Surpresa: São muitos os brasileiros “sem transporte”

Tempo de leitura: < 1 min

por Luiz Carlos Azenha

Fiz uma série de reportagens sobre transportes para o Jornal da Record.

Recebi muitas sugestões sobre outros assuntos que poderiam ter sido incluídos. Infelizmente, nesses casos, trabalhamos com limitações de tempo.

Penso em voltar ao assunto, em breve.

Fiquei pasmo com a situação caótica dos transportes, especialmente nos horários de pico, nas regiões metropolitanas. E com os problemas enfrentados na construção do Metrô em várias cidades brasileiras.

Mas o mais surpreendente é ver como poucos políticos encaram o transporte público como atividade-meio, ou seja, que não deve ter o lucro como objetivo principal, mas sim incorporar os passageiros à economia de maneira rápida, segura e limpa.

O dado que mais me chocou veio de Fortaleza, onde existe a tarifa social aos domingos: quase 50% dos moradores da cidade são das classes D e E, mas eles representam apenas 15% dos usuários do sistema de ônibus. Indício de que há muitos “sem transporte”, ainda, no Brasil.

Deixem sugestões que, na medida do possível, poderei vir a acomodá-las quando retomar o assunto.

Agradeço antecipadamente pelas dicas.

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Comentários

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rosane severo

Oi Azenha,

Olha ta dureza esta historia do transporte 135 reais do salario minimo vai para transporte na terra do PSDB Sorocaba. O que sobra para comer? Quantos dias se pode comer com o restante?

fernandoeudonatelo

Apesar de ser carioca e observando alguns comentários, acho que São Paulo poderia alavancar soluções em mobilidade urbana, explorando as hidrovias e trechos navegáveis do Tietê.

Reproduzindo terminais de passageiros e cargas, sem precisar gastar os olhos da cara com construção de eclusas.

O curso dos principais braços fluviais do Tietê, podem integrar regiões mais populosas do interior ao entorno geográfico da capital. Seria realizar um verdadeiro transporte de massa.

No caso do Rio de Janeiro, seria reduzir a ociosidade da malha ferroviária (trens) sob concessão, com regulação, e ampliar a extensão das linhas de modo a cobrir toda a Região da Baixada Fluminense e Norte Fluminense, populosas e comercialmente dinâmicas, integrando à capital.

O metrô deveria ampliar a frota, para conseguir criar rodizio de manutenção, e criar pelo menos duas linhas auxiliares, que servem como backup, para evitar congestionamento de tráfego nos horários de pico.

Atingir a Zona Oeste do município e a médio-prazo, tocar os principais municípios da região metropolitana.

Lousan

como sugestão para matéria sobre o transporte publico, gostaria de colocar a mafia das 'cooperativas' de microonibus paulistanos e como funcionam o pagamento das viagens porque muitas vezes temos que nos segurar muito forte porque o motorista quer passar na frente do outro para chegar antes no ponto e pegar mais gente, alem da lenda de que existe uma contribuição mensal para o pcc para que nenhum microonibus seja assaltado.

Ane

Azenha,

Muito boa essa série. Bons também os comentários dos leitores.
Mas acredito que não há desejo algum dos governantes de tratar a questão como se deve.
As cidades não têm Planejamento Urbano, que serve não apenas para determinar questões de zoneamento, mas todo o convívio da sociedade no meio urbano, inclusive o transporte.
Em São Paulo, o bilhete único foi um grande avanço, que a administração atual vem tentando fazer recrudescer lentamente, até restaurar a situação anterior. Mas acho que protestar apenas não basta. É preciso fazer valer os direitos da população nas Assembléias Estaduais e nas Câmaras Municipais.
É um alívio ver uma organização de pessoas se manifestando contra o aumento da tarifa dos ônibus e metrô, mas creio que a pressão popular apenas não basta.
Tenho muitas sugestões e idéias sobre o tema, mas acho que não cabem aqui. E não apenas eu, há muitas pessoas com idéias sérias e viáveis para solucionar o problema do transporte público.
Vou deixar apenas duas idéias, que são abrangentes e podem abrigar outras:
1. Criar um fórum de debates (por internet mesmo) para discutir as soluções para o transporte público em São Paulo e em outras cidades.
2. A partir das conclusões desse fórum, formular um projeto de lei e angariar assinaturas de cidadãos para pleitear junto às Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais. Isso porque, não creio que haja Deputado disposto a comprar essa briga à toa, e se houver, com o respaldo de milhares de assinaturas, a conversa muda de figura.
Pelo que sei, mesmo sem haver um Deputado ou Vereador disposto a propor determinada lei, uma moção popular pode colocar um projeto em votação, desde que se consiga um número mínimo de assinaturas.
Ou seja, proponho que seja feito por força de lei, aquilo que os governos deveriam ter como obrigação. Uma coisa que creio ser fundamental é que o transporte coletivo seja tratado como serviço público, e não como fonte de renda para empresários. É preciso varrer essa corja de empresários gananciosos do controle do sistema de transporte brasileiro. Transporte é um direito do cidadão, e assim deveria ser tratado.
E se os governos executivos não tratarem a questão dessa forma, devem ser destituídos do poder sobre essa questão. Intervenção nas administrações executivas é o que proponho! Na educação eu também gostaria de ver isso, mas é outro tema igualmente complexo.
Azenha, eu gostaria muito de participar de um movimento pró-transporte público, mas não tenho popularidade nem visibilidade suficiente para mobilizar as pessoas nesse sentido. Nesse caso, mobilização é tudo!
No máximo, meia dúzia de amigos, contra uma dúzia de outros pequeno-burgueses que estão se lixando para o transporte coletivo. Uma porção de gente que diz com orgulho: não tenho carro, deixe o carro em casa, mas vai a pé para o trabalho (morando em bairros privilegiados, claro).
Peço encarecidamente que você e a Conceição Tavares empunhem essa bandeira, pois tenho certeza, muitas pessoas iriam acompanhar vocês nessa cruzada.
E gostaria de receber sua opinião sobre o que escrevi aqui por email, se possível.
Obrigada.

