Por Igor Ojeda e Tatiana Merlino; fotos e vídeo, Padu Palmério, especial para o Viomundo*
“In the World Cup country, racist malls forbid entrance of black and poor people (No país da Copa do Mundo, shoppings racistas proíbem a entrada de pessoas negras e pobres)”, diz uma faixa aberta em uma das entradas fechadas do Shopping JK Iguatemi, um dos mais luxuosos de São Paulo, localizado na Zona Oeste da capital paulista.
Do lado esquerdo da faixa – direito para quem a olha – há um homem negro, musculoso, de cerca de trinta anos.
Na sua frente, outros muitos negros, homens e mulheres, manifestam-se durante o “Rolé contra o racismo JK Iguatemi”, organizado na tarde deste sábado, 18, por movimentos sociais, especialmente movimentos negros.
Em vez de camisetas de organizações ou contendo palavras de ordem, o homem negro ao lado da faixa vestia uma camisa branca com a inscrição Verzani & Sandrini, empresa responsável pela segurança do empreendimento comercial de luxo.
“Os moradores da periferia só entram nesses espaços como trabalhadores: seguranças, faxineiros…”, denuncia Joselício Júnior, o Juninho, do Círculo Palmarino.
O protesto em frente ao Shopping JK foi convocado em solidariedade aos rolezinhos de jovens da periferia em vários shoppings da cidade e contra a repressão cometida contra eles.
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A escolha como alvo da manifestação do centro de compras situado no bairro do Itaim Bibi se deu por causa da liminar obtida pelo empreendimento para impedir a realização de um rolezinho no local, que ocorreria no dia 11.
Neste sábado, o shopping fechou as portas pouco antes da chegada dos cerca de 300 manifestantes, que haviam se concentrado no Parque do Povo, próximo dali, e saído em caminhada em sua direção por volta das 13h40.
Com a entrada vedada, o advogado Elizeu Soares Lopes, que costuma representar os movimentos que organizaram o ato, sugeriu que os manifestantes, a maioria negras e negros, abaixassem as bandeiras e pedissem para entrar no estabelecimento.
Diante da permanência das portas fechadas, o advogado e uma comissão de manifestantes foram ao 96º Distrito Policial e registraram um Boletim de Ocorrência (BO) contra o JK, por racismo e constrangimento ilegal cometidos contra dez pessoas do movimento negro.
A expectativa é que o BO e a investigação decorrente sirvam para cassar as liminares obtidas pelos shoppings para impedir a realização dos rolezinhos em seus interiores.
O Shopping JK afirmou, em nota à imprensa, que, para “garantir a segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores, e de acordo com procedimento padrão utilizado em situações semelhantes, o empreendimento interrompeu temporariamente suas atividades neste sábado”.
Disse ainda que “respeita manifestações democráticas e pacíficas, mas o espaço físico e a operação de um shopping não são planejados para receber qualquer tipo de manifestação”.
Rolezinhos como política
Na opinião de Juninho, embora os rolezinhos não contenham reivindicações políticas, a própria ida dos jovens da periferia aos centros de compra é uma ação política, um ato de insurgência, pelo fato de os jovens estarem em locais em que sua presença é indesejada.
“Os rolês servem, entre outras coisas, para se discutir o direito à cidade e à ocupação dos espaços. E esses próprios jovens podem começar a refletir: ‘ué, se não estamos aqui fazendo nada, como isso provoca tanta repressão?’”, disse.
No caminho e na frente do shopping, os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Chega de apartheid, é rolezinho nos shoppings da cidade!”, “Racistas, fascistas, não passarão!”, “Não te esqueço meu povo, se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo!”.
Douglas Belchior, da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (UNEafro), disse, ao microfone: “Para eles, é melhor não ter ninguém no shopping do que ter gente preta que gosta de funk”.
Do lado de dentro do estabelecimento, frequentadores olhavam e filmavam por trás do portão cerrado que os separava dos manifestantes. “Exigimos a cassação das liminares, desculpas públicas dos governos em todas suas esferas e que se discuta o modelo de cidade”, seguiu Belchior.
Na calçada do lado de fora da porta de entrada do shopping, próximo à manifestação, um funcionário de uma loja de uma rede internacional de produtos de luxo observava tranquilamente a movimentação fumando um cigarro.
Havia ido almoçar e, com o fechamento do local, não pudera entrar. “Acho certo fazerem esta manifestação, eles têm o direito de entrar”, disse.
“Aqui tem discriminação mesmo, até com funcionário, até comigo mesmo: minha namorada também trabalha aí, e quando eu saio mais cedo e troco de roupa para ficar esperando, os seguranças ficam olhando, seguindo”, conta o jovem de pele levemente morena.
Segundo ele, no próprio dia em que foi fazer a entrevista de emprego ocorreu algo parecido. “Ficaram me seguindo, até que eu perguntei por que estavam fazendo isso. Responderam que era padrão do shopping, para garantir a segurança de todos.”
A uns cinquenta metros do local de concentração dos manifestantes, outras dezenas de funcionários de lojas do Shopping JK aguardavam a liberação da entrada.
“Eles têm direito, mas acho que há lugares melhores para fazer isso. Se convocassem todos para fazer doação de sangue eles não iriam, né?”, disse uma delas.
“O problema é a muvuca. Porque sempre tem uma meia dúzia com maldade.” Sua amiga, no entanto, reconheceu a ocorrência de discriminação no local. “Uma vez meu supervisor entrou aqui com um amigo, e os dois estavam com a roupa da Gaviões da Fiel. Os seguranças ficaram seguindo, olhando, passando rádio”, contou a moça.
“Acho que esse é o tipo certo de manifestação, o que mexe no dinheiro. Imagina quanto de prejuízo um shopping desse tem por ficar uma hora com as portas fechadas”, completou.
A manifestação havia se iniciado de fato por volta do meio-dia no Parque do Povo, localizado a alguns metros dali, quando, sob sol forte, os manifestantes começaram a se concentrar próximo a uma de suas entradas.
Pessoas do bairro que praticavam corrida, ciclismo e caminhada tinham de desviar o trajeto para não ocorrerem esbarrões, mas o faziam sem reclamar.
Uma caixa de som tocava rap e alguns minutos depois integrantes da UNEafro estenderam a faixa com os dizeres em inglês, despertando a curiosidade de alguns frequentadores, que paravam para lê-la.
Quando Juninho, do Círculo Palmarino, fazia sua fala, um pouco antes da saída em caminhada até o shopping, um casal com roupas esportivas parou para escutá-lo. “O que está acontecendo, vocês podem explicar para a gente?”, perguntou Camila Spuri, de 30 anos, veterinária e moradora do bairro de Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo.
Ela acompanhava o namorado, morador do Itaim Bibi. “Ah, sim, a história do pessoal que está indo nos shoppings. É um absurdo mesmo os proibirem de entrar, isso é racismo. Sou contra a repressão. Eles não têm outras opções de lazer.”
Nesse momento, gritando palavras de ordem, os manifestantes começaram a se dirigir ao JK. Camila sugeriu: “vamos até o shopping?”. Proposta que não foi acatada pelo namorado.
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MANIFESTO DE APOIO À JUVENTUDE NEGRA, POBRE E DAS PERIFERIAS DA CIDADE DE SÃO PAULO!
PELO DIREITO À CIRCULAÇÃO E A EXPRESSÃO DE SUA ARTE E CULTURA.
São Paulo 18 de Janeiro de 2013
“É dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo o cidadão brasileiro, independente da etnia ou cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiososo e culturais” (Art. 2o. do Estatuto da Igualdade Racial)
O Racismo brasileiro já foi amplamente denunciado por movimentos e intelectuais. Em dezembro de 2013 a ONU, através de uma comissão especial em visita ao Brasil, mais uma vez declarou: “Os afro-brasileiros não serão integralmente considerados cidadãos plenos sem uma justa distribuição do poder econômico, político e cultural”, reforçando a ideia do racismo como estruturante das desigualdades em nosso país.
A barbárie social expõe sua face racista em especial através dos números dos homicídios, em especial aquele promovido pelas forças de repressão do Estado. A realidade das prisões brasileiras, agora simbolizada pela revelação dos acontecimentos no presídio de Pedrinhas no Maranhão ou a carnificina promovida por policiais em Campinas reforça o que sempre denunciamos: o caráter racista do Estado e de seus dirigentes.
Esse racismo se traveste cotidianamente a medida da necessidade do opressor. Nesse momento vivemos em São Paulo e em outros grandes centros mais uma das faces do racismo estrutural brasileiro: A reação dos Shoppings, da Polícia e da Justiça em relação a presença de “jovens funkeiros” nestes estabelecimentos.
Com a liminar que garantiu o direito ao JK Iguatemi e a outros diversos Shoppings de impedir a entrada de jovens negros, pobres e funkeiros, percebe-se a reafirmação da missão da policia, da justiça e do Estado: a proteção à iniciativa privada e aos seus valores civilizatórios tendo, como sempre, um alvo bem definido: negros e pobres. Trata-se, sobretudo de um precedente legal perigoso a medida que promove e formaliza uma prática análoga ao apartheid.
Cruzar os braços diante de fatos tão graves significaria reforçar a naturalização da violência contra negros e pobres no Brasil. Afinal, os barrados nas portas dos shoppings são os mesmos proibidos de frequentar universidades; são os mesmos que perfazem maioria entre analfabetos, miseráveis, desprovidos de serviços básicos como saúde, educação, moradia; são os mesmos ridicularizados e estigmatizados pela grande mídia e, sobretudo, são os mesmos que cotidianamente são parados, esculachados, presos, torturados e mortos pela polícia nas periferias do Brasil.
