Eliara Santana: JN, a velha parceria reeditada, pilantrice sem disfarce

Tempo de leitura: 3 min
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Por Eliara Santana

Boletim do JN 11-02

Por Eliara Santana*

Na edição dessa terça-feira, 11-02, a velha e escrota parceria reeditada. Mesmo modus operandi, mesmo tom, mesmíssimo repertório – que estava ressurgindo aos poucos, havia vários indícios pela mídia.

A reportagem mostra o relatório de uma ONG internacional que já manteve tradicional parceria com a Operação Lava Jato a percepção de corrupção em vários países, incluindo o Brasil.

Por aqui, segundo a tal sondagem, que ouve grupos bem específicos, a percepção de corrupção aumentou – e isso já basta para condenar o país e o governo Lula. Com mais de cinco minutos, a reportagem do JN traz à cena o velho repertório que foi a cola da parceria mais calhorda de que se tem notícia neste país em tempos recentes: JN e Lava Jato.

Até o jornalista foi o mesmo das reportagens que garantiram a Sergio Moro o status de herói: Vladimir Neto.

Com voz empostada, o mesmo Vladimir amigo de Moro e Dallagnol, que foi realocado pra cobrir meio ambiente, volta para anunciar que a tal ONG ouviu “especialistas” em 180 países e que o Brasil ficou na posição 137, com apenas 34 pontos – “pior índice desde que o ranking foi criado, há 12 anos”.

É indecente, pra dizer o mínimo.

Na semana em que emerge o escândalo do Congresso, em que o relatório da PF sobre a tentativa de golpe do presidente anterior está pronto e será apresentado pelo PGR, o jornal repete a mesma fórmula fraudulenta de trazer o repertório corrupção para macular um governo do PT.

E com aquela estrategiazinha bem vagabunda de trazer uma voz internacional para não deixar dúvidas. É podre.

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A reportagem informa que, segundo a tal ONG, entre os pontos negativos que pesaram sobre o desempenho do Brasil está “o silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”.

É um acinte uma colocação dessas, uma vergonha, uma safadeza, com esse Congresso e as emendas, com todos os casos do governo Bolsonaro.

E não para por aí, vejam bem o nível da cretina desonestidade, pela voz de Vladimir Neto: “Segundo a Organização Internacional, dos 465 discursos registrados no Portal da Presidência da República entre 2023 e 2024, Lula citou “corrupção” em apenas 15 ocasiões”.

Tudo reproduzido com a imagem em destaque do presidente. É tão absurda essa construção, tão sem vinculação a um fato concreto que mostre que há corrupção, que não dá sequer pra fazer uma análise, só constatação: é pilantrice sem disfarce.

Claro, o relatório da tal ONG cita o novo PAC e a ”falta de transparência”. Lembro aqui minha amiga, a professora Maria Luiza Alencar que, em 2023, numa conversa num evento, disse que esse discurso da corrupção iria se voltar contra o PAC, porque o programa é muito importante, especialmente para o Nordeste.

O relatório também cita a Petrobras – empresa quase destruída pela versão 2014 da parceria Mídia-Lava Jato – e aponta “ingerência política”.

Para não ficar tão feio, eles citam também as emendas parlamentares, bem rapidamente.

O relatório ainda aponta como índice prejudicial as anulações “em série, determinadas pelo STF, decorrentes da anulação de provas produzidas pelo acordo de leniência firmado pelo Grupo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato”.

O documento é tão estapafúrdio que faz uma vinculação absurda ao crime organizado, levando à inferência de que isso se dá no âmbito do governo Lula:

“O ano de 2024 foi mais um a consolidar no Brasil esta trajetória de captura do Estado, de cada vez mais difícil reversão. As evidências de que entramos no estágio avançado deste fenômeno já estão se tornando claras: a presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições de Estado”.

E aí vem o representante da tal ONG para dizer que a situação, agora, é muito séria e existe um risco, pois o “nível de corrupção sistêmica é uma ameaça real e permanente à democracia”. Ameaça à democracia.

Está instituído o medo. Lula não pronunciar a palavra corrupção equivale à trama golpista que pretendia matá-lo e ao ataque às instituições e à Praça dos Três Poderes. Inacreditável.