ANTONIO LOPES

AZENHA A GLOBO PASSOU UMA PESQUISA IBOPE DIZENDO QUE 6 EM CADA 10 PAULISTAS ACHAM O METRO E O ÔNIBUS EXCELENTE E BOM ! A PROVAÇÃO DO METRO FOI DE 84%, SERÁ QUE É EM OPOSIÇÃO A REDE RECORD MOSTRAR A REAL SITUAÇÃO DO TRANSPORTE EM SP???????????

patricio

Só para exemplificar. É justamente no horário de pico que uma das linhas de CPTM mais concorridas (Linha 2, verde, Vila Prudente/Vila Madalena) deixa de funcionar (das 4h40 às 08h30 e das 17h às 21h), no trecho Tamanduateí – Sacomã, obrigando o passageiro a filas intermináveis e um embarque a conta-gotas nos microônibus das tais pontes-orca. É a linha de quem vai para a região da Paulista. Há explicação razoável para esse "blackout" programado na linha? Tentam te convencer que a lance é técnico. Não é?
Parece um ponto acessório, mas se você ver de perto, vai reparar que aqui tem uma questão importante. Nada explicaria melhor o atraso, a ineficiência, e a superlotação do transporte público do que essa nova "ciência" neoliberal: CONTROLE DA MOBILIDADE DA POPULAÇÃO. Ainda ouviremos muito sobre ela. Taí, Azenha uma sugestão para uma matéria.
Os empresários não querem que a coisa funcione. Não é lucrativo. É mais fácil subir o preço da passagem e diminuir o fluxo do transporte coletivo do que ganhar dinheiro oferecendo qualidade ao usuário. Além de tudo, menos circulação da plebe rude pelas ruas facilita o trânsito de automóveis dos executivos paulistanos. É para eles que a cidade foi feita, não é? Se esse horário fosse mais favorável ao trabalhador, quem sairia prejudicado e estressado pelo caos do trânsito seriam os mais ricos que (nem pensar) tomam ônibus, trem ou metrô. O embrutecimento do trabalhador que usa os meios públicos de transporte faz parte da exploração capitalista selvagem, sempre selvagem.
Valeria a pena colher depoimentos de quem viveu em São Paulo durante a administração Erundina e posteriormente a da Marta, quando havia mais oferta de transporte público. Uma explicação (a ser comprovada) que ouvi de um técnico que conheci na época, é de que havia um componente subsidiado no preço da passagem, que favorecia as empresas que adotassem uma otimização na relação quilometragem rodada / dia.
Assim, a máfia do transporte, ávida pelo dinheiro que tomam de asalto aos contribuintes, colocavam mais ônibus nas ruas. Abusavam até. Óbvio, o que se pode esperar de "empresários"?
Em compensação, a classezinha média deixava seus carrinhos na garagem de suas casinhas. Na certa, pela memoriazinha curta que têm, já esqueceram disso e votaram na direitosa que faz ponto na Daslu.

Fernando

No Recife o transporte de ônibus aos domingos é feito com 50% da tarifa normal e nenhuma empresa quebrou por conta dessa tarifa.

LUCIANA

Convido a todos a irem HOJE no 4* ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS!
03 de fevereiro · 17:00 – 20:00 – Concentração no Vão do Masp
A proposta não é somente diminuir a tarifa, mas é termos qualidade no transporte público, termos maiores investimento no transporte coletivo do que o transporte individual.
O ônibus aumentou no início do mês, táxi aumentou na na segunda semana, metrô vai aumentar no mês de fevereiro (detalhe, saiu no jornal que o metrô diminuiu sua velocidade média – que bom!). Os preços aumentam, mas qualidade reduz.

Toda semana estamos nos encontrando em lugares marcados pelo Movimento Passe Livre – MPL (movimento apartidário) para protestar contra esse absurdo. A idéia desses atos constantes é que somente paremos quando nossas exigencias forem efetuadas. E dando certo, mostraremos que protestar na rua todos juntos pela mesma causa dá certo sim!

