Para o governador eleito do Maranhão, diálogo necessário
por Luiz Carlos Azenha
O Brasil ficará sujeito ao aparecimento de algum Silvio Berlusconi se PT e PSDB não travarem diálogo em torno da reforma política, opina o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino.
Em primeiro de janeiro ele se tornará o primeiro governador em exercício do Partido Comunista do Brasil e promete varrer do mapa os privilégios que sustentam a oligarquia dos Sarney no Maranhão.
Ex-juiz federal e ex-deputado, Dino acredita que dois fatos políticos colocarão em xeque o sistema político brasileiro: a proibição do financiamento empresarial de campanhas pelo Supremo Tribunal Federal e a Operação Lava Jato, que implicará na abertura de dezenas de processos contra parlamentares.
O comunista lamenta que por conta das disputas eleitorais petistas e tucanos tenham se esquecido das conquistas em comum que tiveram no passado.
Diz que a guinada para a direita do PSDB é hoje um dos obstáculos ao diálogo.
Embora defenda o entendimento para se fazer a reforma política, Dino critica a “geleia geral” da política brasileira.
Inclui nela a esquerda institucional, do Partido dos Trabalhadores, que por falta de definição ideológica estaria a caminho da “peemedebização”.
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Clique abaixo para ver os dois trechos da entrevista que o governador eleitor concedeu ao Viomundo em São Paulo:
Clique aqui para a entrevista completa em vídeo.
Para a entrevista completa em áudio:
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Comentários
Bertold
Tais brincando rapá… cume que seria esse diálogo com quem não quer conversa e sim de por no chão? Um Berslusconi aqui? Quem teria essa condição? Desculpe, carinha que mora logo ali no “novo” Maranhão, mas tú viajou a bessa!
abolicionista
Diálogo é o escambau, a esquerda precisa é conscientizar a população e lutar contra as máfias de toda sorte que vampirizam nossa república. Covardia só gera retrocesso, o medo é o primeiro passo para a escravidão. Acordo com os abutres? Tou de boa…
Heloísa Coellho
Vejo uma grande ingenuidade da parte desse rapaz. Não há compatibilidade entre interesses nacionalistas no Pré-Sal, defendidos pelo PT, e interesses em favor de potências e empresas estrangeiras, identificáveis na direita de PSDB, DEM, PPS e outros. Só se houvesse 02 Pré-Sal, um para cada grupo. Ao negar a existência do conflito de fundo e de base, ele adota um discurso conservador. Agora, sim, PSDB e PT poderiam buscar pontos comuns. Quais? O problema é que a CIA exige financiamento privado empresarial de campanhas e os setores republicansos rejeitam, e então até aí os polos são opostos e inconciliáveis. Finalmente, FHC adotou um perfil Golpista ao de Entreguista, e aí fica difícil, muito difícil, negociar com esse tipo de gente.
Maurilio Vilas Boas
Com referência a foto da Dilma com o fhc… que alegria, que sorriso amplo é este ao se encontrar com um ser tão despresível como este que casou tão grande prejuíso ao País? Por que não apenas, quando muito!? um cumprimento seco e mais nada, Com relação ao Sr. Flavio Dino aparenta ter boas intenções mas esperar cooperação do psdb para algo de positivo para a democracia e o povo… Inocente coitado, sabe de nada.
Elias
Flávio Dino revela-se um grande nome da esquerda democrática.
Kundalini
Diálogo com o PSDB? Vc não dialoga com delinquente. Delinquente vc mete na cadeia!!!
Alberto nasiasene
Muita ingenuidade em um inexperiente. Logo ele, colegiado ao PsdB
Roger
O Brasil já tivemos um Berlusconi, o Collor. Como já dizia o velho barbudo, pior que a tragédia só a farsa. Ou os movimentos sociais e a esquerda partem para oi confronto político, exigindo do governo a regulamentação econômica da mídia e a reforma política, ou então, baubau…
Mário SF Alves
“Flávio Dino: Sem diálogo PT-PSDB, Brasil pode ter seu Berlusconi.”
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Diálogo?
Quem precisa de diálogo?
Quem precisa dar mais tempo ao tempo?
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Diálogo, sim, porém submissão ao pantanoso jogo político imposto pelo poder oligárquico, não mais. A começar pela lei da anistia que nos foi imposta sem o imprescindível diálogo com a sociedade [e com a Justiça].
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E por que tanta certeza quanto a essa tal perspectiva berlusconica? Há algum congênere da corporação midiática está em vias de se candidatar?
Edgar Rocha
“Sem diálogo PT-PSDB, Brasil pode ter seu Berlusconi”.
