Crise nas arquibancadas: A torcida alheia é melhor que a nossa?

Tempo de leitura: 4 min

Colombianos torcem em Brasília. Eles empurram mais o time que os brasileiros?

por Luiz Carlos Azenha

O Brasil vive uma crise na Copa. Uma crise da qual não ser quer falar, por ser politicamente incorreto. Afinal, mesmo que indiretamente, representa uma crítica a outros brasileiros.

Não estávamos lá, mas uma boa parte dos jornalistas presentes a Brasil x México, em Fortaleza, considera que a torcida mexicana ganhou o duelo.

Por que?

Não sabemos. Podemos apenas aventar algumas hipóteses. Tivemos a sorte de testemunhar os dois jogos da Colômbia até agora nesta Copa. Um em Belo Horizonte, outro em Brasília. Em ambos, a torcida colombiana fez o papel de décimo terceiro jogador, incentivando o time com o grito de “ole, ole, ole, ole, ole, ola, hoy mi Colombia va ganar”. É a chamada “febre amarela”.

Enquanto o refrão dos colombianos diz respeito diretamente à seleção, o mais conhecido dos brasileiros diz respeito a eles próprios, torcedores: “Eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.

Ou seja, é um agrado ao próprio umbigo, de uma torcida que parece mais preocupada em postar “selfies” no Facebook e não entende a dinâmica do jogo.

No mesmo Facebook, um leitor chegou a propor uma ideia radical:

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Mauro Moreira

Sem falar dos lugares vazios, ingressos destinados a patrocinadores que não foram usados, etc. Se EU fosse a DILMA, já coordenava com o Ministério dos Esportes, Comitê Organizador e FIFA uma solução. Que tal após o inicio de um partida, permitir a entrada nos estádios de uma quantidade X de torcedores? Poderia se articular com comunidades carentes, fazendo uma cadastro reserva, etc.

Essa sugestão foi feita depois que eu, Azenha, na brincadeira, sugeri que se convocasse urgentemente a torcida do Flamengo, com o que eu quis dizer convocar “o povo” a torcer pelo Brasil. Torcedores que saibam puxar coros e inventar refrões, como a torcida do Flamengo e de tantos outros clubes brasileiros.

Numa pesquisa não científica feita em três partidas da Copa, constatei que a grande maioria dos brasileiros presentes não é frequentadora de estádios e mal sabe torcer.

Tratamos disso em um capítulo do livro O Lado Sujo do Futebol: a privataria vai afastar os pobres do estádio, aqueles que realmente se importam com o destino de seus clubes de futebol.

Esta reportagem da Folha de S. Paulo dá uma ideia do que pode vir a prejudicar o Brasil nas próximas partidas:

Comunidade pobre ao redor do Castelão assistiu à ‘elite’ desfilar

ELIANE BRUM

ENVIADA ESPECIAL A FORTALEZA

17/06/2014 18h23

“Você viu o corredor?”, pergunta Michele Sancho, 28 anos, professora universitária. “Me senti muito mal.”

Michele se referia ao longo corredor por onde ela e a família, junto com outros milhares de torcedores, passaram para entrar no Castelão, em Fortaleza, para assistir ao Brasil jogar contra o México. Mais de uma centena de metros em linha reta, atravessando a comunidade pobre que se debruçava sobre a grade na tentativa de vender alguma coisa ou só “ver como as pessoas se vestem”. Michele escreve uma dissertação de mestrado sobre o “Conceito Constitucional da Dignidade Coletiva”. “Vi minha dissertação ir embora ao passar por aquele corredor.”

A cena era impressionante — pelo menos para quem se impressiona. Uma passarela em que torcedores, a maioria brancos, desfila sua felicidade rumo ao estádio, enquanto os pobres, a maioria pretos e pardos, se debruçam para vê-los passar. Há quem se constranja, como Michele e a família, assumindo-se como “elite”. “Uma situação como essa estimula a raiva e o ódio”, diz Marcos Sancho, 62 anos, administrador de empresas. “Napoleão já dizia que, se não fosse a religião, os pobres tinham devorado os ricos.”

Há os que recusam a classificação. “Não pode dizer que todo mundo aqui dentro é filhinho de papai. Tem gente que trabalha dentro do estádio, não fica esperando o governo”, pontifica Victor Hugo Batista de Araújo, 33 anos, “dono de imobiliária, mas comecei como corretor”. Ele faz questão de dizer que foi um dos que xingou Dilma no Itaquerão. “Gritei porque não gosto dela e tem de ser agressivo mesmo.”

Poucas vezes o lado de dentro foi tão imageticamente dentro. Ao ouvir a opinião de Araújo, o advogado paulistano Marco Aurélio Purini aborda a repórter. “Eu penso totalmente diferente dele, quer ouvir? Vim para cá de táxi e o taxista, que mora aqui perto do estádio, disse que queria muito poder entrar. Eu entrei, ele não. Passei por esse corredor inteiro pensando que toda a população brasileira queria estar aqui, mas só eu e muito poucos conseguem entrar. O Castelão reflete o Brasil: uma arena moderna, de última geração, convivendo com uma das partes mais pobres de Fortaleza.”

Do lado de fora, dessa vez explicitamente fora, Jurandir Fernandes da Silva, 45 anos, decorador de gesso, assiste ao desfile com os amigos. “A gente fica triste de mais uma vez ficar de fora, mas a vida toda foi assim, não podemos fazer nada. Só ver eles entrar e sair.” E ele vê, com os amigos, como se estivesse diante de um programa de TV, conformado com o lugar de plateia. Alguns metros antes dele, Robson Tavares Galvão, 32 anos, motoboy desempregado, tenta vender latinhas de cerveja. “Não adianta protestar por ficar sempre do lado de fora. Isso é reserva de classe social.”