Avisem seus amigos

Surpresa: São muitos os brasileiros “sem transporte” « CartaCapital

[…] *Matéria publicada originalmente no Viomundo […]

Rodrigo Leme

Como é bom ver uma reportagem séria e livre de partidarismos. O Azenha nuca me decepciona, sempre tem meu respeito.

Pena que isso não é norma na Record.

Daniel

Dava para fazer um reportagem dessa em cada capital do Brasil.

Haroldo SerraTalhada

Já estamos 3 dias sem transporte coletivo aqui na zona leste mas, precisamente na cidade Tiradentes, enquanto Sr. Kassab nada de apresentar um projeto relevante na aréa do transp. coletivo. Incompetência tem nome DEMOTUCANO .

Robson Moreno

Perdão pela insistência! Mais uma modesta sugestão: investigar a vida nababesca que vivem as famílias donas das empresas de ônibus. Um filho ilustre é o Matheus Mazzafera, que tem um programa na Rede TV : "Super Top" .http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2188/matheus-mazzafera-produtor-moda-superpop Nada contra ele e seu programa,mas não é estranho que poucas pessoas possam viver uma vida de sonhos por conta de empresas que prestam serviços públicos e, portanto, não deveriam gerar lucros estratosféricos? Tenho também como base uma reportagem de uma década atrás aproximadamente, da "Veja" (qdo ainda conseguia ler tal semanário) que publicou sobre os clientes de uma loja de luxo de SP que estava em expansão: a Daslu. Uma de suas clientes era a esposa de um dono de empresas de ônibus no Rio Grande do Norte e vinha de jato fretado para SP fazer umas "comprinhas".

Aracy_

Outra sugestão: o transporte de pacientes de uma cidade a outra para consultas médicas e exames do SUS. É um verdadeiro turismo mórbido. Muitas secretarias municipais de saúde recorrerem ao "Dr. Nakombi" ou "Dr. Navan" para despejarem pacientes em centros regionais, distantes centenas de quilômetros, onde pessoas idosas, crianças ou com câncer passam o dia todo – não raro com fome e cansaço – esperando que os demais ocupantes do veículo sejam atendidos antes de voltarem para casa. Pasam o dia inteiro fora de casa por onta do serviço social do município ou têm de pagar caro por motorista particular.

Aracy_

Sugiro reportagem sobre os mototáxis. No interior paulista os mototaxistas transportam a maior parte dos trabalhadores e até fazem "carretos"; conheço um rapaz que chegou a levar um batente de porta na garupa da moto para poder faturar uma grana num dia em que os passageiros estavam escassos.
O transporte de trabalhadores rurais naqueles ônibus "rurais" caindo aos pedaços – mas que trafegam em rodovias paulistas movimentadas – também merece matéria.

Prix

Desigualdades no serviço tem que ser avaliadas também, ótimo texto: Também queremos Tomie Ohtake – A Gestão Tucana dos Transportes na RMSP em http://www.alexcapuano.com.br/node/11

Prix

Infelizmente não consegui assistir suas reportagens, porque nesse horário estou exatamente "presa" nesse sistema de transporte caótico. Butantã-Ferraz de Vasconcelos, ônibus e CPTM… Sou psicóloga e avalio e lamento o quanto essa situação contribui para níveis de stress elevadíssimos e péssima qualidade de vida.

Rita Alves

Parabéns pela reportagem. Aqui em Recife não é nada diferente de São Paulo. Sou estudante universitária e sofro todos os dias com o transporte. Se verem o estado que ficam as estações de metrô e os terminais integrados como Afogados e Barro nos horários de pico, devem saber o sofrimento que trabalhadores e estudantes passam todos os dias. Falta tudo: Infraestrutura, educação, respeito, transporte… E o preço da tarifa sempre subindo e o serviço (que é direito de todos) nunca melhorando.

Luiz Henrique Amorim

Azenha, Este tema é importantissímo e creio que seja o assunto que mais interfere na vida do trabalhador das nossas capitais. Sou síndico de um prédio, aqui em Salvador, e observo o tempo que trabalhadores de baixa renda gastam nos deslocamentos, além do stress. Salvador, talvez seja a cidade onde estas consequencias são mais graves, criei um campanha através de um site http://www.salvarsalvador.com.br para discutir este e outros assuntos dessa natureza. Parabéns, vá fundo no tema e, principalmente, colete dados estatisticos comparativos envolvendo as cidades brasileiras e outras cidades do mundo.

Mello

O transporte público nas grandes cidades brasileiras é uma vergonha. Ao invés de se priorizar o transporte de massa, através de trens, metrõ, barcas, bondes ( VLT's), há a criminosa priorização do péssimo transporte por ônibus, que além de caros são, em sua grande maioria péssimamente construidos.

Cléber Sérgio

Azenha, parabéns pela reportagem. Acredito que uma sequência poderia abordar opções mais baratas de transporte de massa como o BRT (Buss Rapid Transit) – opção que BH está para implantar como "quebra-galho" enquanto as melhorias no sistema de metrô não vem e é similar ao que é utilizado em Curitiba – e o VLT (veículo leve sobre trilhos). Este último também foi cogitado como alternativa ao metrô de BH e é muito utilizado em países europeus.