Os rolezinhos em shoppings que se espalham por todo país revela uma das faces da crise urbana, carente de espaços de convivência, acesso a arte, cultura e lazer, condições entregues pelo Estado aos cuidados e usufruto da iniciativa privada de cidades como São Paulo, estruturadas com base na concentração do solo e na especulação imobiliária, que provocam aexclusão, desterritorialização e expulsão da população negra e periférica, para regiões carentes de equipamentos e serviços sociais e culturais. Os Governos tem fundamental responsabilidade e devem responder a essa demanda de maneira imediata.
Criminalizado como um dia fora a capoeira, o samba e o RAP, o Funk moderno é tão contraditório em seu conteúdo quanto o é resistência em sua forma e estética. E se está servindo também para fazer aflorar o racismo enraizado na alma das elites hipócritas – muito mais vinculadas aos valores da luxúria e ostentação que o Funk, declaramos: somos todos funkeiros!
Exigimos:
* Anulação imediata das liminares que garantem o direito de segregação aos Shoppings;
* Pedidos públicos de desculpas pela ação racista por parte dos Shoppings e dos responsáveis pelas liminares no âmbito da Justiça;
* Imediato debate público com governos de todas as esferas sobre a pauta da ampliação dos espaços e condições de acesso a arte, cultura e lazer que possam contribuir para ainclusão, a emancipação e garantia de direitos das juventudes, principalmente da juventude negra, pobre e de periferia.
* Fim do Genocídio da Juventude Negra
* Desmilitarização das Polícias e amplo debate sobre um novo modelo de segurança Pública para o Brasil.
Assinam
1. CIRCULO PALMARINO
2. UNEAFRO BRASIL – União de Núcleos de Educação Popular para Negr@s e Classe Trabalhadora
3. MNU – Movimento Negro Unificado
4. CONEN – Coordenação Nacional De Entidades Negras
5. Núcleo De Consciência Negra Na USP
6. Instituto Luiz Gama
7. Quilombo Raça e Classe
8. UNEGRO – União de Negros Pela Igualdade
9. APN’s – Agentes de Pastoral Negros do Brasil
10. Coletivo Negro USP
11. Bocada Forte Hip Hop
12. Articulação Popular e Sindical de Mulheres Negras do Estado de São Paulo
13. Ceabra – SP
14. CENARAB – Centro Nacional de Religiosidade e Resistência Afro-Brasileiro
15. Coletivo Nacional de Juventude pela Igualdade Racial
16. Coletivo Quilombação
17. Coletivo Katu
18. Fórum de Mulheres Negras do Estado de São Paulo
19. Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo – FEJUNES
20. INSPIR – Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial
21. Instituto Búzios
22. IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
23. Jornal Negritude
24. Kwê Seja Dan – Sinha Mejito Kika De Gbessen
25. Oriashé – Sociedade Brasileira De Cultura E Arte Negra
26. QUILOMBHOJE Literatura
27. Agência Popular de Fomento a Cultura Solano Trindade
28. AMPARAR – Associação de Amigos e Familiares de Presos(as)
29. ANEL
30. Associação De Favelas De São José Dos Campos
31. Banco Comunitário União Sampaios
32. Bloco Saci Do Bixiga
33. Centro Acadêmico Guimarães Rosa
34. Campanha “Eu Pareço Suspeito?”
35. Campanha “Por Que O Senhor Atirou Em Mim?”
36. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
37. CMP – Central dos Movimentos De Moradia
38. Coletivo Arrua
39. Coletivo de Poetas e Poetizas Marginais De Altamira (Xingu E Transamazônia)
40. Coletivo Quilombo – EPS
41. DCE-USP
42. ECLA – Espaço Cultural Latino Americano
43. Esquerda Popular Socialista – São Paulo
44. Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB
45. FLACSO – Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais
46. Frente Perspectiva Mackenzie
47. Imagem da Vida
48. INESC – Instituto De Estudos Sócioeconomicos
49. Instituto Práxis
50. Rede 2 De Outubro
51. IPJ – Instituto Paulista De Juventude
52. JSOL
53. Juntos
54. Juventude do PT
55. Juventude LibRe – Liberdade e Revolução
56. Levante Popular da Juventude
57. Mães De Maio
58. Mandato Deputada Estadual Leci Brandão
59. Mandato Deputado Estadual Adriano Diogo
60. Mandato Deputado Federal Ivan Valente
61. Marcha Mundial De Mulheres
62. MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
63. MMM-RJ
64. Movimento Mulheres em Luta
65. Movimento Paratod@S
66. Movimento Primavera
67. Centro Acadêmico de História – USP
68. Movimento Unidade na Luta – JPT
69. MST
70. Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília
71. Plataforma dos Movimentos Sociais Pela Reforma Política
72. Rede Emancipa
73. Refundação Comunista
74. Secretaria Municipal De Juventude Do PT São Paulo
75. Secretaria Nacional De Juventude Do PT
76. Sindicato dos Advogados de São Paulo
77. SINTAEMA – Sindicato Dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo
78. UJS – União Da Juventude Socialista
79. União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências
80. União Nacional dos Movimentos De Moradia
81. WAPI Brasil
* Todas as coberturas do Viomundo são financiadas exclusivamente pela assinatura de nossos leitores; por exemplo, as entrevistas com o jurista Fábio Konder Comparato e o poeta Sérgio Vaz. Muito obrigado aos assinantes por compartilharem jornalismo independente.
Leia também:
Sérgio Vaz: Rolezinhos exibem qualidade da educação na periferia
Comparato: Povo no Brasil não tem vez, na eleição fica na plateia
Ler também:
Protesto encontra shopping fechado: Movimento Negro faz BO por “racismo”
Comentários
lulipe
Quando você acha que já viu de tudo neste país, aparece mais uma novidade.Como já disse o “filósofo” José Simão, o Brasil é o país da piada pronta!!!
Luís Carlos
Quem esperava ansiosamente por manifestações contra a Copa está desesperado e contra rolezinhos. Manifestação para essas pessoas só se for contra a Dilma? Se tiver manifestação contra a rodem econômica e contra racismo aí não pode?
Não vai ter shopping! E a família Jereissati com sua truculência econômica…
Davi Basso
O Brasil nunca agregou seu povo. Preferiu antes, em todos os momentos da história prestigiar estrangeiros. Quando da perspectiva do fim da escravidão, tentou trazer os europeus para que cultivassem o café, em detrimento de melhores condições aos negros. Quando das fábricas preferiu também os recém chegados das guerras, preteridos os que estavam nas lavouras desenganados. Quando do bom emprego, prefere tbm o estrangeiro, em detrimento ao trabalhador brasileiro.
A cada etapa, prefere segregar os já cidadãos á cada vez mais distante periferia. Cada vez mais longe do olhar.
O Brasil sempre soube controlar os canais de comunicação entre os excluídos. Para evitar que o deixem de ser. Nunca permitindo que congreguem em prol de sua liberdade.
Ainda que tenha uma grande capacidade econômica, sua história social é escondida ou mal contada nas escolas. Seu ensino é alienante. Seus canais de comunicação são apanágio do poder. E se todas as distrações ou a falta de educação não funcionar, aí então tem-se a força policial.
Sua aculturação tem reflexos enormes no comportamento do povo. Não por acaso. É parte do jogo que este Brasil, subserviente, vira-lata, lambe-saco do consumo e do preconceito, da necessidade de títulos, acultura e confunde. Seja através da diversão, ou dos transviados debates que incutem preconceitos.
O lambe-saco não sabe que mata sua organização e que em vão é sua busca pela simpatia do poder. Canalha prefere ao próximo as desgraças da derrota, e a desmobilização de sua classe, de seu povo; em prol do seu ego destruidor e mal intencionado. Sonha em um dia, deter o poder, para tbm excluir.
Aí nasce os que elogiam as revoluções externas e criticam as organizações internas. Com ele o desmobilizador, o escroque, e se precisar: o cagueta.
Agora é a vez do consumismo cumprir seu papel.
Hoje é condição indispensável ao cidadão “de sucesso”, “que deu certo”, “com mérito”, “trabalhador”, “inteligente”, “aproveitador de oportunidade”, “esforçado”… o consumo.
É usado para verificar sua “inteligência”, atestar seu grau de “importância”. É o grande consumidor o detentor de todas estas características.
Vendido desta forma, o consumo por si, é nova roupagem para os corpos que detêm o poder em nosso país. Também poderíamos escrever atualíssimo “power in our Country”.
Contudo é uma espécie de ode a si mesmos. As mesmas pessoas. As mesmas famílias. Grupos ou o que for. Bastou que este compre uma casa com sua vida inteira de trabalho. O outro um carro marca tal com dias e noites. Vidas que se tornaram sem sentido longe de um escritório. Para que se legitimasse o panteão do consumo sobre a sociedade. A fazer trabalhar mais. Para que assim tbm usufrua de todas as “qualidades do consumidor”.
Mal sabem os que caíram no caldeirão do consumismo, que estes que os manipulam, não tecem nem fiam e no entanto o capital cuida deles.
Impressiona mais a foram de como a segregação e toda a forma de discriminação passa pelo nariz de todos e poucos ao menos sente seu cheiro.
