Datafolha mostra que Bolsonaro encolheu, depois da crise da Amazônia e de aparentemente relinchar

Tempo de leitura: 3 min

Da Redação

O governador de São Paulo, João Doria, mamou na teta do comunismo, da foice e do martelo.

É fato que Doria comprou um jatinho com juros subsidiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), cujo intuito é fomentar a atividade econômica.

É questionável que o lobista Doria tivesse de usar os juros baixos.

É irônico que tenha feito isso sob um governo do PT, ele que sempre foi antipetista ferrenho desde que entrou na política.

Doria, sobre Lula: “O seu companheiro Lula, se desejar, terá a oportunidade de fazer algo que jamais fez na vida: trabalhar”, respondeu Doria à presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, quando ela protestou contra a transferência do ex-presidente de Curitiba para Tremembé, em São Paulo.

O lobista que hoje governa São Paulo é, com certeza, oportunista: o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que ele bolou, era uma forma de tirar vantagens pessoais do PIB.

Até o ex-ministro Guido Mantega, quando era todo poderoso, participou — para não falar de outros petistas — de reunião patrocinada pelo lobista.

O presidente Jair Bolsonaro denunciou Doria e o apresentador da TV Globo, Luciano Huck, em uma live do Facebook (ver trecho acima) de olho nas eleições de 2022:

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Olha a caixa-preta do BNDES aparecendo. Já apareceu aquela galerinha da compra de aviões com 3%, 3,5% (de juros) ao ano. Que teta, ein? Que teta, ein? O que é isso, Luciano Huck? Que teta, ein? Eu sou o último capítulo do caos? Não foi ilegal a compra, reconheço, mas, poxa, só para peixe.

Huck havia dito, em entrevista, que Bolsonaro era o fim de um ciclo, o último capítulo no caos da política brasileira.

“O BNDES/Finame é um tipo de financiamento bancário concebido para favorecer a indústria nacional, abrindo-lhe condições de competir em pé de igualdade com produtores estrangeiros. Milhares de operações financeiras como esta foram realizadas, com único objetivo de estimular a produção, a aquisição e a comercialização de bens, máquinas e equipamentos produzidos no Brasil”, respondeu Huck.

O ex-aliado de Bolsonaro, Alexandre Frota, agora no PSDB, rebateu:

Bolsocaro disse que Doria mama na Politica. Bolsocaro vc ficou 28 anos sendo pago pelos Brasileiros fez 3 projetos, passou por 9 partidos colocou 3 filhos na política está preparando mais um filho o Mito Jr. e empregou 102 parentes oficialmente. Acho que deve repensar quem Mamou.

“Nunca mamei na teta de ninguém”, disse Doria, que mentiu: ele recebeu R$ 10,6 milhões em dinheiro público — federal e estadual — em patrocínios de suas empresas, desde 2005.

R$ 4,5 milhões vieram de seu padrinho político, Geraldo Alckmin, que Doria traiu espetacularmente e cogitou expulsar do PSDB.

R$ 501.200,00 em dinheiro público, bancados pelo contribuinte paulista, foram gastos na revista Caviar Lifestyle, que Doria afirmava ter circulação de 40 mil exemplares.

É obviamente ridícula a denúncia de Bolsonaro de que Doria esteve entregue à foice e martelo.

Pode-se dizer que ele é lobista, oportunista e traidor.

Por outro lado, internautas notaram a falta de compostura do presidente Bolsonaro, acusando o presidente da República até de relinchar — embora o som pareça mais o de uma celebração.

Pesquisa divulgada hoje pela Folha de S. Paulo demonstra que 32% dos entrevistados acreditam Bolsonaro não se comporta como presidente em nenhuma situação, 23% em algumas situações e 27% na maioria das vezes.

A avaliação do governo como ruim ou péssimo saltou de 30% para 38% entre abril e agosto, já considerando a crise internacional causada pelas queimadas na Amazônia.

44% nunca confiam no presidente, diz o levantamento.

19% sempre confiam. O ótimo/bom do governo Bolsonaro está em 29%, viés de queda.

Para efeito de comparação, é preciso lembrar que Bolsonaro teve 55% dos votos no segundo turno de 2018 e tem a pior avaliação de um presidente a esta altura do primeiro mandato.

Há indícios de que mesmo a base de Bolsonaro está encolhendo. Lentamente.

Quem mais rejeita o governo dele são os ateus (76%) e os moradores do Nordeste (52%).

Quem mais aprova são os empresários (48%) e os evangélicos neopentecostais (46%).

Entre os mais ricos, a aprovação,  que chegou a 52% em julho, agora caiu para 37%.

Bolsonaro prega para os convertidos, mas diante da pressão externa (por exemplo, no caso da Amazônia) tem de desdizer promessas de campanha, colocando em risco a adesão de bolsonaristas de carteirinha.

Talvez comprar outras brigas, com Doria e Huck, seja mesmo uma forma de mudar de assunto e estimular o ódio que tanto o ajudou em 2018.

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Comentários

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lulipe

Pesquisa Datafalha é tão verdadeira quanto as girafas da Amazônia….

    Jardel

    Não precisa nem de pesquisa para constatar que o Bozo está derretendo feito sorvete no Saara.
    Só debeis mentais como você ainda não perceberam.

Jardel

Quando o Bozo relincha os cavalos se envergonham.

Zé Maria

O Mito imbecil
Não Relincha,
Zurra, Rebuzna …

https://youtu.be/FwM0QVdM11w

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