Ricardo Mello: Golpe e morte de Lula — Bolsonaro sabia de tudo e deu autorização. VÍDEO
Tempo de leitura: < 1 minRicardo Mello (@oricardomello) é jornalista, especializado em reportagens investigativas com ênfase em política e segurança pública. Foi repórter da RecordTV, Sbt e Globo, onde atuou como repórter investigativo do Fantástico. Hoje se dedica a explicar, na internet, os acontecimentos da política numa linguagem simples, para a compreensão de todos.
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Comentários
Zé Maria
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Plano para matar Lula só não ocorreu por detalhe, diz Pimenta
“Os mesmos personagens que financiaram a presença
dos acampados em frente aos quartéis estão envolvidos”
[Reportagem: Paula Laboissière | Colaboração: Lucas Pordeus León &
Alex Rodrigues | Edição: Fernando Fraga | Agência Brasil]
Ao comentar a operação deflagrada nesta terça-feira (19)
pela Polícia Federal (PF), o ministro da Secretaria de
Comunicação Social [SECOM] da Presidência da República,
Paulo Pimenta, avaliou que o plano para assassinar o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin
e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre
de Moraes “só não ocorreu por detalhe”.
“Estamos falando de uma ação concreta, objetiva,
que traz elementos novos, extremamente graves,
sobre a participação de pessoas do núcleo de poder
do governo [Jair] Bolsonaro no golpe que tentaram
executar no Brasil, impedindo a posse do presidente
e do vice-presidente eleitos”, disse, ao conversar
com a imprensa em meio à programação do G20,
no Rio de Janeiro.
“Vocês lembram que, nesse período, houve a tentativa
de explosão do caminhão próximo ao aeroporto [de Brasília].
Tudo isso acabou culminando no 8 de janeiro.
São fatos que se relacionam entre si, os personagens são
os mesmos, os mesmos personagens que financiaram a
presença dos acampados em frente aos quartéis estão
envolvidos também nesses episódios.”
“O indivíduo que morreu em Brasília estava acampado
em frente aos quartéis.
As pessoas que participaram da tentativa de explosão
do caminhão no aeroporto também estavam.
Então, há uma relação entre os financiadores, os que
planejaram as ações criminosas.
Eles precisam responder por isso e essa operação
da Polícia Federal hoje [19] é muito importante.”
Pimenta também comentou sobre os planos [da Organização Criminosa]
de tentativas de assassinatos e golpe de Estado.
“O que se sabe é que havia um plano para ser executado
no dia 15 de dezembro e que tinha por objetivo atentar
diretamente contra a vida do presidente Lula e do vice-
presidente.
Eles falavam em chapa, em atentar contra a chapa, então,
tanto o presidente Lula quanto o ministro Alckmin eram alvo”.
“Havia, claramente, por parte dos criminosos, uma preocupação
de executar essa ação antes da posse.
Num primeiro momento, eles pretendiam fazer a ação antes da
diplomação.
Como ocorreu a diplomação no dia 12, eles planejaram a ação
criminosa para o dia 15.
E tinham também o objetivo de sequestrar e assassinar o ministro
Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).”
“Consideramos que esse episódio, essa investigação da Polícia Federal
traz elementos novos sobre a questão da tentativa de golpe que aconteceu
no país.
Estamos falando de generais, coronéis da ativa, integrantes da Polícia
Federal.
Existem elementos bastante concretos de que, de fato, havia um plano
para, no dia 15 de dezembro, atingir diretamente o presidente da República,
o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes”, disse Pimenta.
A PF confirmou que cinco investigados foram presos na terça-feira (19).
Com base na decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou
as prisões, são eles:
1] tenente-coronel Hélio Ferreira de Lima, que, em seu currículo nas
redes sociais, cita participação no curso de operações especiais
do Exército;
2] general da reserva Mário Fernandes, que ocupou cargos na
Secretaria-Geral da Presidência da República;
3] major Rafael Martins de Oliveira;
4] policial federal Wladimir Matos Soares;
5] oficial Rodrigo Bezerra Azevedo, que, em seu currículo nas redes
sociais, ele também cita participação no curso de operações especiais
do Exército.
Sem Anistia
Para Pimenta, a investigação da Polícia Federal “acaba colocando por terra”
o discurso de que as pessoas que participaram do 8 de janeiro o fizeram
“de forma democrática, protestando”.
“O que houve foi uma tentativa de golpe de Estado, com a participação
de pessoas diretamente ligadas ao ex-presidente”, disse.
“Esse general [alvo da operação da PF] era secretário-executivo
da Secretaria de Governo, portanto, atuava dentro do Palácio do
Planalto.
Esses coronéis [também alvos da operação] são de uma área muito
sensível do Exército Brasileiro, de operações especiais.
E essa investigação precisa ser levada às últimas consequências
para que realmente todos aqueles que atentam contra a democracia
sejam identificados e paguem por esse crime.”