No Shopping JK (da famiglia Jereissati) estes não são barrados só pela cor, são barrados tbm pela sua incapacidade de consumo. Um círculo vicioso. Pois esta incapacidade foi tbm imposta por aquele ódio.
São os mesmos de qualidades antes imprescindíveis, de imprescindíveis qualidades nos dias de hoje.
É a fórmula de desfocar a realidade, dar outros nomes a velhos costumes. E o mesmo destino a seus excluídos.
Dá para ver bem nos sites que comentam, não só aqui, a cultura e o conceito que tem de si “alguns” do povo. E o mais interessante de como muitos não se vêem como tal.
E sobretudo o desespero dos endinheirados pela manutenção ipsis litteris da “ordem social”.
abolicionista
Uma pesquisa publicada em 2011, indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não-brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_no_Brasil
J Souza
Algumas dúvidas…
Os shoppings são obrigados a permitir manifestações com faixas e cartazes mesmo sendo estabelecimentos privados?
Impedir a entrada de manifestantes com faixas e cartazes é a mesma coisa que impedir pessoas de entrarem sem os mesmos?
J Souza
P.S.: Será que Rosa Parks carregava algum cartaz ou faixa quando foi presa? Será que é a mesma coisa?
abolicionista
Tá de brincadeira amigão. Você sabe o quão foram violentas as revoltas negras nos EUA? Dá uma pesquisada antes de falar merda.
Fabio
Estamos vivendo uma ditadura negra no Brasil, onde eles querem tudo para eles e acaba com isso jogando lenha e causando mais ainda um preconceito na sociedade brasileira.
Todos devem ser tratados igualmente, sem nenhuma diferença de raça, cor ou sexo, isso é democracia plena.
Luís Carlos
“eles querem tudo para eles”? De quem você está falando? Da população negra? Então, por favor, diga o “tudo” que eles já tem? Miséria? Favelas? Desemprego? Maior mortalidade infantil, materna, de jovens? Maiores vítimas de violência urbana, morte por arma de fogo? Maior número de população carcerária, seja entre homens ou mulheres? Menor índice de alfabetização? Menor escolaridade? Fome? Menor renda percapta? Maior custo com transporte público? Pagar mais imposto que brancos ou ricos? Preconceito? Menor número de ídolos, ícones no cinema, tv ou teatro, por exemplo? Terras de Quilombos ainda por serem reconhecidas, que só ganharam ritmo no governo Lula? Maior número de casos de assassinatos pela polícia?
Afinal, por favor, o que de fato é o “tudo” que a população negra já tem??????
Fabio Passos
Os racistas da “elite” branca e rica odeiam pobre e preto.
A casa-grande fecha as portas para impedir a entrada do povo brasileiro…
Preconceito explícito. Inegável. São os eleitores do PiG-psdb em ação.
Filhinho de papai, branquelo e riquinho, pode entrar a vontade… mas filhos de trabalhadores são impedidos. São “gente diferenciada”.
Temos de acabar com esta odiosa segregação.
Vamos invadir a casa-grande e bicar a bunda branquela e rica desta “elite” racista!
FrancoAtirador
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Editorial Carta MAior
Quantos sábados o Iguatemi aguentaria fechado?
Há 57 anos uma negra chamada Rosa Parks deu um rolezinho
sobre as prerrogativas dos brancos no transporte coletivo
na cidade de Montgomery, Alabama, no Sul dos EUA.
Por Saul Leblon
O Museu Henry Ford, em Detroit, nos EUA, guarda inúmeras relíquias da história norte-americana sobre rodas.
O veículo no qual Kennedy foi baleado está lá.
Gigantescas locomotivas que desbravaram a expansão ferroviária do país no século XIX ilustram em toneladas de ferro e aço o sentido da expressão revolução metal-mecânica.
Perto delas os esqueléticos Fords-bigode que deram origem à indústria automobilística, de que Detroit foi a capital um dia, parecem moscas.
O museu abriga também um centenário ônibus da National City Lines, de número 2857, um GM com o número 1132, que fazia a linha da Cleveland Avenue na cidade de Montgomery, no Alabama, em 1 de dezembro de 1955.
A ocupação de um assento naquele ônibus mudaria a história dos direitos civis nos EUA promovendo um salto na luta pela igualdade entre negros e brancos no país.
O verdadeiro símbolo do episódio não é o velho GM, mas a costureira e ativista dos direitos dos negros, Rosa Park (1923-2005) que naquela noite se recusou a ceder o lugar a um branco.
Rosa tinha 40 quando desafiou a física do preconceito no Alabama dos anos 50, segundo a qual brancos e negros não poderiam usufruir coletivamente do mesmo espaço, ao mesmo tempo.
Rosa Parks viveria mais 50 anos para contar e recontar esse rolezinho sobre as prerrogativas dos brancos , que transformaria o velho GM em um centro de peregrinação política.
O último presidente a sentar-se no mesmo banco do qual ela só saiu presa foi Barak Obama.
Em 2012 depois de alguns segundo em silencio no mesmo lugar, ele disse: ‘É preciso um gesto de coragem das pessoas comuns para mudar a história’.
Rosa Parks era uma pessoa comum até dizer basta a uma regra sagrada da supremacia branca nos EUA.
Em pleno boom de crescimento do pós-guerra, quando negros se integravam ao mercado de trabalho e de consumo norte-americano, eles não dispunham de espaço equivalente nem no plano político, nem nos espaços públicos, como o interior de um veículo de passageiros.
No Alabama os bancos da frente dos ônibus eram exclusivos dos brancos; os do fundo destinavam-se aos negros.
Detalhes evitavam o contato entre as peles de cores distintas: os negros compravam seu bilhete ingressando pela porta da frente, mas deveriam descer e embarcar pela do fundo.
À medida em que os assentos da frente se esgotavam os negros deveriam ceder seu lugar a um novo passageiro branco que embarcasse no trajeto.
Rosa Parks estava fisicamente exausta aquela noite e há muitos anos cansada da desigualdade que humilhava sua gente.
Ela recusou a ordem do motorista e não cedeu o lugar mesmo ameaçada. Sua prisão gerou um boicote maciço dos negros de Montgomery.
Durante longos meses eles que se recusaram a utilizar o transporte coletivo da cidade provocando atrasos nos locais de trabalho e prejuízos às empresas de transporte.
Milhões de panfletos explicativos seriam distribuídos diariamente; de forma pacífica, grupos de ativistas vasculhavam os pontos de ônibus da cidade para convencer negros a aderi ao boicote.
Quase um ano depois a lei da segregação dentro dos ônibus foi extinta.
Neste sábado, um dos shoppings mais luxuosos de SP , o Iguatemi JK, cerrou as portas para impedir que movimentos sociais fizessem ali um protesto contra a discriminação em relação aos pobres.
O Iguatemi foi um dos pioneiros a obter liminar na Justiça de SP autorizando seguranças a selecionar o ingresso de clientes para barrar a juventude dos rolezinhos – marcadamente composta de jovens da periferia, pretos, mestiços e pobres.
A memória dos acontecimentos de 57 anos atrás em Montgomery convida a perguntar :
– A exemplo das transportadoras racistas do Alabama, quantos sábados o Iguatemi aguentaria de portas cerradas, cercado por manifestações pacíficas e desidratado pela fuga de seus clientes tradicionais?
(http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/Quantos-sabados-o-Iguatemi-aguentaria-fechado-/30045)
Rosa Parks, em 1955, com Martin Luther King
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_Parks)
(http://migre.me/hvwPX)
Linus
Reclamam que pobre e negro não pode entrar em shopping, mas ai querem entrar tocando barulho, funk alto no estacionamento fazendo uma arruaça nunca antes feita.
Querem privilégio?
O shopping tem padrão de conduta. Assim como o cinema, um restaurante e etc.
Eu duvido que o shopping tenha barrado qualquer negro ou pobre que simplesmente entrou, tranquilamente, como todos o fazem desde sempre.
Helena Bastos
Em recente viagem à África do Sul, percebi a presença do povo negro nos shoppings centers.
Contudo, tratava-se de UMA parte deste povo, esmagado pelos anos do odioso apartheid da era que antecedeu o mandato presidencial de Mandela.
Uma parte bem pequena, que experimentou a ascensão social nos novos tempos livres do regime de segregação racial oficial.
Portanto, no momento atual aqui, ao lado da luta contra o racismo velado à brasileira, é imperioso destacar a DISCRIMINAÇĀO SOCIAL igualmente.
O branco e o oriental (conheci um japonês que vivia na favela), além do negro, desde que POBRES, também são apartados dos shoppings.
Conceição Lemes, acho que é hora de rever vídeo feito por rapazes e moças da Rocinha, há 3 anos atrás, já linkado no VIOMUNDO.
Considerando tratar-se de uma patologia social, o preconceito mereceu a atenção dos jovens moradores da Rocinha em 2011. Naquela ocasião, a comunidade vivia a expectativa da ocupação policial, anunciada como pacificadora, com apreensão. Haja vista o duro histórico de discriminação social e racismo, truculência praticada por grupos armados do crime e da “ordem”, etc. Então, os jovens decidiram realizar um vídeo de 10’ sobre o assunto, rodando algumas cenas no entorno de shoppings centers próximos. Minha função foi dar suporte à decisão tomada soberanamente por eles, em respeito ao seu modo de ver a vida social. Nele, anteciparam o que está ocorrendo hoje com relação ao caráter excludente dos “chôpis céntis”.