Com diálogo PT-PSDB, o Berlusconi sairá das entranhas de um deles. É só esta a diferença.
A não ser que pauladas como a Operação Lava-Jato, mesmo com toda a sua politização, com toda a sua instrumentalização, consiga sacudir o que o Governador definiu como “esquerda institucional”. E sacudir pra fora do partido, lógico. Caso contrário, ficarão erguendo punho pra receber ovações enquanto são presos. Ou seja, perdem o trono, mas não perdem a majestade.
Eduardo Lima
O que mais precisa de reforma neste país, depois da mídia, é a “justiça”. É preciso reduzir o número de recursos, acelerar os processos judiciais, eliminar as manobras jurídicas, confinar os juízes a seus papéis, restringir sua ação aos autos. Juízes, promotores e procuradores devem ser punidos severamente se atuarem de forma seletiva, atrasarem ou impedirem investigações. Toda essa sensação de impunidade, discriminação e seletividade que emanam da “justiça” brasileira atinge em cheio a Classe C e mudar isso é um dos passos que mais vai garantir a reconquista dessa parcela da população pelo governo. É sobre isso a nossa reflexão desta semana no link abaixo.
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR6.html
FrancoAtirador
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A Perda de Relevância do PT
Por Luis Nassif
O PT envelheceu, perdeu o viço dos movimentos sociais,
a vitalidade intelectual, a dimensão pública.
E, especialmente junto à juventude,
a Lava Jato terá um poder corrosivo
mil vezes maior do que a AP 470.
Fica o país órfão de partidos, entre o PT,
que perdeu a dimensão do nacional,
e o PSDB, que tornou-se um partido golpista,
com suas principais lideranças se permitindo ser
coadjuvantes de ‘Revoltados OnLáine’.
E sem Marina, que continua chorando pelos cantos,
como uma hárpia autocompadecida.
Íntegra em:
(http://jornalggn.com.br/noticia/a-perda-de-relevancia-do-pt)
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FrancoAtirador
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O PT E A MULHER DE CÉSAR: É A COMUNICAÇÃO, APEDEUTA!
Sensação de Desgoverno
Por Aldo Fornazieri*, no GGN
Na medida em que o primeiro mandato da presidente Dilma vai chegando ao fim os sinais de que o governo está à deriva ficam cada vez mais evidentes.
Com exceção do emprego e da renda, praticamente todos os demais indicadores estão no vermelho.
A crise da Petrobras começa a atingir outros setores da economia e outras empresas sem que nenhuma medida significativa para estancá-la seja adotada.
Dilma mantém no comando da empresa uma diretoria sem credibilidade, respingada por suspeitas e sem força para restaurar a confiança na estatal.
A Petrobras pode perder o grau de investimento e há especialistas que já falam em possível default.
A margem de manobra financeira da empresa torna-se cada vez mais estreita e as ações derretem no caldeirão das denúncias intermináveis e escandalizantes.
Além da importância que a Petrobras tem para a economia brasileira é preciso lembrar que mais de um milhão de trabalhadores compraram ações da empresa usando o FGTS.
As perdas são enormes, e passarão anos até que os prejuízos sejam recuperados.
Não agir para sanear a empresa e manter uma diretoria desacreditada representa um atentado aos interesses do Brasil e de milhares de brasileiros.
A falta de perícia política de Dilma e de seus principais assessores está fazendo com que a nova equipe econômica comece a ficar velha até mesmo antes de assumir.
Ao anunciar a equipe sem trocar os ministros, numa conjuntura de agravamento dos indicadores econômicos, o governo perdeu o benefício das expectativas positivas que os indicados suscitaram.
O tempo e a inatividade imposta à nova equipe erodiram parte do impacto positivo contido na promessa de mudança de rumos.
Há uma total falta de sintonia entre as ações do governo e os efeitos positivos que deles se poderia esperar.
Não há percepção do tempo político e o governo age sem medir ou planejar as conseqüências dos seus atos.
Governar significa conferir rumo e sentido ao país, orientando as ações dos agentes econômicos, políticos e sociais.
O fato é que nas vésperas de começar seu segundo mandato, a sociedade não consegue vislumbrar para onde o governo Dilma efetivamente pretende ir.
No plano político, a confusão não é menor.
No Congresso, a aprovação da manobra fiscal dependeu fortemente dos setores mais fisiológicos que se articulam no controle da ação parlamentar.
A fatura será cobrada em termos de forte presença no ministério do segundo mandato.
O PT, com a imagem tisnada de partido corrupto, não consegue sair da defensiva.
Na Câmara e no Senado apanha cada vez mais da oposição e perde espaço para o ativismo voraz do PMDB.
