Bresser-Pereira: Burguesia brasileira é “cordeiro nas mãos do carrasco”
Tempo de leitura: 9 minRicos nutrem ódio ao PT, diz ex-ministro
da Folha de S. Paulo, via IHU Online
O pacto nacional-popular articulado pelos governos do PT desmoronou pela falta de crescimento. Surgiu um fenômeno novo: o ódio político, o espírito golpista dos ricos. Para retomar o desenvolvimento, o país precisa de um novo pacto, reunindo empresários, trabalhadores, setores da baixa classe média.
Uma união contra rentistas, setor financeiro e estrangeiros.
A visão é do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, 80, que está lançando “A Construção Política do Brasil” (Editora 34, 464 pp), livro que percorre a história do país desde a independência. Ministro nos governos José Sarney e FHC, ele avalia que o ódio da burguesia ao PT decorre do fato de o governo defender os pobres.
A entrevista é de Eleonora de Lucena, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 01-03-2015.
Eis a entrevista.
Seu livro trata de coalizões de classe. O sr. diz que atualmente a coalização não é “liberal-dependente”, como nos anos 1990, nem “nacional-popular”, como no tempo de Getúlio Vargas. Qual é, então?
Não há. Desde 1930 houve cinco pactos políticos. O nacional-popular de Getúlio, de 1930 a 1960. De 1964 ou 1967 até 1977, há um pacto autoritário, modernizante e concentrador de renda, de Roberto Campos e dos militares.
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Depois, há o pacto democrático-popular de 77, que vai promover a transição. Esse chega ao governo, tenta resolver o problema da inflação e fracassa. Com Collor e, especialmente com FHC, há um pacto liberal-dependente, que fracassa novamente.
Aí vem o Lula, que se propõe a formar novamente um pacto nacional-popular, com empresários industriais, trabalhadores, setores da burocracia pública e da classe média baixa. O governo terminou de forma quase triunfal, com crescimento de 7,4%, e prestígio internacional muito grande. Mas esse pacto desmoronou nos dois últimos anos do governo Dilma.
Por quê?
O motivo principal foi que o desenvolvimento não veio. De repente, voltamos a crescer 1%. Houve erros nos preços da Petrobras e na energia elétrica. E o mensalão. Aí os economistas liberais começaram a falar forte e bravos novamente, pregar abertura comercial absoluta, dizer que empresários brasileiros são todos incompetentes e altamente protegidos, quando eles têm uma desvantagem competitiva imensa.
É o que explica o desparecimento de centenas de milhares de empresas. O pacto político nacional-popular… Vupt! Evaporou-se. A burguesia voltou a se unificar.
E achou que podia ganhar a eleição do ano passado?
Sim. Aí surgiu um fenômeno que eu nunca tinha visto no Brasil. De repente, vi um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, contra um partido e uma presidente. Não era preocupação ou medo. Era ódio.
Esse ódio decorreu do fato de se ter um governo, pela primeira vez, que é de centro-esquerda e que se conservou de esquerda. Fez compromissos, mas não se entregou. Continua defendendo os pobres contra os ricos. O ódio decorre do fato de que o governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. Não deu à classe rica, aos rentistas.
Mas os rentistas tiveram bons ganhos com Lula e Dilma, não?
Não. Com Dilma, a taxa de juros tinha caído para 2%. Isso, mais o mau resultado econômico, a inflação e o mensalão, articularam a direita. Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia que está infeliz.
Ao ganhar, Dilma adotou o programa dos conservadores?
Isso é uma confusão muito grande. Quando se precisa fazer o ajuste fiscal vira ortodoxo? Não faz sentido. Quando Dilma faz ajuste ela não está sendo ortodoxa. Está fazendo o que tem que fazer. Havia abusos nas vantagens da previdência. Subsídios e isenções foram equívocos. Nada mais desenvolvimentista do que tirar isso e reestabelecer as finanças. Em vez de dar incentivo, tem que dar é câmbio. E de forma sustentada.
Dilma chamou [o ministro da Fazenda] Joaquim Levy por uma questão de sobrevivência. Ela tinha perdido o apoio na sociedade, formada por quem tem poder. A divisão que ocorreu nos dois últimos anos foi violenta.
Quando os liberais e os ricos perderam a eleição, muito antidemocraticamente não aceitaram isso e continuaram de armas em punho. De repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo. Não há chance disso funcionar.
Dilma está na direção certa?
Claro. Mas não vai se resolver nada enquanto os brasileiros não se derem conta de que há um problema estrutural, a doença holandesa. Enquanto houver política de controle da inflação por meio de câmbio e política de crescimento com poupança externa e âncora cambial, não há santo que faça o país crescer. Juros altos só se justificam pelo poder dos rentistas e do sistema financeiro. Falar em taxa alta para controlar inflação não tem sentido.
Qual pacto seria necessário?
Um pacto desenvolvimentista que una trabalhadores, empresários do setor produtivo, burocracia pública e amplos setores da baixa classe média. Contra quem? Os capitalistas rentistas, os financistas que administram seus negócios, os 80% dos economistas pagos pelo setor financeiro e os estrangeiros.
Um pacto assim não fere interesses consolidados?
Em primeiro lugar, fere interesses do capitalismo. Não há nada que o capitalismo internacional queira mais em relação aos países em desenvolvimento do que eles apresentem déficit em conta-corrente. Porque esses déficits vão justificar a ocupação do mercado interno nosso pelas multinacionais deles e pelos empréstimos deles. Que não nos interessam em nada. O Brasil está voltando a ser um país primário-exportador. Esse câmbio alto resultou numa desindustrialização brutal.
