Saul Leblon: “Mídia envolvida até o pescoço no escândalo”

Tempo de leitura: 7 min

11/08/2013

Mídia e metrô tucano: como servir a Deus sem trair o Diabo?

Nunca a sorte política do PSDB – seus caciques e derivados— dependeu tanto da indulgência da mídia conservadora como agora. 

E nunca, como agora, esse centurião de todas as horas esteve tão frágil para ajudá-los.

A sobrevivência mesmo esfarrapada do PSDB depende dramaticamente da decisão em torno da qual orbitam há dias os proprietários, editorialistas, colunistas, pauteiros e mancheteiros do dispositivo midiático conservador.

Aliviar ou não para um PSDB mergulhado até o nariz no conluio com oligopólios e corrupção no caso das licitações para compra de vagões do metrô, em São Paulo?

A hesitação no ar é tão densa que dá para cortar com uma faca.

Jorros de ambiguidade escorrem dos veículos impressos no café da manhã.

Num dia, como na 4ª feira passada, a Folha escondeu o escândalo retirando-o da 1ª página.

Mas encontrou espaço para estampar ali outra ‘grave denúncia’: a reforma de calçadas no centro de São Paulo não tem plano equivalente para as periferias.

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Na edição seguinte, porém, o jornal dos Frias precipitou a publicação de um indício de envolvimento direto de José Serra com o cartel, em 2008. 

Como?

Jogou a informação no papel. Sem investigar a fundo, como deveria, e fez, quando o alvo eram lideranças progressistas.

Não ouviu outros executivos de empresas participantes da mesma licitação, não biografou o braço direito do governador na operação denunciada pela Siemens.

Não foi até Amsterdã ouvir testemunhas, checar informações, refazer o roteiro de Serra, conferir reuniões no hotel etc etc.

O secretário de transportes metropolitanos de Serra, então, e segundo a denúncia da multinacional alemã, parceiro do governador nas tratativas, era o engenheiro José Luiz Portella.

Por que o perfil de figura chave não foi esmiuçado?

Colunista da Folha atualmente, Portella é um quadro clássico: perfil público rebaixado, versatilidade operacional elevada dentro do PSDB.

Ela inclui serviços prestados ao governo FHC, no ministério da Educação, dirigido por Paulo Renato de Souza, já falecido.

Por acaso, Paulo Renato seria seu companheiro também no governo Serra, quando a secretaria da Educação de SP adquiriu, sem licitação, cerca de R$ 8 milhões em assinaturas de jornais, revistas e outras publicações dos grupos Estadão, Globo e Abril. (Em 2010 Serra deixaria o governo de SP para, com apoio da mídia, ser derrotado outra vez em uma disputa presidencial, agora por Dilma Rousseff.)

A pressa da Folha em veicular uma denúncia séria sem investigação anterior – e tampouco posterior, sintetiza um certo desespero que perpassa todo o dispositivo midiático conservador nesse momento.

A angústia deriva da difícil missão que os acontecimentos impõem ao jornalismo ‘isento’ nos dias que correm.

Como servir a Deus sem trair o Diabo?

Foi o que tentou a Folha nesse caso.

De um lado, mitigar a cumplicidade pública entre ela e Serra.

De outro, ao comprometer o tucano, faze-lo de forma tão frívola, que levou o jornal a omitir até mesmo reportagens anteriores de sua própria lavra, que endossariam a denúncia da Siemens.

Em 26 de outubro de 2010, a Folha revelou que seis meses antes da licitação dos lotes 3 e 8 da linha 5 (Lilás) do metrô, sua reportagem já tivera acesso aos nomes dos vencedores das obras.

A Folha registrou então as empresas vencedores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril de 2010. (Leia a cópia da reportagem da Folha ao final dessa nota)

Se isso não é uma corroboração forte de práticas sistêmicas de conluio, corrupção e cartel no governo Serra, o que mais seria então?

Por que a Folha menosprezou esses antecedentes?

Por que, se eles enfraquecem sobremaneira as alegações de Serra, Alckmin e assemelhados de espanto com práticas idênticas relatadas pela Siemens, agora também na etapa de aquisição de equipamentos?