    Cléber Sérgio

    Só uma curiosidade: nos tempos dos bondes, Belo Horizonte contava com 73 km de trilhos, em vários ramais. Atualmente, o metrô de BH conta somente com uma linha de 28 km. É mole? Sobre os bondes, sugiro a leitura deste artigo. http://observadoressociais.blogspot.com/2010/02/b

Gustavo Pamplona

Ohh… agora que eu vi que era para dar sugestões… então lá vão!

1 – Implementar arquivo/histórico categorizado por data. Cadê o Leandro Guedes!!!

2 – Criar um Off-Topic diário (daily off-topic) semelhante ao "Fora de Pauta" do Nassif assim você previne os leitores fugirem do assunto (eu sou um deles) e o blog fica mais organizado e sucinto.. Algo semelhante ao Palanque do antigo blog.

3 – Seção "Humor" inexistente e inacessível tanto na barra superior quanto na página principal.

4 – Obrigar todos os leitores a se identificarem… com nome e sobrenome completos (e se possível com foto!)

Já que eu sei que estas sugestões JAMAIS seram aplicadas, mas como isto me tomou apenas 5 minutos para escrevê-las então acho que a perda de meu tempo não foi tão grande assim.

Um abraço Azenha e um beijo Conceição! ;-)

    Gustavo Pamplona

    5 – Dar atençao a leitores prestativos e que têm a real intençao de colaborar com o blog.

    Ane

    Oi Gustavo!
    Sem entrar no mérito das suas reivindicações, eu entendi que o pedido de colaboração é sobre o tema tratado na matéria: transporte público.
    Acho que as sugestões pedidas são exclusivamente sobre esse tema, nada a ver com a configuração ou regras do blog.

José Reinaldo Rosado

A midia acabou com a CMTC, dizendo que que esta seria a solução para o transporte coletivo em São Paulo.
Hoje temos tarifas caríssimas e péssima qualidade.
O que será que aquelas que defenderam a privatização da CMTC tem a dizer? Acho que nada, porque eles continuam com os mesmos argumentos.

MARCOS FAUSTINO

Olha gente,aqui no entorno de brasilia é que a coisa é feia,máfia mesmo, terrivel onibus lotado,preço alto,e vc não tem onde reclamar . Não tem ningém pra ajudar pode ser quem for estamos entregue a propria sorte,não sei como um governo de esquerda poderia enfrentar isso ,por ate agora ,graças ao AZENHA vimos que somente FORTALEZA TEM FEITO ALGO.

liz maria

Pior de tudo se paga uma tarifa tão alta p/ o bolso do assalariado e ainda por cima sermos esmagados, humilhados, dentro de ônibus caindo os pedaços, motoristas dirigindo em péssimas condições, parece até caminhões de transporte de gados…sem nenhum respeito humano, sem compaixão , pois infelizmente as autoridades e seus familiares não andam nessas triste e deprimente transporte que deveria ser público. Eu tenho que ir daqui de Ribeirão Pires p/ Heliópolis fazer exames no AME, delá, precisa ver a condição dos ônibus, você leva 1h e meia e não oferece nenhum conforto, os bancos são duros tudo danificado, e nem os motoristas escapam da total desprezo da "EMTU" com seus funcionários. e isso acontece em todas as linhas da "EMTU", daqui de ribeirão p/ outras localidades, é triste, é lamentável o descaso c/ as pessoas mais simples mais que são a base da pirâmide que sustentam esse estado rico?…desse país, cadê o respeito? a fraternidade? o amor ao próximo? está tudo dentro dos seus bolsos recheados de muita grana…é revoltante e indigno tudo isso, é pior que não tem um orgão público e autoridade , promotores que enfrentem , denunciem todo esse caoos.

Paulo Cavalcanti

Azenha,

Mais uma sugestão de pauta: COMPARAR O METRÔ SP, COM OS METRÔS DO MUNDO (qualidade, preço, limpeza e eficiência_

VEJA NOSSA SITUAÇÃO
São 6 linhas de trens, DESPEJANDO passageiros na integração CPTM & METRÔ BRÁS:

* Linha 7 – Jundiaí x Brás;
* Linha 8 – Itapeví x Brás;
* Linha 9 – Grajaú x Brás;
* Linha 10 – Rio Grande da Serra x Brás;
* Linha 11 – Mogí das Cruzes x Brás;
* Linha 12 – Calmon Vianna x Brás

Somando CPTM um total de 89 estações, que no Brás, pelo menos 90% – vão para a integração com o Metrô ao custo de R$ 2,70 – ou U$ 1,5 dólar (um absurdo)

    Ane

    Não apenas metrô, ônibus também.
    Em Roma e Lisboa, o bilhete é comprado por tempo, que varia de 1h a 1 semana, 1 mês, 1 semestre. A pessoa compra o bilhete, pelo período que pretende usar e pode usar qualquer sistema de transporte da rede, sem pagar tarifas diferenciadas. E quantas vezes quiser.
    Em Lisboa tem até um bilhete especial para turistas.
    Na Espanha o sistema contabiliza as viagens, mas o preço de ônibus e metrô é o mesmo, o bilhete é o mesmo. Se a pessoa optar pelo metrô, poderá fazer mais baldeações. Mas será muito bem atendido pelos ônibus, que têm trajetos inteligentes, piso rebaixado (o degrau para subir está a no máximo 20 cm da guia da calçada) e ar condicionado em TODAS as linhas.
    Em todos os lugares que conheço que o transporte PÚBLICO funciona ele não é explorado por empresas privadas. Ele é um serviço e gerenciado pelo governo!