No livro o sr. trata das dubiedades da burguesia. Diz que muitos industriais são hoje quase “maquiladores”.Viraram rentistas. Como compor esse pacto com empresários?
A burguesia tem sido ambígua, contraditória. Em alguns momentos se uniu a trabalhadores e ao governo para uma política de desenvolvimento nacional, como com Vargas e Juscelino. Em outros, não foi nacional, como entre 1960 e 1964. Ali, a burguesia se sentiu ameaçada. No contexto da Guerra Fria e da Revolução Cubana, se uniu e viabilizou o regime militar.
Estamos vendo isso novamente. A burguesia voltou a se a unir sob o comando liberal. Há esse clima de ódio, essa insistência de falar de impeachment.
Mas esse espírito não vai florescer. A democracia está consolidada e todos ganham com ela, ricos e pobres. O Brasil só se desenvolve quando tem uma estratégia nacional de desenvolvimento.
Como define a burguesia hoje?
É muito mais fraca do que nos anos 1950. Tudo foi comprado pelas multinacionais. O processo de desnacionalização é profundo. Todos que venderam suas empresas viraram rentistas, estão do outro lado. Mas continuam existindo empresários nacionais e jovens com ideias. Mas não há oportunidade de investir com esse câmbio e esse juro. É uma violência que se está fazendo contra o país. Em nome de uma subordinação da nação aos estrangeiros e de uma preferência muito forte pelo consumo imediato.
Os brasileiros se revelam incapazes de formular uma visão de seu desenvolvimento, crítica do imperialismo. Incapazes de fazer a crítica dos déficits em conta-corrente, do processo de entrega de boa parte do nosso excedente para estrangeiros. Tudo vai para o consumo. É o paraíso da não-nação.
Por que isso aconteceu?
Começamos a perder a ideia de nação no regime militar. Porque os militares se identificaram com o nacionalismo e o desenvolvimentismo. Os intelectuais brasileiros aderiram à teoria da dependência associada e abandonaram a ideia de burguesia nacional e de nação. Porque não há nação em burguesia nacional.
A nação é uma coalizão entre a burguesia nacional e os trabalhadores com o governo. Depois foi a crise da dívida externa e o fracasso do Cruzado. Nos anos 1980, o mundo foi dominado pelo neoliberalismo. Quando veio Lula, ele começou a pensar na era Vargas. Isso fracassou. Não foi possível fazer essa reconstrução da nação.
O sr. escreve que Lula foi fortemente social e hesitantemente desenvolvimentista.
O desenvolvimentismo não deu certo. Sua política não foi a do novo desenvolvimentista [sobre a qual Bresser-Pereira teorizou].
Desnacionalização preocupa?
Profundamente. É uma tragédia. Vejo uma quantidade infinita de áreas dominadas por empresas multinacionais que não estão trazendo nenhuma tecnologia, nada. Simplesmente compram empresas nacionais e estão mandando belos lucros e dividendos para lá. Isso enfraquece profundamente a classe empresarial brasileira e, assim, a nação.
Então o senhor está pessimista em relação à burguesia?
A burguesia brasileira está sendo um cordeiro nas mãos do carrasco. O carrasco é o juro alto e o câmbio apreciado. Ela é incapaz de se rebelar. Suas organizações de classe se mostram muito fracas.
Como vão defender mudanças no câmbio se têm empresas endividadas em dólar? Líderes ficam manietados. Eles sentem que estão indo para o cadafalso, mas não sabem o que fazer; estão divididos.
Não é fato que muitas empresas ganham mais com o mercado financeiro do que com a produção?
Isso também. Na hora em que se transforma uma indústria numa maquiladora, o câmbio já não importa mais. Porque se importa tudo. É até bom que seja alto porque seu produto fica barato. O câmbio é importante quando há conteúdo nacional e se paga salários para trabalhadores e para engenheiros.
Quando não se paga nada disso, acabou, não é mais empresário industrial. Precisamos de um desenvolvimento baseado na responsabilidade fiscal e cambial, na afirmação de uma taxa de lucro satisfatória para empresários, da não necessidade de uma taxa de juros satisfatória para os rentistas. Para isso é preciso convencer a sociedade e precisamos de políticos com liderança que sejam capazes de fazer isso.
O sr. enxerga essa liderança?
Não. O PT perdeu essa oportunidade, que foi a primeira que tivemos desde o Cruzado. Pode ser que se reconstrua.
A indicação do Levy representa um fracasso para os desenvolvimentistas. Eles não conseguiram fazer o seu trabalho. Mas não deixaram o país numa grave crise. A crise de 98 foi muito pior.
O sr. se arrependeu de ter apoiado a presidente naquele ato no Tuca?
Não me arrependo. Era preciso escolher entre um candidato desenvolvimentista e social e um outro candidato liberal, portanto profundamente contrário aos interesses nacionais, que era o Aécio.
Não houve, então, estelionato eleitoral?
Isso é bobagem. É uma concepção muito grosseira e simplista de entender o que é desenvolvimentismo. As boas ideias desenvolvimentistas são de responsabilidade fiscal, portanto ela tinha que restabelecer isso.
Qual sua avaliação do governo Dilma?
Os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula/Dilma fracassaram do ponto de vista econômico. Quem foi altamente bem-sucedido foi Itamar Franco, em cujo governo FHC foi herói por causa do Real. Mas nos quatro anos que ele governou, o câmbio se apreciou brutalmente e resultado foi muito ruim; houve duas crises financeiras.
