Metri: Focando em energia mais cara, Marina produzirá inflação

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Sai energia hidrelétrica e do pré-sal, entram opções que custam mais caro

Misto de FHC e Jânio, e de saia

(Veiculado pelo Correio da Cidadania a partir de 02/09/14)

por Paulo Metri*

Marina Silva prega uma menor presença do Estado na economia, o que significa adicionais privatizações, a recuperação do tripé macroeconômico, o mercado como o definidor dos investimentos, agências reguladoras técnicas, enfim, conceitos e medidas aplicadas por FHC no passado. A autonomia do Banco Central e a diminuição da atuação dos bancos estatais não foram aplicadas no passado, mas devem ter a aprovação de FHC.

O parágrafo único do artigo primeiro da Constituição diz que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Desta forma, como é possível dar autonomia a um órgão de governo que não dá garantia alguma de que satisfará aos interesses do povo?

Pelo contrário, esta medida tem o intuito de transformá-lo em um órgão autônomo com relação à vontade do povo, mas subordinado ao mercado financeiro. Será o paraíso dos “rentistas”. Quando a diretoria do Banco Central é demissível a qualquer momento pela presidente, que tem mandato popular, é mais provável que a vontade popular esteja sendo cumprida.

No mundo dos negócios, é comum se ouvir que “não existe almoço de graça”. Assim, o suporte financeiro do Itaú e de outros bancos privados para a campanha de Marina tem como contrapartida, no caso de ela ser eleita, a menor participação dos bancos do Estado em financiamentos, mesmo que eles ofereçam melhores condições para o povo.

Para os ideólogos de Marina, a expressão “agências reguladoras técnicas” significa que argumentos sociais, estratégicos e geopolíticos nunca devem ser considerados, prevalecendo somente os aspectos econômicos e financeiros sob o ponto de vista das empresas. Aliás, não é muito diferente de como muitas delas, hoje, atuam.

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De qualquer forma, eu não deveria estar fazendo críticas ao programa de governo de Marina, sem dizer a que versão eu me refiro, porque ela troca de opinião com certa frequência. Já é bastante conhecido que Marina colocou, no seu programa de governo, ser favorável ao casamento gay e à criminalização da homofobia. 24 horas depois, por imposição do pastor Malafaia, mudou de opinião.

Se eleita, pastores vão ter domínio das decisões da presidente? Recentemente, posicionou-se contrária à transposição do Rio São Francisco, mas, segundo jornais, já mudou de opinião, o que começa a não mais causar espanto.

Na minha percepção, Marina mente sem prurido. Pois, para ela, não importa o conteúdo de uma promessa, desde que haja um ganho real de votos, que é a diferença entre os votos ganhos e os votos perdidos devido à fala. Enfim, ninguém conhece a verdadeira Marina, que só se mostrará depois de eleita, se tal ocorrer.

Parece também que ela não tem bons assessores, pelo menos na área de energia, sobre a qual ela falou algumas veleidades. Marina disse que “o petróleo é um mal necessário em todo o planeta” e, por isso, irá tirar a prioridade do Pré-Sal. Ela não sabe que a maior parte da produção do Pré-Sal será para exportação.

Esta parcela varia a cada ano, mas será sempre a maior parcela. Assim, ela vai abrir mão da imensa geração de divisas, que irá nos permitir importar mais e ter acesso a novas tecnologias, e da maior geração de recursos para o royalty e o fundo social, além da grande ajuda na impulsão de toda a economia com as encomendas do setor petrolífero. Sem investir no Pré-Sal, ficará mais difícil ter altas taxas de crescimento do PIB.

Ela disse também que “a política energética será realinhada com foco nas fontes renováveis e sustentáveis”. A candidata supõe erradamente que um mercado elétrico, que demanda cerca de 3.000 MW novos de energia a cada ano, possa ser satisfeito por energia eólica e solar.

Demonstra não saber que estas energias são mais caras que, por exemplo, a energia hidroelétrica, resultando no encarecimento dos produtos e serviços brasileiros para exportação e no recrudescimento da inflação. São mais caras por serem intermitentes e sazonais. Portanto, para instalá-las, é preciso ter unidades em “stand by”, que possam fornecer energia nos períodos sem vento e sem sol. No caso da solar, há o agravante de a tecnologia fotovoltaica ainda estar cara.