Na sociedade, cresce o antipetismo – fator importante da margem pequena de votos na vitória de Dilma e na derrota eleitoral em alguns Estados.
O ódio ao PT se dissemina na classe média e na própria juventude.
Ao invés de buscar as razões dessa rejeição muitos petistas se esmeram em culpar o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e a mídia em geral.
Esse é o caminho mais curto para o agravamento da crise partidária.
Entalado em seus erros, o PT não consegue perceber que precisa mudar de prática, de conduta e de discurso para relegitimar-se politicamente.
A falta de humildade, a arrogância e a prepotência de muitas lideranças petistas são atitudes que continuam pontificando e alimentando a rejeição.
Culpar os outros, afinal de contas, sempre é mais cômodo, seja para fugir das responsabilidades em face dos problemas e das denúncias, seja para escamotear práticas condenáveis e acobertar interesses pouco ou nada republicanos.
O PT lida mal com o par ser-parecer.
Se o partido é honesto precisa parecer honesto.
Dessa forma, se o partido parece ser corrupto, porque não é honesto,
há uma coincidência entre o ser e o parecer.
Neste caso é preciso agir para extirpar o mal pela raiz,
pois ele gangrena toda a estrutura partidária.
É espantoso e revoltante, hoje em dia, ouvir petistas justificando práticas corruptas em nome da governabilidade, de vitórias eleitorais e de um realismo político que vai apodrecendo o partido.
Mas se o partido é honesto e parece ser corrupto,
então o erro deve ser buscado na forma de aparecer do partido,
na sua prática e na sua conduta, que o tornam suspeito aos olhos do senso comum.
A contrapartida da imagem de partido corrupto do PT e de sua arrogância é o crescimento da extrema-direita, que se mostra cada vez mais ousada na atividade parlamentar, nas ruas e nas redes sociais.
Setores democráticos subestimam o ativismo antidemocrático dessa extrema-direita.
Em ambientes de crise econômica e de degradação moral da política a extrema-direita tende a crescer.
A sua violência verbal, que se expressou em vários episódios recentes, pode se transformar em violência política.
Setores do PSDB – particularmente Aécio Neves – parecem querer brincar com o perigo ao emprestar certa legitimidade a esses grupos. Aécio os estimula com o seu desequilíbrio verbal.
Mas nada reforçará mais a direita e o conservadorismo se a esquerda e os democratas aparecerem como corruptos e se o governo não agir de forma prudente e equilibrada na economia e se não reduzir as desigualdades sociais.
Não se vai a lugar nenhum com o discurso da eficiência tecnocrática, recheado de números, com resultados econômicos e sociais pífios. Um bom governo precisa ser também um centro irradiador de valores.
A ética, a cultura da democracia e o sentido civilizatório e humanizador
da nossa existência precisam ser alimentados por práticas públicas corretas
e por discursos coerentes com os valores que se pretende e se deve reforçar.
*Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.
(http://jornalggn.com.br/noticia/sensacao-de-desgoverno-por-aldo-fornazieri)
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FrancoAtirador
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Sinto muito, Dino.
Se a única alternativa para a Democracia Brasileira
é essa composição gelatinosa entre o PT e o PSDB,
podemos esperar, de braços cruzados, o Berlusconaro.
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Um Novo Ponto de Equilíbrio
Por Tarso Genro, na Carta Maior, via Na Ilharga
Os sintomas do PSDB, já apontados corretamente por Juarez Guimarães
aqui nesta Carta Maior (http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-PSDB-virou-um-partido-golpista-/4/32392),
combinados com a fragmentação completa do PMDB e o predomínio, no seu meio,
de uma forte corrente de direita mais conservadora e, principalmente,
as exigências que enfrentará a esquerda quando encerrar-se este ciclo de 16 anos,
recomenda que busquemos um novo “ponto de equilíbrio”,
para uma coalizão popular e democrática politicamente sustentável.
Explico-me: é muito mais difícil reduzir drasticamente as desigualdades sociais entre as classes do que promover crescimento com inclusão social.
A inclusão pode ser perturbadora para as classes médias superiores, que veem os seus territórios de uso manchados com a presença dos hoje já menos pobres.
Mas a redução das desigualdades exige, não só mais geração de renda, mas uma repartição mais desigual da renda, para beneficiar os ainda pobres que saíram da miséria, os setores médios ainda com consumo de bens e serviços aquém das suas necessidades, bem como políticas de inclusão ainda mais fortes, para eliminar totalmente a pobreza.
Políticas de mais igualdade social são políticas mais difíceis de serem implementadas do que políticas de inclusão.
Este é o novo capítulo da Revolução Democrática, aberta com a Constituição de 88 no Brasil.