No finalzinho da reportagem de mais de cinco minutos, um pequeno espaço para a nota da CGU dizer que a percepção sofre impacto nos países em que a corrupção é combatida, afirmar que a tal pesquisa é feita com nichos muito específicos, como empresários, e mostrar que o Brasil ampliou sim a transparência e o combate à corrupção.

Uma reportagem que reintroduz o tema/repertório corrupção, como se fez lá atrás, em 2014. Uma reportagem porca, desonesta, com o mesmo modus operandi, até o mesmo jornalista que se presta de novo a esse papel.

Eu sabia que esse tema seria reeditado, pois o repertório “crise econômica” não surtiu o efeito desejado na imagem do governo e de Lula, como mostrou a pesquisa Quaest mais recente. É um jogo bruto, desonesto e pilantra. De novo.

*Eliara Santana, jornalista, doutora em Estudos Linguísticos, pesquisadora do Observatório das Eleições.

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Eliara Santana

Eliara Santana, jornalista, doutora em Estudos Linguísticos, pesquisadora do Observatório das Eleições.


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Zé Maria

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MDS suspende termo de colaboração de
4 entidades do Programa Cozinha Solidária

Atualmente, 1.013 cozinhas solidárias estão habilitadas ao programa
e 165 entidades credenciadas como entidades gestoras.

O processo de habilitação e de credenciamento é feito mediante análise
da documentação por uma comissão definida em atos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – MDS
(Portarias nº 56/2024 e nº 120/2024).

As informações sobre habilitação das cozinhas e de credenciamento
das entidades estão disponíveis no Sistema de Gestão do Programa
Cozinha Solidária: (https://cozinhasolidaria.digital/).

Em atenção ao processo conduzido pelo MDS de avaliação do início
da execução do Programa Cozinha Solidária, o ministério decide:

• Suspender a execução do termo de colaboração de quatro entidades
até finalização da fiscalização em andamento.

São elas:
1] Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa);
2] Associação da Juventude Camponesa Nordestina Terra Livre;
3] Associação Plenitude do Amor (APA); e
4] Associação Filantrópica Casa de Apoio Social (RNA).

Além disso, encontram-se em andamento:

• O processo de atualização cadastral das cozinhas solidárias, com a
qualificação de dados e novas informações.
O processo, iniciado no começo de janeiro de 2025, já conta com
754 cozinhas com informações atualizadas;

• O reforço da orientação junto às entidades gestoras do programa
quanto ao processo de prestação de contas relacionadas ao termo
de colaboração;

• A avaliação da fase inicial de execução dos termos de colaboração
do programa.

O MDS antecipou o início da estratégia de monitoramento prevista
para o acompanhamento da execução das parcerias do Programa
Cozinha Solidária ao longo do ano de 2025, prática que já é, por
excelência, realizada pelo ministério ao longo de sua trajetória na
implementação de políticas públicas sob sua gestão.

O MDS reitera que, constatada qualquer irregularidade quanto ao
cumprimento do objeto pactuado e quanto à boa e regular utilização
dos recursos públicos, as devidas medidas saneadoras serão adotadas,
o que pode incluir glosa e pedido de devolução de recursos à União,
bem como inabilitação das cozinhas junto ao programa.
.
.
Sobre o Programa Cozinha Solidária, o MDS esclarece:

O Programa Cozinha Solidária é uma recém-criada política pública
do governo federal, que visa apoiar iniciativas da sociedade civil
frente às demandas por alimentação que se apresentam em
territórios socialmente vulnerabilizados.

As cozinhas solidárias são respostas práticas de combate à fome
que se destacaram pela atuação emergencial agravada durante
a pandemia de covid-19.

Essas cozinhas têm diferentes formas de funcionamento, infraestrutura
variada, operam localmente, de maneira voluntária, por meio de esforços
da comunidade e das doações de parceiros ou de indivíduos.

O Programa foi criado pela Lei nº 14.628, de 20 de julho de 2023, por iniciativa
do Congresso Nacional, e regulamentado pelo Decreto nº 11.937, assinado
pelos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria-Geral da Presidência da República (SG).