Antes de acessar o vídeo, é interessante salientar alguns fatos paralelos que cercaram sua produção. Primeiro, a gerência de um “chôpis” tentou inibir as filmagens e entrevistas, considerando a via pública do entorno como privada. Segundo, um dos rapazes, negro, perguntou onde era o banheiro e o segurança o levou para o…dos empregados. Dito isto, quem considerar pertinente, acesse agora http://www.youtube.com/watch?v=sKLRjByVvuk E ao final, questione: vivemos uma democracia social e racial neste Brasil?”
Claudius
O problema ê social e de planejamento urbano.
Para os que ignoram, somos um pais lindamente
mestiço , graças a Deus.
FrancoAtirador
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Os Bandidos Midiáticos da Direita Fascista estão desesperados,
porque, desta vez, não conseguiram se apropriar ideologicamente
nem puderam infiltrar os neonazistas nas manifestações de protesto.
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Mas os Fascistas não deveriam ficar assim tão frustrados e deprimidos:
Hora dessas, conseguem embarcar em um desses Movements na Avenida Paulista
em defesa dos Ursos Brancos e dos Gorilas Albinos, com o mote ‘Fora Dilma!’.
FrancoAtirador
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NÃO VAI TER COPA! FORA DILMA
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FrancoAtirador
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Antes que algum neonazista venha dizer
que há preconceito contra os albinos,
trago a composição musical Capim do Vale
de Paulinho Tapajós e do albino Sivuca,
um dos maiores instrumentistas brasileiros.
Capim do Vale
(Sivuca/Paulinho Tapajós)
Por Elba Ramalho
Lava esse cheiro de erva
Pimenta e capim do vale
Lava esse cheiro de erva
Pimenta e capim do vale
Lava o suor da colheita
E aceita que eu te agasalhe
Larga a madeira na estrada
E larga essa faca de entalhe
Larga a madeira na estrada
E larga essa faca de entalhe
Larga o patrão na picada
E aceita que eu te agasalhe
Larga o patrão na picada
E aceita que eu te agasalhe
Sempre há de haver algum trigo
E da terra algum pedaço
Guarda a tua mão pra um amigo
Que não vai querer teu braço
Guarda a tua mão pra um amigo
Que não vai querer teu braço
Deixa o dinheiro mal pago
E mande que ele trabalhe
Deixa o dinheiro mal pago
E mande que ele trabalhe
Enquanto você toma um trago
E aceita que eu te agasalhe
Enquanto você toma um trago
E aceita que eu te agasalhe
Deita teu corpo em meu ventre
Que eu guardo a tua semente
Deita teu corpo em meu ventre
Que eu guardo a tua semente
Ninguém carrega a colheita
Dos frutos que são da gente
Ninguém carrega a colheita
Dos frutos que são da gente
Sempre há de haver algum trigo
E da terra algum pedaço
Guarda a tua mão pra um amigo
Que não vai querer teu braço
Guarda a tua mão pra um amigo
Que não vai querer teu braço
(http://www.youtube.com/watch?v=cwTmroVXsSA)
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Dois Grandes Músicos Nordestinos Albinos
Hermeto Pascoal e Sivuca
Um abraço camarada e libertário
especial a tod@s @s Albin@s
(http://albinosdonossonordeste.blogspot.com.br/2012/10/albinos-na-fama.html)
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Jorge Portugal
Muito cuidado nessas horas, Estamos em ano eleitoral, o que eles querem é uma revolta popular, eles não tem nada contra nada, a própria mídia está incentivando essa revolta. Quebrar Shoppings é mais que eles querem para desmoralizarem o governo junto a classe média. Olha o Golpe!!!
Edfg.
Essa acusação é mentirosa. Simplesmente isso.
Dinho
O problema não são os “rolezins” como dizem os mulekes… o problema é que não é uma manifestação de mada.. apenas um bando de jovens que não tem o que fazer e tb não querem trabalhar, resolveram ir todos de uma vez nos Shoppings…
Aí fica um bando de intelectual querendo pegar carona no ocorrido, dando tudo quanto é tipo de nome para os ROLÊS.
Eu garanto que se pegar uns dois ou três jovens negros, azuis, amarelos, pobres, de chinelo ou não e irem para os Shoppings, vão entrar normalmente.
Isso prova que não tem coisa nenhuma de segregação, racismo ou sei lá qual outro nome maluco vão dar…
Eu nunca fui rico e sempre fui em shoppings, inclusive quando o Shopping Iguatemi era mais etilizado e nunca fui barrado, nem eu e nem meus amigos (inclusive um negro), e todo mundo sabe que onde tem muita gente, tem aproveitadores, bandidos, vândalos, etc… Como vai diferencia um mal intencionado de um jovem que foi só pra curtir? Não tem como. Foi assim nas manifestações.. vários vândalos se infiltraram na multidão, prejudicando o manifesto. fala se em preconceito em injustiça… a partir do momento que se escolhe um lado para defender, no caso os jovens, deixasse o outro lado desprotegido. Isso é justiça?
Vc ir no shopping trabalhar, consumir porque trabalhou pra isso e correr o risco de ser roubado por um marginal que se infiltrou no meio dos jovens, só pra atender aos apelos da massa que defende os rolezinhos, é correto?
Porque não se fazem rolês para prestarem trabalho comunitário? é obvio que não, né? Se já não querem trabalhar para ganharem seu dinheiro, não vão querer trabalhar de graça. E só pra finalizar… trabalhando e ganhando o dinheiro honestamente para poder gastar como quiser, ninguém vai ser barrado em lugar nenhum.
Só mais um detalhe… não se trata de defender um ou outro lado, se trata de fazer valer a JUSTIÇA.
Adma
“Eu garanto que se pegar uns dois ou três jovens negros, azuis, amarelos, pobres, de chinelo ou não e irem para os Shoppings, vão entrar normalmente.”
Podem até não ser barrados na entrada, mas serão acompanhados o tempo todo em que estiverem lá por seguranças do shopping, que se comunicarão uns com os outros por walkie talkies e acompanharão atentamente cada passo e gesto dos “elementos suspeitos”.
Jose C. Filho
A diferença entre o Brasil é Africa do Sul, é mínima. deveria ser pesquisada profundamente por experientes antropólogos culturais e biológicos. Na áfrica do Sul, assim como em todo continente, a terra sempre foi propriedade exclusiva dos povos negros, até a chegada dos ingleses e holandeses, a poderosa elite européia que dominou o continente, delapidou suas riquezas e implantou um dos mais cruéis modelos de segregação racional ativo até os dias de hoje. No Brasil, terra natal dos ameríndios, os dominadores europeus sequestraram e importaram milhões de escravos africanos para os trabalhos pesados na construção da nova colonia portuguesa. Hoje, temos no Brasil pessoas de pele, cabelos e olhos claros, descendentes de negros e indígenas resultados da miscigenação após várias gerações. Se pudéssemos calcular os milhares de cristãos novos (judeus convertidos à força pela inquisição) que fugiram para o Brasil, assim como árabes, japoneses, chineses, coreanos, etc., comprovaríamos que o País provavelmente seja a maior colonia mundial, onde todos os povos e línguas compartilhem as riquezas de uma grande nação. Mas, infelizmente, os resquícios dos dominadores, os coronéis escravagistas, amparados pela mídia elitista, ainda é forte no Brasil; o apartheid social fruto do preconceito e racismo, seja igual ou talvez pior que o praticado na áfrica do Sul.
Lukas
Nas fotos não há NENHUM jovem que costumeiramente participaria dos rolezinhos.
IMPRESSIONANTE!!!!
Os brancos e os negros na manifestação são TODOS dos ditos MOVIMENTOS SOCIAIS, aqueles que tem procuração perpétua para defender os OPRIMIDOS.
Os rolezeiros estão atrás de DIVERSÃO, afinal são só adolescentes.
O ROLEZINHO ACABOU!!!!!!!!!!!!!
Linus
Isto NUNCA foi movimento social.
Ai os pseud-sociologos e esquerdopatas vem falando um monte de besteira para levantar sua bandeira oportunista.
Fabio Passos
Estão exigindo o elementar: Justiça!
Algo que os grã-finos brancos que frequentam este shopping JK Iguatemi negam a quem for preto e pobre.
Vamos arrombar as portas da casa-grande e invadir o que outrora era exclusivo para a “elite” branca e rica.
O Brasil é do povo que trabalha e produz.
Os ricos vagabundos já roubaram demais da população segregada…
Lukas
Fábio Passos, quem está exigindo: os jovens do subúrbio ou os “movimentos sociais” da esquerda que se acham a vanguarda que ensinará aos oprimidos a fazer valer seus direitos?
Lukas
O rolezinho como manifestação espontânea acabou. Foi cooptado pela esquerda. Os jovens do subúrbio terão que procurar outra coisa para se divertirem, que sempre foi a intenção inicial.
O que os donos dos shoppings não conseguiram fazer, a esquerda branca e intelectualizada vai conseguir: afastar os meninos e meninas do subúrbio dos rolezinhos.
Rolezinho agora só com conscientização política, nada de diversão.
RicardãoCarioca
Venho dizendo que esse movimento de adolescentes sem maiores consequências seria encorpado com os desaforos propelidos pelo PiG e políticos da oposição. Estão conseguindo o que querem. A coisa já deixou de ser rolezinho, já está virando protesto e se tornará passeatas com quebras-quebras em todo o Brasil em poucos dias ou semanas. É assim que a direita manipula a esquerda: Colocam o dedo nas suas carências sociais para que gritem de dor.