A frouxidão moral dos colunistas savonarolas, o laxismo ético dos editoriais tem motivo de força maior.

A mídia está envolvida até o pescoço nesse escândalo, sugestivamente só revelado por iniciativa da pata empresarial do negócio e da ação do Cade.

Seu envolvimento tem um nome: omissão.

E sobrenome: cumplicidade.

Como explicar que o diligente jornalismo bandeirante, sempre tão atento à malversação da coisa pública na esfera federal, nunca investigou a fundo aquilo que esteve o tempo todo diante do seu nariz?

E não só diante do nariz, mas, como se vê pela reportagem de 2010, em suas próprias páginas, em escândalos, todavia, rebaixados como episódicos e pontuais?

A mídia conservadora hesita, se retorce e se remói.

A dimensão sistêmica do que aflora no metrô de SP coloca-a diante de um duplo abraço de afogados.

Se não investigar a fundo esse episódio, veiculado a fórceps, naufragará como parceira carnal do tucanato.

Se investigar, com rigor e isenção, uma prática de 16 anos de governos que sempre contaram com seu esférico apoio, em algum momento, de certa forma, terá que investigar a si própria.

Leia abaixo, a reportagem da Folha de 2010, ’esquecida’ no episódio equivalente de 2013.

26/10/2010 – 03h00

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes 



RICARDO FELTRIN

DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô. 

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República.

Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman. 

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas.

A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”. 

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões.

A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.



VÍDEO E CARTÓRIO 


A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores. 

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril.

A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5.

O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira.

Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. Os lotes 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor. 

Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” –Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão)– estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield).

Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.



OUTRO LADO 


Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha. 

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.” 

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”.

“Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.

Disse seguir “fielmente a lei 8.666” e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”.

“Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial'”. 

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.

“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.

Colaborou ROGÉRIO PAGNAN, de São Paulo.

Leia também:

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Comentários

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Clodoaldo Massardi

Obviamente que a mídia conservadora sempre irá defender seus politicos conservadores, se essas denuncias envolvessem outros políticos e partidos esses certamente já teriam sido julgados e condenados por essa mídia.A mídia conservadora cobra punição exemplar para alguns que ela elege como seus alvos, mas contra us seus ela alivia basta ver as colunas e blogs de alguns jornalistas como Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat,Merval Pereira entre outros que, da para ver claramente em textos e opiniões que, imparcialidade não existe.mas infelizmente é assim que, a banda toca por aqui, e só mudara quando, boicotarmos essa mídia e exigirmos isenção e todos tenham direitos e deveres iguais.

Jose Carlos Santos

É comovente o esforço do Jornal Nacional, da Rede Globo, da mídia em minizar em esconder um elefante atrás de um alfinete. Veja essa coluna do portal IG: Alvo de denúncias, Alckmin diz que SP ‘não foi o único lugar que teve cartel’. http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-08-13/alvo-de-denuncias-alckmin-diz-que-sp-nao-foi-o-unico-lugar-que-teve-cartel.html

SEM VERNIZ

eu só sei de uma coisa. Roubalheira tem pra todo lado. Agora conduzir uma economia, levá-la a outro patamar, promover uma melhora nacional, isso só um soube fazer. O que veio depois, só surfou na onda, e sua herdeira poste, essa tá se afogando… e nos levando a todos junto.

    Wladcori

    Você tem certeza do que disse? Se sim. isso é patético.

Urbano

Em relação ao pig, eu creio que até a alma… Além do mais, nem pode ser até o pescoço, quando vem a ser uma das cabeças do negócio em todo mundo.

Eduardo Albuquerque

Traduzindo: é uma gang enorme com tentáculos em governos estaduais, municipais, mídia, ong, etc..
Então vamos para com essa ingenuidade: por que a globo, época, folha não publicou, não disse isso…
Politica não é para amadores.

