Secretário de Haddad repudia ação na cracolândia

Tempo de leitura: 4 min

Entevista / Rogério Sottili

Ação da Polícia Civil na Cracolândia é “barbaridade inaceitável”

O secretário municipal de Direitos Humanos afirmou que, apesar de gerar preocupação, ação policial não impedirá continuidade da Operação de Braços Abertos

por Bruna Carvalho — publicado 23/01/2014 22:06, na CartaCapital

O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili, qualificou a ação da Polícia Civil ocorrida na tarde desta quinta-feira 23 na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, como uma “barbaridade inaceitável”. Em entrevista a CartaCapital, Sottili também afirmou que a repressão policial não provocará alterações significativas na Operação de Braços Abertos, política da Prefeitura de redução de danos aos usuários de crack.

“O que aconteceu hoje foi uma barbaridade inaceitável, uma violência que expôs não só os beneficiários da Operação de Braços Abertos, mas também a rede de assistência social, a rede de saúde, os funcionários públicos, as pessoas que passavam por aquele local, de forma violenta, absurda, descabida. O que aconteceu hoje à tarde na Cracolândia é uma coisa completamente inaceitável”, afirmou Sottili por telefone.

Logo após as primeiras notícias sobre a ação policial, Sottili e outros secretários que fazem parte da rede responsável pela coordenação da Operação de Braços Abertos fizeram uma reunião para avaliar o ocorrido e definir os próximos passos a serem tomados. “Estávamos estarrecidos com o que aconteceu. O prefeito ficou indignado com a situação”, afirmou.

Fernando Haddad (PT) falou por telefone com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre o ocorrido. Na conversa, Haddad afirmou que achava a violência inaceitável e que a repressão poderia atrapalhar a iniciativa municipal. O governador e candidato à reeleição teria reagido com certa preocupação. “Prefiro acreditar que não houve motivação política nesta ação. Acho que o problema da Cracolândia é grave e preocupa todo o poder público, independente do partido”, disse o secretário.

Segundo Sottili, a ação policial gerou uma preocupação em toda a rede da Operação de Braços Abertos. O temor é de que o vínculo criado ao longo de seis meses no processo de aproximação com os beneficiários do programa fosse prejudicado de alguma forma. “Pode ter algum nível de abalo, porque estamos lidando com pessoas extremamente vulneráveis, que sempre foram tratadas como pessoas à margem da sociedade, marginalizadas pelo sistema”, disse.

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Por outro lado, o secretário pontuou que a ação repressiva criou uma rede de solidariedade na sociedade civil, que pode dar mais força ao projeto da Prefeitura. “Vamos continuar fazendo o que temos feito, talvez agora até com mais determinação. Tenho recebido manifestações de solidariedade da sociedade civil e de pessoas que ficaram indignadas com a ação”, afirmou. “Estávamos fazendo um trabalho articulado de dar cidadania àquelas pessoas. Praticamente subvertendo a ordem e as práticas anteriores que tinham como mote central a internação compulsória, a agressão, tratar aquilo como caso de policia, como epidemia. Nós sempre acreditávamos que a situação dos usuários de crack e outras drogas deveria ser tratada como um problema de saúde, um problema social”, afirmou.

A ação repressiva da Polícia Civil nesta quinta-feira resultou na prisão de um traficante e outras 30 pessoas, segundo a assessoria da Polícia Civil. De acordo com a polícia, o confronto teve início durante uma ação de policiais do 6ª DP, que estariam à paisana na região para prender um traficante de drogas e filmar sua atuação. No momento da prisão, afirma a Polícia Civil, um policial foi cercado e agredido por parte dos usuários de crack que frequentam a região com “pauladas e pedradas”. Ainda segundo a assessoria da polícia, foi solicitado o reforço do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha na repressão.

A equipe da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania relatou ao secretário que policiais presentes na região no momento do confronto foram pegos de surpresa, assim como a Prefeitura. Em nota, a administração municipal repudiou a operação policial.

A Polícia Civil diz que a ação desta quinta-feira era de praxe e, portanto, não precisava de autorização de escalões superiores ou mesmo do governo do Estado, a quem está submetida. Desde o início do ano, a Polícia Civil diz ter prendido 33 traficantes de drogas na região.

