Maria do Rosário quer que MPF mande Ministério da Saúde distribuir e aplicar 6,7 milhões de testes ‘esquecidos’ para covid

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Fotos: Michel Jesus/Câmara dos Deputados e Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Maria do Rosário pede providências ao MPF para distribuição e aplicação dos mais de 6 milhões de testes para Covid-19

Da Ascom da deputada

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) representou nesta terça-feira (24) ao Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), pedindo providências sobre os mais de 6 milhões de testes RT-PCR adquiridos pelo Ministério da Saúde e que estão guardados perto da expiração de seu prazo de validade.

“É indignante que governo brasileiro cometa este descaso com a população, ao deixar quase 7 milhões de testes parados, enquanto a rede pública fez apenas 5 milhões até o momento. São testes que poderiam estar salvando vidas e orientando políticas públicas”, criticou a deputada Maria do Rosário.

Na representação, a deputada pede que o MPF tome as medidas cabíveis para viabilizar a imediata distribuição e aplicação dos 6.86 milhões de testes antes que expirem seus prazos de validade, sob pena de violação da lei de improbidade administrativa.

Levando em conta o grande número de vacinas que está em fase final de testes ao redor do mundo, a parlamentar pede ainda que o órgão solicite ao Ministério da Saúde a apresentação de um plano de vacinação para a população.

Os testes RT-PCR não são testes de baixo custo, variando de R$200,00 a R$400,00 no mercado.

Na representação a deputada crítica a retenção dos testes, que por seu valor elevado, impossibilitam a sua aquisição pela maioria da população, principalmente quando o país passa por uma severa crise econômica e de desemprego.

Representação ao MPF: Testes para covid não utilizados by Conceição Lemes on Scribd

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Comentários

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Henrique Martins

É o mínimo que se espera para sanar tamanho descaso.
Que eu saiba isso é improbidade administrativa que é uma das causas de impeachment. Em direito existe a figura do ius eligendi. Bolsonaro escolheu mal seu ministro da saúde e é responsável pelas ações dele, mesmo porque, na verdade, é ele quem realmente conduz o ministério da saúde. O ministro da saúde não tem autoridade, inclusive já foi desautorizado por ele publicamente.

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