Julio Silveira

Tenho ouvido a muitos anos pela radio cidadania, essa que é feita nas conversas de rua, transmitida ora aqui ora acola nos encontros fortuitos, que aqui no Brasil as pessoas bem intencionadas são obrigadas a se enquadrarem sendo forçadas agir de forma irregular, que delinquir aqui é muito facilitado.
Muitas vezes ouço que no nosso parlamento existe uma estrutura que estimula essa proliferação. Tenho visto e ouvido isso até de pessoas que lá ingressam, com muita vontade de mudar as coisas, mas que são obrigadas a se enquadrarem e se contentar com a obscuridade, para que os “donos” das construídas estruturas viciadas, no poder, continuem dominando e com isso preservando e contaminando toda a vida nacional.
Esse caso das mídias é só mais um exemplo de algo que foi contaminado pelas estruturas viciadas. Estrutura que se atende-se ao objeto de sua finalidade estaria prestando serviços a cidadania, mas desvirtuada no decorrer do tempo, passou a atender necessidade de manutenção das estruturas viciadas e dos proprietários associados, que muito provavelmente foram obrigados a se enquadraram ao modus operandi deste país de corrupção impune e impunidade corrupta.
Infelizmente, culturalmente, já está solidificada a estrutura totalmente viciada, que nos dá poucas esperanças, por que sempre que se fala em mudanças, em reformas, as propostas, de araque, manipuladas, vem sempre daqueles que fazem parte do status quo, que trabalham para fazer adeptos, e eles são fortes hoje que não tem mais vergonha nem nada temem.

Bacellar

Valeu VoM, tentei ler esse texto na CM mas o link estava quebrado. Quanto a midia bandeirante nada a acrescentar são uns sicofantas! Hehehehehe…

romildo

GENTE!!! ESTES ACONTECIMENTOS DO METRÔ PAULISTA É UM PRATO CHEIO PARA A GLOBO.
O POVO VAI SE LIGAR EM SERRA ALKIMIN E AÉCIO E VÃO ESQUECER O DARF DA GLOBO.

Roberto Locatelli

Ministério Público é subordinado ao PIG e aos tucanos.
STF é subordinado ao PIG e aos tucanos.
Procuradores, também.

Por sua vez, o PIG e os tucanos são subordinados Daniel Dantas e Cachoeira.

Enquanto o povo brasileiro não derrotar esse esquema, as mudanças para melhor estarão em risco.

    Iukio Hasegawa

    Sintetizando o quadro político atual:

    Cartaz para ser impresso e espalhado pelo Brasil:

    FORA STF!!! BANDIDOS DE TOGA NA CADEIA!!!

    simas

    Uma rapidinha…
    A mídia, maldita, parou de noticiar o aparelhamento do Estado, pelo governo petista, faz algum tempo. Justo o tempo necessário pra não se desmoralizar, de vez; pq o q se via, ao vivo, sistematicamente, era o aparelhamento do Estado pelo PSDB… Um problema estrutural q precisa ser encarado, pelo q se sabe historicamente, já, decisivamente nas ruas.
    Somente a força das ruas conseguirá reverter esse quadro… Corrupção e corruptores dominam o Estado, visivelmente.
    Na verdade, o q sobra são as ações meio atabalhoadas, petista, via Executivo; melhorando o crescimento e o desenvolvimento, em manobras dignas de equilibrismo.
    Em resumo

RONALD

A causa dos grandes problemas que temos no BRASIL com a mídia, com corrupção de partidos e governos é porque não temos justiça no país.
Prá constatar isso basta ver o maior representante do STF que comprou um apartamento com artifícios prá lá de imoral.
Com uma justiça dessa$$$$$$, somente a balburdia mesmo.
Se houvesse justiça não existia o mentirão.
O pgr já tinha dançado.
O dinheiro da privataria e dos paraísos fiscais já tava no bolso do povo.
O caso do metro de SÃO PAULO já tinha botado os tucanos na cadeia.