Paulo Cavalcanti

Prezado Azenha,

Se dependesse de mim, você já estaria com o Prêmio Esso nas mãos, sem passar nem por comissão julgadora, pois NINGUÉM (jornalistas) – olha para a periferia de S. Paulo. Para a maioria dos jornalistas que conheço, por exemplo a Zona Leste acaba no Tatuapé.

Sou usuário da CPTM e Metrô – faço o trecho, Ermelino Matarazzo x Brás (baldeio para o Metrô) – então faço Brás x Praça da República – são 40 a 50 minutos de trecho ida, e o mesmo tempo, trecho volta.

Trabalho de 10 a 12hs por dia, porém, nada me stressa mais que a condução. O que mais me stressa mesmo, é a falta de educação na hora que o trem entra na plataforma, ninguém respeita ninguem. A lei é a mesma: Senhoras e idosos de pé, e marmanjos de 18 a 20 anos sentados (fingindo dormir).

MdC Suingue

Uma análise da promiscuidade entre empresas concessionárias e políticos já daria para formar um quadro das causas de tanta ineficiência e corrupção.
Um bom exemplo disso é o Rio de Janeiro, onde o governador Sérgio Cabral tem relações 'matrimoniais' com a empresa SuperVia, que administra o Metrô e a malha ferroviária da cidade: sua mulher é advogada graudíssima da empresa, que goza de incontáveis benesses e de mínima fiscalização dos serviços prestados ao cidadão.

duarte

Primeiro para nossos governantes é mais importante avião do que ônibus e trens, daí reside um grande erro. Segundo, toda cidade brasileira gasta seus recursos de infraestrutura com viadutos, ruas e avenidas valorizando o veiculo particular em detrimento do transporte coletivo, ou seja Fortaleza tem 75% de sua população que não tem carro, mas todo o dinheiro é aplicado para 25% da população. Terceiro todas iniciativas no Brasil quando se fala de mobilidade urbana é para estimulo do veiculo particular aumentando assim as emissões de CO2 para a natureza.
Não acredito que pessoas sentadas em gabinetes resolvam este problema, seria interessante que políticos passassem a andar de ônibus um mês para ver o que sofre o cidadão no seu dia a dia, onde o apagão viário já chegou a muito tempo.
Países "pobres" como a Dinamarca estão na dianteira quando o assunto é mobilidade urbana, trens movidos a combustíveis verdes, uso de bicicletas, VLTS e cada vez menos o uso do carro particular.
No Brasil, infelizamente carro não é transporte e sim um objeto de ostentação, e andar de ônibus é coisa de liso. Temos grandes problemas para resolver quanto a mobilidade,uma coisa é certa: soluções para a utilização do veiculo particular devem estar na letra z em termos de plano viário.

craigslist, youtube

fernandoeudonatelo

Acredito que o problema maior para as regiões metropolitanas e entornos geográficos das capitais, é a falta de regulação dos transportes.

As concessões são renovadas quase automaticamente, anos antes de expirarem;
As Agências Reguladoras estaduais e "CREAS" fazem poucas inspeções, as que tem são inconclusas ou de cartas marcadas;
Não há auditoria fiscal ou contábil sobre o balanço das empresas, de forma que corrobore ou rejeite reajustes exigidos na passagem.

Ninguém me tira a ideia de que até alguns Detrans, são financiados por carteis de transporte.

Luci

Azenha voce já visitou crianças que acordam de madrugada para pegar barco atravessar rio e chegar à escola? Voce já visitou crianças de um kilombo que caminham horas para chegar à escola?

Horacio V. Duarte

O problema do transporte público é o lobby das empresas de transporte. Não permitem a modernização do sistema e influenciam de forma determinante nos investimentos públicos no setor. É impossível uma cidade como S.Paulo ter um metrô do porte que tem, e olhe que é a maior rede no Brasil. Nas grandes cidades o gerenciamento público do sistema de transporte é limitado pelo lucros das empresas e os feudos que estas criaram.
Não há como desafogar o trânsito dos grandes centros com viadutos, marginais e rodoaneis sem uma solução para o transporte público. Só com transporte público eficiente os investimentos na infra-estrutura viária podem dar resultados.

Horacio V. Duarte

Kant

Gostaria de ver uma reportagem sobre a proposta de "Tarifa Zero" nos transportes. É preciso enxergar o transporte como um direito de todos, um extensão natural do direito de ir e vir nas grandes cidades. Para isso, é preciso que o transporte seja público, gratuito e de qualidade. A proposta é tocada pelo movimento passe livre do DF e outras cidades.