Na semana passada, a administração de Fernando Haddad (PT) à frente da Prefeitura de São Paulo iniciou a Operação Braços Abertos, por meio da qual tenta reabilitar os dependentes químicos que vivem na região. A operação municipal desmontou os barracos erguidos nas calçadas nas ruas Helvétia e Dino Bueno, no centro da capital paulista, ofereceu hospedagem em cinco hotéis da região, a contratação para serviços de varrição e zeladoria com carga horária de quatro horas diárias, mais duas de qualificação e salário de 15 reais por dia de trabalho, além do fornecimento de três refeições gratuitas.

O modelo não prevê o desligamento dos atendidos caso faltem ao trabalho, mas busca garantir a oportunidade de retomada de uma vida digna e despertar o desejo de transformação no usuário. A Braços Abertos busca se distanciar da ação realizada pela gestão Gilberto Kassab (PSD) em 2012, com apoio do governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB). Conhecida como Operação Sufoco, a ação se baseou em forte repressão policial aos usuários de crack.

Leia também:

A nota oficial da Prefeitura sobre a ação policial

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Comentários

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Elias

Ninguém mexe no inferno sem falar com o diabo. Haddad entrou na Cracolândia sem pedir licença, de “braços abertos” deu oportunidade aos viciados de repensarem suas vidas através do trabalho. Isso incomodou vários setores e o pior deles é o que explora essa pobre gente, qual seja o diabo, o que vive da infelicidade alheia. Acho que me entendem quando digo diabo em vez de traficante. Mas é melhor sair da metáfora e falar abertamente. Tem gente interessada em manter a Cracolândia. A corregedoria da polícia civil está de campana para descobrir se é gente dela que está metida nisso. E pelas notícias que correm a corregedoria já sabe quem são os demônios desse inferno chamado Cracolândia. Lugar esse que envergonha não apenas a cidade de São Paulo. Envergonha também o Brasil. Com a palavra as autoridades desse estado que há décadas se autoproclama a locomotiva da nação.

Luís Carlos

Os tucanos e a direita em geral, incluídos aí, por óbvio, Veja, Globo e Folha, só referem direitos humanos no Maranhão. Em SP querem mesmo é violência contra miseráveis e dependentes químicos. Em SP não querem direitos humanos e não se chocam com condições de miséria absoluta e degradação humana. As ruas do centro de SP devem ser varridas ( e as pessoas também) para passarem, as madames com seus cafezinhos e os senhores em seus Mercedes. Vergonha, além de presídios brasileiros, são as ruas do centro de SP e desfaçatez da elite paulistana e brasileira. A pior combinação entre Opus Dei e Tea Party está na elite amoral e indecente de SP.

FrancoAtirador

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MANIFESTO CONTRA A COPA DO MUNDO 2014

PREGA O BOICOTE AO IPTU EM SÃO PAULO ?!?

E QUEREM TARIFA ZERO, SAÚDE E EDUCAÇÃO ?!?


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

25/01/2014 18h43
EBC

Protesto contra gastos com a Copa do Mundo de 2014
reúne cerca de mil pessoas na Avenida Paulista,
em frente ao vão livre do Masp

Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-01/protesto-contra-gastos-da-copa-do-mundo-reune-mil-pessoas-em-sp)
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lulipe

Logo logo vão querer proibir a polícia de investigar e prender traficantes…E viva o país da impunidade!!!

FrancoAtirador

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Parece que quem prende traficantes, mesmo, é a Polícia Federal.

26 de março de 2013 | 2h 03
Flit Paralisante

Polícia Federal diz que policiais do Denarc
desviaram 3 toneladas de cocaína

Por Fausto Macedo, José Maria Tomazela e Marcelo Godoy
O Estado de S.Paulo

Sequestro, tortura, tráfico de drogas e até o relato de assassinatos fazem parte da investigação da Polícia Federal (PF) que começou a desbaratar uma quadrilha encastelada no Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). Os papéis da Operação Dark Side mostram que os homens do Denarc atraíam traficantes internacionais para São Paulo para sequestrá-los e achacá-los, além de roubar a droga e revendê-la a bandidos amigos. O esquema funcionaria desde 2004 e, segundo o delegado-chefe da PF em Sorocaba, Roberto Boreli Zuzi, teria desviado pelo menos três toneladas de cocaína.

A PF está apurando o patrimônio dos sete policiais civis presos. Seis deles são do Denarc e um da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), de Sorocaba. Segundo o delegado Zuzi, se não comprovarem a origem do patrimônio, os policiais também serão acusados de lavagem de dinheiro. Alguns dos presos ostentariam patrimônio incompatível com a renda e teriam usado dinheiro da droga para adquirir apartamentos, chácaras e carros de luxo. O bloqueio dos bens foi pedido à Justiça.

