São Paulo “reabre” com mais de 70 mil casos e 3 mil mortes por dia no Brasil. Fujam para as montanhas em 15 dias
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Sábado foi um dia quase normal em São Paulo.
No parque canino da Praça Buenos Aires, da avenida Angélica, dezenas de pessoas e seus cães se aglomeravam.
As pessoas respiraram aliviadas com a decisão do governador João Doria e sairam de casa em massa para aproveitar o sol.
Porém, de acordo com o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass, o país registrou mais de 70 mil novos casos de covid nas últimas 24 horas.
E 3.089 mortes, aumentando o total para 389.482.
Restam cinco dias para o final de abril.
Neste ritmo, o Brasil vai terminar o mês com mais de 400 mil mortes, como previsto.
E pode chegar à metade de julho com 500 mil, mesmo que o número de óbitos continue em queda.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, esta tem sido a tônica.
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A gangorra sobe e desce, de acordo com as medidas de isolamento social tomadas pelas autoridades.
Neste momento, pode se dizer que o Brasil estabilizou num patamar alto de casos e óbitos.
Mas a vacinação lenta continua proporcionando ao vírus que se reproduza num ritmo capaz de criar novas variantes, como a P.1 e a P.2, que levam gente mais jovem aos hospitais.
Os mais jovens são justamente os maiores transmissores do vírus e a presença crescente deles nas ruas é garantia de que os números permanecerão altos.
Além disso, com mais da metade da população brasileira sob risco de insegurança alimentar e a redução dos valores do auxílio emergencial, é possível que mais gente se arrisque nas ruas atrás da sobrevivência.
Ou seja, o Brasil pode experimentar uma terceira onda em pleno agosto, que além de mês do cachorro louco é o ápice do inverno.
A produção massiva de vacinas nacionais, independentes de importação do princípio ativo, só está prevista para acontecer no início de 2022, o que é garantia de que a pandemia no Brasil vai se estender até, no mínimo, a metade do ano que vem.
Tudo indica que a campanha presidencial de 2022 será travada exclusivamente através de propaganda na TV, dando às emissoras a justificativa para evitar debates presenciais.
Isso favorece Jair Bolsonaro, que dispõe de um esquema televisivo forte e de uma robusta engenharia nas redes sociais.
Não é improvável, no entanto, que o Brasil chegue a setembro de 2022 com um número superior de mortos que os Estados Unidos, por volta de 750 mil, mantido o ritmo de vacinação e de novos casos.
A CPI da Covid, assim, terá um papel educativo essencial, especialmente se elencar toda a irresponsabilidade do governo Bolsonaro desde o início da pandemia.
Comentários
Zé Maria
Agora já são mais de 100 Mil Mortos em São Paulo.
Se fosse um País, estaria em 9º Lugar, à frente de
Alemanha, Espanha, Colômbia, Irã e Polônia.
O Estado Paulista concentra 24% das Mortes
ocorridas no Brasil por causa da Covid-19.
Zé Maria
https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/
+almeida
O tempo passa e a tal cúpula da autoridade nacional continua com os seus traseiros sentados em sofás, poltronas e supostos tronos vendo o Circo Brasil morrendo doente, queimado, devastado e contaminado pela pelas ações e pelas mãos dos jagunços do capital e do lucro.
Marys
O sadismo do poder público, aliado ao histórico masoquista da população que aderiu ao escravismo político e psicológico como condição social, forma a equação catastrófica que estamos vivendo, cujo resultado é o suicídio coletivo.
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