Atriz Amanda Freire: Governo corta auxílio emergencial de mães solo sem qualquer explicação; “desesperador”
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
A atriz Amanda Freire, como todos nós, foi pega de surpresa pela pandemia que paralisou totalmente os eventos artísticos em São Paulo.
Desempregada e com dois meninos, de 9 e 5 anos, para criar, a mãe solo recorreu ao auxílio emergencial.
Mas, agora, sem qualquer explicação, foi bloqueada.
Pesquisando nas redes sociais, Amanda descobriu que não está sozinha. Encontrou um perfil no Instagram criado por mães solo bloqueadas, que enfrentam a mesma situação que ela.
Hoje o grupo já tem 3.087 seguidores.
Amanda chegou a receber R$ 1.200,00, cortados em seguida para R$ 600 e que agora deveriam ser R$ 375, que deixou de receber.
“Está meio desesperador”, disse ela em entrevista (topo), que conta com a ajuda da pessoa com a qual divide moradia e apoio financeiro incerto da mãe e de um tio.
As mães lançaram um abaixo-assinado que pretendem destinar ao Ministério da Cidadania.
Elas conseguiram a intervenção do deputado Túlio Gadelha (PDT-PE ), que fez um pedido oficial de informações. A referência de vida do parlamentar é sua avó, que foi mãe solo de oito filhos:
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Diante das diversas denúncias recebidas acerca do não pagamento da parcela de junho do auxílio emergencial para mães solo sem justificativa, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) requereu ao ministro da Cidadania, João Roma, informações sobre o motivo do bloqueio ao benefício neste mês em questão.
Segundo o parlamentar, qualquer parcela que deixa de ser paga representa um grande impacto na vida financeira das famílias brasileiras, que tiveram as suas rendas reduzidas ou perderam o emprego em razão da pandemia.
“Recebemos várias reclamações de beneficiários do auxílio emergencial, em especial de mulheres que sustentam sozinhas as suas casas, por não terem recebido a parcela do mês de junho”, disse o deputado.
“A situação se torna ainda mais preocupante por se tratar de família monoparental, onde a provedora está em situação ainda mais delicada, por ser a única a prover o sustento dos filhos e não possuem os meios alternativos para conseguir arcar com as necessidades básicas de moradia e alimentação”, completou o pedetista.
Ainda de acordo com Túlio Gadêlha, elas também alegam que não foram informadas previamente sobre a suspensão do depósito e não receberam as explicações necessárias junto à operadora do benefício.
“Queremos saber o porquê do não pagamento; se houve aviso prévio; quantas beneficiárias foram atingidas e quais as medidas estão sendo tomadas para a regularização dessa parcela”.
A medida provisória 1039 de março deste ano instituiu o pagamento do auxílio emergencial em quatro parcelas, iniciando em abril.
Para mulheres chefes de família, o valor mensal estabelecido foi de R$ 375, desde que estejam desempregadas e se enquadrem nos critérios de renda do programa social.
Para casais, independente da quantidade de filhos, o benefício pago é de R$ 250 e para quem mora sozinho, de R$ 150.
Comentários
Zé Maria
Essa Bandidagem Miliciana
não tá nem aí para as Pessoas.
Se têm carecem do Essencial,
Se têm Crianças com Fome,
não há a Mínima Sensibilidade.
É uma Gentalha Má no Governo.
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