A PF desvendou o esquema quando monitorava um suspeito de tráfico em Sorocaba, o empresário de jogadores de futebol Marcelo Athiê, que está foragido. Ele seria o destinatário de um carregamento de 133 kg de cocaína apreendido em 15 fevereiro na Rodovia Castelo Branco – outros 175 quilos estavam no apartamento do investigador Alexandre Lajes. Foram presos então dois traficantes e os investigadores Lajes e Michael Ruiz, do Denarc, e Glauco Fernandes, de Sorocaba, que escoltariam a droga. Eles alegam inocência.

Depois de preso, Lajes conversou com a mulher pelo celular e pediu: “Abre meu cofre, tira tudo que tem dentro e bota em uma sacola. Não queira saber o que tem porque isso não te interessa”. Uma câmera do apartamento do casal em Perdizes, na zona oeste da capital, flagrou a mulher arrastando sacolas. Os federais chegaram a tempo de apreender a cocaína, 70 mil e US$ 84 mil, além de reais. Na última quarta-feira foram presos mais quatro suspeito: os investigadores Gustavo Gomes, Edson Melin, Mariano Pinto e André Souza, todos do Denarc. Eles também alegam inocência.

A chamada Operação Dark Side mostra que os policiais forneceram a bandidos até um Fiat Strada, apreendido pelo Denarc em 26 de outubro de 2010. Em fevereiro de 2012, o veículo foi flagrado pelos federais sendo dirigido por Athiê e por um homem suspeito de tráfico.

Mortes.

Os federais descobriram ainda que o investigador Lajes aparecia como testemunha no inquérito sobre as mortes do colombiano Bernardo Castanho Estrada e do argentino Fabian Alejandro Gugliese. O crime aconteceu em 26 de novembro de 2011, no Guarujá. Lajes disse que Estrada era seu informante. Segundo a versão apresentada pelos envolvidos à Delegacia do Guarujá, o argentino teria tentado assaltar a casa e o colombiano tentara impedi-lo. Ou seja, um teria matado o outro.

Em outubro de 2012, os federais interceptaram um telefonema do investigador no qual ele diz ao seu chefe no Denarc que estava levando “uns uisquinhos” supostamente para o delegado responsável pelo inquérito das mortes no Guarujá.

O Guarujá era uma das cidades que abrigavam cativeiros de traficantes. Um deles ficava em uma casa na Avenida Veraneio, na Enseda. Um sítio em Ibiúna também fora usado para o mesmo fim.

No total, foram apreendidos 340 quilos de cocaína, carros e um celular com o traficante boliviano Heber Carlos Berberi Escalante, com imagens de um traficante acorrentado, pedindo à família para entregar US$ 300 mil aos policiais para não ser morto. O próprio Escalante teria pago US$ 1 milhão para não ser preso. A Secretaria da Segurança Pública abriu os processos administrativos contra os investigadores presos. “As últimas prisões contaram com a cooperação da Corregedoria da Polícia Civil”, disse o secretário Fernando Grella Vieira.

(http://flitparalisante.wordpress.com/2013/03/26/policia-federal-diz-que-policiais-do-denarc-desviaram-3-toneladas-de-cocaina)
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Jose Saguy Tenorio

Pessoal, na verdade o Geraldo Alckmin só foi eleito e permanece no cargo graças a essa imprensa que vendeu e vende a ideia de que ele é um político sério e competente, quer dizer a imprensa enganou e continua enganando o cidadão paulista e paulistano. Vai você tentar dizer isso a certas pessoas, dizem logo que é porque somos Petistas, somos do contra, enfim. Mas vai chegar a hora que eles vão cair na real e perceber que São Paulo a cada dia fica distante da realidade. O PSDB já perdeu o governo federal, perdeu o governo municipal em São Paulo e tá pedindo para perder o governo estadual também em São Paulo, pois no Rio Grande do Sul já perdeu e corre sérios riscos de perderem também em Minas Gerais. Sem contar a sofrível gestão em Alagoas e no Paraná.

