Polícia Civil entra no campus da Fiocruz e coloca trabalhadores em risco
Tempo de leitura: < 1 minAção da Polícia Civil dentro da Fiocruz coloca trabalhadores em risco
Por Agência Fiocruz de Notícias (AFN)
Na manhã desta quarta-feira (8/1), agentes da Polícia Civil entraram descaracterizados e sem autorização no campus da Fiocruz (campus Manguinhos-Maré), no Rio de Janeiro, para o que seria uma incursão na comunidade de Varginha.
Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços.
Um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Fiocruz foi levado pelos policiais de forma arbitrária para a delegacia, algemado.
O vigilante fazia o trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores do campus, no momento da incursão policial, e foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga.
Toda a ação da Polícia Civil ocorre de forma arbitrária, sem autorização ou comunicação com a instituição, colocando trabalhadores e alunos da Fiocruz em risco.
A Polícia permanece, até o momento desta publicação, no campus da Fiocruz.
A Rua Leopoldo Bulhões está fechada nos dois sentidos por uma operação policial. A orla do Rio Faria-Timbó também permanece fechada.
A orientação aos trabalhadores, alunos e usuários do campus é que todos se mantenham em estado de atenção, evitando circulação por áreas abertas.
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