de um pernambucano crítico, via e-mail
Olha o atentado contra a língua portuguesa na propaganda eleitoral do PSB para o governo de Pernambuco. No trecho do seu projeto para Educação.
Vocês sabem que enquanto o candidato fala correm legendas.
Para desgraça, no exato instante em que o candidato Paulo Câmara falava “O governo que ouve as pessoas”, a legenda corria sob o programa educacional de Paulo 40: “O governo que houve as pessoas”.
Será que foi um ato falho do comitê do PSB, porque se referia ao tempo em que no governo houve pessoas?
Ou será que o candidato não ouve as pessoas, mas apenas “houve” no passado?
Como desgraça pouca é besteira, em outra imagem a telinha se referia a um “ensino bem feito”.
Legenda: “ensino benfeito“.
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Isso no programa para a Educação. Para o que se usa do cadáver de Eduardo Campos, só resta dizer: Bem feito!
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Comentários
tori
O governo de Pernambuco, sob Eduardo Camprilles até dias atrás, trata a saúde “com prioridade” ou “como prioridade”?
Fernando
A muié,(MARINA) agora vai fazê muito miõ.
Elder
Ô gente, herrá é umano.
Mário SF Alves
O poder hegemônico ao montar sua estratégia de bombardear a cabeça do povo com essa estória furada de nova política, devia não apenas tirar a velharia de cena, como fez com o enCerra e com o FHCb, mas, sobretudo, não exagerar tanto no temor apocalíptico.
Como apocalipse pouco é bobagem, agora taí, de novo, o PiG a inventar delações descontextualizadas pra fazer boca-de-urna. Tem de HOUVIR mais o povo, PiG.
ana s.
Bem observado.
Só um reparo: o nome do candidato ao governo inventado por Eduardo é Paulo Câmara e não Paulo Costa, como consta do texto acima. Erro bem compreensível, considerando o fato de se tratar de um quase completo desconhecido que ocupou algumas secretarias no governo de Eduardo. E que é casado com uma prima do falecido.
Conceição Lemes
Obrigada, Ana. Já corrigimos. abs
Jaide
Só uma perguntinha. O Paulo Câmara, primo da D. Renata Campos, também veio da Secretaria da Fazenda de PE, tal qual o prefeito de Recife, Geraldo Júlio?
Jaide
Uma correção. O Paulo Câmara, vi agora, é casado com uma prima do falecido. Não é primo da viúva. De qq forma, tá tudo em família.
Bacellar
Ai!
cidadã recifense
Muito bom… Quer constatação melhor sobre o nível educacional que o programa eleitoral errado do próprio candidato?! Agora, só para sermos justos.. A forma “benfeito” existe e está correta, de acordo com o novo acordo ortográfico. Pode conferir no site da Academia Brasileira de Letras (… Mortas.. Hahaha), digita Volp no google. Mas, enfim, que esse último governo tenha executado um benfeito programa educacional, já não garantimos, né..
maria utt
ABL mantém grafia “bem-feito”
Por Thaís Nicoleti
Atualizada em 28 de julho de 2011
Num primeiro momento após a implantação do Novo Acordo Ortográfico, entendeu-se que a forma “benfeito” substituiria a grafia “bem-feito”, preservando o sentido de “feito com esmero, com cuidado”. De acordo com esse primeiro entendimento, a forma “bem-feito” deixaria de existir. Não foi o que ocorreu.
A ideia era fazer a aglutinação tomando por base palavras da mesma família etimológica, como “benfeitor” e “benfeitoria”. Embora a mudança obedecesse a um critério lógico, a forma “benfeito” parece ter sido rejeitada pelos usuários. O fato concreto é que, na errata do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (e já na versão eletrônica), figura o verbo “bem-fazer”, com hífen, cujo particípio é a forma “bem-feito”.
O “Vocabulário” não é um dicionário, portanto registra os vocábulos sem indicar suas possíveis diferenças semânticas. O dicionário “Houaiss” traz, no entanto, a informação precisa. Registra as duas formas, “benfeito” e “bem-feito”, indicando o sentido exato de cada uma delas.
A distinção é simples: “bem-fazer”, com hífen, é fazer com esmero (“ trabalho bem-feito”, “corpo bem-feito”, “unhas bem-feitas” etc.) e “benfazer” é fazer o bem, fazer caridade (“Tinha benfeito aos pobres”, ou seja, “Tinha beneficiado os pobres”). O termo “benfeito” pode ainda ser um substantivo (sinônimo de “benefício” ou “benfeitoria”).
Já a grafia do verbo “bem-querer”, segundo a interpretação dada pela ABL ao texto oficial do Acordo, passa a conviver com a grafia “benquerer”. Note-se que as formas “benquisto” e “benquerença” já eram aglutinadas, portanto justificariam a aglutinação de “benquerer” por analogia.
Segundo a nova edição do “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”, porém, a antiga forma “benquerença” passa a conviver com a forma “bem-querença”. Em suma, temos “benquerer”/ “bem-querer” e “benquerença”/”bem-querença”, ao gosto do freguês, como se dizia em tempos idos.
http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/benfeito-substitui-bem-feito.jhtm
Urbano
Hoje sai; são surdos…
Urbano
Mas está corretíssimo… Houve pessoas no tempo da aliança com o PT; agora não. Povo… pra que povo? Povo não. O polvo sim, com seus tentáculos para estrangular e tinta para mascarar desmando, é quem vem dando o tom da desgraceira, pelo menos, desde o início de 2011. O único inconveniente vem a ser a questão segurança, pois vez por outra um tentáculo destrambelhado vitima um do topo da pirâmide… Eles nem mesmo sabem que uma coisa é o VERBO, outra é o verbo. Se nem a ungida, digo, a fingida czarina silva sabe disso. A grandeza de juízo deles é tão fenomenal que querem processar da Cesna à mãe de pantanha, a fim de receber seguros, indenizações, inclusive do Brasil; de Pernambuco é fácil receber…
Urbano
Os que votarão neles, a fim de saberem o quanto eles são surdo na questão saúde, deveriam visitar os hospitais do Estado, principalmente o da Restauração. Vão neste para ver um fac-símile do que está ocorrendo em Gaza… Se em relação a escola, usuram a imagem de uma particular, a fim de fazer propaganda política. No caso de hospital, se se brincar vão utilizar a do Real…
Urbano
São surdo…
Urbano
Pronto! Visitem o Hospital Getúlio Vargas, que ainda hoje os funcionários tiveram que paralisar seus serviços, por conta de desabamento ou ameaça de desabamento do teto. E essa situação não é deste ano, nem do ano passado, não. Talvez tenha que se falar em décadas. É bom deixar bem claro, que o PT nunca governou Pernambuco, não… Caso o Eterno Presidente Lula não houvesse chegado à Presidência do Brasil em 2003, tenho plena certeza que nós pernambucanos estaríamos numa pindaíba desgraçada. Afora um ou outro gap, foram mais de quarenta anos só de governantes pulhas. O atual desempenho de Pernambuco se deve quase que exclusivamente às benesses concedidas pelo Governo do Presidente Lula; tendo o Governo da Presidenta Dilma dado continuidade.
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