O_Brasileiro

O transporte público é uma das tragédias nacionais!
Com o crescimento das cidades, tudo ficou muito, muito longe!
Como ir ao médico, se não houver no bairro?
Como ir à escola, se não tiver vaga na do bairro?
Como ir ao trabalho, se só tem vaga do outro lado da cidade? Ou até em outra cidade?
Para muitos, são 48 dias por ano dentro de ônibus ou trens ou até dentro de seus próprios carros, em congestionamentos! (4 h/dia, 26 dias/mês, 11 meses/ano)

Elaila

Em João Pessoa (PB), o atual prefeito, Luciano Agra, assina em março um convênio com o BID para a elaboração de um plano de mobilidade urbana sustentável. O pessoal terá um ano para elaborar esse plano, que tem como foco principal a implantação do BRT. O investimento do BID é condicionado à redução de gás carbônico no ar da capital paraibana. Segundo o prefeito, o processo terá legitimação social, por meio da realização de audiências públicas. Os que moram aqui, e dependem do transporte público, esperam ansiosos pela execução desse plano. João Pessoa é uma cidade metropolitana, que se expande a cada ano. O transporte deixa muito a desejar. Condições da frota, horários, trajetos, abrigos – tudo precisa ser melhorado. O pior é o monopólio… Uma só empresa dominar mais de metade das linhas é um absurdo!

eduardo

Azenha, gostaria de lembrar que o governo do estado de são paulo gastou bilhões na ampliação da marginal tietê e simplesmente esqueceu o transporte coletivo. Não há nenhuma prioridade para os coletivos, que perdem muito tempo em meio a carros e caminhões. Vamos lembrar também os gastos com publicidade do "expansão sp" que agora todos sabemos não será cumprido.

    Ane

    Eduardo,
    Quero acrescentar que além de ter gasto essa dinheirama, o governo do estado (Serra, para que ninguém se esqueça) realizou uma das piores obras viárias que eu já vi na vida.
    Remendos no asfalto, ondulações inadimissíveis, falta de sinalização e pra completar: aumentou impermeabilização da margem do Tietê. Para completar o depoimento do entrevistado na série de reportagens: "quem planta asfalto colhe congestionamentos" e ENCHENTES!
    O projeto foi idealizado por um estúpido e realizado por um incompetente.
    Daqui a pouco, vão querer gastar mais uma montanha de dinheiro para arrumar a grande cagada que fizeram agora.

bissolijr

a desgraça do transporte público no Brasil é que os empresários se tornaram uns monstros com dinheiro.
são os financiadores das campanhas.
mostrar isso é chover no molhado.
como encher uma praça com dois milhões de manifestantes usuários, essa a formula para mudar de vez o país, ou não?

    Elton

    Ah, aqui em Curitiba os donos de empresas de transporte coletivo são vereadores, deputados estaduais e por aí vai…..

Luci

Tarifa Social já. Azenha meus cumprimentos, estas reportagens é o "Sentindo Na Pele". Na próxima vez convide o prefeito que separa a população entre os que merecem ser feliz e os que devem sobreviver no inferno.
Criança que faz tratamento de quimioterapia deveria ter apoi do Governo do Estado e da Prefeitura para tratar da enfermidade de sua filha com dignidade. E nós pagamos imposto acreditando em justiça, mas é desanimador, ver como o povo pobre é destratado pelo poder público.
Esta tarifa de 3,00 é um modo indireto de expulsar as pessoas do centro da cidade?

roberto e s silva

Azeenha nao vi a reportagem, mas nao e so o transporte que esta pessimo em sao paulo, sao as avenidas lotadas de carro, os corredores de onibus que os motoristas de carro nao respeitam, fazendo filas e os onibus nao andam, ontem tomei onibus em pinheiros, demorou mais de 40 min para atravessar a faria lima, lugar de gente fina ninguem respeita. So uma pergunta e os corredores de onibus que kassab prometeu na eleicao, onde esta?

Robson Moreno

Azenha, mais uma vez devo parabenizá-lo por mais esta interessante iniciativa. E a Record por dar esse espaço e esse tema, tão escasso na tv aberta (apesar de ser obrigação, afinal trata-se de uma concessão pública). Minha sugestão é ver como anda a situação das ciclovias nas cidades brasileiras. Na maioria dos gestores pensam em ciclovia apenas como lazer. Em Santo André, a canaleta de ônibus que liga centro à Vila Luzita (área populosa e carente) virou uma ciclovia informal, para o trabalho; é só observar nos horários de pico. Campinas pintou alguns km de faixas nas ruas e avenidas para que sejam ciclo-faixas, mas apenas nos finais de semana. O subsídio interessante seria a entrevista ex-prefeito de Bogotá, Peñalosa que, jutamente como os demais prefeitos da capital colombiana, implementaram uma magnífica infraestrutura: 300km de ciclovias combinado com sistema de áreas verdes e as canaletas exclusivas de ônibus que funcionam como metrô (http://dotsub.com/view/96b12638-fd0f-4653-9675-bd1366c53082).Fico a inteira disposição caso precise de mais informações. Um abraço.