O cozinheiro Antonio Erlir Paiva, 33 anos, levou três dos quatro filhos para assistir ao desfile dos torcedores. “Esses são meus filhos”, apresenta, orgulhoso da lindeza de seus meninos. Maria Suiane, de sete, Antonio Alisson, de seis, e Maria Iasmin, de dez, botaram roupa bonita e até maquiagem Iasmin fez. “O Brasil ainda não está no ponto de ser todo mundo igual, mas a gente fica satisfeito só de olhar, ver como as pessoas se vestem”, ele diz. “Tou esperando minha patroa passar. Ela sempre passa por aqui e ontem me ligou dizendo que conseguiu ingresso. Eu gosto de ver ela passar.”

Leia também:

Folha e O Globo: A barrigada da Copa

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Comentários

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Cláudio

… “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …

André

Chega a ser comovente a torcida argentina cantando durante os jogos!

Marcos Marques de Sousa Trindade

Estive na partida. Também fiquei incomodado com esse corredor criado para a passagem dos torcedores. Mostra claramente a divisão social no país.

Sobre a nossa torcida no estádio, realmente a torcida mexicana, em vários momentos, cantou mais alto que a nossa torcida. Porém, em muitos momentos, nossa torcida também cantou alto.

Mas também é importante dizer que, por conta da melhoria na renda dos brasileiros e da mobilidade social, muitos brasileiros de origem humilde puderam assistir a partida dentro do Castelão.

Precisamos, e vamos, melhorar. A Copa está sendo uma festa linda, com uma bonita integração entre povos do mundo todo, nas ruas e nas FAN FESTs, e precisamos continuar essa redistribuição de renda para que, no futuro próximo, nosso povo por completo tenha condições, se assim desejar, de assistir partidas de Copa do Mundo em qualquer local do mundo.

Tony-SC

Coxinha não sabe nem as regras de futebol (toca de ouvido, papagaiando jornalistas da SPORTV / ESPN) quanto mais torcer…

Jair Fonseca

Infelizmente para nós, é.

FrancoAtirador

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!!! REDE GLOBO TORCEU PARA A CROÁCIA !!!

christiano Almeida

Estive na Copa do Mundo da França, 1998. O relato sobre a nossa torcida nos estádios é este mesmo. Não vibram. Adoravam “vibrar” quando sentiam a câmera da FIFA (do jogo em si) lhes localizar. Era uma festa só. Passado isso: Aí, aí, aí Meu Deus. O ‘torcedor’ brasileiro que hoje vai ao estádio ver jogos de copa do mundo… nada, mais nada mesmo, tem a ver com estádio de futebol. Tá lá por STATUS. Postar no FACE, mostrar pros amigos e amigas. Só! Nos campeonatos regionais, nacionais, ou mesmo COPA DO BRASIL, desconversam a respeito do tema. Em mesa de bar/restaurante o sol de Miami é muito mais interessante!

pap

Eu tenho uma sugestão:

Tragam os bois amazônicos garantido e caprichoso, coloquem os membros dessas entidades em setores dos estádios e deixem a alegria por conta deles. Garanto que com o espetáculo, a música e o show que promovem
empurram qualquer time, até mesmo o pífio ibis e a seleção do tahiti!

Nigro

Afff agira querem o que? Cotas para torcida? Decidir como devem se portar? Aquela baboseira de 13o. Jogador?

Cada um paga onque pode, compra o que pode, se quiser. Eu por exemplo se tivesse ifonao estádio teria torcido contra o ” brazíuuu”. Mas na minha. Nao vou ficar cantando feito debiloide, pulando ou batendo a mão pro alto.

Analisar cânticos de torcida? Tenham dó!! Que importante…

E se for mesmo verdade- a maioria das pessoas têm pouca familiaridade com o esporte, e daí? Ao menos aprenderam rapidinho e usaram o cântico “ei dilma vtnc”- amplamente recitado nos estádios nacionais. Assim, o argumebtonridículo da dona Dylma – de que nosso “povo” é educado e cortês revela que ela sim, nunca foi ao estádio.

Aguardemos a derrota do Brazíu.

Mauro

A torcida brasileira da seleção não é a mesma dos clubes.Quem puxa os incentivos e até as vaias dos clubes é a organizada.Se não fossem elas, a torcida dos clubes seria igual.Além disso essa torcida que está indo aos estádios não está acostumada a ir aos estádios com torcida adversária, aqui no Brasil.Todas as nossas conquistas foram fora.Os sul-americanos invadiram o Brasil, coisa que nunca aconteceu antes, nem em Copa América.

    Mauro

    Tem outra coisa, houve tanta campanha contra a Copa, que as pessoas não se prepararam.Tinha gente que comprou ingresso e não sabia se deveria ir…

    Tony-SC

    Se a pessoa compra um ingresso para uma Copa do Mundo (!!!) e se tem dúvidas se deve ir, é porque obviamente nunca foi torcedor e muito menos, porque gosta de futebol… Tenha dô, por favor… Para concluir, coxinha não sabe nem as regras de futebol (toca de ouvindo, papagaiando jornalista da SPORTV / ESPN) quanto mais torcer…

FrancoAtirador

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27 de outubro de 2007 • 13h12 • atualizado em 29 de outubro de 2007 às 08h46
Portal TERRA

Aécio sonha com jogos do Brasil no Mineirão em 2014
Um dos governadores que estará na comitiva brasileira durante o anúncio da Fifa sobre a sede da Copa do Mundo de 2014, Aécio Neves disse antes de viajar para a Suíça que tentará levar o grupo do Brasil no Mundial para o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Confiante na confirmação do Brasil como sede, o governador de Minas Gerais disse que conversará com Ricardo Teixeira durante a viagem em Zurique.
“Estarei mostrando o nosso projeto na segunda-feira e esperando que na terça-feira seja confirmado o Brasil como sede.