O PSDB está no governos do estado tem mais de vinte anos, no erntanto até hoje não temos uma linha de trem ou de metrô que ligue o centro da cidade ao aeroporto de Cumbica, pra você chegar a ao aeroprto tem passar, na maioria das vezes, pela marginal Tietê, aí já viu o inferno que é, né? Os rios Tamaduateí, Pinheiro e Tietê que poderiam servir até como meios de transportes, até hoje estão poluídos depois de gastarem bilhões, e sem grandes perspectivas de melhoras, e os paulistanos aceitam tudo isso numa boa. Sem contar com as péssimas condições de segurança.

Segurança você só ver quando é para defender os mais ricos, como no caso de Pinheirinhos.

Na cracolândia já chegam dando porrada e atirando em doentes e viciados dependentes, a polícia sem preparo e sem visão humanitária, acha que dar porrada resolve questões de saúde e social. A polícia sendo usada cegamente como instrumento político.

Em São Paulo temos, arrastão em restaurantes, Roler em Shoppings e Bala de Borracha na cracolândia.

Mas pra que mudar? a maioria dos paulistanos acha que assim tá bom.

lukas

Preço do crack dobra de preço na Cracolândia. O mercado não perdoa…

Gerson Carneiro

Toda vez que a polícia tucana apronta o Geraldo Alckmin promete “investigação rigorosa” que sempre dá em nada.

Alguém sabe de alguma “investigação rigorosa” do Geraldo Alckmin sobre abuso policial que resultou em punição rigorosa aos policiais?

A única vez que vi um policial sendo punido pelo Geraldo Alckmin foi quando ele exonerou um delegado que deu voz de prisão para um juiz que dirigia bêbado e fazia arruaça no trânsito.

Detalhe: ato contínuo, o juiz foi promovido a desembargador.

Gerson Carneiro

DENARC sabota o “Braços Abertos” para não perder a clientela.

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FrancoAtirador

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO AFIRMA:

POLÍCIA PAULISTA ATACOU, SIM, COM BALAS DE BORRACHA

24/01/2014 – 19h17
ÚLTIMA INSTÂNCIA

DP-SP contradiz versão policial sobre uso de bala de borracha na Cracolândia
Segundo Defensoria, no confronto de quinta-feira homem foi atingido com tiro nas costelas; vítima está internada no PS da Barra Funda

Por Igor Truz

A DP-SP (Defensoria Pública de São Paulo) afirma que a versão oficial da Polícia Civil e da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo) sobre a ausência do uso de armas com bala de borracha em ação realizada por agentes do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Uso de Narcóticos) na quinta-feira (23/1) na Cracolândia, está equivocada.

Após apuração realizada nesta sexta-feira (24/1), o núcleo de Direitos Humanos da DP-SP constatou que um homem está internado no Pronto-Socorro da Barra Funda por conta de um ferimento causado por um disparo com bala de borracha.

Durante o confronto entre policiais e moradores do local, a vítima, Alexandre de Oliveira da Silva, foi atingida por um tiro na região das costelas.

Segundo a DP-SP, agentes da prefeitura que atuavam no programa municipal de atendimento aos dependentes químicos da cracolândia afirmaram que, após ser ferido, Alexandre foi atendido pelos próprios trabalhadores do município e, posteriormente, conduzido para o PS da Barra Funda.

De acordo com o diagnóstico oficial, Alexandre foi atingido por um disparo de arma de fogo.
Para o Defensor Público Carlos Weis, o parecer médico não deixa qualquer dúvida que os agentes do Denarc utilizaram balas de borracha em sua ação.

“Pelo local do tiro, não tem como concluir outra coisa. Se a vítima tivesse tomado um tiro de arma de fogo comum naquela região (costelas) teria falecido imediatamente. Ele só está vivo pois o tiro foi de bala de borracha. E apenas a polícia usa balas de borracha”, disse Weis, coordenador do núcleo de direitos humanos da DP-SP.

A conclusão da Defensoria contradiz o próprio secretário de Segurança Pública paulista, Fernando Grella Vieira.
De acordo com publicação de O Estado de S. Paulo, Grella teria garantido que o Denarc não tem acesso a balas de borracha “há mais de dois anos”.
Na entrevista, o secretário classificou como “rotineira” a operação policial desta quinta (23/1).
Mais de 30 pessoas acabaram detidas depois da ação, que também deixou outros feridos e causou desconforto à prefeitura de São Paulo, que desenvolve há uma semana o programa Braços Abertos, voltado ao atendimento de usuários de crack no local.