Além disso, as Portarias do MDS nº 977 e 978 dispõem sobre as formas
de credenciamento de entidades gestoras e a habilitação de cozinhas
solidárias.

Com um caráter inovador, a Lei nº 14.628/2023 considerou as cozinhas
solidárias tecnologias sociais de combate à insegurança alimentar e
nutricional, destinadas a produzir e ofertar refeições gratuitas para
grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica
e insegurança alimentar, incluindo populações de rua.

A lei também autorizou o estabelecimento de parcerias entre instituições
públicas e entidades da sociedade civil para a execução do programa,
conforme o modelo de implementação de políticas públicas definido pela
Lei nº 13.019/2014 e pelo Decreto 8.726/2016, que constituem o Marco
Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).

Conforme previsto no decreto, essas entidades da sociedade civil são
credenciadas pelo MDS como “Entidades Gestoras” para executar o
Programa Cozinha Solidária de forma direta (mediante a produção e a
oferta de refeições em equipamento próprio), ou indireta, mediante o
apoio a outras cozinhas solidárias, por meio da aplicação dos recursos
financeiros repassados pelo programa.

O Programa Cozinha Solidária prevê três modalidades de execução:
1] apoio à oferta de refeições pelas cozinhas solidárias em funcionamento; 2] fornecimento de alimentos in natura e minimamente processados provenientes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e
3] apoio à formação de colaboradores e de processos formativos.

Com objetivo de operacionalizar a modalidade de apoio à oferta de
refeições, em 05/06/2024 foi publicado o Edital de Chamamento Público
MDS nº 14/2024, cujo resultado final foi divulgado em 26/08/2024, com
a seleção de todas as entidades que cumpriram os requisitos do edital.

Ao todo, as 23 entidades habilitadas comprometeram-se a apoiar um total
de 410 cozinhas solidárias, distribuídas pelo território nacional, para a oferta
de cerca de 14 milhões de refeições ao longo de 2025.

Até o momento, foram formalizados 21 termos de colaboração, com duração
de 12 meses, que representam o apoio à oferta de cerca de 13 milhões de
refeições em 384 cozinhas solidárias.
O repasse de recursos iniciou-se em dezembro de 2024.

O apoio oferecido pelo programa às cozinhas solidárias habilitadas, por
meio da modalidade de apoio à oferta de refeições, compreende o repasse
financeiro no valor de R$ 2,40 (dois reais e quarenta centavos) por refeição
ofertada, que, em caráter complementar, podem ser utilizados para cobrir
despesas de custeio, pessoal, manutenção e pequenos investimentos.

O processo de prestação de contas referente ao Edital nº 14/2024 será feito
ao longo de 2025, até o final da execução, respeitando as exigências do
próprio Edital do Programa, da Lei 13.019/2014 e Decreto 8.726/2016, que
tratam do MROSC.

Por fim, o MDS informa que,

As informações sobre habilitação das cozinhas e de credenciamento das
entidades estão disponíveis no Sistema de Gestão do Programa Cozinha
Solidária: https://cozinhasolidaria.digital/.

Assessoria de Comunicação – MDS

https://www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/mds-suspende-termo-de-colaboracao-de-quatro-entidades-do-programa-cozinha-solidaria
.
.
O Grupo Globo e a Mídia Fasci-Paulista não conseguirão destruir o Programa
Cozinha Solidária nem o Programa Bolsa-Família nem qualquer Programa
Social do Governo Federal direcionado à Diminuição da Pobreza no Brasil,
como já tentaram destruir inúmeras vezes, desde 2003, nos Governos sob
Administração dos Presidentes Lula e Dilma.
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Zé Maria

https://youtu.be/AzZnez1qR6s

Zé Maria

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“A Grande Questão Nacional que Marca este País
é como Explicar para sua População que ela é 80%
Pobre no Brasil, que todo mundo sabe que é Rico”

“O princial aspecto que explica toda a nossa situação agora
é a desorientação dos trabalhadores, dos sofredores acerca
de quem e do que causa a sua pobreza e a sua, portanto,
humilhação pela inoperância de um discurso alternativo
de uma Esquerda que é inexistente enquanto afirmação
de um projeto alternativo de país.