No governo do PT houve o boom de commodities, o crescimento dobrou. Lula teve o grande mérito de fazer distribuição de renda com êxito e foi muito bom. Mas Lula deixou para Dilma uma taxa de câmbio absolutamente apreciada.
Ela não conseguiu sair dessa armadilha do câmbio altamente valorizado e do juro alto. Ela tentou nos dois primeiros anos e fracassou. Não houve retomada dos investimentos industriais porque o câmbio era insatisfatório e porque precisa tempo para isso.
A economia voltou à sua situação dos últimos 35 anos: semi-estagnação, um crescimento baixíssimo. Ela tentou a política industrial, um velho erro dos desenvolvimentistas clássicos, que supõem que ela resolve tudo. Resolve coisa nenhuma. É uma compensação para uma taxa de câmbio apreciada no longo prazo que torna as empresas não competitivas e com expectativas de lucro muito baixas. Ela gastou quase 2% do PIB em desonerações fiscais que resultaram em nada.
São políticas de enxugar gelo. Sou a favor delas, mas de forma estratégica, em momentos específicos. Todos os países fazem. Nos asiáticos foi elas foram muito importantes e continuam sendo. Mas esses países tinham a macroeconomia absolutamente equilibrada, os preços macroeconômicos certos.
Como certos?
É uma tese central do novo desenvolvimentismo que venho desenvolvendo nos últimos 15 anos. Na macroeconomia do novo desenvolvimentismo, países devem ter cinco preços certos. A taxa de lucro deve ser satisfatória para os empresários investirem; a taxa de juros deve ser baixa; a taxa de câmbio deve ser competitiva; a taxa de salários deve ser compatível com a taxa de lucro dos empresários; a inflação deve ser baixa.
São os pressupostos. No Brasil, desde Plano Real, a inflação é baixa, a taxa de lucros é insatisfatória para os empresários do setor produtivo, a taxa de câmbio é absolutamente apreciada no longo prazo. A taxa de juros permaneceu alta quase o tempo todo. E a taxa de salários cresceu mais do que a produtividade.
Nessas condições, não há economia que cresça. É preciso fazer ajuste fiscal porque os dois últimos anos desorganizaram fiscalmente o país. Mas ajuste fiscal não resolve os problemas do país. Tem que ser feito, estou de acordo com a política do [Joaquim] Levy agora nesse ponto.
Estamos de volta a uma situação de semiestagnação de longo prazo, que vivemos há muitos e muitos anos. O Brasil continua numa armadilha macroeconômica de uma taxa de câmbio altamente apreciada e uma taxa de juros muito alta. Isso inviabiliza qualquer investimento das empresas industriais e significa desindustrialização e baixo crescimento ou quase estagnação.
O crescimento da economia brasileira per capita de 1980 para cá é de menos de 1%, é 0,9%. Quando foi de 4,1% nos trinta anos anteriores. É o país que não faz o ‘catching up’, não estamos diminuindo a distância em relação aos países ricos.
Nós brasileiros, no plano econômico, estamos fracassando lamentavelmente nos últimos 30 e tantos anos. Por que a taxa de jutos é escandalosa. E mais ainda porque a taxa de câmbio é apreciada no logo prazo desde 1990/1991.
O Brasil só cresceu de maneira extraordinária porque neutralizou a doença holandesa entre 1930 e 1980, que foi o período da revolução industrial brasileira, quando tivemos um crescimento sem igual no mundo.
A doença holandesa é uma apreciação permanente e variável da taxa de câmbio. Decorre do fato de que o país tem recursos naturais abundantes e baratos, que podem ser exportados com lucros satisfatórios para as empresas uma taxa de câmbio substancialmente mais apreciada do que a taxa de câmbio que é necessária para as empresas industriais e de serviços tecnológicos comercializáveis internacionalmente sejam competitivas.
Em preços de hoje, as empresas de commodities precisam de uma taxa de câmbio de R$ 2,50 por dólar. As empresas industriais brasileiras para serem competitivas precisam, na média, de R$ 3,10. Essa diferença é a doença holandesa. O jeito de neutralizá-la é através de um imposto. Nós tínhamos esse imposto, que era o confisco cambial. Foi desmontado com a abertura comercial de 1990/91.
Eu me penitencio nesse ponto porque, como ministro da Fazenda em 1987, fui quem deu início formalmente ao processo de abertura comercial.
E agora com o dólar mais elevado, o que muda?
Agora diminuiu a diferença e a doença holandesa fica bem menor. Mas é temporário. Consequência da queda do preço das commodities, da política norte-americana e de uma certa perda de confiança na economia brasileira.
Passada a crise ele volta a se apreciar e em termos reais e vai voltar a girar em torno de R$ 2, 50, não em torno de R$ 3,10. A desvantagem competitiva vai continuar, o Brasil vai continuar semi-estagnado, a desindustrialização vai continuar a acorrer.
O senhor está pessimista?
É claro. Não vejo nenhum sinal de que esse problema vai ser enfrentado. Nem da parte do governo, nem das oposições, nem da academia.
Leia também:
Guilherme Boulos: Sabesp triplicou os lucros nos últimos sete anos
Comentários
Vicente Jr.
O Bresser diz que “as boas ideias desenvolvimentistas são de responsabilidade fiscal”. Logo, se conclui que o primeiro mandato de Dilma não foi desenvolvimentista. Correto?
Notícia de hoje: energia no Maranhão fica 3% mais cara; energia em São Paulo fica 32% mais cara. Entendem porque a “burguesia” – leia-se classe média – odeia o PT?
