E agora?
“Black Blocs são importação tardia que servem à ‘direita’”
RENATO DIAS
Os Black Blocs são uma importação tardia de um fenômeno que surgiu na Alemanha, com o recuo das esquerdas, e que, hoje, no Brasil, servem à direita. Trocando em miúdos é o que afirma, com exclusividade ao Diário da Manhã, o jornalista, escritor, chargista e professor de Relações Internacionais, Gilberto Maringoni.Os Black Blocs não são anarquistas, descartam programas e constituem-se em arruaceiros, fuzila.
Há, hoje, um clima de criminalização dos movimentos sociais, crê. A direita brasileira busca endurecer a legislação para combater protestos, ocupações de terras e manifestações, tachando-as de “terroristas”, analisa, em tom de indignação. Crítico, avalia que o julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão) foi político. Membro do PSol, ele diz que não há evidência nenhuma de que os réus agissem como organização criminosa.
Especialista em Venezuela e Chavismo, Gilberto Maringoni vê sinais de golpe contra Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez. “Há uma tentativa de se criar um clima de caos, aproveitando-se de uma situação econômica difícil, gerando condições para um golpe de Estado. Há duas facções na oposição, como se pode ver pela mídia. Uma é seu setor mais duro, que teve papel ativo no golpe de Estado de 2002, liderada por Leopoldo López. A outra, que aceita o jogo democrático-institucional, tem em Henrique Capriles sua principal figura”, explica.
Perfil
Nome completo: Gilberto Maringoni de Oliveira
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Idade: 55
Formação: Graduação em Arquitetura e doutorado em História Social, ambos pela USP
Livros publicados: Doze no tota: Angelo Agostini, A imprensa ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910 (Devir, 2011 – Finalista do Prêmio Jabuti em 2012), Direitos Humanos – Imagens do Brasil (Aori, 2010), Barão de Mauá, o empreendedor (Aori, 2007), A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Editora Fundação Perseu Abramo, 2004) e A imagem e o gesto – Fotobiografia de Carlos Marighella (Editora Fundação Perseu Abramo, 1999 – Finalista do Prêmio Jabuti em 2000).
O que anda lendo: O alfaiate de Ulm – Uma possível história do Partido Comunista Italiano, de Lucio Magri (Boitempo, 2014)
Como jornalista: realizou coberturas no Brasil, Bolívia, Chile, Cuba, Uruguai, Venezuela e Tailândia. Publicou quadrinhos no Brasil, Chile, Venezuela, França, Itália, Espanha e Portugal. Foi chargista do jornal O Estado de S. Paulo entre 1989 e 1996.
Confira a íntegra da entrevista
Diário da Manhã – Quem são os Black Blocs?
Gilberto Maringoni – Os Black Blocs são um fenômeno surgido na Alemanha, nos anos 1980, no bojo da perda de expressão institucional da esquerda. Ou seja, de recuo dos partidos tanto nos processos eleitorais, quanto nos movimentos sociais. Portanto, apareceram como sintoma do enfraquecimento das forças progressistas e não de uma ascensão de mobilizações. O que temos aqui no Brasil é uma importação tardia de algo que nada conseguiu propor ou expressar claramente nesses trinta anos, a não ser uma difusa indignação.
DM – O que eles querem?
Gilberto Maringoni – Eu não sei. Eles não têm porta-vozes, líderes ou organização. Alguns afirmam tratar-se de uma “tática”. É um contrassenso. Táticas – uma expressão surgida no meio militar – pressupõem estratégias bem delineadas. Uma não existe sem a outra. Logo, não é uma “tática”. Como não se organizam coletivamente, cada blackbloc tem um objetivo na cabeça. No máximo, esses objetivos são um orelhão, uma fachada de banco ou uma vitrine de loja. Alegam que são anarquistas. Não são. Embora eu ache o anarquismo algo superado há cem anos, eles tinham programa e passos bem delineados de intervenção na cena política. Os blackblocs não são nada disso. São arruaceiros.
DM – As manifestações não servem à direita?
Gilberto Maringoni – As manifestações dos Black Blocs, você quer dizer? Em boa parte dos casos, sim. Até porque não existe nenhum controle, por parte deles mesmos, de quem é Black Bloc ou não. Como todos estão com os rostos cobertos, você não sabe quem é manifestante e quem é policial. As provocações e quebra-quebras que cometem acabam provocando de forma artificial as forças repressivas. Agora, as manifestações de massa, amplas e com objetivos definidos são expressão legítima do descontentamento popular. É preciso separar movimentos sociais de provocadores ou baderneiros que volta e meia aparecem em seu interior.
DM – O que há por trás da criminalização do PSol e do PSTU?
