Defesa: “Provaremos a inocência de Lula em todas as cortes não tendenciosas, incluindo as Nações Unidas”; veja coletiva e nota

Tempo de leitura: 2 min

Foto: Ricardo Stuckert

Nota dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Por mais de três anos, Lula tem sido objeto de uma investigação politicamente motivada

do Lula.com.br

O presidente Lula é inocente. Por mais de três anos, Lula tem sido objeto de uma investigação politicamente motivada. Nenhuma evidência crível de culpa foi produzida, enquanto provas esmagadoras de sua inocência são descaradamente ignoradas. Este julgamento politicamente motivado ataca o Estado de Direito do Brasil, a democracia e os direitos humanos básicos de Lula. É uma grande preocupação para o povo brasileiro e para a comunidade internacional.

O juiz Moro deixou seu viés e sua motivação política claros desde o início até o fim deste processo. Seu julgamento envergonhou o Brasil ao ignorar evidências esmagadoras de inocência e sucumbir a um viés político, ao mesmo tempo em que dirige violações contínuas dos direitos humanos básicos e do processo legal. O julgamento prova o que argumentamos o tempo todo – que o juiz Moro e a equipe do Ministério Público na Lava Jato foram conduzidos pela política e não pela lei.

O presidente Lula tem sido vítima do lawfare, o uso da lei para fins políticos, famoso método foi usado com efeitos brutais em diversas ditaduras ao longo da história. Este julgamento politicamente e tendencioso mostra bem como os recursos judiciais do presidente Lula foram esgotados internamente e por que foi necessário encaminhar este caso para o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra.

Ninguém está acima da lei, mas ninguém está abaixo da lei. O presidente Lula sempre cooperou plenamente com a investigação, deixando claro para o juiz Moro que o local para resolver disputas políticas são as urnas, não as cortes de justiça. A investigação teve um impacto enorme na família de Lula, sem deixar de mencionar sua esposa Marisa Letícia, que morreu tragicamente este ano.

Apoie o VIOMUNDO

O processo foi um enorme desperdício do dinheiro dos contribuintes e envergonhou o Brasil internacionalmente. É tempo agora para reconstruir a confiança nas leis brasileiras e o juiz Moro deveria se afastar de todas suas funções.

Nós provaremos a inocência de Lula em todas as cortes não tendenciosas, incluindo as Nações Unidas.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, advogados do ex-presidente Lula.

Leia também:

Dilma: “Setores da grande imprensa” pautaram condenação de Lula 

A íntegra da sentença do ex-presidente Lula no caso do triplex

Apoie o VIOMUNDO


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

lulipe

Deveriam pedir ajuda ao índio cocalero ou então ao fantoche do chapolim….

José Eduardo de Camargo

Esse togado aprendiz de Roland Freisler¹, com essa sentença absurda porém previsível, enterrou a partidarizada operação Lava jato e também enterrou-se de vez. Esse é o fim definitivo de sua medíocre carreira! E não adianta fugir para os EUA, país que ele tanto ama e a quem serve com raro fervor canino de típico branquelo colonizado terceiro-mundista. Porque branco ou não, rico ou pobre, o Trump tem nojo de cucarachas. Ou seja, vai dar com a cara no muro! Mas quem sabe assim esse idiot savant² aprende alguma coisa.
¹http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPrincipios-Fundamentais%2FRoland-Freisler-1893-1945-licoes-da-biografia-de-um-juiz%2F40%2F29584
²https://pt.wikipedia.org/wiki/Savantismo

gN

Nações Unidas?!? Nossa q piada…o q as NU vão fazer? Mandar capacetes azuis p o Brasil?

    João Paulo Ferreira de Assis

    Não é caso de capacetes azuis. O Brasil ao aceitar o Pacto de São José da Costa Rica nos tempos de FHC admitiu que uma Corte Internacional de Justiça pudesse decidir a respeito de assuntos aqui já decididos e transitados em julgado. Vide o caso Maria da Penha. Ela se queixou à ONU, que seus direitos de esposa não estavam sendo respeitados pela Justiça Brasileira, e a ONU deu um veredicto mandando o Brasil fazer uma lei para proteger as mulheres agredidas pelos maridos. A lei não foi votada pelos belos olhos da Maria da Penha, mas devido a uma recomendação internacional. A ONU certamente recomendará ao Brasil que o ex-presidente Lula tenha um julgamento justo.

    Agora fazer o que este governo está fazendo com os indígenas e quilombolas, pode sim fazer com que haja uma intervenção dos capacetes azuis. Já fizeram intervenções em vários países: na Indonésia para livrar o povo do Timor Leste da opressão indonésia, e no Sudão, onde se constituiu um novo país, o Sudão do Sul, majoritariamente cristão.

    Saudações, João Paulo Ferreira de Assis.

Giordano

Parabéns ao Dr. Cristiano e a Dra. Valeska pela incansável defesa do Presidente Lula, lutando com competência, equilíbrio e coragem contra a correnteza de uma justiça deslavadamente partidarizada e submetida aos barões da mídia. O momento que estamos vivendo faz lembrar as palavras de Rui Barbosa sobre um histórico julgamento de um inocente: “O quadro de ruína moral daquele mundo parece condensar-se no espetáculo da justiça, degenerada, invadida pela política, joguete da multidão, escrava de César”. Por seis julgamentos passou aquele acusado, “e em nenhum teve um juiz”. E acrescenta: ” Não há tribunais que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”. Não Sei como um juiz desses consegue olhar com a consciência tranquila para um filho…

Lukas

De novo esta história? Vocês não iam provar que o mensalão era perseguição ao PT em todas as cortes também?

Cadê?

A Itália não ia absolver aquele zé Mané do Banco do Brasil também?

cadê?

O golpe não ia passar?

cadê?

    Lucinda Gregorio

    A pergunta correta não é cadê, mas por quê? Aquilo que não tem razão nem nunca terá, a ideologia de classe dominando uma instituição que descumpre o seu objetivo, ser imparcial e democrática. Simples para quem não teve a capacidade de discernimento abduzida pelo ódio e também não se deixou identificar com o agressor.

Deixe seu comentário

Leia também