Lukas
Alguém deveria perguntar ao Bresser como ele era tratado pelo PT quando era ministro do FHC.
FrancoAtirador
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O Premiê Ed Cunha aceitará Taxar as Grandes Fortunas?
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Ou os Ricaços continuarão enviando Dinheiro pra Suíça
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sem pagar um centavo sequer de Imposto aqui no Brasil?
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(http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-estuda-taxar-grandes-fortunas-7692.html)
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FrancoAtirador
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Eleições 1989
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Cunha foi Arrecadador da Campanha Presidencial
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de Fernando Collor de Mello, no Rio de Janeiro.
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(http://www.opalheiro.com.br/a-crise-de-memoria-e-a-diferenca-que-o-pt-pode-fazer)
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FrancoAtirador
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Às vezes, dá uma Profunda Tristeza ver que, com essa Total Alienação à Informação
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a que ainda está Submetida a Maioria da População pela Mídia-Empresa Cartelizada,
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grande parte dos trabalhadores assalariados e de pequenos comerciantes aderiram
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a esse Movimento Irracional e Intempestivo Anti-Comunista que golpeia a Democracia.
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Não sei se Dilma está Deprimida com isso, mas o Governo do PT me levou à Depressão.
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FrancoAtirador
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(https://www.facebook.com/pages/Stanley-Burburinho/223843157776973?fref=nf)
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Sidnei Brito
Leio o Bresser falando do câmbio apreciado; vez ou outra ouvimos outros economistas reclamando do mesmo.
A repórter Eleonora de Lucena parece estar entendendo o que o ex-ministro diz e, em nenhum momento o confronta, o que dá a entender que ele não está dizendo a pior besteira do mundo – e não seria ilícito dizer que ela concorda nesse ponto acerca do dólar.
Por essas e outras que sempre acho estranho quando o preço do dólar dá uma uma aumentada e vem o jornal da Eleonora e faz aquele superterrorismo na primeira página, como aconteceu acho que não tem 15 dias.
E sabemos bem que não é só a Folha, toda a imprensa que abre espaço para economistas falarem mal do câmbio apreciado em suas páginas internas, quando o dólar dá uma soluçada começa a fazer terrorismo com a “disparada do dólar” e a aparente boa notícia passa a ser o inferno na terra.
Leigos, como eu, ficam vendidos com essa situação.
Mark Twain
Vamos retomar a história?
A hiperinflação no Brasil não sumiu do nada, é óbvio que ficou embutida nos juros. Não existe magia: Só existe mágica.
Então, no caso do Brasil, o Bresser Pereira e o Krugman por exemplo erram feio ao dizer que a inflação não vai subir se o juros baixar. Quero ver estes dois convencerem a Sra. Merkel disso:- Não fui eu que gastei um caminhão de dinheiro em guerras no Oriente Médio, quero mais é que se foda quem gastou.
Sem produzir objetos de maior valor agregado localmente NÃO TEM COMO equilibrar a balança comercial, isso é mais velho que o próprio Brasil, basta lembrar do tratado de panos e vinhos.
No entanto a coisa não é tão simples assim pois atualmente temos a destruição da natureza invertendo os valores industrialistas e favorecendo momentaneamente a agricultura e pecuária. No ritmo que a coisa vai, logo logo nem isso vai compensar: daí é que vai ser o verdadeiro pega pra capar, quando terminarem de desertificar tudo e não tiver mas nem fábrica papel higiênico por aqui (<–Escolhi de propósito "papel higiênico" pensando em quem arrota "Bolivarianismo" para jogar pedra na América Latina, ou seja, pensando naqueles que adoram dar tiro no próprio pé).
Mesmo a idea de "taxa de crescimento" vem sendo repensada, é uma burrice comparar nosso crescimento atual com o da era militar. Basta ler o Piketty para ver que a taxa de crescimento no acumulado é muito mais perto da realidade atual (máxima que aproximadamente 1,5% nos últimos duzentos anos).
A gente tem é que achar um jeito de investir na cadeia produtiva para energia renovável, produção de objetos altamente tecnológicos com consumo energético de produção baixo, parar de detonar a natureza e utilizar a preservação do nosso ecossistema investindo em desenvolvimento farmacêutico que aproveite os princípios ativos provenientes da preservação desta riqueza natural, investir pesado em educação e parar de ficar pensando que a nossa vida só vai melhorar quando houver crescimento a mais de 5%. Ao invés disso a gente tem de se antecipar a crise e educar para o consumo consciente. Não adianta NADA ter crescimento a 5%, 7% sem redistribuição. Redistribuição significa: fomentar a produção local com altíssimo valor agregado, valorizar a cultura. Redistribuição significa: empréstimos a juros baixíssimo para o cara que quer abrir uma fábrica de microchips no quintal dele por exemplo e que é capaz de encadear a produção intelectual e localmente. Redistribuição significa, pra começo de conversa: transparência nos dados sobre a acumulação de renda no Brasil.
FrancoAtirador
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“THE GOD CASH”
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“Eu Era Feio.
Agora, Tenho
Um Carro”
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(Aviões do Forró)
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O DINHEIRO, já que possui a Propriedade de Comprar Tudo,
de Apropriar Objetos para Si Mesmo, é, por conseguinte,
o Objeto por Excelência.
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O Caráter Universal dessa Propriedade
corresponde à Onipotência do Dinheiro,
que é encarado como um Ser Onipotente.
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O Dinheiro é a Proxeneta entre a Necessidade e o Objeto,
entre a Vida Humana e os Meios de Subsistência.