Lukas
Ricardão, você leu quem assina o manifesto acima? A direita manipulou todos eles?
renato
Desta forma eu apoio, apoio, apoio, apoio, apoio…
Me representa,representa,representa,representa,representa.
Estes são os jovens e pessoas que são verdadeiramente ….
O SAL DA TERRA..
Me arrepia, me emociona, me faz, sentir vivo…vou te-los em
minhas orações…
Lukas
Renato, os jovens dos rolezinhos não participaram da manifestação. A esquerda tomou o rolezinho deles para ela.
Como já fez com o movimento negro, as feministas…
Não tem mais volta.
O ROLEZINHO COMO MANIFESTAÇÃO DA PERIFERIA ACABOU!
Linus
esquerda oportunista como sempre, ainda mais em ano de eleição.
Deste protesto sairão uns 2, vereadores, 1 deputado estadual, 1 deputado federal e assim vai.
Fabio Sp
Abriu o B.O.? Sabe no que vai dar? Nada…
A propósito, esses mesmos que vão no rolezinho não eram barrados antes, e só começaram quando combinaram fazer tumulto e saque em lojas em bando nos chopis sente!!!
Romanelli
Tem que fechar mesmo
Estão tentando racificar os rolezinhos assim como RACISTAS racificaram os efeitos da nossa miséria
..bando de mau intencionados analfabetos, querem tomar tudo no berro, e adeus ao esforço e ao mérito
Vc quer a propriedade ? Quer lote ? Então não cobre dos governantes, tome do primeiro IDIOTA e fragilizado que estiver no seu caminho ..é isso o que pensam
Vc quer casa ? Então invada e cobre das prefeituras o auxilio aluguel
Quer diversão ? então promova baile funk e pancadão
Emoção ? promova arrastão
Quer plantar ? Tome terra e empréstimo e NÃO pague, alegue segurança alimentar ..e assim se vai, ainda mais com o BOLSA sem metas e sem sabermos como ou quando nos livrar
Tá difícil ..falar em informação, educação, paternidade e SEXO responsável, planejamento familiar, isso ninguém quer ..aliás, nem em MAIS presídios, trabalho forçado ou punição se quer ouvir falar
Olha, 2014, pelos feriados e PARADAS pra COPA tende a ser um ano fraco ..fora o endividamento, o corte e atraso nos investimentos
Some a isso agora estes dias perdidos por causa dum bando DESGOVERNADO e intua no que vai dar..
Francamente, acho que n[ós confiamos demais no poder da democracia não ?
Afinal, por ela nós não necessariamente elegemos os mais preparados, mas os melhor relacionados e os BOM DE PAPO
dá no que dá
Mauro Bento
Sr. Romanelli.
Concordo que a “Democracia é o pior sistema político que existe,mas não existe outro melhor”.
—
Lendo sua doce e simpática opinião penso que é melhor poder lê-la do que ser cego ou analfabeto, relendo passo a ter dúvidas.
Marcelo Sant’Anna
Isso foi uma resposta inteligente.
Mário SF Alves
Pois é. E dúvida, meu caro, só trás problema. Dúvida é coisa de comunista. O mais seguro mesmo é acreditar piamente na (in)Napster-apartheid-Veja e no PiG como um todo. O PiG é e sempre foi a expressão da verdade política.
Aqui e acolá. Aqui, em Terra Brasilis e acolá, na terra do destino manifesto.
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Abaixo a dúvida e viva a verdadeira verdade do PiG. Viva o BOIMATE!
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Boimate existe?
Saci Pererê existe? E mula-sem-cabeça? E curupira? Claro que tudo isso existe. E existe o Boimate – mistura de boi com tomate. Esse revolucionário acontecimento científico foi inclusive noticiado, em 1984, na famosa revista semanal que circula por esse Brasilzão, de alta credibilidade: a Veja!
Fonte: http://boimatenews.wordpress.com/about/
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Nos EUA e Reino Unido, até mesmo nomes respeitáveis da mídia – como The Guardian e NPR – participam da tradição do Primeiro de Abril. E a Veja caiu. Uma matéria da Scientific American dizia que cientistas conseguiram fundir células animais e vegetais: assim, eles criaram um tomate reforçado com células de boi que possuía uma polpa mais nutritiva, com 40 vezes mais proteína que um tomate comum.
A Veja não sabia que era pegadinha e publicou matéria sobre ela. Como diz o jornalista Alec Duarte, “a redação de Veja não percebeu as pistas, abundantes no texto, de que se tratava de um trote”. A matéria da Veja vinha com um infográfico imenso tentando “explicar o inexplicável”, como diz Duarte, e vem até mesmo com a citação de um engenheiro genético da USP impressionado com o feito.
Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/a-historia-do-primeiro-de-abril-ou-veja-e-o-caso-do-boimate/
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Então? Por quê duvidar, não é mesmo? Bobagem.
Romanelli
BENTO, concordo contigo, mas há diferenças
..eu defendo a democracia PARTICIPATIVA, um outro estágio que precisamos alcançar
..agora, essa que temos, titirica, formada por partidos fundados num regime nada proporcional, fisiológico e corrupto, de votos secretos, de compromissos não cumpridos e de interesses inconfessáveis, inconsequente, de partidos disformes, de homens analfabetos e corruptos, de homens rasos de princípios e idéias …essa pode ficar procê, tô fora ..voto NULO
Saulo
Sr Romanelli, as “jornadas de junho” tiveram mto quebra-quebra e vc provavelmente não foi contra, acho q até gostou !!! VC só pode ser um demotucano !!!!
Romanelli
gostei sim, lá ao menos tinha bandeira e as reclamações eram VERDADEIRAS ..a reclamação pela saúde, educação, transporte público e segurança, sobre elas ninguém tem duvida (tá tudo uma “uva”), e acima de tudo, não mirava um, mas TODOS os partidos e governos.
Mauro Bento
Sr. Romanelli.
Eu não tinha percebido o carácter ANARQUISTA de seus comentários anteriores,como fica claro nos últimos,posso não concordar totalmente mas tenho grande simpatia pelo movimentos ANARQUISTA de Bakunin e Anarco-sindicalista.
Luís Carlos
Romanelli retornou, a favor de manifestações contra a Copa, mas contra rolezinhos. Esse é aquele socialismo romanelliano…
Lyza Mara
Pelo visto Sr Rommanelli o sr quer eternizar o” casa grande senzala !, nao é mesmo? So que diante das circunstancias nao é mais possivel !!
FrancoAtirador
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PADU PALMÉRIO
OLHAR BRILHANTE
ENCONTRASTE
FrancoAtirador
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ESTADO PENAL E JOVENS ENCARCERADOS: UMA HISTÓRIA DE CONFINAMENTO
Por Lia Cruz Moura
Resumo
“Estado Penal e Jovens Encarcerados: Uma História de Confinamento” tem por objetivo mostrar os desdobramentos do aumento da penalização de jovens infratores entre 1995 e 2004, na Fundação do Bem-Estar do Menor [do estado de São Paulo] (FEBEM-SP).
O período corresponde à presença do ‘Estado Penal’, assim designado por Loïc Wacquant, incorporando elementos da ‘Doutrina de Tolerância Zero’.
Pretende-se, também, traçar um histórico do confinamento de jovens iniciado em 1902, com a autorização para construção do Instituto Disciplinar em São Paulo, estendendo-se até a FEBEM atual implantada desde o Governo Ditatorial por meio da Política Nacional do Bem-Estar do Menor dando ênfase às medidas adotadas nos governos estaduais de Mário Covas (1995-2002) e Geraldo Alckmin (2003-2006).
A pesquisa levou-nos à reflexão abolicionista cuja proposta de supressão da prisão e da vingança, tem como base o diálogo entre a vítima e o agressor, para resolução específica de conflitos, originados pela situação-problema, apartando-se à universalidade do Direito Penal.”
Íntegra em:
(http://www.bdae.org.br/dspace/bitstream/123456789/1314/1/tese.pdf)
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Marat
Outro dia eu ouvi um casal de idosos lendo um jornal burguês e conversando. Por incrível que pareça, o tal jornal burguês colocou o problema dos piolhos e da água infectada da USP-Leste. a senhorinha, cabeça branquinha, branquinha saiu cm essa: “Você viu os problemas lá na Faculdade do Lula”… Juro que foi isso mesmo. é bem capaz de jornalistas do naipe de um Reinaldo Azevedo disseminarem a ideia de que os rolezinhos são única e exclusivamente contra o governo federal, e não duvido que tentem à sua maneira, desvirtuar alguém do movimento neste sentido!
Lukas
Você inventou esta história. Mas só eu e você sabemos disto.
Mário SF Alves
Uai? E desde quando o Marat precisa plagiar o PiG na famigerada invenção de estórias? Será que já não lhe basta a simples leitura da realidade? Ou o alfabeto por ele usado é assim tão restrito, tão inacessível?
Marat
Lukas, por favor… Você andou bebendo? Eu te perdoo.
Ah, mas é verdade sim, e eu creio que isso seja fruto do PIG… Já ouvi muitas coisas semelhantes!
FrancoAtirador
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Esse Troll me parecia menos mau-caráter.
Bateu o desespero neles. Sentiram o drama.