Notar que Aécio é tão neoliberal quanto Marina e não cresceu nas pesquisas. Assim, a razão que justifica a sua ascensão, além do empurrão dos institutos de pesquisa e da mídia, que têm a missão de expulsar o PT do poder, pode ser o fato de que ela gera um sentimento de piedade no eleitorado pela forma de surgimento da sua candidatura e pela sua fragilidade.

Ela é herdeira do espólio político de Eduardo Campos, morto de forma trágica, com grande comoção popular. Além disso, é mulher, negra, franzina, aparentando estar subnutrida, foi empregada doméstica e analfabeta até os 16 anos.

Marina sabe que não possui estrutura partidária para governar e a proposta de nova política não irá resolver, pois precisaria, antes, de um novo povo, mais alimentado, com mais saúde, mais alfabetizado, desfrutando de novos canais de informação, mais democráticos, o que permitiria maior politização da sociedade e, consequentemente, melhor escolha de seus representantes.

Por falar nesses pontos, o governo Dilma está providenciando a melhoria de muitos deles, o que significará, se houver continuidade, votações mais conscientes e melhores representantes do povo no futuro.

Contudo, hoje, existe um Congresso com a maioria de representantes de grupos de capital, com os quais Marina não conseguirá aplicar a sua nova política, a menos que se subordine aos interesses destes grupos. Pode-se argumentar que qualquer candidato que for eleito terá esta dificuldade, o que nos leva a concluir que, no Brasil de hoje, os candidatos ainda têm que fazer acordos com o capital para poderem governar.

Assim sendo, o que irá os diferenciar serão suas alianças preferenciais. Exatamente neste ponto, reside uma das maiores virtudes dos governos Lula e Dilma, pois eles mantiveram muitos acordos reprováveis com o capital, como com os bancos, mas começaram a construção de uma sociedade mais consciente e com maior possibilidade de proteger seus próprios interesses.

Se Marina pensa que, eleita, os congressistas terão que obedecê-la, como a uma rainha absolutista, senão ela renunciará e “retornará nos braços do povo”, é bom ela se lembrar do que aconteceu com o ex-presidente Jânio Quadros.

Marina tem como inspiradores ideológicos de suas posições o Itaú, a Natura, o Greenpeace e o World Wildlife Fund, além dos tucanos. Com estas ligações, não há possibilidade de ser uma presidente para o povo. Acredita ser beneficiada pela providência divina, mas, se fosse um verdadeiro Messias, uma estadista, não fecharia acordo para capturar votos de incautos para, em troca, entregar o país a aproveitadores de toda espécie.

Ela não ajudará a arrefecer a tensão da luta de classes, pelo contrário, ela a aumentará, o que poderá ser sentido através da maior violência dentro da sociedade.

A direita está em uma sinuca de bico, pois tem um candidato confiável, no sentido de fazer acordos e cumprí-los, de não ser rebelde, não se achar um iluminado, não acreditar que a providência divina o escolheu para uma missão, que não repudia a velha política — aliás, a única que existe. Mas, para tristeza da direita, está preso a um baixo patamar de intenção de voto. Será que ela, irresponsavelmente, continuará a insuflar a candidatura Marina?

*Paulo Metri é conselheiro do Clube de Engenharia

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pimenta

O mal-entendido da candidatura Marina
Por Nicolas Chernavsky

A candidata da coalizão liderada pelo PSB, Marina Silva, diz que vai governar com “os melhores”, dando a entender que ela, como presidenta, vai escolher as pessoas mais adequadas para cada cargo, sem levar em conta as pressões do parlamento brasileiro. Essa poderia até ser uma proposta de um presidenciável. Afinal, é mesmo certeza que um presidente precisa ter uma base de governo com a maioria do parlamento?