Carlos Costa

Estive em Recife nas férias de janeiro. Tive a feliz ideia de andar de metrô. Pasmem! Passei
trinta minutos esperando um trem na estação TIP (terminal Integrado de Passageiros). Só não infartei
porque estava descansado. Chocou-me a passividade da população usuária do sistema diante de
tantan falta de respeito.

sergior

O sistema de transporte público (ônibus) de Belo Horizonte transporta menor número de passageiros que 15 anos atrás. A frota aos domingos é menos da metade na normal. Em 2008, no fim do governo Pimentel, foi concluído o processo de concessão (por 25 anos) do sistema a um conjunto de menos de 10 empresas. As empresas têm a completa gerência sobre o sistema, incluindo o quadro de horários. A BHtrans, empresa municipal responsável, somente fiscaliza o cumprimento do quadro de horários determinado pelas próprias empresas.

    Gabriel Pezzini

    E quem tem que viajar na região metropolitana?

    Moro numa cidade do Vetor Norte da Grande BH, a 40 quilômetros da capital. Quem viaja para a cidade logo anterior, que deve ficar a uns 30 quilômetros do centro, paga uma tarifa uns 40% inferior, e o quadro de horários é péssimo.

    BH ainda é ou foi, por vários anos, a cidade que mais bota carro, per capita, na rua. Consequência de um transporte deplorável, desde a qualidade oferecida nos veículos até o próprio planejamento das linhas de ônibus, aliados a um preço altíssimo, que todo ano é reajustado acima do IPCA.

    E a linha 2 do metrô, na carcaça da qual adiciona-se esporadicamente uns 100 metros, já é uma piada de mau gosto.

    A conclusão que eu chego é que se privado em nada ajuda no transporte público. É preciso um modelo diferente, e acho que uma estatal de capital aberto (esta última parte é imprescindível, pois aumenta em muito o accountability e a influência do usuário) seria uma boa opção.

Cléber Sérgio

Caro Azenha, a reportagem foi excelente, inclusive escrevi um texto em meu blog "pegando carona" na mesma. Acredito que faltou você vir aqui pelas bandas de Belo Horizonte. Ando de metrô todos os dias há pelo menos 6 anos. O metrô daqui fez 30 anos e só possui uma linha de 28 km que opera, ainda, precariamente (na época dos bondes, BH tinha 73 km de linhas). As linhas 2 e 3 não saem do papel. Para a Copa 2014, a prefeitura pensa em implantar o BRT (Buss Rapid Transit) em dois dos principais corredores. Outra sugestão é falar sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), opção muito usada em países europeus, cuja implantação chegou a ser cogitada na grande BH.

lucia

Excelente eportagem. Sugiro investigar quem são os donos das empresas de transporte e seu peso político, bem como, o pagamento de impostos por este segmento.

Samir

Podiam fazer um comparacao com meios de transporte publico que funcionam, como o metro de Tokyo. Quem sabe assim as pessoas possam ver que eh possivel um transporte de qualidade.

Marcilio

Surpreso em ver que o senhor ficou surpreso!

sujoseempoeirados.blogspot.com

Guilherme

Q isso gente! Se o transporte público começar a melhorar vai diminuir a venda de carros, e ai diminuem os impóstos e a arrecadação com a indústria q precisa vender! (Ouvi isso de um coléga de trabalho, e ele falou sério!)
Absurdo, um país como o Brasil ter um transporte público tão lixo assim. Depois o nazi-facista lá do sul vem falar que quem nunca leu um livro não pode ter carro…. do jeito que tá se o cara não tem carro ele quase não pode sair de casa!
Azenha, meus parabéns pela reportágem.

Elenice

Azenha, moro no interior de São Paulo e o transporte deixa muito a desejar, além de caro.
A prefeitura, o máximo que fez pelo transporte foram as ciclovias, sim, e alega que elas são uma alternativa ao trabalhador.
Resumo: a cidade não conhece quem e quantos somos usuários de ônibus urbano, e mais, ninguém consegue justificar o preço das passagens.
Depois dos fatos, as constatações: sabemos que os empresários do transporte público são poucos e esses poucos cominam alguns "territórios". Por que os prefeitos não trocam de empresa qdo essas não correspondem às necessidades do povo? Essas empresas financiam suas campanhas. Acho que aí reside o grande mote para uma investigação séria.
Essa é minha sugestão: quem são esses empresários? Que tipo e qual a natureza dos contratos estabelecidos com o poder público? O preço pago pelas pref. é definido por Km rodado ou por passageiro. qual é mais vantajoso para o trabalhador?
Desculpe o texto confuso, mas é tarde e o sono atrapalha até indignações… Abç
Elenice.

nana1955

Em Piracicaba cidade em que as rotas são pequenas em relação a outras cidades, paga-se 2,80 de passagem de ônibus, é a prefeitura do PSDB.

MAC

Gastar em transporte o mesmo que em comida é covardia com o povo !

aurica_sp

Olha Azenha, o que você sentiu na pele e no corpo inteiro quando gravava suas matérias, eu sentia todos os dias, quando precisava de transporte público. Acredite se quiser isso já tem uns 5 ou 6 anos e já era assim UM INFERNO. Os unicos trens decentes são os que passam na MARGINAL PINHEIROS e na LINHA VERDE.
PORQUE SERÁ NÉ??? Alguém ai adivinha???