A partir daí, trabalhar muito para que um dos principais grupos da Copa esteja em Minas, quem sabe o próprio grupo do Brasil, para que com isso possamos ter também importantes investimentos do Estado”, disse o governador.

Aécio Neves afirmou que o Mineirão passará por uma ampla reforma e modernização já visando a possibilidade de ser sede de um dos principais grupos da Copa de 2014.

Segundo ele, as licitações para as obras serão lançadas ainda neste ano.

O governador disse que também tentará garantir que o duelo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2010, também aconteça no estádio mineiro.

“Pretendo conversar com o presidente Ricardo Teixeira e, de forma definitiva, garantir a realização do principal jogo das Eliminatórias da Copa de 2010, Brasil e Argentina, mais uma vez no Mineirão”, disse Aécio Neves.

(http://migre.me/jWdhw)


http://imgur.com/VVhrlPO

    FrancoAtirador

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    30/10/2007
    CIRLENE LOPES
    Redação/Secom-MT

    Fifa confirma Brasil como sede da Copa 2014
    e começa corrida pelas subsedes

    O governador Blairo Maggi é um dos 12 governadores que acompanham a delegação brasileira na defesa do nome do País, na sede da Fifa (Suíça). Com emoção e responsabilidade Maggi destacou que está empenhado em fazer de Mato Grosso um dos estados-sede.
    “Vamos fazer todo esforço necessário para conseguirmos levar essa sede para Cuiabá. Não é um projeto de Governo, é um movimento de toda a população, temos aí sete anos pela frente, mas depende do empenho de todos os setores”, destacou o governador.

    Maggi lembrou ainda que se Mato Grosso for escolhido receberá investimentos importantes e não somente para o período da competição, mas os recursos trarão obras definitivas, além dos benefícios para a economia.

    De acordo com o governador, os investimentos para conseguir a indicação de subsede deverão ser públicos e privados. Num primeiro momento, em Mato Grosso, ao Governo do Estado caberia a responsabilidade de construir um novo estádio com toda infra-estrutura necessária. Já a parte de aeroportos e vias urbanas, ficará por conta do Governo Federal e para a iniciativa privada os investimentos na parte de hotelaria, gastronomia, turismo e todo o necessário para bem receber os jogadores, dirigentes, torcedores e jornalistas do mundo todo, que visitarão Mato Grosso para acompanhar os jogos.

    Em todos os discursos foram destacados o cuidado com a preservação ambiental e a dimensão territorial do Brasil.

    Um vídeo institucional mostrou as belezas naturais e tentou passar a vibração do povo brasileiro.

    Extra-oficialmente durante a solenidade chegou a ser citada como a ‘Copa da Ecologia’, o que supostamente coloca Mato Grosso com vantagens, já que possui três biomas, Cerrado, Pantanal e Amazônia.

    Para o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Pedro Nadaf, que acompanha o governador Blairo Maggi, Cuiabá tem potencial político, econômico e social para disputar e depende agora do empenho dos governos e sociedade para conquistar essa vaga.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lembrou que, além da comemoração e da festa, após o anúncio oficial, pesa nos ombros uma grande responsabilidade da nação brasileira.
    “A Copa 2014 é motivo de muita alegria, mas, está pesando muito mais responsabilidade do que quando chegamos aqui”, afirmou o presidente da República.

    Lula explicou que “no Brasil futebol significa mais do que um esporte, é uma paixão” e agradeceu o apoio dos governadores presentes.

    O Brasil sediou também a Copa de 1950, a quarta edição.

    O presidente Lula brincou que naquela época o País já fez bonito quando ele tinha apenas três anos e meio, e que em 2014 terá 69 anos, “imagina o que o Brasil reserva para essa Copa”, comentou.

    Acompanharam a delegação brasileira o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a ministra do Turismo, Marta Suplicy e o ministro dos Esportes, Orlando Silva Junior.

    Os governadores
    Binho Marques (Acre),
    Eduardo Braga (Amazonas);
    Jaques Wagner (Bahia),
    Cid Gomes (Ceará),
    José Roberto Arruda (Distrito Federal),
    Alcides Rodrigues (Goiás),
    Aécio Neves (Minas Gerais),
    Ana Júlia Carepa (Pará),
    Eduardo Campos (Pernambuco),
    Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) e
    José Serra (São Paulo),
    o senador Marconi Perillo, representando o Congresso Nacional,
    e outras autoridades.

    Para falar pela delegação foram designados: o ministro dos Esportes, Orlando Silva Junior; o governador do Amazonas, Eduardo Braga; o escritor Paulo Coelho (representante cultural) e o jogador Romário.

    Pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) falou o presidente Ricardo Teixeira.

    De Mato Grosso estiveram presentes os secretários de Esportes e Lazer, Baiano Filho e do Desenvolvimento do Turismo, Pedro Nadaf.

    COMEMORAÇÃO EM CUIABÁ

    A Praça das Bandeiras, em Cuiabá, amanheceu decorada de verde e amarelo nesta terça-feira, para participar da torcida pelo Brasil na Copa 2014.