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Mas, o que serve de Medianeiro à Vida de um Indivíduo
também serve à Existência de Outros Homens para o Mesmo Indivíduo.
Ele é, para o Indivíduo, a Outra Pessoa.
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O que existe para o Indivíduo por Intermédio do Dinheiro,
aquilo por que o Indivíduo pode Pagar (isto é, que o Dinheiro pode Comprar),
tudo isso é o Próprio Indivíduo, o Possuidor de seu Próprio Dinheiro.
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O Poder do Indivíduo é tão Grande quanto o do seu Dinheiro.
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As Propriedades do Dinheiro são as Propriedades e Faculdades Próprias do seu Possuidor.
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O que o Indivíduo é e Pode Fazer, portanto,
Não Depende Absolutamente de sua Individualidade.
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O Indivíduo é Feio, mas pode Comprar a Mais Bela Mulher para si. Conseqüentemente, esse Indivíduo não é Feio,
pois o Efeito da Feiura, seu Poder de Repulsa, é Anulado pelo Dinheiro.
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Ele é um Homem Detestável, Sem Princípios, sem Escrúpulos e Estúpido,
mas o Dinheiro é Acatado, e assim também o seu Possuidor.
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O Dinheiro é o Bem Supremo, e por isso seu Possuidor é Bom.
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Além do mais, o Dinheiro poupa-o do Trabalho de ser Desonesto;
por conseguinte, é Presumivelmente Honesto.
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Ele é Estúpido, mas como o Dinheiro é o Verdadeiro Cérebro de Tudo,
como poderá seu Possuidor ser Estúpido?
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Outrossim, ele pode comprar Pessoas Talentosas para seu Serviço
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e não é mais Talentoso que os Talentosos aquele que Pode Mandar Neles?
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Ele, que pode ter, mediante o Poder do Dinheiro,
Tudo que o Coração Humano Deseja,
não possui então todas as Habilidades Humanas?
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Não Transforma, o seu Dinheiro, então,
todas as suas Incapacidades em seus Contrários?
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Se o Dinheiro é o Laço que Prende o Indivíduo à Vida Humana,
e a Sociedade ao Indivíduo,
e que o Liga à Natureza e aos demais Seres Humanos,
não é, o Dinheiro, o Laço de Todos os Laços?
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Não é o Dinheiro também, portanto, o Agente Universal da Separação?
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O Dinheiro é o Meio Real tanto de Separação quanto de União,
a Força Galvano-Química da Sociedade…
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Shakespeare em Tímon de Atenas:
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“Que é isto? Ouro?
Ouro amarelo, brilhante, precioso?
Não, deuses: eu não faço protestos vãos!
Raízes quero, ó céus azuis!
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Um pouco disto tornaria o preto, branco;
o feio, belo; o injusto, justo; o vil, nobre;
o velho, novo; o covarde, valente.
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Mas, ó deuses! Por que é isso? Isto que é, deuses?
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Isto fará com que os vossos sacerdotes
e os vossos servos se afastem de vós;
isto fará arrancar o travesseiro
de debaixo das cabeças dos homens fortes.
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Este escravo amarelo fará e desfará religiões;
abençoará os réprobos;
fará prestar culto à alvacenta lepra;
assentará ladrões, dando-lhes título, genuflexões e aplauso,
no mesmo banco em que se assentam os senadores;
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isto é que faz com que a inconsolável viúva contraia novas núpcias;
e com que aquela, que as úlceras purulentas
e os hospitais tornavam repugnante,
fique outra vez perfumada e apetecível como um dia de abril.
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Anda cá, terra maldita !
Meretriz, comum a toda a espécie humana,
que semeia a desigualdade na turba-malta das nações,
vou devolver-te à tua verdadeira natureza!”
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E mais adiante:
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“Ó tu, amado regicida!
Caro divorciador da mútua afeição do filho e do pai;
brilhante corruptor dos mais puros leitos do Himeneu!
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Valente Marte! Tu, sempre novo, viçoso, amado galanteador,
cujo brilho faz derreter a virginal neve do colo de Diana!
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Tu, deus visível, que tornas os impossíveis fáceis,
e fazes como que se beijem!
Que em todas as línguas te explicas para todos os fins!
Ó tu, pedra de toque dos corações!
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Trata os homens, teus escravos, como rebeldes,
e, pela tua virtude, arremessais a todos em discórdias devoradoras,
a fim de que as feras possam ter o Mundo por Império!”
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Shakespeare ressalta particularmente Duas Propriedades do Dinheiro:
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(1) ele é a Divindade Visível,
a Transformação de Todas as Qualidades
Humanas e Naturais em seus Antônimos,
a Confusão e a Inversão Universal das coisas;
ele Converte a Incompatibilidade em Fraternidade;
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(2) ele é a Meretriz Universal,
o Alcoviteiro Universal entre Homens e Nações.
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O Poder de Inverter e Confundir
Todos os Atributos Humanos e Naturais,
de Levar os Incompatíveis a Confraternizarem,
o Poder Divino do Dinheiro reside em seu Caráter
como a Vida Espécie Alienada e Auto-Alienadora do Homem.
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Ele é a Força Alienada da Humanidade.
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O que se é incapaz de fazer como homem, e, pois,
o que Todas as Faculdades Individuais são Incapazes de Fazer,
é Possibilitado pelo Dinheiro.
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O Dinheiro, por conseguinte, transforma cada uma dessas Faculdades
em algo que ela não é, em seu Antônimo.