Gilberto Maringoni – Como os dois partidos têm presença expressiva nas mobilizações dos últimos meses, o objetivo é criar um clima para criminalizar o próprio movimento popular. Há tempos, a direita brasileira busca endurecer a legislação para combater protestos, ocupações de terras e diversas manifestações, tachando-as de “terroristas”. Sabemos que a chamada guerra ao terror – deflagrada pelo governo George W. Bush a partir dos atentados de 2001 – tenta criar uma capa legal para investir contra quem quer que seja em qualquer situação. Os EUA impuseram legislações contra o terror em vários países do mundo. Agora, potencializados pelo clima da Copa, correntes conservadoras buscam fazer isso aqui no Brasil. O lamentável é que contam com apoio de setores do governo Dilma, como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
DM – O que o senhor achou da decisão do STF de não considerar formação de quadrilha no caso do mensalão?
Gilberto Maringoni – Achei correta. Não há evidência nenhuma de que os réus agissem como organização criminosa. O STF toma decisões marcadamente políticas, fazendo interpretações da Constituição e das leis do País. O julgamento da AP 470 foi extremamente político, passando por cima até mesmo de normas e procedimentos jurídicos.
DM – O que há, hoje, na Venezuela?
Gilberto Maringoni – Há uma tentativa de se criar um clima de caos, aproveitando-se de uma situação econômica difícil, gerando condições para um golpe de Estado. Há duas facções na oposição, como se pode ver pela imprensa. Uma é seu setor mais duro, que teve papel ativo no golpe de Estado de 2002, liderada por Leopoldo López. A outra, que aceita o jogo democrático-institucional, tem em Henrique Capriles sua principal figura. Há problemas no governo. Mas os protestos – até aqui – são de setores de classe média. O desabastecimento toca especialmente os supermercados comerciais. Toda a extensa rede de mais de dez mil pontos de venda estatais – a rede Mercal, que vende produtos básicos – supre a população com produtos essenciais. Um sinal claro disso é que não há fome e nem saques a estabelecimentos comerciais por parte dos setores populares. Mas há problemas. A inflação anual de 56% gera instabilidades que devem ser combatidas. O presidente Maduro iniciou nesta semana uma rodada de diálogos com líderes do empresariado, da Igreja e da oposição, buscando um entendimento. Não podemos esquecer também que o país foi fortemente atingido pela crise internacional.
DM – Uma grave crise não bate à porta da economia de Nicolás Maduro?
Gilberto Maringoni – Sim. Mas é preciso localizar o foco da crise. Como em todo país periférico, a Venezuela sofre fortemente as conseqüências da crise de 2008-2009. Com isso, como em toda parte, quem tem um pouco de dinheiro busca segurança. Houve uma corrida ao dólar desde o segundo semestre de 2012, que provocou um forte movimento especulativo com a moeda norte-americana. O câmbio oficial é de 6,17 bolívares por dólar. No paralelo, o preço chega a quase 90 bolívares. Em uma economia que só exporta petróleo e importa tudo mais – alimentos, eletrodomésticos, produtos de limpeza, automóveis etc. -, a transmissão da variação cambial aos preços é imediata. Se não atacar diretamente a especulação com o câmbio, a crise não se resolve. Não é algo simples, pois os custos políticos podem ser altos. Envolvem elevar a taxa de juros e cortar alguns subsídios. Para isso é preciso um entendimento nacional e não uma medida administrativa. Mas é preciso que se diga que a economia de um país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo tem boas perspectivas de recuperação no médio prazo. Ou seja, os problemas são conjunturais e imediatos, apesar de sérios
DM – O Chavismo esgotou-se?
Gilberto Maringoni – O grande engano da oposição foi não entender – já em 2002, ano do golpe – o que é o “chavismo”. Achavam estar diante de um fenômeno puramente eleitoreiro, liderado por um demagogo. Só após vários erros – entre eles o próprio golpe – perceberam estar diante de um fenômeno muito profundo na sociedade venezuelana e em sua estrutura de classes sociais. Diz respeito à demandas reprimidas de setores populares urbanos, que começaram a ser atendidos nesses quinze anos. Embora tenha em Hugo Chávez sua marca maior, o chavismo não depende mais da figura do líder. O chavismo teria se esgotado se as votações de Maduro e de seu partido tivessem sido pífias. O que sofre instabilidades é outra coisa, é o modelo de desenvolvimento baseado no petróleo. Para isso, não há solução no curto prazo.
DM – Em seu prefácio no livro O Homem que amava os cachorros (2013), Boitempo, de Leonardo Padura, o senhor diz que Leon Trotsky e o trotskismo eram uma sombra do que haviam sido e não ameaçavam o poder da URSS e de Josef Stálin. Qual é a do trotskismo, hoje?