“A sociedade precisa definitivamente compreender que crime contra
a democracia é algo que não pode ser tolerado.
Por isso que a gente não pode falar em anistia e não pode falar em
impunidade”, concluiu o ministro.
Questionado sobre a presença de alguns dos investigados no esquema
de segurança da Cúpula dos Líderes do G20, Pimenta avaliou que “não há
nenhum risco”.
“Na realidade, a Polícia Federal, o Exército, os órgãos de Estado têm os seus
procedimentos e os seus protocolos internos.
É dessa maneira que eles se integram e participam das ações de governo,
inclusive nessa ação que diz respeito ao G20”.
Nota do Exército
Em nota, o Comando do Exército confirmou que quatro militares,
sendo três da ativa e um da reserva, foram presos preventivamente
na Operação Contragolpe da Polícia Federal:
o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis
Hélio Ferreira Lima; Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra Azevedo.
Segundo o Exército, Lima, Oliveira e Azevedo não participam da operação
de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por ocasião da Cúpula do G20.
“O general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima
encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de
conclusão de cursos de familiares e amigos.
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para
a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez
parte do efetivo empregado na operação de GLO.
Já o tenente-coronel Rafael Martins De Oliveira já se encontrava
afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela
Justiça”, informou o Exército.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-11/plano-para-matar-lula-so-nao-ocorreu-por-detalhe-diz-pimenta
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Zé Maria
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Golpistas planejavam Generais Heleno e Braga Netto
em “Gabinete Institucional de Crise”, após matar o
Presidente Lula, o Vice Geraldo Alckmin e o Ministro
do STF Alexandre de Moraes.
PF recuperou arquivos com mensagens criminosas
que haviam sido deletados dos computadores do
ex-Ajudante de Ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid,
e do ex-Secretário-Executivo da Secretaria-Geral
da Presidência da República no Governo Bolsonaro,
General Mário Fernandes.
[ Reportagem: Luana Patriolino | Correio Braziliense ]
A trama golpista envolvendo um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes previa o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no comando de um “gabinete de crise”.
A informação está no relatório da Polícia Federal, que deflagrou,
nea terça-feira (19/11), a Operação Contragolpe.
Documentos apreendidos pela corporação apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado depois que o plano de assassinato de Lula fosse executado.
“Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete,
tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO.
Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO
e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”,
diz trecho da decisão que autorizou a operação, assinada por Moraes.
O General Mário citado é o militar da reserva Mário Fernandes,
que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência
no Governo de Jair Bolsonaro.
No mesmo Arquivo, consta o Objetivo do Gabinete, as Referências Legais,
a Missão, o Objetivo, as Diretrizes e, por fim, a Estrutura Organizacional.
“O arquivo referente a esse documento tem data de criação em
16 de dezembro de 2022, às 10h43, e modificação no mesmo dia,
às 14h06.
O último autor é Mário Fernandes’.
A data de ativação do gabinete consta como 16/12/2022”,
aponta o relatório da PF.
Envenenamento de Lula
A organização criminosa cogitou assassinar o presidente Lula envenenado.
Os golpistas acreditavam que o estado de saúde do petista justificaria
a morte do Presidente Eleito após o crime.
“Para execução do presidente LULA, o documento [da Polícia Federal]
descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente
a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de
químicos para causar um colapso orgânico”, diz trecho da Decisão que
autorizou a Operação.
As investigações apontam que a Organização Criminosa se utilizou de
‘elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar
e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022’.
O grupo era formado por Militares do Exército, da Ativa e da Reserva,
além de um Agente da PF.
Segundo a investigação, o plano foi batizado pelos golpistas
de “Punhal Verde e Amarelo” e aconteceria em 15 de dezembro
de 2022, três dias após a diplomação da chapa Lula e Alckmin
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também três dias depois
dos Ataques à Sede da Polícia Federal, em Brasília.
A Operação foi embasada nos arquivos que foram deletados
do computador do ex-Ajudante de Ordens de Bolsonaro,
Mauro Cid, e também do General Mário Fernandes,
ex-Secretário-Executivo da Secretaria-Geral da Presidência
da República no Governo de Jair Bolsonaro.
A PF conseguiu recuperar as mensagens com teor golpista
e o plano de assassinato nesses arquivos.
Houve prisões em Brasília e no Rio de Janeiro, além de buscas
e apreensões no Amazonas e em Goiás.
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/11/6992076-golpistas-queriam-heleno-e-braga-netto-em-gabinete-de-crise-apos-matar-lula.html
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Maria Madalena
O bozo testa de ferro é tão medíocre com os seus zeros que não percebeu que seria o próximo! Não entendeu que depois de expulso resta a morte dentro das fraldas cagadas cansadas vomitam seus vermes? Nojo dessa gente que troca a pátria dos próprios filhos por cargos, poder e dólares!
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