    De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo, responsável pela decoração, a Praça será o local oficial, escolhido pelo Governo do Estado, para abrigar a torcida mato-grossense nessa corrida pela vaga de subsede.

    A idéia é reunir o calor humano, alegria, fé e paixão pelo futebol do povo mato-grossense e cuiabano para ajudar nesta campanha.

    (http://mt.gov.br/editorias/politica-governo/fifa-confirma-brasil-como-sede-da-copa-2014-e-comeca-corrida-pelas-subsedes/35149)


    http://migre.me/jWdWw

    FrancoAtirador

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    31 de Outubro de 2007 às 00:00
    Tribuna do Norte

    Brasil é confirmado pela Fifa como sede para 2014

    Gazeta Press – Zurique (Suíça) – Exatamente às 11h37 (horário do RN) desta terça-feira, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, anunciou o que todo o mundo já esperava.

    Na entidade, em Zurique, o Brasil foi confirmado como a sede da Copa do Mundo de 2014.

    De um envelope branco, o dirigente retirou o nome do Brasil.

    Candidato único, já que houve um rodízio de continentes e somente países da América do Sul puderam concorrer, o projeto brasileiro teve aceitação unânime do Comitê Executivo da Fifa.

    “Não foi fácil para o Comitê. Tivemos um trabalho de um grupo de inspetores, que visitaram esse continente de 190 milhões de habitantes que é o Brasil. O país está aprovado”, disse Blatter, em seu anúncio.

    O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, foi o chefe da comitiva brasileira que apresentou o projeto do Brasil.

    Depois de algumas palavras do mandatário da entidade máxima do futebol, Ricardo Teixeira foi o primeiro a falar na apresentação e enfatizou a importância que uma Copa do Mundo terá em termos econômicos e sociais. “Estudos da própria Fifa mostram o desenvolvimento e o legado que um Mundial pode trazer”, afirmou o dirigente em seu discurso.

    Em seguida, um vídeo de aproximadamente 10 minutos mostrou os lados positivos da realização de um evento como um Mundial no Brasil.

    Foi destacado os avanços em todos os setores que o País terá até 2014.

    O ministro dos Esportes, Orlando Silva, e o governador do Amazonas, Eduardo Braga, também discursaram e destacaram a questão da sustentabilidade ambiental para a Copa.

    Outro vídeo foi apresentado para ressaltar a paixão do brasileiro pelo futebol, com depoimentos de torcedores famosos, como o apresentador de TV Luciano Huck e a atriz Carolina Dieckmann, e de anônimos por todo o Brasil.

    No final, o escritor Paulo Coelho fez um discurso bem humorado para mostrar a importância do esporte no País.
    Chegou até a comparar uma discussão de futebol com uma sobre relação sexual, o que gerou muita risada e aplausos das pessoas presentes.
    “Já vi pessoas ficarem mais de cinco horas falando sobre futebol. Mas nunca vi alguém discutindo sobre relação sexual por esse tempo. Ou seja, o futebol dura mais”, disse o escritor.

    Na mesa ainda estiveram presentes Dunga e Romário.

    Na platéia, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e 12 governadores, entre eles José Serra (São Paulo), Sérgio Cabral Filho (Rio de Janeiro) e Aécio Neves (Minas Gerais) e o secretário de esportes do RN, Miguel Weber.

    Num discurso emocionado, logo após o anúncio oficial do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, o presidente Lula prometeu o melhor Mundial de todos os tempos para que nenhum argentino coloque defeito.

    “É com motivo de alegria e festa que regressaremos ao Brasil. Mas também com muito mais responsabilidade. Será uma tarefa incomensurável, mas poderemos fazer, sim”.

    Natal foi representada pelo secretário de esportes

    Na briga para ser uma das oito ou 10 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, como quer a Fifa – a CBF pleiteia 12 localidades -, 18 capitais brasileiras apresentaram projetos para atender as reivindicações da entidade máxima do futebol.

    A definição só acontecerá nos próximos meses, mas já é certo que as principais cidades do País – como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre – serão escolhidas, já que a segunda foi anunciada pela própria CBF como o palco do jogo de abertura, e o Maracanã tem tudo para receber a decisão.

    Natal está na briga, mas ao contrário de alguns Estados, que enviaram seus governadores a Zurique, o Rio Grande do Norte foi representado pelo secretário de esportes, Miguel Weber.

    Todos os 18 projetos, incluindo o potiguar, apresentados prevêem a construção ou a reformulação dos estádios propostos para receber os jogos do Mundial, mudanças nos sistemas de transporte, saúde e segurança locais e a utilização de recursos privados e públicos.

    O estádio local seria construído em Parnamirim e já tem o apelido de “Estrelão” por seu projeto apresentar-se em forma de estrela.

    A promessa da CBF é bancar os custos em sua maioria pela iniciativa privada.

    Pelo relatório oficial dos inspetores da Fifa, que estiveram no Brasil no final de agosto e início de setembro, seis cidades foram reprovadas por não atender as exigências para o sistema de transportes.
    São elas: Natal, Maceió, Cuiabá, Campo Grande, Florianópolis e Rio Branco.

    Há casos pitorescos relatados pelos inspetores. Em Manaus, por exemplo, a construção de um sistema de bondes é vista pelos membros da Fifa como uma solução para a Copa. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, uma das opções de locomoção para os torcedores é a frota de moto-táxis da cidade, e barcas são uma alternativa em Salvador.

    Com relação aos estádios, apesar de o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, já ter declarado que nenhum na atualidade teria condições de abrigar um jogo de Copa, a maioria dos projetos contempla a reformulação dos já existentes.