E juntando essa influência Pentecostal, muito especialmente Neopentecostal que é extremamente atuante, você vai ter aí
a construção de pessoas que sacrificaram o intelecto delas
em nome de uma fantasia que as fazem ao menos continuar a vida;
todas essas pessoas são tão desesperadas mas tão desesperadas
que elas acreditam em promessas como a do Marçal [ou outros manipuladores de extrema-direita]; elas acham que Marçal é um cara
visionário que vê o ‘novo’, ou seja, ele [Marçal]é o líder mágico
por excelência, [porque] ele vende magia, foi o que esse cara sempre fez,
ou seja, ele engana os outros, manipula os outros.”

“Eu tenho muito medo de um evangelistão aqui
E aí não é uma coisa de pessimismo, é do que eu vi,
do que são das entrevistas que eu fiz, dos estudos
que eu fiz, da minha reflexão, etc, etc.
E eu vejo como minha principal função alertar para isso
e isso ajuda a explicar uma inoperância do discurso
do campo democrático, de não disputar essa ideia.

A grande questão nacional que marca este país
é como explicar para sua população que ela é 80%
pobre no país que todo mundo sabe que é rico.

Nas entrevistas eu separei dois grupos:
[1] o branco pobre de São Paulo e do Sul; e
[2] o negro evangélico do resto do do país
que foi o segmento que mais votou em Bolsonaro.
Ensinaram para ele: ‘hoje em dia todo mundo quer
ter uma lei para si: o LGBT, a mulher, o negro;
e eu não vou ter nenhuma para mim?’.
Entrevistei mais 100 pessoas como essa pessoa.
Ela não sabe quem causa a pobreza e o sofrimento dela,
ela é levada pela extrema direita a canalizar essa raiva.
E aí canaliza em quem?
Em quem sempre foi estigmatizado, especialmente o negro.
Eu acho que todas essas formas têm a ver com o racismo,
porque, veja bem, agora todo pobre acha que ele pode ser
empreendedor. ‘Puxa vida!’, Então ele já ganhou!’
https://youtu.be/AzZnez1qR6s
Mas há sempre a possibilidade de você criticar esse cara
[dizendo:] – o que evita que você invista, que seja empreendedor,
e siga [cresça financeiramente] na vida não é o diabo,
é o dinheiro ficar na Faria Lima e ficar com meia dúzia de pessoas,
e o resto do país inteiro [ficar] pobre como você.
Ou seja, isso é uma explicação legal; você tá mostrando para ele
por que ele é pobre.
Essa é a questão que o pobre quer saber e não sabe
Quando as pessoas ficam mais pobres ninguém explica,
porque elas ficaram mais pobres.
Esse é o ponto, juros escorchantes que dizem que é bom
pro trabalhador porque controla a inflação, ou seja,
esse cara vai saber como… se ele tivesse [conhecimento],
ele poderia solidarizar com os outros que sofrem
Eu acho que houve um erro de não ligar essas reivindicações
a questões que são universais.

Então você tem que ligar essas lutas -que são extremamente justas-
a princípios universais, o que é absolutamente factível, mas que
não foi feito. Isso cria uma confusão na cabeça das pessoas enorme.
E aí, se você faz um tipo de crítica, que é óbvio aqui, como eu digo,
um mecanismo que beneficia menos de 1% das pessoas é obviamente
um engano [engodo], é obviamente uma fraude.
Isso não significa estar contra os grupos [identitários] que são oprimidos.
É o contrário: para você, por exemplo, fazer política para mulheres,
você tem que pegar a mulher negra e pobre porque são 70% das mulheres que sofrem. Isso é feminismo político ativo; isso que melhora a vida difícil
de tanta gente.
Eu acho que a gente tá ancorado na figura do Lula que nos protegeu,
de estar no país fascista. Mas hoje em dia o que é extremamente preocupante e precisa ser repensado é que você tem aí muitos políticos
que não veem além do seu próprio nariz.
Tem que pensar em projetos coletivos comuns, de maior envergadura,
impessoais etc. Isso eu não vejo acontecer, muito especialmente,
gente para reeducar esse povo; quem é que vai reeducar esse povo.”