Vâmo em frente Marat!
Hasta la Victoria! Siempre!
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Maria Libia
Num muro, numa das ruas de São Paulo: “Enquanto não houver o direito dos pobres reconhecido, os ricos não terão paz.”
HELBERT FAGUNDES
Boa noite,
irei falar de uma “verdade inconveniente”. Enquanto os negros em outro país se organização como no caso E.U e África do Sul o restante da massa de negro se sentiu livre só de ter em mãos uma carta assinada pelo dono da fazenda. Essa inércia de 150 anos após abolição gerou o que temos hoje no Brasil, uma sociedade separada pela cor e pelo dinheiro. Mas não estamos procurando um culpado, pois este foram os negros que não mobilizaram em outras épocas como no E.U que teve os panteras negras. Aqui no Brasil eles, os negros são ovos que demorarão a chocar, pois lutam para sim e não em prol de sua cor. Isso é fácil de se ver quando o negro Brasileiro renega sua cor em estudos do IBGE, tá certo que reduziu essa segregação entre eles nas pesquisas, mas ainda é pouco. Essa luta só será vencida quando um negro assumir sua cor, costumes, política e etc. Como se pode imaginar um estado como a Bahia, com a maior área demográfica de negro do mundo e nunca ter um governado ou se quer prefeito da capital desse estado. Não será através de cotas ou tão pouco forçando a porta que chegaremos lá e sim por uma mobilização dos negros por seus desejos e sonhos e isso passa pela criação de um partido político.
Romanelli
chegamos lá NOS cobrando, exigindo primeiro de nós mesmos
Muito antes do permissivo aborto, em 2011, com tanto contraceptivo, cobrar primeiro a paternidade e sexo responsáveis, EXIGIR dos pais
..cobrar educação, informação de qualidade da sociedade ..permitindo que a economia cria condições de ofertar emprego de qualidade (com me=nos encargos, MENO paralisações e ou bagunças como esta da matéria)
Nada vem por milagre nem através de medidas RACISTAS como as cotas que, logo de cara deveriam ter se balizado pela CONDIÇÃO SOCIAL, e não pela cor
Mauro Bento
Existem pesquisas históricas que evidenciam que o grande número de Quilombos no interior do País foi a principal motivação da Lei Áurea,evitando um processo de “haitinização” temido pelo Império.
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A colonização/dominação ibérica com seu escravagismo de raízes árabes difere do modelo de dominação anglo-saxônica.
—
Nossa tradição portuguesa resultou neste disfarçado “racismo degradê”(mulatos claros discriminam mulatos médios e escuros).
—
As contradições objetivas do racismo no Brasil e nos EUA,são muito diferentes a começar pelo grau de miscigenação, talvez isto explique a inexistência de “Black Panthers”(ex-combatentes no Vietnam) ou de lideranças radicais e proativas como Malcom X.
Marat
Nós podíamos aproveitar estes movimentos e pedir para que acabem com essa jequice de dar nomes em inglês para estabelecimentos aqui no Brasil… Chópi Centi é coisa de colonizado!
Mário SF Alves
Ih, botou o dedo na ferida. Vai doer pra tudo quanto é canto dessa imensa, riquíssima e pouco generosa Terra Brasilis.
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Às vezes penso num grupo de aí de uns cinquenta turistas anglo-saxônicos dando um rolezinho pelas principais cidades do Brasil. O que pensarão ao se deparar com esse impudico festival de estrangeirismo: chópins; bulevares; gardens; houses; markets e corps? Não quero nem imaginar.
Será que tem a ver com o engodo chamado qualquer coisa ponto 99? Um tal de um e noventa e nove; dois e noventa e nove, três e noventa e nove… Será que dá mais lucro ludibriar o freguês?
Marat
Chega a ser risível, Mário… Além de os gringos virem um montão de Kiplings, arreganhando-se para eles, essa enormidade de bobagens em inglês, homens usando ternos pretos sob 38°C, devem pensar que a colonização por aqui foi inglesa… Mas eles perceberão que é uma neo-colonização com sotaque inglês estadunidense.
Quem sabe um dia muda.
Abraços.
Renato
1) Shopping é espaço privado, por exemplo, eu não sou obrigado a deixar entrar em uma propriedade minha quem eu não quero. Então portanto, shopping center não é espaço publico como é uma praça. V
Mário SF Alves
Mas, a ordem emanada das propagandas 99,999% enganosas do PiG não é consumir. E aí? A mensagem foi, enfim, captada. A onda agora é a ostentação. Nada de roupa chinfrim. E aí consumir marcas de grife onde? E a ostentação desses objetos de “desejo tão piedosamente induzido” vai se dar onde e como? Nos guetos? A partir de indivíduos isolados das tribos?
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Contradição?
O motor do capitalismo é e sempre será a CONTRADIÇÃO. Ou não?
Ah, o neoliberalismo, com o fim da História, vai eliminar os inconvenientes sociais, resultantes do desconforto das contradições?
Será? E como se daria isso? Com a supressão de centenas de milhões ou bilhões de excluídos? Como fariam isso? Acham mesmo que o povo se deixaria matar passivamente? Acham mesmo que o povo iria bovinamente aos fornos crematórios?
Impraticável, senhores.
Portanto, senhores capitalistas, num contexto desses, e especialmente, em se tratando de Brasil, nada mais natural do que civilizarem-se, senhores. E um conselho: abominem os velhos esquemas de condicionamento mental, abominem o tronco e a chibata, e aprendam a conviver com a contradição. Reengenharizem-se. Só assim têm a chance de perpetuar tão fabuloso, duradouro, vitorioso, honesto, cristão e único sistema.
A propósito, a gente dá a receita todo dia: democracia, democracia e mais e mais democracia; respeito às regras do jogo; respeito incondicional à Constituição Federal da Reṕublica Federativa do Brasil. Ou… dito de outro modo: educação de qualidade; direito ao contraditório; justiça para todos; salário mínimo constitucional; moradia de qualidade; saúde de qualidade, inclusive saneamento básico; lazer; enfim, padrão FIFA em tudo.
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walter rodrigues
É propriedade privada mas tem natureza comercial, e assim sendo, não pode cercear a entrada de ninguÉm. É espaço aberto ao público.
Renato
Então tem que deixar entrar o MTST? Aquele movimento que adora invadir casas e aptos no centro de SP? Desculpe, o Shopping Jk está certo em fechar as portas, aliás fica a dica, cria-se um clube de compras e somente deve entrar quem tiver carterinha.
Roberto Locatelli
Os tucanonymous mascarados estão tentando se infiltrar nos rolezinhos. Olha só, nesse protesto, a faixa EM INGLÊS contra a Copa:
https://scontent-a-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1/1010459_10203115719796541_1623357552_n.jpg
Repito: faixa contra a Copa e EM INGLÊS. O conteúdo da faixa foi redigido no Pentágono?
Leandro
Tava demorando para aparecer um esquerdopata com outra teoria da conspiração. Qualquer pobre desse pais com um mínimo senso de prioridade vai ser sempre contra essa copa.
Saulo
VC e quase todos com a mesma opinião não passam de meros oportunistas de ocasião. Esse movimento contra a Copa é meramente eleitoral. Sabem q no voto será difícil ganhar, então usam essa estratégia rasteira !!!
Mário SF Alves
Quequeisso, Leandro?
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Pô, cara, até pra viajar na maionese você tem de ter um pouco de estilo, tem não?
Romanelli
VOCÊS inventaram e tentaram faturar com este movimento de jovens desocupados ..agora que a água promete bater embaixo e afetar TODA a economia, agora tentam desconversar e culpar o vizinho
não não, vem cá velhinho ??!!
desculpe, mas vcs são iguaizinhos aos que criticam
Mário SF Alves
PQP, prezado Romanelli,
Decepcionante, hein.
Parece que sua frequência aqui não possibilitou mudança nenhuma em seu olhar sobre a realidade. Continua sendo o mesmo. Por quê? Então, você acha mesmo que tudo o que se comenta aqui é fruto de um esquema previamente definido e determinado pela tal ideologia de esquerda? Você só enxerga esquemas? É assim que você vê o mundo, cara?
Romanelli
problema é que tem esquerda e esquerdopata
..quando estes rolezinhos (essa moda de aborrecentes sem limites que acham que o mundo gira em torno só dele) começou, inconsequentes correram pra insuflar a discórdia, teve até “visionário” falando em “luta de classes”, não tardou e uns criminosos vieram falando de racismo (vê se pode)
..e agora, agora que a direitalha começa a tomar conta, aproveitando pra protestar contra a Copa, postar cartaz em inglês contra o governo de Dilma, agora os “insufladores” de sempre começam a abandonar a “causa” e dizem que os outros não podem
oras, se uns podem, pq os outros não ?
Da minha parte penso que estou coerente, NâO pode nem pra um, nem pra outro, afinal, o seu direito termina quando começa o do outro
Verdade é que de tudo isso quem mais sofre é o país, a economia, pois a maioria deste insufladores continuam tendo, provavelmente, suas rendas garantidas..
Lukas
Uai, só a esquerda pode infiltrar nos rolezinhos? Por que? O Post é a prova que a esquerda se apoderou dos rolezinhos.
A esquerda só acusa a direita daquilo que ela, esquerda, faz.
É impressionante como idade não é sabedoria.
Mário SF Alves
Uai, só a esquerda pode infiltrar nos rolezinhos? Por que? O Post é a prova que a esquerda se apoderou dos rolezinhos.