Weis declarou que a DP-SP trabalha agora na construção de um relatório sobre os acontecimentos desta quinta-feira.
Segundo o defensor público, após os depoimentos e provas colhidos nesta sexta-feira, é possível afirmar que a ação dos agentes do Denarc na região foi equivocada.
“Não foram respeitados os princípios da proporcionalidade, do uso progressivo de força e da razoabilidade, parâmetros que devem basear todas as operações policiais”, disse.

O defensor Carlos Weis afirmou ainda que o núcleo de direitos humanos da DP-SP continuará com as investigações sobre o caso.
Novos testemunhos devem ser ouvidos na próxima semana.
Após a conclusão das apurações, a Defensoria deve cobrar explicações da SSP sobre a legalidade da intervenção do Denarc.

(http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/68775/dp-sp+contradiz+versao+policial+sobre+uso+de+bala+de+borracha+na+cracolandia.shtml)
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Roberto Locatelli

Há um dado a mais: há suposto envolvimento de policiais do Denarc com o tráfico de crack. Assim, supostamente, a canalhice de Geraldo Alstom cumpre duas funções: 1) tentar impedir o sucesso do programa Braços Abertos e 2) ajudar os policiais traficantes a manterem sua clientela.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/01/24/envolvidos-serao-punidos-afirma-diretora-do-denarc-sobre-ligacao-de-policiais-com-trafico-na-cracolandia.htm

    Edgar Rocha

    Concordo contigo em gênero, número e grau. Esperar boa intenção do Alckmin, da PM ou do DENARC é assinar atestado de ingenuidade. Se o Estado decidiu atrapalhar desta forma, é porque a prefeitura está agindo corretamente e atrapalhando o “movimento” que apoia a tucanada. Ponto pro Haddad, apesar da avaliação errada que sua administração tem feito a respeito do pancadão de rua. Não dá pra vestir um santo e descobrir outro. Seria preciso considerar que nem todo funk de rua com carro tunado é pura diversão da garotada. Quem mora na periferia sabe que há um esquema de cooptação para o crime, além da aproximação do jovem com a droga. Isto é uma fábrica de viciados. Não adianta ajudar os que já sofrem e não agir contra o esquema de produção de nóias. É enxugar gelo. Claro, este não é o único método de abordagem do crime. Mas, não levar em conta o que todo mundo vê e tachar os apontamentos como atitude preconceituosa simplesmente, é demagógico.

ricardo silveira

Tem muito a se fazer no país. E não vai ser fácil, não está sendo fácil, como se vê, pois sem uma limpeza profunda no ministério público, na justiça, da primeira instância ao STF e nas polícias civil, militar e federal, todo esforço para fazer um país para todos será só esforço. Mas, tudo poderia ficar mais fácil se tivéssemos uma mídia honesta e não canalha.

Eduardo Oliveira

Esperança e Solidariedade para com os vulneráveis;não tem como haver equívoco.

FrancoAtirador

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23.01.2014 – 22h05 | Atualizado em 23.01.2014 – 22h29
Agência Brasil/EBC

Por Bruno Bocchini

São Paulo – Em uma ação isolada, a Polícia Civil de São Paulo deteve cerca de 30 pessoas hoje (23) na região conhecida como Cracolândia no centro da capital paulista. Desses, quatro são acusados de tráfico de drogas. Os demais foram detidos “para averiguação”, segundo a diretora do Departamento de Investigação e Repressão contra o Narcotráfico (Denarc), Elaine Biasoli, que determinou a ação dos policiais.

(…)

Alana Novais compareceu à delegacia à procura do marido, José Américo Gomes de Novais, um dos detidos na ação.

Segundo ela, Américo estava na Cracolândia fazendo compras e foi preso porque filmou a ação da polícia. [!!!]

“Ele começou a filmar a polícia batendo em ‘nóia’ [viciado em crack] e foi detido”, disse.

A prisão, segundo ela, ocorreu no Largo Coração de Jesus.

(http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/01/policia-civil-prende-cerca-de-30-na-cracolandia)
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Cleber

Pode crer: Os chefes do tráfico sentiram o golpe, O Denarc foi pra cima para sabotar a operação do Haddad. O Abadia sempre esteve certo: Para acabar com o tráfico em SP, acabe com o Denarc.

    Luís CPPrudente

    Não seria melhor tirar o PSDB do governo de São Paulo? As organizações criminosas tem muita força no governo de São Paulo. Basta ver o Trensalão tucano!

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