“A popularização do termo ‘pobre de direita’ parece estar diretamente
ligada à figura de Jair Bolsonaro.
Ele [Jair Bolsonaro] conseguiu transformar vulnerabilidades sociais
em algo perigoso.
Manipulou as fragilidades do povo contra o próprio povo mesmo.
Foi esse cenário que me levou a escrever sobre o tema.
Acho que a questão central no Brasil hoje é justamente essa:
como alguém, que tem seus direitos e dignidade tolhidos,
pode defender formas de opressão que perpetuam sua condição?”

“Essa luta política tem a ver com a influência midiática
que é o grande de veneno da democracia entre nós.
Se houvesse aqui uma imprensa mais livre [independente],
com efetiva multiplicidade de visões, a gente não estaria
passando pelo que a gente está passando agora, ou seja,
por um processo de engodo, de mentira.”

“O ódio ao Lula é o ódio ao pobre criado pela elite.”

“A Mídia, principalmente a Globo, repete para a sociedade
que o principal problema do país é a corrupção política.
Embora ela exista, isso não é verdade.
A Pior Corrupção é a do Mercado.
O povo é assaltado diariamente pela intermediação financeira
sob a chancela da mídia que mente descaradamente.”

JESSÉ DE SOUZA
Doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg (Alemanha), Professor de Sociologia da Universidade Federal do ABC (UFABC),
Advogado e Escritor.
Autor de “A Elite do Atraso: Da Escravidão à Lava Jato”(edição revista e
ampliada intitulada “A Elite do Atraso: da Escravidão a Bolsonaro”);
“A Tolice da Inteligência Brasileira ou Como o País se Deixa Manipular
pela Elite”; “A Ralé Brasileira: Quem É e Como Vive”; “O Pobre de Direita:
a Vingança dos Bastardos”; “Brasil dos Humilhados: Uma Denúncia
da Ideologia Elitista”, “A Invisibilidade da Desigualdade Brasileira”;
“Como o Racismo Criou o Brasil”; dentre outros livros.

https://racismoambiental.net.br/2018/03/28/jesse-souza-a-classe-media-e-uma-especie-de-capitao-do-mato-da-elite/

https://www.extraclasse.org.br/politica/2024/09/jesse-souza-mergulha-na-cabeca-do-pobre-de-direita/

https://youtu.be/3zHdGqvLZl8

https://youtu.be/9xgGhynmTms

https://youtu.be/R03_cLE1AVI

.

Bernardo

Canalhice no Brasil tem nome sobrenome: organizações globo. Vivem disso, para isso e por isso. Mas há outras também que não ficam atrás. Ontem uma expert em economia de uma rede de rádio e TV ( em 5 minutos tudo pode mudar)afirmava com voz cavernosa que há estudos prevendo uma recessão no Brasil esse ano, sem base, sem fontes, sem nada. Hoje uma outra dizia que o tal inspetor da OEA pode trazer dificuldades ao governo por conta de transparência. Enfim, a guerra para 2026 começou pesada e não será fácil, mais uma vez. Mas essas reações indicam que o caminho do governo está correto, apesar de que é necessário retrucar com firmeza e desmascarar esses canalhas.

Zé Maria

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A Agenda do Grupo Globo sempre foi bloquear
o Projeto Trabalhista e promover a Implantação
do Programa Neoliberal na Economia Brasileira
nem que fosse a custo da Mentira e da Infâmia
e de Golpes de Estado para derrubar Presidentes.

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marcio gaúcho

A podridão da mídia é escancarada diariamente.
Acrescento, as notícias sobre o “rombo na PREVI”, uma análise perversa dos negócios, onde houve um prejuízo momentâneo, pedindo a cabeça do presidente da empresa, porque é oriundo do sistema sindical, por isso incompetente. Com esse jogo de “passa a bola, que eu chuto” o rolo compressor vai destruindo tudo pelo caminho. Desse jeito, o Brasil nunca vai sair desse atoleiro!

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