    Nada menos que 14 cidades terão suas arenas totalmente remodeladas para atender ao que a Fifa quer.
    As quatro capitais que terão novos estádios são Recife, Salvador, Maceió e Natal.

    Há 64 anos, quando o Brasil foi sede pela primeira vez de um Mundial de futebol, a história foi bem diferente.

    Com um torneio com apenas 13 países, os organizadores escolheram apenas seis sedes – RJ, SP, BH, Curitiba, Porto Alegre e Recife.

    (http://tribunadonorte.com.br/print.php?not_id=57265)
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Rodrigo

Qualquer um que acompanha futebol sabe que argentinos e uruguaios sempre foram mais ativos nas arquibancadas que brasileiros. Mesmo na época em que estado no Brasil era “coisa de pobre”.

Está uns 20 anos atrasado, meu caro Azenha.

Urbano

Deixe-me ver se este comentário chega ao seu destino, ou seja, ao VIOMUNDO, pois já encaminhei quatro de uma mesma postagem e não chegaram. Os meliantes da oposição ao Brasil são arteiros e capazes de qualquer coisa…

    Urbano

    Bem! Chegou e está aguardando moderação. Em relação aos quatro citados, nem isso; evaporou. Mistério… Deve ser a máfia dos contra o Brasil, juntamente com a máfia dos contra o Mundo.

Mário SF Alves

Pior e mais preocupante do que a crise nas arquibancadas é a crise ideológica ou a falsidade ideológicas de empresas, tipo FGV, pelo Governo bancadas:

1) http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/06/19/fel-lha-e-fgv-incitam-os-protestos/

Sobre o que vem a seguir é:

Padrão FIFA?
Padrão Ucrânia?
Padrão PiG?
Ou o golpe vindo a galope?

2) https://protestos.org/

Carlos Dias

Não vejo dessa forma !
O grau de exigência dos brasileiros com seu futebol é muito elevado.
Esses outros povos têm futebol mais leve, não defendem 5 títulos mundiais, e há um problema cultural também
Isso é nítido. Torcedores brasileiros, em geral, não suportam bem as situações adversas. Fica bem claro quando asistimos aos jogos da Libertadores da América. Quando um time de países de lingua espanhola leva um gol, a torcida dobra o esforço em apoio. Com nossa torcida ocorre o inverso, se tomamos um gol ou apresentamos apatia, a torcida murcha, vaia, ..

Faruk

” A torcida alheia é melhor que a nossa?”

Vejamos: a torcida de “lá” tem o hábito de mandar o/a chefe de governo ou chefe de estado TNC? Quer dizer, filhas e noras de banqueiros, gente rica, gente que se faz de rica e de bem, essa gente da “elite” de lá repete a grosseria dos daqui, da “elite” daqui?

Fabio Passos

As demais torcidas sulamericanas são mais vibrantes que a do Brasil.
A vantagem de jogar em casa vai diminuir e até pode se inverter nos embates contra sulamericanos.

Também acho um absurdo que apenas a “elite” branca e rica e a classe média mais abastada consiga ir em peso aos estádios. Estes privilegiados são o que há de pior no Brasil.

Estes grã-finos envergonharam o Brasil na abertura da copa com sua péssima educação. Os representantes da casa-grande emporcalham a imagem da nossa nação.

Quem deveria estar acompanhando os jogos nos estádios é o povo pobre e trabalhador que realmente ama o Brasil e o futebol.

paulo rodrigues

eu acho que até quando erra, Lula acerta! O que não é este o caso. Assim como os 300 picaretas que ele conseguiu evidenciar, também com a copa, evidencia o abismo social e como é bom ser “europa”. É o cara! Nas ruas… europa e américa, juntos, felizes!!! O que nos impede? A burrice da casa grande…

    Fabio Passos

    Falou e disse! O péssimo comportamento da “elite” branca e rica ficou evidente para o mundo com a baixaria que aprontaram durante Brasil x Croácia. São eles que estragam nosso país.

Mário SF Alves

“…Victor Hugo Batista de Araújo, 33 anos, “dono de imobiliária, mas comecei como corretor”. Ele faz questão de dizer que foi um dos que xingou Dilma no Itaquerão. “Gritei porque não gosto dela e tem de ser agressivo mesmo.””
______________________________
Eis, politicamente falando, um asno.
Um asno que:
1) Sequer sabe que só chegou a ser dono de sua imobiliária em razão do modelo de desenvolvimento adotado pelos governos de coalizão liderados pelo PT¹;
2) Sequer sabe que a presidenta Dilma não é apenas alguém filiado ao PT, mas, que, sobretudo, é ela uma representante legitimamente eleita pela maioria do povo brasileiro e, portanto, pela Constituição Federal de 88, a Presidente da República Federativa do Brasil, ou seja, a Chefe de Estado e representante maior de todos os brasileiros.
_______________________________________
¹PT: partido político que por contrariar os manuais de governança da pior elite do mundo e ir na contramão do neoliberalismo – o mesmo neoliberalismo que [99% de certeza] o teria frustrado em qualquer pretensão de ser dono de qualquer coisa – tem sido diuturnamente surrado pela grande mídia fora-da-lei.
________________________________________________
Seja como for, taí o mais um grande exemplo de quão autoritários são o PT e a presidente Dilma. O agressor, estúpido, que indiretamente agrediu-me também, livre, leve e solto após ter assinado publicamente a confissão de agressão, com nome, sobrenome e RG.
Quanto ao agressor, eu o perdoo, até porque – possivelmente – teve a dignidade de assumir publicamente seu desatino.
______________________________________________________
Pensem sobre isso reinaldetes e olavetes. Mas, por favor, pensem rápido.
________________________________________________________________
No mais, que se refresquem as memórias:




    Lucia

    Esse asno sabe, Mário, esse asno sabe.
    O que ele quer é que tendo subido na vida(?) ninguém mais suba, só ele.