Edgar Rocha

A gente se esquece que questões de coerência e ética foram totalmente abolidas da esfera política do país, em benefício de posicionamentos práticos e de resultado garantido por uma causa tão maior que não podemos sequer delineá-la. Precedentes foram abertos em todos os níveis político-administrativos, de forma que nem se questiona mais se a postura deste ou daquele lado tem motivações fundamentadas na ética e no interesse público. Isto é passado. O jogo político foi confinado aos corredores e portas fechadas de todos os gabinetes, esquerdistas ou direitistas. O que podemos ver é o resultado final no teatro midiático dos discursos em parlamentos e púlpitos, cientes de que tudo do que foi dito foi acertado previamente sob a luz da governabilidade e de interesses pra lá de suspeitos. Pra mim e pra torcida do Corinthians, isto é fato. Já surgiram escândalos envolvendo o PMDB e a própria Presidente Dilma. Se são verdadeiros, não importa. São moedas de troca. Toda esta sinfonia de traques culminará no período eleitoral numa marolinha diarreica pouco eficaz e sem muitas baixas de ambos os lados. E, o que me causa mais decepção é que, novamente, não saberemos direito as razões para não levar adiante as investigações, nem sequer gritarem aos quatro cantos contra os “meandros” legais advindos de um judiciário igualmente comprometido, incoerente e sombrio, nem se pedirá a cabeça dos meios de comunicação que, como disse o texto está afundado até o topo neste jogo sujo. Por fim, ISTO NÃO VAI DAR EM NADA!!!!!

anac

Essa densidade esta perceptível até para o tico e teco dos coxinhas homer simpsons.
O PiG e os tucanos do propinoduto do metrô de SP estão juntos e misturados. Todos levaram vantagen$$$$$$$.

Luis Claudio Santana

Agora, com esse escândalo do metrô paulista, que acredito que seja uma ponta de um iceberg, findou-se um período longo da imprensa brasileira. No meu entender esse acontecimento, a partir das denúncias da revista Isto é, e de todo conjunto de denúncias de heróis quase anônimos que todos nos conhecemos, juntamente com a cobertura nojenta, imunda, ou, nenhuma, que essa mídia deu ao assunto. Estabelece-se um MARCO, um novo marco, na história do país. Não é possível que a sociedade brasileira conviva mais, vendo ou lendo esses jornais e emissora de televisão, publicarem e exibirem noticias ao povo brasileiro, seja nas bancas, seja na televisão. Não há mais estrutura moral para o povo brasileiro conviver com essa quadrilha de bandidos, dessa mídia nacional, que protege essa quadrilha de bandidos, que roubaram e roubam bilhões do povo brasileiro descaradamente e fazem de conta que não é nada com eles. E depois vivem a perseguir com tenacidade canina, de quem os tirou do poder. Temos que nos levantar contra essa corja de bandidos, encastelados nas mídias fazendo-se se passar por cidadãos de bem.

José X.

“Mídia envolvida até o pescoço no escândalo”

E desde quando isso é notícia ? Notícia seria se fosse o contrário, a “mídia tradicional” exercendo seu suposto papel de informar de modo isento.

Não sei por que os “blogs sujos” perdem tanto com a “mídia tradicional”. É isso mesmo que eles querem, serem “repercutidos”, já que por si só já não possuem mais tanta capacidade disseminar sua “informação”.

wendel

A mídia sempre foi corrupta, mercenária, conivente e cúmplice:
“… quando a secretaria da Educação de SP adquiriu, sem licitação, cerca de R$ 8 milhões em assinaturas de jornais, revistas e outras publicações dos grupos Estadão, Globo e Abril. (Em 2010 Serra deixaria o governo de SP para, com apoio da mídia, ser derrotado outra vez em uma disputa presidencial, agora por Dilma Rousseff.)”
Assim, embora seja boa a reportagem, gostaria de ser surpreendido!!!!!

JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)

E no Canal Livre, de ontem, o ex-ministro de efegagacê, e também urubólogo
nas horas vagas, disse que enquanto ministro no governo do ociologo, chegou
a defender o indefensável, no limite da irresponsabilidade. Quanta cara de
pau dessa tucanalha.

Maria regina de Sá

Esta reportagem acertou a jugular do conservadorismo

Rogério Ferraz Alencar

E acho que esse caso do metrô é fichinha. É bom lembrar quanto custou o tal rodoanel. Mais de cinco bilhões de reais por 43 quilômetros de estrada. Ou seja: mais de 116 milhões por quilômetro.

Luís Carlos

Perderam a vergonha na cara, se é que algum dia tiveram.

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