A Presidenta Dilma ganhou a eleição contra um grande movimento conspiratório, golpista pós-moderno, articulado por setores majoritários da grande mídia, que chegaram a desafiar a Justiça Eleitoral com a já famosa capa da Veja, após promoverem uma cobertura eleitoral desigual e preconceituosa contra ela, contra o PT e contra a esquerda. Dilma adquiriu, portanto, neste cenário, maior legitimidade para governar do que numa eleição comum.
Daí o seu compromisso, maior ainda, com as instituições democráticas de 88 e com o programa de governo que convenceu a maioria da população contra toda a manipulação midiática.
Entendo que é importante, nos dias que correm, que o PT e a esquerda façam dois movimentos convergentes, em defesa da democracia e em defesa do futuro democrático do país.
Primeiro, defendam o direito de Dilma governar, sem que cada força política perca sua especificidade, inclusive oposicionista (por mais dura que seja), para não dar sustentação à tentação golpista que envolve setores antes não vinculados a estratégias desta natureza.
Segundo, que iniciemos uma nova articulação, com vistas ao futuro, soldando um programa mínimo de unidade, de médio prazo, para mudar o “ponto de apoio” da governabilidade democrática do país.
Este não será mais ocupado pelo PMDB, como partido, embora setores do PMDB possam compartilhar das lutas em direção ao novo ciclo político, cujo desafio principal, não será mais a mera inclusão, mas a redução das brutais desigualdades que emperram o desenvolvimento do país.
Uma agenda para dar continuidade às mudanças no país, para reestruturar as relações entre as classes e as diferenças sociais entre elas, deve responder desafios políticos e econômico-financeiros: fazer uma reforma política profunda, novos regulamentos para as concessões e democratização dos meios de comunicação, financiamento do Estado no próximo período (imposto sobre as grandes fortunas, tributação da especulação financeira, estímulo à indústria e a produção agroalimentar, reforma tributária e reestruturação da dívida pública), são temas possíveis, para a construção de uma aliança de médio prazo.
Sua formatação política deveria desenhar uma Frente de Esquerda Democrática, cuja preocupação central deve ser a consciência de que se esgotará, nos próximos anos, a possibilidade de fazer reformas dentro da ordem, tendo o PMDB como centro gravitacional das coalizões de governo.
Não se trata de desconsiderar previamente eventuais aliados para governar, no futuro, dentro do regime democrático.
Mas de compreender que, ou formamos uma coalizão pela esquerda, ou a direita conservadora vai tutelar o PMDB, com os mesmos métodos que qualquer democracia oferece, independentemente da maior ou menor nobreza dos seus objetivos.
O avanço do PT, como maior partido progressista do país, para uma nova coalizão aliancista, cujo ponto de equilíbrio deve ser a unidade da esquerda, depende muito mais de que o nosso Partido mude a sua agenda na relação com a sociedade, do que dos nossos debates internos.
Depende muito mais da sua clareza e capacidade de mobilização, referida aos grandes desafios do financiamento do Estado, da agenda da reforma política, da luta sem tréguas contra a corrupção sem quaisquer concessões, do que das resoluções obtidas nos nossos debates internos.
Estes são muito importantes, mas estão muito longe de esgotar a imensa riqueza da variedade de opiniões, desejos e necessidades, de uma sociedade que tem muito pouco a ver com aquela da década de 70 que nos deu origem a protagonismo histórico.
É possível pensar, nos dias de hoje, numa Futura Grande Aliança Democrática de Esquerda, que pretenda ir (não digo que vá),
de Bresser Pereira a Lula, de Jean Wyllys e Randolfo a Renato Rabelo,
de Rui Falcão a Roberto Amaral, de Marina Silva a Stédile,
de Maria Rita Khell a Pedro Dallari, de Cid Gomes a Jaques Wagner?
Ou não?
Se não for possível, creio que será muito ruim para o Brasil, especialmente para os que apostam na ideia da democracia como valor estruturante de uma novo projeto socialista, cujos conteúdos e protocolos democráticos ainda não tem definição clara.
Poderão dizer: socialismo de opereta!
Bem, prefiro um socialismo de opereta com democracia, no curto prazo, cujas ideias básicas comecem a reduzir drasticamente as desigualdades sociais, melhorem a vida das pessoas, reduzam violência contra os pobres e elevem a autoestima da nação, do que um socialismo livresco, só implantável daqui a duzentos anos.
Um projeto democrático, tendencialmente socialista, que não impeça,
que a partir de um certo momento, cada um tome os seus caminhos,
orientados pelas suas utopias e as suas convicções.
Íntegra em:
(http://nailharga.blogspot.com.br/2014/12/um-novo-ponto-de-equilibrio.html)
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