    Mário SF Alves

    Tem sido assim, Lucia. O que é uma pena. O dito asno poderia ir muito além e, quem sabe, até desasnar-se. Porém, a continuar assim, torcendo pelo time do eu sozinho, bota lenha na fogueira do Ah!É,Sim – do time do no “limite da irresponsabilidade” – do radicalismo neoliberal. Assim, corre sério risco de logo, logo cair do cavalo.

    Um asno caindo de um cavalo, já imaginou?

    Gerson Carneiro

    Mário,

    Nos ensine como postar fotos, please.

    Mário SF Alves

    É técnica desenvolvida no calor desse embate contra o FeBeFaPa, festival de besteiras e falácias que assolam o País. Te mando em off.

    Att.,

    Mário.

José Ademar

Eu já suspeitava desde o tempo em que comecei a acompanhar futebol e em especial a Taça Libertadores da América quando era transmitida pela extinta Rede Manchete no fim dos anos 80,de que a torcida do Brasil não era nem de longe a mais apaixonada e vibrante da América Latina.

Infelizmente para mim,foi preciso uma Copa do Mundo em casa para me convencer disso e para completar o hino do falso patriotismo e moralismo(Eu sou brasileiro com muito orgulho,etc,etc,etc) faltou o tal:eu sou otimista,patriota eu amo o meu país.

Só digo que esse coxismo-Ronaldo Nazário-Aécio-Globo-Black Blocs-Skinheads-Neonazistas-PSOL-PSTU-Jorge Kajuru não vale nem 0,20 centavos.

FrancoAtirador

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Comparação simplista, mas provocativa, a da pergunta-título, merecendo uma resposta simples:

A torcida alheia não é melhor nem é pior que a nossa, é só diferente.

Pois quem assistiu às torcidas holandesa e australiana confraternizando, na maior festa com @s brasileir@s, dentro e fora do Estádio do Beira-Rio, antes, durante e depois da partida Holanda x Austrália, na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, é muito provável que tenha sentido um lampejar de esperança no futuro da Humanidade e que houvesse saído de lá com a sensação de que realmente um outro mundo de civilidade é possível.

Pode ser também, por outro lado, que aqueles momentos só tenham sido propiciados e somente se concretizaram por não haver tradição de rivalidade entre as seleções de futebol ou mesmo entre os países.
Fosse um jogo entre Chile e Espanha [vide tentativa de invasão do Maracanã] ou United States e Irã, e a situação poderia ser outra.

Além disso, desde o início do evento, havia a predisposição individual e coletiva dos participantes à não conflagração, nem esportiva, nem política – e aqui a responsabilidade subsidiária da Mídia Empresarial, que puxou freio, depois que verificou que iria perder audiência, se estimulasse o confronto – mesmo devido à completa harmonia por semelhança de classe, já que, a algumas dezenas de metros dali, havia um protesto contra a FIFA em que a Polícia Militar baixou o sarrafo nos manifestantes, atirando, inclusive, bombas de efeito ‘imoral’, cujos estilhaços acertaram até quem não tinha tinha nada a ver com o assunto.

Não há dúvida, porém, que foram instantes inesquecíveis de entrelaçamento amistoso de culturas distintas nas avenidas e demais espaços públicos da capital gaúcha, proporcionados, ainda que sob pretexto, pela Copa do Mundo, demonstrando, na prática, que é, sim, a convivência civilizada entre os opostos, porque, em essência, “um é todos e todos são um”.



http://migre.me/jVLeO

lulipe

Estão descobrindo agora que Copa do Mundo foi feito para os endinheirados???O governo deveria ter criado o bolsa-copa!!!

Lukas

E a crise no camarote VIP?

http://www.youtube.com/watch?v=0Zkp1C9ucrc

Renato

Na realidade o time do Brasil e ruim e por isso a torcifa esta quietinha nps estadios

augusto2

a avaliaçao do espanhol Xabi alonso sobre o jogos (jogos) da eliminaçao da equipa na Copa, dizem que despertou oposiçao e raiva de seus companheiros.
Ele disse apenas que ‘faltava fome (ambiçao) e que estavam mentalmente fracos e fisicamente no limite”
Imagino que ele tem toda a razao. Apenas foi ou mais sincero ou chegou a visao de pontos mais profundos daquela zona psicologica dos competidores. Zona essa que determina em geral a derrota ou a vitoria sempre que NAO haja grande disparidade de nivel entre os dois adversarios. Fora o general ACASO que tambem entra em campo com frequencia -mas no caso da fúria nao entrou.

Euler

Há algumas considerações a se fazer a respeito do tema: 1) boa parte da população brasileira gosta de comemorar os jogos da copa em casa mesmo, com os familiares e amigos, ou em locais públicos próximos da moradia; 2) considero que tenha sido de fato um erro do governo federal não ter exigido um percentual dos ingressos – algo como 20% ou 30% – para o sorteio entre as famílias de baixa renda. Seria uma espécie de contrapartida mais do que justa para uma parcela sempre excluída; 3) apesar disso, não sei se haveria uma mudança muito grande na forma de torcer pela seleção. A seleção brasileira é menos “amada” do que os times brasileiros – Corinthians, Flamengo, Galo Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, etc. E por último, a nossa população está muito contagiada pelo negativismo e pessimismo semeados pela mídia ao longo dos últimos 11 anos, pelo menos. A Copa conseguiu quebrar um pouco este estado de espírito pessimista. Mesmo estando de fora do estádio.