A esquerda só acusa a direita daquilo que ela, esquerda, faz.
É impressionante como idade não é sabedoria.
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Cumequeé???
Esquerda infiltrada? E desde quando um movimento de contestação às base e pressupostos do capitalismo subdesenvolvimentista naZional precisou da esquerda para se constituir?
Seja franco, precisou?
Não precisou. Com certeza. O estranho seria um movimento destes infiltrado e conduzido pela direita.
Olha, parece que você tá confundindo os eixos, hein?
Faz o seguinte: primeiro pega uma bússola e verifique aquela agulhinha apontando pro Norte. Feito isso, já seria um bom começo. Daí, acabou o problema em distinguir o Leste do Oeste e a Esquerda da Direita.
Anti-Copa????
Um cartaz em inglês contra a Copa do Mundo. Sei, sei…
Danilo Morais
Este protesto não é contra a Copa. Leia o manifesto, logo abaixo da reportagem, pois ali está a motivação do ato. As exigências da manifestação, também acordadas entre as/os organizadores/apoiadores está também bem explícita ao final do texto, mas vou reproduzir aqui:
* Anulação imediata das liminares que garantem o direito de segregação aos Shoppings;
* Pedidos públicos de desculpas pela ação racista por parte dos Shoppings e dos responsáveis pelas liminares no âmbito da Justiça;
* Imediato debate público com governos de todas as esferas sobre a pauta da ampliação dos espaços e condições de acesso a arte, cultura e lazer que possam contribuir para a inclusão, a emancipação e garantia de direitos das juventudes, principalmente da juventude negra, pobre e de periferia.
* Fim do Genocídio da Juventude Negra
* Desmilitarização das Polícias e amplo debate sobre um novo modelo de segurança Pública para o Brasil.
Mesmo assim, numa manifestação, muitas vezes algumas organizações ao invés de centrar suas intervenções na pauta comum já em acordo, tentam colocar sua pauta própria. Mas quem acompanhou o ato sabe que houve grande unidade de todos/as as/os organizadores/as na pauta originalmente proposta.
Mauro Bento
Pois meu medo é que organizem a “Marcha do PT com a FIFA, com a Dilma e pela COPA”.
Não sei por que mas suspeito ser uma péssima idéia. A não ser que…
Elias Brandão
Covardia pouca nos ricos é besteira…
Bonifa
A luta pela igualdade está em marcha. Não se pense que as medidas de política pública de inclusão tomadas corajosamente pelos governos progressistas não devam ser completadas por várias batalhas sociais de conquista do espaço a que o povo brasileiro tem direito. A igualdade é a meta.
Romanelli
Me diz, vc tá sabendo de algum caso de negro que não tenha entrado, e tenha sido barrado num shopping ?
Se esta, denuncie, pois faz mais de 50 anos que aqui é crime..
Agora, de pobre que não consegue entrar pra comprar ta cheio, inclusive de pobre branco tb
e sobre bandos, convenhamos, a hora que 1% deles resolver arreliar e a coisa sair do controle, aí vcs culparam a quem ?
Shopping não é arquibancada, tá faltando simancol nesta turma
maria silzi mossato
Direito a transitar num shopping: Um simbolo de quebra dessa ordem perversa. É preciso ir muito além dos aglomerados do comercio refrigerado. É preciso atingir o direito a todos os bens sociais, a dignidade, ao respeito na divergência à estética dominante.
Romanelli
quebrar ..e por o que no lugar ?
Respeito “na divergência” ? tô vendo ..faz-me rir
Aqui, hoje, se vc é branco, tem olhos azuis, se é micro empresário e classe média, se nasceu em SP e é homem, então (vixe, este Gênero que Dilma tentou banir por decreto) !!?? ..então vc um sério candidato a virar alvo a ser exterminado pro estes movimentos
Eunice
Ô Romanelli…
Favor se expressar com clareza. Não entendi tua posição.
Romanelli
a minha posição é daquele que não acredita nem neste governo, nem nas opções ..melhorou ?
a propósito, hoje estou pensando em pedir asilo pois, veja vc:
Não sou nordestino, sou homem, branco, Paulista e classe média, ou seja, sou um perseguido e vítima destas políticas racistas e sexistas, institucionalmente excludentes (coisa que NUNCA tinha visto em vida), políticas que a Nação Brasileira já esta se acostumando a conviver ..fazer o que ?
saudades do V art, da Cosntituição, lembra ? Todos serão iguais perente, blá blá blá
Vixe
Concordo.
FrancoAtirador
.
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A SOCIEDADE PATRIARCAL
“O mundo patriarcal se resumia na austera casa-grande,
cercada de cafezais e terreiros,
onde ecoavam as ordens dos capatazes
e o burburinho dos escravos.
Com os novos tempos, esse mundo irá se ampliar
e o patriarca se mudará com sua família
para um palacete na Capital.”
HISTORIANET
A família era tudo, nada menos.
Seguindo a tradição da época em que os portugueses se instalaram no Brasil, a família não se compunha apenas de marido, mulher e filhos.
Era um verdadeiro clã, incluindo a esposa, eventuais (e disfarçadas) concubinas, filhos, parentes, padrinhos, afilhados, amigos, dependentes e ex-escravos.
Uma imensa legião de agregados submetidos à autoridade indiscutível que emanava da temida e venerada figura do patriarca.
Temida, porque possuía o direito de controlar a vida e as propriedades de sua mulher e filhos; venerada, porque o patriarca encarnava, no coração e na mente de seus comandados, todas as virtudes e qualidades possíveis a um ser humano.
“Era o patriarca de um grupo de famílias. (…) Era o Pai, o Sogro, o Avô; mas, antes de tudo, o Amigo e o Conselheiro. Jamais alguém ousou desrespeitá-lo, no lar ou fora dele. (…) Encamava a sabedoria e ninguém dele se aproximava sem que, de imediato, se sentisse envolvido pela confiança que irradiava de sua marcante personalidade”. (Aroldo de Azevedo, referindo-se ao fazendeiro Ignácio Cochrane.)
E quem era esse patriarca orgulhoso, a quem se submetiam tudo e todos?
Era o grande senhor rural, proprietário de terras incomensuráveis, onde se plantavam as bases da economia brasileira: café, cacau, cana-de-açúcar e outras grandes lavouras.
Era ele que desde os tempos coloniais e imperiais presidia a única ordem perfeita e íntegra da sociedade brasileira: a organização
familiar.
Não havia comunidades sólidas, sindicatos, clubes ou outros órgãos que congregassem pessoas de interesses similares.
A família, a grande família patriarcal, ocupava todos esses espaços.
E o que não fosse provido por ela representava um corpo estranho e indesejável.
O próprio Estado, que enquanto ordem pública deveria estar acima das questões familiares, esbarrava nestas quando necessitava intervir.
Mas os governantes sabiam que essa família exclusivista, dobrada sobre si mesma e solidamente organizada, era, por sua vez, o sustentáculo do Estado, pois impedia que a população, tão escassa e quase nômade, se pulverizasse neste imenso país.
A família patriarcal era, portanto, a espinha dorsal da sociedade e desempenhava os papéis de procriação, administração econômica e direção política.
Na casa-grande, coração e cérebro das poderosas fazendas, nasciam os numerosos filhos e netos do patriarca, traçavam-se os destinos da fazenda e educavam-se os futuros dirigentes do país.
Cada um com seu papel, todos se moviam segundo intensa cooperação.
A unidade da família devia ser preservada a todo custo, e, por isso, eram comuns os casamentos entre parentes
[Vide “PUREZA DE SANGUE” E “RAÇAS INFECTAS” – INQUISIÇÃO NO BRASIL, por Joaquim Queiroz, em:
(http://joaquimqueiroz.blogspot.com.br/2011/05/pureza-de-sangue-e-racas-infectas.html)
e UMA TRAJETÓRIA RACISTA: O IDEAL DE PUREZA DE SANGUE NA SOCIEDADE IBÉRICA E NA AMÉRICA PORTUGUESA, por Grayce Mayre Bonfim Souza, em: (http://periodicos.uesb.br/index.php/politeia/article/view/270)].
A fortuna do clã e suas propriedades se mantinham assim indivisíveis sob a chefia do patriarca.
E a família patriarcal era o mundo do homem por excelência.
Crianças e mulheres não passavam de seres insignificantes e amedrontados, cuja maior aspiração eram as boas graças do patriarca.
A situação de mando masculino era de tal natureza que os varões não reconheciam sequer a autoridade religiosa dos padres.
Assistiam à missa, sem a menor manifestação daquela humildade cristã do crente (própria, aliás, das mulheres), assumindo sempre ares de proprietário da capela, protetor da religião, bom contribuinte da Igreja.
Jamais um orgulhoso varão se dignaria de beijar as mãos de um clérigo, como o faziam sua esposa e filhas.
Nesse universo masculino, os filhos mais velhos também desfrutavam imensos privilégios, especialmente em relação a seus irmãos.
E os homens em geral dispunham de infinitas regalias, a começar pela dupla moral vigente, que lhes permitia aventuras com criadas e ex-escravas, desde que fosse guardada certa discrição, enquanto que às mulheres tudo era proibido, desde que não se destinasse à procriação.
Por mais enaltecido que fosse o papel de mãe, um obscuro destino esperava as mulheres.
Uma senhora de elite, envolta numa aura de castidade e resignação, devia procriar e obedecer.