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O Dinheiro é Meio e Poder, Externo e Universal
(não oriundo do homem como homem
ou da sociedade humana como sociedade)
para Mudar a Representação em Realidade
e a Realidade em Mera Representação.
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Ele Transforma Faculdades Humanas e Naturais Reais
em Meras Representações Abstratas, isto é,
Imperfeições e Torturantes Quimeras;
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e, por outro lado, Transforma Imperfeições e Fantasias Reais,
Faculdades deveras Importantes
e só Existentes na Imaginação do Indivíduo,
em Faculdades e Poderes Reais.
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A esse respeito, portanto, o Dinheiro é a Inversão Geral das Individualidades,
convertendo-as em seus Opostos e Associando Qualidades Contraditórias às Qualidades Delas.
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O Dinheiro, então, aparece como uma Força Demolidora para o Indivíduo
e para os Laços Sociais, que alegam ser Entidades Auto-Subsistentes.
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O Dinheiro Converte
Fidelidade em Infidelidade,
Amor em Ódio, Ódio em Amor,
Virtude em Vício, Vício em Virtude,
Servo em Senhor,
Boçalidade em Inteligência e
Inteligência em Boçalidade.
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Visto que o Dinheiro, como Conceito Existente e Ativo do Valor,
Confunde e Troca Tudo, ele é a Confusão e a Transposição Universais
de Todas as Coisas, o Mundo Invertido,
Confusão e Transposição de Todos os Atributos Naturais e Humanos.
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Aquele que pode comprar a Bravura é Bravo, Malgrado seja Covarde.
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O Dinheiro Não é Trocado por uma Qualidade Particular,
uma Coisa Particular ou uma Faculdade Humana Específica,
porém por Todo o Mundo Objetivo do Homem e da Natureza.
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Assim, sob o Ponto de Vista de seu Possuidor,
ele troca Toda Qualidade e Objeto por Qualquer Outro,
ainda que sejam Contraditórios.
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Ele é a Confraternização dos Incomparáveis;
força os Contrários a abraçarem-se.
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Suponhamos que o ‘Homem’ seja ‘Homem’
e que sua Relação com o Mundo seja Humana.
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Então, o Amor só poderá ser trocado por Amor,
Confiança, por Confiança…
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Se se desejar apreciar a Arte, será preciso ser uma Pessoa Artisticamente Educada;
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se se quiser Influenciar Outras Pessoas, será Mister se ser uma Pessoa
que Realmente Exerça Efeito Estimulante e Encorajador sobre as Outras.
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Todas as nossas Relações com o Homem e com a Natureza
terão de ser uma Expressão Específica,
Correspondente ao Objeto de nossa Escolha,
de nossa Vida Ondividual Real.
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Se Você Amar Sem Atrair Amor em Troca, isto é, se Você Não For Capaz,
pela Manifestação de Você Mesmo como uma Pessoa Amável,
Fazer-se Amado, então seu Amor será Impotente e um Infortúnio.
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KARL MARX
Manuscritos Econômico-Filosóficos
Excertos do Terceiro Manuscrito
1844
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(https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos)
(http://ir.nmu.org.ua/bitstream/handle/123456789/15177/ed7dad69d823638f1ddd13a9bb6e6f54.pdf?sequence=1)
(https://www.marxists.org/archive/marx/works/download/pdf/Economic-Philosophic-Manuscripts-1844.pdf)
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Leia também:
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O FETICHISMO DA MERCADORIA
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(https://marxengels.wordpress.com/fetichismo-da-mercadoria)
(https://www.marxists.org/archive/pilling/works/capital/ch05.htm)
(https://www.marxists.org/portugues/marx/1867/ocapital-v1/index.htm)
.
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Daniel
Uma pequena correção, a maioria dos empresários que eu vejo no Brasil SÃO incompetentes. Eles insistem em vender produtos de qualidade inferior por preço de luxo, confiando que as barreiras comerciais vão impedir para sempre que o produto equivalente estrangeiro possa entrar. Notem que eu não estou defendendo portanto que toda a indústria nacional deveria deixar de existir. O que defendo é que ela deveria se tornar capaz de oferecer a mesma qualidade do que você consegue lá fora por um preço razoável, o consumidor não é otário para comprar lixo por luxo quando sabe que pode conseguir produtos bem melhores lá fora pelo mesmo preço.
Em resumo, o empresário brasileiro têm que PARAR de vender lixo por luxo e passar a vender algo que o mercado interno queira comprar mesmo tendo equivalentes no exterior.
Mark Twain
Então o quê você sugere Daniel? Comprar um ou dois escravinhos da China para poder competir? Você não acha que este modelo já dá claros sinais de esgotamento? Você não acha que a Alemanha por exemplo é um paradigma de desenvolvimento local muito melhor? (Veja a história da Playmobil por exemplo). Melhor a gente ver o nível de proteção que tem o pequeno empresario, o trabalhador e o aposentado na Alemanha antes de falar asneira não é?
Talvez se o Brasileiro consumisse menos bugiganga e mais qualidade seria melhor, e aí entra o consumo de comida inclusive. O hábito alimentar do Brasileiro nos últimos anos tem sido completamente subvertido: estamos engordando, porém a desnutrição permanece.