Fernando

A torcida brasileira na Copa é elitizada.

Mas a dos estrangeiros não? O ingresso pra eles é mais barato?

Milhares de mexicanos que estiveram no jogo contra o Brasil chegaram em um transatlântico.

Esses colombianos, chilenos e argentinos que estão lotando estádios são operários mestiços ou a elite branca desses países?

    Lucia

    Ora Fernando, a diferfença é enorme!
    Os estrangeiros que se dispuseram a vir ao Brasil para a Copa, sejam eles elitizados ou não,têm no mínimo,um MÍNIMO interesse por futebol, e é claro que vão torcer pelo seu país.
    Agora… os coxinhas daqui… esses caras entendem tanto de futebol quanto eu entendo de numismática: chongas.
    Esses aí querem é aparecer, fazer festa com budweiser, dizer que estiveram lá, esss coisas.
    Diante disso, é claro que a torcida dos outros é mais gorda do que a minha.

Messias Franca de Macedo

O POVO ADERIU À COPA. ISSO É LULIZAÇÃO…

de *Elmar Bones

Claro que o PIG não vai reconhecer, mas a verdade é essa: a Copa no Brasil é obra do Lula. Não, um palpite ao acaso.
É uma construção política à qual muito pouca gente deu atenção ou entendeu.
Oficialmente, a Copa 2014 começou no dia 30 de outubro de 2007, quando a FIFA anunciou a vitória do Brasil, que disputava a indicação com os Estados Unidos, a Austrália e o México.
Na verdade, começou bem antes, quando agentes públicos e privados foram à luta para garantir a candidatura do Brasil, como país sede.
Envolveu ações diplomáticas, para obter a indicação dos outros países do continente sul-americano, exigiu articulação interna, para construir uma “base política” em torno da Copa.
A comissão da FIFA que visitou o país, antes da escolha, pode constatar o amplo apoio de todas as correntes políticas e até o apoio popular.
(…)
Lula trouxe a Copa no final de seu segundo mandato. Era um presidente consagrado, que conseguiu eleger uma anti-candidata, como diziam de Dilma Rousseff quando seu nome foi lançado.
Ela herdou de Lula o mandato, a popularidade e a Copa. A Copa não mais como um sonho, um projeto, mas como uma realidade – estádios, aeroportos, vias de acesso, e tudo mais. Em certo momento pareceu uma “herança maldita”.
Mas as obras essenciais foram feitas e, mais importante, o povo aderiu à Copa, o que pode resultar num gol de placa do Lula.
Haja editorial para dizer que a Copa não terá nenhuma influência na eleição.

*O Conversa Afiada publica artigo de Elmar Bones, excelente jornalista, editor do “Já História”, que está nas bancas com uma edição especial – valiosa – sobre “1964 – assim começou o Golpe”.

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/06/20/o-povo-aderiu-a-copa-isso-e-lulizacao/#comment-1528808

    Renato

    Azenha, exijo publicação, pois falaram uma mentira desvairada a pouco.

    Quem falou que o Brasil disputava indicação para Copa do Mundo de 2014 com EUA, México, Austrália é muito mentiroso ou não conhece a história.

    Não existiu concorrentes para a disputa do país sede para a Copa do Mundo de 2014. Quando decidiu que a Copa do Mundo de 2006 seria disputada na Alemanha, foi decidido também que haveria um rodízio entre os contínentes e que a copa do mundo seria disputada em algum país africano e de 2014 seria na América do Sul.

    A força política da CBF dentro da Conmenbol, conseguiu fazer com que o Brasil fosse o único candidato a ser sede da Copa do Mundo. O único fora do ponto, foi a Colombia que inicialmente se candidatou, porém retirada posteriormente. A Venezuela tinha pretensões, demonstrada na péssima Copa América de 2007, porém a Fifa tinha avisado que os prazos de inscrições já tinha se esgotado.

    E outubro de 2007, a FIFA não tinha outra alternativa a não ser entregar a oportunidade do Brasil em sediar a copa de 2014.

    Em relação a crise nas arquibancadas, se justifica pelo péssimo futebol apresentado pelo Time do Big Phill. O Brasileiro somente apoia a seleção se essa tiver bem. Porém, pelo que vi nessa copa. Será a primeira copa realizada na América que será ganha por um time europeu, acredito na Alemanha, na Holanda e um pouquinho a França. Os times da AMérica são muito fracos perto desses times. Os semifinalistas serão: Holanda, Alemanha, Chile e Argentina (APesar de não ter jogado bem na estréia, vai longe por causa da Chave e dos cruzamentos) e veremos uma final entre Holanda e Alemanha no dia 13 no Maracaná.

Rodrigo Leme

Ué, a copa não foi feita pra essa gente que tem dinheiro? Ou alguém acreditou que a copa seria de todo o povo brasileiro mesmo?

A FIFA alega que os lugares vazios não são de patrocinadores, mas simplesmente ingressos não vendidos ou não utilizados. Os de patrocinadores passam por controles que garantem que quem recebeu use ou que pelo menos eles consigam repassar para terceiros, pedindo uma antecedencia para chegada (o Azenha pode validar se essa info é real).

No caso dos não vendidos, acho justo uma ação de doação, agora não utilizado é complicado: quando se define como “não utilizado”, na metade do jogo?