Gilberto Maringoni – Trotsky empreendeu uma luta acirrada no interior do Partido Comunista da União Soviética e perdeu. Foi expulso da agremiação e do país. Se olharmos para a História, num exame acurado, vamos perceber que várias das posições de Trotsky eram equivocadas. Isso não justifica a perseguição e assassinato que o vitimou. Não foram tempos tranqüilos. Eram os anos da construção do Estado nacional russo – e depois soviético – em situação de extrema penúria e de isolamento internacional. Se formos estudar, podemos verificar que a construção dos Estados em cada país sempre se fez de forma brutal e violenta. Um dos exemplos mais gritantes é o dos EUA. Lá o processo se fez através de cinco anos de guerra civil, no século XIX, que levou à morte quase 800 mil soldados e um número incalculável de civis. Voltando a Trotsky, foi num quadro assim que se deu seu injustificável assassinato, em 1940. Hoje, o trotskysmo possui várias correntes em seu interior, com presença em diversos países. Na maioria deles, seu peso relativo é pequeno, embora tenha militantes valorosos e dedicados.
DM – Qual o futuro de Cuba?
Gilberto Maringoni – Não posso falar do futuro, mas das perspectivas. Cuba sobreviveu aos anos mais difíceis do neoliberalismo e à queda dos sistemas de corte soviético na Europa. Isso mostra que seu regime tem entre os cubanos ampla legitimidade popular. Não é possível explicar esse fenômeno alegando-se que se assenta sobre bases repressivas. Mas a economia da Ilha – pela própria posição que ocupa no mundo – não conseguiu avançar na industrialização. Há uma carência grande de capitais e crédito, em muito potencializada pelo bloqueio norte-americano. A tarefa imediata do governo local é obter o fim dessa limitação, para normalizar suas relações com os EUA. O grande desafio é aumentar seu intercâmbio com o mundo, sem perder as marcas distintivas de um país socialista, que garante saúde, educação e alimentação de qualidade à sua população, bem como um regime de pleno emprego. Cuba é um país pobre e sofreu com a queda da URSS e com a retração da economia venezuelana. Com esta última, tem diversos programas de cooperação. O desafio é grande.
Leia também:
Altamiro Borges: O Globo na liderança da guerra contra os mais pobres
Comentários
Paulo Roberto Taufer
Se o capitalismo é tão bom, porque ele deu certo em tão poucos países (temos que lembrar que o HAITI, BANGLADESH,SERRA LEOA, ETC, são países capitalistas também). Os fanáticos neoliberais escondem do debate que hoje as desigualdades sociais e regionais no mundo nunca foram tão grandes, como também os problemas ambientais e o trabalho precarizado.Se io socialismo tem suas limitações e contradições o capitalismo também as tem.Num debate sério temos que ponderar as contradições de ambos os sistemas, apontando p/ a superação dos mesmos, construindo um modelo de sociedade que tenha como norte a construção da igualdade (principal bandeira do socialismo), mas ao mesmo tempo ganranta a diversidade e as individualidades, assim teremos um mundo mais justo e com ampla liberdade p/ todos.
Bruno
Esse cara não sabe ou é desonesto mesmo, à respeito de BB. Se quiserem algo sério e informativo, procurem as entrevistas com a prof Esther Solano da Unifesp.
Zanchetta
A lógica das esquerdas…
Alcaldía de Caracas niega permiso para marcha opositora
Protesta de las “ollas vacías” tenía previsto salir desde Las Palmas
EL UNIVERSAL
sábado 8 de marzo de 2014 12:00 AM
“El municipio Libertador es un municipio de paz y libre de fascismo, y así lo mantendremos”, con estas palabras el alcalde Jorge Rodríguez contextualizó la noche de este viernes el anuncio según el cual indicó que “no está permisada ninguna marcha de la derecha mañana (este ) sábado” 8 de marzo.
“Debemos resguardar la vida y los bienes de los habitantes del municipio, por tanto hemos negado el permiso a una marcha que pueda tornarse violenta”, indicó el alcalde en su cuenta en la red Twitter @jorgerpsuv.
Las principales capitales del país reportaban anoche estar organizadas para la protesta, encabezada, mayoritariamente, por las madres y amas de casa.
En cuanto al municipio Libertador, hasta el cierre de esta edición se analizaban alternativas ante la negativa de Rodríguez, una de ellas era hacer una concentración en el lugar previsto, Las Palmas, pero sin hacer movilización.
Anoche el líder de la oposición, Henrique Capriles, se refirió a las palabras de Rodríguez y se dirigió al propio presidente de la República: “Nicolás (Maduro) quiere poner trabas a la movilización de mañana (hoy). Nuestro Pueblo tiene el derecho de protestar y lo vamos a hacer en paz”, escribió en @hcapriles en la red social Twitter.
Este viernes el Frente Nacional de Mujeres, integrado por las dirigentes femeninas de los partidos de la Mesa de la Unidad, insistió en el llamamiento a una manifestación pacífica. En este marco, la diputada María Corina Machado expresó el rechazo “a la intimidación y las amenazas”.