Ralph de Souza Filho
Prezado homonimo ou pseudonimo, de um Classico da literatura, Mark Twain, excelentes observacoes, sobre a alimentacao do Brasileiro. Apenas, acrescentaria, que, para alem da obesidade morbida, ha um problema, ainda mais perverso e mortifero. Os Agrotoxicos, a nos envenenarem lentamente. Dai a urgencia da intensificacao da implementacao da Agricultura familiar Organica, sem venenos, pesticidas, herbicidas ou quaisquer substancias equivalentes. Saude Publica prioridade Nacional. Nossas Vidas estao em jogo prezado Mark. Saudacoes Cordiais, do Planta do Deserto, a quem, basta, tao somente, o orvalho do alvorecer…
Lafaiete de Souza Spínola
Um pacto assim não fere interesses consolidados?
Bresser: Em primeiro lugar, fere interesses do capitalismo. Não há nada que o capitalismo internacional queira mais em relação aos países em desenvolvimento do que eles apresentem déficit em conta-corrente. Porque esses déficits vão justificar a ocupação do mercado interno nosso pelas multinacionais deles e pelos empréstimos deles. Que não nos interessam em nada. O Brasil está voltando a ser um país primário-exportador. Esse câmbio alto resultou numa desindustrialização brutal.
A DESNACIONALIZAÇÃO NO BRASIL
Postado por Lafaiete de Souza Spínola, em 8 março 2013 às 1:08
A desnacionalização do Brasil deve ser contida!
Em 2013, mantive contato com uma empresa tradicional fabricante da área de Sistemas de Energia, localizada em Diadema, São Paulo. Era uma empresa bem estabelecida, muito conhecida, genuinamente nacional, talvez uma das mais bem sucedidas e conceituadas no mercado. Você deve estar usando em casa, ou na empresa, um estabilizador de tensão ou um sistema ininterrupto de energia (nobreak) dessa empresa, aí, ao lado do seu computador ou em algum local com maior segurança, caso o equipamento seja de maior porte.
Foi chocante, quando fiquei sabendo que foi vendida ao capital estrangeiro. Elas chegam, aqui, fazem uma proposta irrecusável e compram o que considerem conveniente estrategicamente. Infeliz a empresa que não se submeta a tal investida! Poderá estar decretando sua inexorável falência, no futuro, pois a proponente vai adquirir uma concorrente de menor porte que se transformará, em breve, numa concorrente implacável.
Aí, aparecem os burocratas ou propagandistas do liberalismo, declarando; sem qualquer embasamento técnico, ou total falta de nacionalismo; que essas pequenas e médias indústrias não tiveram competência para enfrentar o mercado. Confundem com o suco de laranja, com a soja ou qualquer outro produto primário. E olhe quanto sofreu a indústria de suco de laranja com o protecionismo americano!
Que país é este? As coisas vão acontecendo e só, casualmente, ficamos sabendo. Tudo ocorre sem a mínima transparência, sob o total controle de meia dúzia de bem informados e interessados.
Já não considero o problema de mais uma ou menos uma desnacionalização. É um crime de lesa pátria! Dizem que o capitalismo moderno não tem fronteiras, não tem nação. Não é bem assim. O controle dessas empresas tem centro determinado. Os projetos são oriundos das matrizes.
Como outras empresas que conheci, essas indústrias, depois de compradas, transformam-se, em médio prazo, em meras montadoras locais ou simples distribuidoras. Os engenheiros que nelas trabalham deixam de ser projetistas, tornam-se meros copiadores de projetos, quando tudo não chega totalmente pronto. Num futuro que não tarda; como os avanços tecnológicos, na área eletrônica, são extremamente rápidos; os produtos que foram desenvolvidos no Brasil tornam-se obsoletos e, consequentemente tudo será importado, desaparecendo até o nome original, começando o pagamento de royalties.
Não defendo aquela burra reserva de mercado de informática que tivemos no passado. Agora, sucatear tudo, todo conhecimento adquirido, por menos avançado que seja, é uma estupidez sem limite!
A abertura será tal que vamos vender toda a nossa Amazônia, também?
Encontramos, na internet, um grande número de pessoas clamando por uma abertura total. Para elas a nação é o deus mercado. O Brasil, se necessário, poderá passar a ser Brazil e a Petrobrás pode muito bem ser Petrobrax.
Vamos, eternamente, ser apenas fornecedores de matérias primas? O Brasil é um país de dimensões continentais com cerca de 200 milhões de habitantes!
Considero a nossa prioridade:
https://www.facebook.com/lafaiete.spinola.3/posts/439463346211079
assalariado.
O que é o carrasco, e quem é o carrasco da colonia Brasil, senão o próprio modo de produção capitalista, no seu atual estágio, de desenvolvimento globalizado e financeirizado? Joigar capital nas linhas de produção, já era, lucros muito baixos. Olhemos a nossa volta! Melhor dizendo, observemos que não é só o Brasil que está estagnado, andando de lado. Ah, mas Dona Dilma errou a certa altura da tal governabilidade consentida pela burguesia capitalista “nacional”. Que nada, chega- se assim, aos limites da “carta aos brasileiros” de 2002. Amigos, amigos, negócios a parte, não é assim a lei dos donos do capital e seus miquinhos amestrados da midia esgoto? Não é assim, a teoria do ganha ganha dos golpistas do capital, a um fio de navalha, a golpear o seu ganha ganha histórico, de golpe em golpe? A ditadura do capital mundial, cada vez mais fecha suas portas opcionais, de como governar o seu mundinho G7 colonizador, que se danem as colonias. Está escrito na biblia cientifica marxista. Afinal de contas, os governos não governam, não é mesmo Sra. Grecia? Os governos não governam, né mesmo Viomundo? O que mudou de 2012, pra cá? Lembrem- se disto: http://www.viomundo.com.br/politica/quando-os-presidentes-falam-muito-mas-nao-mandam-nada.html Então, é ilusão nossa que, os donos do sistema afrouxarão e/ ou afrouxaram, em sua infinita ganância, pelos seus lucros imediatos de primeiro grau. O capital financeiro é quem governa aqui e acolá! Assim, as nações caminharão e caminham, até a encruzilhada final da história da luta de classes globalizada, junto e misturada. Socialismo ou Barbárie!