Francisco (o anônimo)

É por essas e outras que os chilenos entraram na mão grande: Copa é para boleiros!

Carlos

que ideia de girico. Agora o país tem que usar claque de pobre para não “ficar feio”, já que a elite não dá conta de passar uma boa imagem do país. Adoram rebater críticas do Bolsa-Familia, mas quando é para usar pobre para melhorar a imagem comercial do país não hesitam um segundo.

O nível do pensamento progressista hoje está rasteiríssimo. Obrigado FIFA.

José Souza

É a teoria da conspiração. 1-As entrevistas feitas pela rede bobo, nas residências dos jogadores, pode ter acontecido “em off” o convencimento para saírem da Copa colaborando para a derrota do PT nas próximas eleições. 2-O primeiro jogo com uma vitória não convincente e seguido de empate sem gols no segundo foi um banho de água fria. 3-Os jogadores já não são mais considerados “do Brasil” pela maioria dos torcedores porque pertencem a clubes representados pelas seleções adversárias. 4-As cidades sedes foram desconsideradas como sede de seleções pois 15 estão em São Paulo. É a Copa da ponte aérea. Nenhuma seleção joga duas vezes na mesma cidade, consequentemente, não há identificação como “sede”. Poderia aumentar a lista mas por hora já tá de bom tamanho.

paulo

Se tem uma coisa que eu acho que o Lula não sacou foi isso: Copa não é para o povão nos estádios.

Lukas

Há muito tempo a seleção brasileira deixou de ser do Brasil para ser da CBF. Isto não acontece impunemente.

Da mesma forma que festival de rock não é feito para roqueiros, Copa do Mundo não é feita para os verdadeiros torcedores, aqueles que acompanham o campeonato estadual e realmente se preocupam se o Neto Berola vai ser vendido ou se o time vai contratar um bom lateral esquerdo reserva. O pessoal que vai à Copa, ao Rock in Rio é o mesmo que vai às micaretas. Tá ali porque é o lugar onde se deve estar naquele momento.

Domingo tem Atlético-MG x Guizhou Renh, direto do Estádio Ninho da Fênix, em Tayiuan. Haja coração!!!

Caracol

Na Roma antiga era diferente: o pão e o circo eram de graça. Não sei se mais democrático, mas certamente mais generoso. Claro, havia alguma sacanagem envolvida: servia para aplacar as multidões e tentar evitar um estouro da boiada.
Aqui, nem isso. Apropriaram-se das genialidades e criatividades populares: carnaval e futebol. O negócio é faturar em cima, paga quem pode, quem não pode fica de fora.
É gozado isso: dizem que o povo é burro, que não sabe votar. Mas na hora de faturar, vale se apossar da criatividade do “burro”. E aí fazem uma “torcida” de alto nível: xingam um símbolo do Estado nacional em vez de torcer em favor de outro símbolo do Estado nacional.
Vamos ver em quê vai dar, mas eu chamo isso de decadência.

    san paradise

    eu costumo dizer o mesmo, a elite nunca criou nada, já que vive imitando os hábitos e maneiras da elite estrangeira, a qual jamais pertencerão.

    sequestraram o samba, a caipirinha, o carnaval, o futebol, e ganham rios de dinheiro explorando algo que não sabem executar….

    uma vergonha que sejam eles a imagem da torcida brasileira, não sabem torcer, não vibram de verdade pois não entendem o jogo, em resumo, não tem paixão.

    e pior….no momento do aperto, qdo a seleção precisar de apoio, não me surpreenderei se os jogadores ouvirem vaias

Sidnei

É o complexo de vira-lata na prática: até a torcida adversária é melhor do que a nossa!
E por falar em prática, é a música cidadão, do Zé Geraldo, na prática, não?

Leo N.

Gostei dessa possibilidade. Para melhorar e muito, a democratização no acesso aos estádios durante o Evento. Seria único, levando em consideração a característica elitista, em que se desenrola a Copa nos países-sede.

Mas, acho que faltou uma análise importante no texto: O da cultura de torcida que nosso país tem.
Normalmente, nossos torcedores agem “alentando” e realizando uma corrente de energia para seus clubes de futebol. Não temos o mesmo espírito de embalo para a seleção, da mesma forma que temos para os times de futebol.

Resumindo, não se tem o mesmo fanatismo pela seleção entrando em campo no Brasil, do que um grande clube disputando decisivamente campeonatos nacionais ou a Libertadores.

Claro que, podemos ligar esse fator, à ausência da classe D mais especificamente, nesses jogos da seleção.
Mas, não é determinante.

Outro aspecto, é que o espírito de motivação, que cria aquela ponte agregadora, pra que o torcedor transfira sua paixão de clube à uma seleção nacional, é também a confiança que sua mesma seleção nacional inspira.

Como uma via de mão dupla. Um reforça o outro.
O exemplo chileno, é o que me parece mais claro.

Até o inicio das eliminatórias, pouco se via por parte do próprio torcedor chileno, tamanha garra nas disputas aqui pela Conmebol. Com a entrada de Sampaoli como técnico, o time inicia uma revolução.

Faz história a forma como se recuperou, até a chegada da Copa, com um desempenho considerado de extrema consistência.
O aval e o sentimento de “pertencimento” da torcida, a esse momento único, aumentaram tanto que levaram a uma verdadeira comoção nacional.

Leo N.

Gostei dessa possibilidade. Para melhorar e muito, a democratização no acesso aos estádios durante o Evento. Seria único, levando em consideração a característica elitista, em

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