    Aline C Pavia

    A estação Berrini lembra muito as estações de Paris ou Madrid. Dá para ir à Daslu a pé. Se vc atravessar a avenida, chega no Shopping Cidade Jardim. É uma belezinha!!

Juraci Libaneo

Esse negócio de empresas de ônibus não terá virado caixa dois de todos os partidos. Uma espécie de financiamento "público" de campanha. E , por isso, nenhum partido que queira eleger prefeito questiona mais os preços das passagens???

Lucas

Segundo o IBGE eram 37 milhões os sem transporte.

Lucas

Azenha, a questão passa tbm pela discrepância entre as moradias na periferia e os empregos nos centros das cidades.

Gerson

Não existe milagre, tem que subsidiar.

Um projeto de Lucio Grégori – secrt. de Transportes na gestão da Erundina em São Paulo, creio ser o mais justo – Tarifa Zero:

A tarifa zero seria financiada por um Fundo de Transporte, que recolheria fatias de uma cobrança progressiva IPTU. Ou seja, o custeio do transporte seria baseado no conceito de forte distribuição de renda: quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos e quem não tem nada não paga.

Infelizmente foi boicotado por quase todos parlamentares (inclusive por alguns de esquerda)

Luiz Claudio

Além de atividade-meio, o transporte urbano e a moblidade das pessoas é também uma questão de segurança, tanto das pessoas quando do Estado, o que envolve o planejamento das cidades hoje e no futuro. Além disso, há um custo social, pago pela produção menor, pelo desempenho pior do trabalhador (de todos os níveis), pelo aumento do estresse, gerando custos previdenciários e de saúde. O metrô é tratado como uma idiotice das cidades que o pleiteiam (como Belo Horizonte), fazendo com que não haja uma política que trate do assunto em todo o Brasil, nas regiões metropolitanas. Creio que isso seria tarefa do Ministério das Cidades, não? Portanto, o buraco é mais em baixo (literal e metaforicamente).

Eduardo Guimarães

Excelente série de reportagens. Um verdadeiro serviço público. Falta jornalismo assim no Brasil, em prol do povo

Gerson Carneiro

Sugestão: abordar a precariedade do transporte escolar, tanto nas capitais quanto no interior e zonas rurais. Vítimas: crianças.

Roberto Locatelli

Absolutamente sensacional essa série!! Isso sim é que é jornalismo.

O caos de SP eu já conheço. Pessoas levando 3 horas de casa ao trabalho. Aquela senhora que começa às 7:00 e tem que acordar às 3:30!!

Absurdo o metrô-fantasma de Salvador, com trens já comprados e parados, se deteriorando. Não tem cabimento!! Dez anos!! Tinha que ter uma greve geral na cidade. Aí os governantes teriam que tirar o bumbum da cadeira.

Ô povo resignado o nosso!!

Marco Aurelio

Mais concorrência no setor,Azenha.Tem empresário que ganha concessão de 30 anos no setor,como em Teresina no Piauí.Aqui,tem até empresário que é tio do prefeito anterior e o atual prefeito é funcionário do maior empresário do estado.
Não precisa tirar a concessão desses caras.Basta permitir e entrada de outros empresários no setor,combinando isso com um bom transporte público para os que não podem pagar.No caso,retirar o ISS da passagem.
Aproveitando o ensejo,retirar o ICMS da cesta básica para o povo comer melhor e diminuir os gastos públicos com isenções fiscais para empresários amigos do poder.

Elton

Como ponto d epartida, falo por Curitiba, onde nasci e me criei………uma cidade onde o transporte público ERA VISTO como modelo para o país. Só que o sistema foi idealizado em 1972, há quase 40 anos. É evidente que a população mais do que dobrou, os municípios da Região Metropolitana estão literalmente INCHANDO e o metrô nunca saiu do papel. o que era para 600 mil pessoas agora é para quase 3 milhões.
A isso tudo se soma a ABSOLUTA prioridade dada ao automóvel, em detrimento do transporte público.
O pior é que o mesmo grupo manda na cidade desde os anos 1980 e continua tendo sucesso eleitoral por aqui. O conservadorismo já está cobrando seu preço.

Leo V

Não é uma questão de que há muitos "sem transporte" AINDA. Mas de que os há CADA VEZ MAIS.

Basta comparar a fatia da renda familiar utilizada com transporte num comparativo a 15 ou vinte anos atrás. Compare o aumento das tarifas de ônibus em relação à inflação.

    Sílvia

    Bom dia, Azenha! Fiquei muito feliz quando vi sua série de reportagens no Jornal da Record. Fui vítima do sistema de transportes de São Paulo durante quase quatro anos. Acabei optando por trabalhar em casa, como autônoma, para fugir da tortura diária do trem da CPTM. Trabalhava em uma grande empresa, ganhava bem e tinha excelentes benefícios, mesmo assim optei pela instável vida de free-lancer.

    Sempre me indaguei como é que São Paulo trata assim sua força de trabalho?

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