FrancoAtirador
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A Europa está olhando para o braZil
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pressagiando: “Eu Sou Você Amanhã”.
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Ainda não perceberam por aqui
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os Estertores da Economia Real.
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FrancoAtirador
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Assim como a Grécia avisou Portugal:
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(http://www.esquerda.net/opiniao/eu-sou-voc%C3%AA-amanh%C3%A3)
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Ralph de Souza Filho
À meu respeitoso e pertinentemente reivindicador, assinado e alcunhado sob pseudônimo ” ASSALARIADO “, devo, minimamente, como resposta, a estratégia tática da Psicologia, ainda engatinhando, dentre suas mais avançadas e competitivas formas de diagnóstico, a exemplo da Psicanálise e da Psiquiatria, uma réplica à altura de sua demanda e proposição. Afirmo, pois, que, no ocaso de seu texto e argumentação, as idéias de frouxidão do sistema representativo, encaminham-se à perpetuar o domínio do sistema financeiro, que, ademais, perversamente, ainda acentuam a intensificação da concentração da renda e do capital. Thomas Piketty, o economista Francês, escreveu libelo, ” O Capital no Século XXI “, a demonstrar a atualidade, influência e presença marcante do velho Barbudo, Karl Marx, no contexto sociológico e, particularmente, da Economia Política, hoje…
FrancoAtirador
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E nem se deram conta de que na Era da Tecnologia da Informação,
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no Mundo dos Drones, ocorre uma Guerra Mundial Sem Exércitos.
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FrancoAtirador
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Anglo-Saxões são tão Bonzinhos…
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(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150216_drones_amazonia_fn)
(http://guerras.brasilescola.com/seculo-xxi/drones-guerra-moderna.htm)
(http://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Armas-Drones.html)
(http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/11936-novas-regras-para-drones-abrem-guerra-entre-grandes-e-pequenos-fabricantes)
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Nelson
A verdade, meu caro Assalariado, é que a grande maioria dos economistas, por estarem absortos no sistema capitalista “até as aspas”, como diria o gaúcho, não consegue admitir e, assim, não consegue enxergar, que o capitalismo já deu o que tinha para dar.
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Eles não se dão conta, ou não querem se dar, de que este sistema sócio-econômico-produtivo não pode – sua lógica não permite -, e aqueles que o sustentam não querem, garantir a cada ser humano a vida digna a que tem direito.
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A financeirização, a meu juízo, é a etapa final do capitalismo. Como querer investimento em produção se te darão ganhos infinitamente maiores e o estamento político foi engendrado para garantir esses ganhos? A financeirização deu vazão a todos os sentimentos perversos alimentados pelo capitalismo, quando insufla o individualismo exacerbado: egoísmo, ganância, soberba, racismo, etc.
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É claro que, quando escrevo “etapa final” não estou aqui a prognosticar o fim do capitalismo logo ali adiante. Este sistema poderá continuar ainda por muito tempo, por um largo período, dominando o planeta e jogando os prejuízos sob os ombros das “periferias”, na medida em que não nos conscientizemos, a humanidade em geral, de sua deleteriedade à vida na Terra.
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Urge ultrapassarmos esta etapa chamada de capitalismo, o mais breve possível, para que tenhamos meio ambiente, natureza, um lar, ou seja um planeta, para morarmos.
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Por isso, o chamamento feito por Rosa Luxemburgo, que tu, apropriadamente, relembras no final do teu comentário, Assalariado, é mais atual do que nunca.
Ralph de Souza Filho
Quem diria, meu Nobre e Dileto Companheiro, AZENHA, que, um dia, eu, que, encarara e enfrentara, Cruzeiro, Cruzado ( Dilson Funaro ), Cruzado Novo, Bresser 1, Verão 1, Bresser 2, Verão 2, Maílson 1, Maílson 2, Collor 1, Collor 2, Cruzeiro, URV e , finalmente o REAL… ainda ouviria estas palavras a sairem da bôca de um arrependido, que , certamente, em 1989, não sufragara, nem Brizola, nem Tampouco, nosso querido Sapo Barbudo…E, como dissera o Barbudo Karl Marx, desta vez, por Farsa!….Que venha, assim, Dom Mário Moniccelli, e sua invencível, L’Armata Brancaleone e, ademais, que, La Nave Vá!….Surrealismo Bunueliano, puro….Saudações Cordiais, do Planta do Deserto, a quem, basta , tão somente, o orvalho do alvorecer…
Em 1 de março de 2015 11:54, “Viomundo – O que você não vê na mídia” escreveu:
FrancoAtirador
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LISTA BRESSER PEREIRA
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“Os capitalistas rentistas,
os financistas que administram seus negócios,
os 80% dos economistas pagos pelo setor financeiro
e os estrangeiros”
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[E os Empresários de Comunicação e seus Sabujos ]
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FrancoAtirador
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“Economistas Pagos pelo Setor Financeiro” são de Fácil Identificação:
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Basta ler as Páginas de Economia dos Jornais e Revistas de São Paulo
e observar os Nomes dos Especialistas Convidados da Rede Goebbels.
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FrancoAtirador
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E o Bresser é do Ramo: Fala com Conhecimento de Causa.
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