Beatriz Barros
O tema em questão da reportagem trata-se especialmente dos Black blocs que é uma tática de ação direta, basicamente uma estrutura efêmera, informal, não hierárquica e descentralizada. Os integrantes deste grupo tem o objetivo de adquirir forças suficiente para confrontar as forças da ordem. Contudo, a entrevista se baseia no mensalão ocorrido aqui no Brasil, e também na Venezuela.
Em minha opinião, este grupo só esta se aproveitando da Venezuela, já que o país não passa por situações econômicas muito boa. Podemos perceber que as pessoas que fazem parte deste grupo ou que tem alguma ligação à ele, são pessoas de rendas moderadas e baixas, que não tem como manter o padrão de vida como antigamente (mesmo que esta padrão não fosse muito alto era melhor que nos dias atuais, já que a inflação esta em alta e os alimentos cada vez mais escasso no país). Outra coisa a ser percebível a olho nu, é que, muitas vezes a população de pessoas presentes podem estar ali apenas para causar tumulto e sem ter motivo algum para protestar. Isto também implica no famoso golpe de Estado, em que o Mundo inteiro esta assistindo o quanto o partido da direita esta fazendo para isto se tornar uma realidade. Não podia faltar neste relato o chavismo que a cada dia se fortalece, com sua população Venezuelana cada dia mais fiel.
Os black blocs também mostraram seu “poder” em terras brasileiras. Aqui, fizeram protestos sobre o mensalão, alegando que todos os participantes do grupo estejam na cadeia. (não que isto seja errado, mas existe outros problemas muito mais graves que exige muito mais atenção em minha opinião). Não há evidencia nenhuma de que os réus agissem como organização criminosa, o STF toma decisões marcadamente politicas.
Em minha opinião os black blocs apenas querem chamar a atenção, muitas vezes por causas que devemos acrescentar atenção e outras que eles voltam à tona apenas para colocar o governo em questão e fase de aprovamento para as pessoas, e assim por intuito que não fazem o menor sentido.
Mauro Assis
É, a censura passou a grassar por essas plagas… só porque falei na Ilha-Presídio fui sumariamente limado…
Mauro Assis
Ops, desculpaí, é que o comentário não apareceu nem como esperando moderação.
Mauro Assis
“O país com as maiores reservas de petróleo do mundo (…) está em crise…” Porque? Porque petróleo embaixo do chão vale zero, assim como o gás natural da Bolívia (no caso desta o lítio também, produto do qual ela tem 90% da reserva mundial e sentou-se em cima, porque não tem capital nem conhecimento para explorar).
Ou seja: sem a iniciativa privada, baubau…
E a Ilha-Presídio, que não tem petróleo, nem lítio nem nada, já pulou prás tetas do BNDES e do mais médicos.
Luís Carlos
A agência de terrorismo de Estado que usa a Ilha com presídio, chamada CIA e seu governo terrorista mama “nas tetas” da terra pãtria há séculos e nunca vi um comentário se sobre isso. Somente contra o Mais Médicos.
Alemao
Quanta vigarice! A velha ladainha do embargo dos EUA. Ora, Cuba tem comércio aberto com o resto do mundo e não precisa de esmola dos EUA. Aliás, vai entender esse raciosímio, pregam o fim dos EUA mas ao mesmo tempo demandam benesses do mesmo. Tudo em nome dessa merda de socialismo que a história já cansou de demonstrar que não funciona. Não há um país sequer que não tenha levado sua população à miséria em busca dessa ideologia marxista furada.
Jair de Souza
Alemão, né, então: Heil, Hitler.
silveira
Não desqualifique, tente provar com argumentos sólidos que o Alemão está errado. Cuba tem 110 mil quilômetros quadrados área, igual Santa Catarina, porém uma terra infinitamente mais fértil. Se esse regime fosse competente estaria produzindo 2 toneladas de grãos por habitante por ano, além de hortigranjeiros em grande volume. Veja quanto produzem você mesmo e use as estatísticas deles. O que este socialismo produz lá e em todos os países em que foi implantando. Caso existisse a Republica Socialista do Saara, estariam racionando areia e poriam a culpa na CIA. O que você usam no seu cotidiano que foi produzido ou inventando por eles. Se a revolução de outubro de 1917 tivesse sido global, você não estaria utilizando um micro ou IPad hoje, a coisa mais moderna seria a máquina de datilografia de Lenin, isso porque quando Lenin tomou o poder ela já existia. Fico pensando, como esses são inteligentes, para se esconder atrás de biombo, como povo sofrido, menos favorecido…para esconder sua mediocridade e incompetencia
Mauro Assis
Jair, vc incorreu tão rapidamente na lei de Godwin…
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