Com os filhos mantinha poucos contatos, uma vez que os confiava aos cuidados de amas-de-leite, preceptoras e governantas.
Sobravam-lhe as amenidades, as parcas leituras e a supervisão dos trabalhos domésticos.
Até mesmo as linhas de parentesco, tão caras à sociedade patriarcal, só se tomavam “efetivas” quando provinham do homem.
Desse modo, a mulher perdia a consangüinidade de sua própria família de origem, para adotar a do esposo.
“A pátria é a família amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. (…) Multiplicai a família, e tereis a pátria”. (Ruy Barbosa)
Até meados do século XIX, a casa-grande era o modelo perfeito do fechado mundo patriarcal.
A reduzida elite das grandes cidades – comerciantes, profissionais liberais e altos funcionários públicos – transportava esse modelo para os austeros sobrados urbanos: a mulher restringia-se às quatro paredes de sua casa, supervisionando o trabalho doméstico dos escravos (que se alojavam no andar térreo), como a confecção de roupas e a destilação de vinho.
Nos primeiros anos da República, a família patriarcal começa a mostrar sinais de fraqueza.
Não que ela fosse incompatível com o novo regime.
São as cidades, as novas profissões, a luz elétrica, os bondes, os imigrantes, as lojas comerciais, as indústrias, que ameaçam o patriarca.
Antes, ele podia manter seu extenso clã no mais completo isolamento.
Seus agregados, famílias inteiras submetidas a ele, podiam ser ricos ou pobres, não importava, pois eram todos igualmente da ‘Grande Família’ [Simpson?].
Trabalhavam em suas terras e obedeciam.
Pouco a pouco, o patriarca é obrigado a se relacionar com os outrora indesejáveis elementos “de fora”.
Os filhos serão matriculados na Faculdade de Direito.
Um dia, toma-se mais conveniente que seu primogênito se case, não mais com aquela obscura priminha remediada, mas com a filha de um riquíssimo banqueiro da capital.
Ele próprio é forçado a ampliar seus negócios nos centros urbanos, para que seu patrimônio não sucumba à nova maré do progresso.
Ele irá aplicar dinheiro em outras atividades, além da fazenda.
Chega também o momento de abandonar a casa-grande e se mudar para um palacete na Capital.
Talvez seja possível levar junto um parente ou outro, mas o grosso dos leais agregados fica por lá mesmo.
E se tornam os “primos pobres” do interior, que, com o tempo, serão cada vez mais pobres e menos primos.
O império do patriarca se reduz.
Ou, por outra, muda de natureza: agora ele é um industrial, um pioneiro no melhor estilo capitalista, um banqueiro, um grande negociante e também um fazendeiro.
“O mundo patriarcal se resumia na austera casa-grande, cercada de cafezais e terreiros, onde ecoavam as ordens dos capatazes e o burburinho dos escravos. Com os novos tempos, esse mundo irá se ampliar – e o patriarca se mudará com sua família para um palacete na Capital.”
Homem que se prezasse era bem-falante.
A oratória compunha a personalidade masculina do mesmo modo que o fraque, o chapéu-coco, o cravo na lapela e o soberbo bigode – tudo isso acompanhado, naturalmente, de um título de doutor.
“Seu Doutor” integrava o restrito exército de bacharéis formados pelas faculdades de Direito, Engenharia e Medicina.
Todas elas, e não só as de Direito (como geralmente se supõe), são terreno assolado pela retórica, a arte de bem falar.
Isto é fácil de entender, já que o persuadir, o convencer e o dissuadir representavam as chaves mestras da política, do mando, do governo, do controle.
E eram os bacharéis que assumiam as posições de controle no, Estado, nos negócios e na família.
Com eles, a arte da retórica transbordou os paços acadêmicos e as assembléias políticas para invadir todos os recantos da sociedade.
Um retrato irônico da oratória brasileira durante a Belle Époque foi feito pela revista Kósmos, em 1906:
“Vede-o, austero, severo, sério, braço esticado no ardor do improviso, olhos cerrados pela contenção do espírito, afirmando a sua dedicação a um partido ao qual talvez tenha que trair amanhã, ou afirmando o seu nobre desejo de morrer pela Pátria, quando talvez o seu único sincero desejo seja o de repetir a galantina de macuco que foi servida há pouco… A oratória política de sobremesa é hoje uma instituição indestrutível. É em banquetes que os presidentes eleitos apresentam a sua plataforma, é em banquetes que se fundam partidos, e é em banquetes que se fazem e desfazem ministérios. São banquetes fartos, magníficos, em que se gasta dinheiro a rodo: e isso não admira, porque neles é sempre o povo quem paga o pato… ou o peru. O champagne espuma nas taças. Os convivas, encasacados e graves, fingem prestar atenção ao programa político do orador, mas estão realmente namorando o prato de fios d’ovos… E o orador invoca os ‘fundadores da nossa nacionalidade’, os ‘sagrados princípios de Oitenta e Nove’, e declara solenemente que ‘o Brasil (…) será em breve, graças a uma política enérgica, o primeiro país do mundo! porque ele, orador, está disposto a dar por isso a sua tranqüilidade, o seu saber, o seu estudo, a sua saúde, a sua vida!’ E senta-se suado e comovido, dizendo ao vizinho da esquerda: ‘Que tal? falei bem? passe-me aquele prato de marrons-glacés…’ “.
Existiam, no entanto, numerosos outros tipos de oradores, que sempre arrumavam um jeito de dar o seu toque pessoal às ocasiões que se apresentavam:
“Aqui vos apresento o orador dos grêmios literários e dos clubs (…). E moço, pálido, elegante e poeta. Manda versos aos jornais, e tem sempre cinco ou seis namoradas. E, de todos os sócios do club, o que mais docemente sabe falar ao coração das moças. (…) Tem um madrigal para cada menina; e recita versos (…) entre uma polca e uma valsa, encostado ao piano, com os olhos pregados no teto Ja sala e um sombrio desengano refletido na face. (…) A meia-noite, quando o presidente do club convida as senhoras para a ‘modesta ceia’ (…), retorcendo o curto bigode frisado, o orador tempera a garganta com um cálice do Porto, e enceta o seu infalível brinde à mulher-mãe, à mulher-esposa, à mulher-filha, essa trilogia divina que é a trípode do amor e o triângulo da Crença!’ O brinde é sempre o mesmo, e nunca deixa de comover o auditório (… ). Há, porém, ainda o orador dos Grupos e dos Cordões, que é do mesmo gênero, mas de espécie diferente. Este é mais pernóstico, e mais art noveau, no trajar e no falar, como janota e como orador.
(…) E o orador das funçanatas alegres, em que o piano alterna com o violão e a polca militar com a modinha. É o Lúcifer das Eloás de cabelo frisado e flor atrás da orelha. É o Don Juan das Elviras de vestido de chita e óleo-oriza no cabelo… A sua imensa gravata de seda vermelha em laço de borboleta é todo um poema; a sua gaforinha lustrosa, dividida em ‘pastas’, é todo um programa.
A bebida do orador político é o champagne; a do orador dos clubs é o vinho do Porto; a deste é a cerveja. No fim da ceia, ei-lo que se levanta inspirado: fixa o punho esquerdo sobre a mesa, mete a mão direita no bolso da calça e solta o verbo. (…)
“E admirai agora o ‘orador dos aniversários’, aquele que bebe à saúde do aniversariante e da sua digna família. E sempre um amigo íntimo da casa, um papa-jantares, um bom moço, que namora a filha mais velha ou ocupa o lugar de guarda-livros do pai. Tem doçuras de mel na palavra, e nunca se esquece de dizer que o momento é solene, que sua voz é débil, e que a dona da casa é um modelo de virtudes. E, assim que principia a ceia, ainda no meio da canja saborosa, já a dona da casa, que não prescinde de receber o título de ‘modelo de virtudes’, diz com amabilidade: ‘Queremos ver hoje o seu brindis, seu Maneco!’ E seu Maneco, obsequiador: ‘De que ousadias. não serei eu capaz para cumprir suas ordens, excelentíssima?!.”
(Texto extraído da Coleção Nosso Século, volume 1)
(http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=412)
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Leia também:
“Estamos vivendo uma nova onda neonazista no Ocidente”
Carla Cristina Garcia, na Revista Fórum, via GGN, pelo Viomundo
(http://www.viomundo.com.br/politica/carla-cristina-garcia.html)
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(http://migre.me/huB13)
(http://migre.me/huB2m)
(http://migre.me/huB3M)
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Enrico Siles
Bonito texto, pena que não explicite o autor(a).Fui no link dado e lá também não se informa que é o autor(a).
FrancoAtirador
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BIBLIOGRAFIA:
História do Brasil, de Francisco Assis Silva, Editora Moderna
História do Brasil, de Osvaldo Rodrigues de Souza, Editora Ática
História da América, de Raymundo Campos, Atual Editora
História do Brasil, de José Dantas, Editora Moderna
História do Brasil de Nelson Piletti, Editora Ática
História do Brasil, de Elian Alabi Lucci, Editora Saraiva
História das Civilizações, de Fernando Saroni e Vital Darós
História Martins, 8 , Editora FTD
(http://www.tuia.com.br/Historia/colonia.htm)
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FrancoAtirador
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Lukas
Se não é, façamos que seja.
Evandro
Repararam que a famigerada Ong Afrobrás que entrega o troféu “Raça” não está aí no meio?
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