O parlamento brasileiro tem que aprovar o orçamento da União todos os anos, aprovar indicações para agências reguladoras e o Judiciário, além do que muitas vezes é necessária a aprovação e regulamentação de leis para a execução de políticas do governo. Sem falar que com 2/3 do parlamento se retira um presidente do cargo, o que aconteceu com Fernando Collor. O impeachment não é uma decisão jurídica, é uma decisão política do parlamento, como prova o fato de Fernando Collor ter sido posteriormente inocentado pelo STF. Mas isso – o governo não ter uma base com a maioria no parlamento – aconteceria em um eventual governo Marina? Tudo indica que não. E se não ocorreria, está sendo prometida uma ilusão ao povo brasileiro, ou seja, “ilusão” no sentido de um desejo irrealizado mas visto como realizado (como a ilusão do oásis no deserto, que a pessoa sedenta enxerga como real porque quer muito que haja água).

E quais são as indicações de que Marina formaria sim uma base do governo com a maioria do parlamento? Em primeiro lugar, ela é candidata de um partido político, o PSB, em coligação com vários outros pequenos partidos. Nesse caso, não é crível que os partidos da coalizão, incluído o PSB, deixariam ela escolher todos os cargos sem influência deles. Sem falar que em um eventual segundo turno contra Dilma, o PSDB, o DEM, o Solidariedade e outros partidos muito provavelmente apoiariam Marina, além de políticos como Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Depois dessa disputa do segundo turno, se Marina saísse vitoriosa, não seria absolutamente crível que todos esses setores deixariam ela escolher todos os cargos sem influência deles.

Há outros fatores também. Os meios de comunicação fora da Internet, especialmente a grande maioria dos canais de televisão aberta, rádios, jornais e revistas, em geral sustentados majoritariamente por publicidade, apoiariam Marina contra Dilma em um segundo turno. Novamente, pensar que todos esses setores deixariam Marina escolher todos os cargos sem influência deles é irreal.

E tem mais. Vemos que gigantescos bancos e empresas apoiam Marina. Certo, então teria-se que achar factível que em um eventual governo dela, também eles vão deixar ela escolher todos os cargos sem influência deles.

Enfim, essa ilusão precisa ser desfeita. É praticamente certo que Marina teria uma base de governo com a maioria do parlamento. Sendo assim, a pergunta que não quer calar é: qual seria sua base no parlamento?

Em um segundo turno contra Dilma, além dos partidos de sua coalizão liderada pelo PSB, Marina receberia muito provavelmente, como mencionado anteriormente, o apoio do PSDB, DEM, Solidariedade e de outros partidos que hoje apoiam outros candidatos presidenciais. Se Marina vencesse a eleição, alguém consegue imaginar ela não colocando esses partidos em sua base do governo no parlamento e o PT sim? Não, o PT (como partido, não com um ou outro ministro) não entraria em sua base, ou seja, com essa polarização do segundo turno, a tendência, fortíssima, seria a formação de uma base de governo de Marina no parlamento com quase todos os partidos (inclusive o PMDB) e sem a grande maioria do PT, e talvez sem o PCdoB e algum outro partido mais progressista. Assim, deixando grande parte do PT e talvez do PCdoB fora da base, o governo Marina formaria uma base de governo no parlamento conservadora, por incluir quase todo o espectro mais conservador do parlamento.

Quanto a uma eventual vitória da Dilma, que base de governo ela formaria? Uma base relativamente semelhante à atual, liderada pelo PT e o PMDB, com PDT, PROS, talvez até o PSB, PP, PR e outros partidos que formariam uma maioria no parlamento que, mesmo tendo elementos conservadores, incluiria a parte do parlamento mais progressista, configurando uma base de governo no parlamento progressista.

Então, é importante para o eleitorado ter clareza de que a principal escolha a ser feita nessas eleições presidenciais de outubro próximo é se o Brasil vai ter um governo progressista ou um governo conservador. Dos três candidatos com chances reais de vitória (Dilma, Marina e Aécio), temos que, com Dilma, o Brasil terá um governo progressista; com Marina ou Aécio, o Brasil terá um governo conservador.

Ricardo Pinheiro

Marina acha que geradores eólicos, usinas de produção de energia solar e pequenas hidrelétricas resolvem o problema. Não, não resolvem. Podem até ser usados como um complemento à matriz energética, mas o custo é muito alto. Termelétricas a gás são mais baratas, pelo visto.

Geradores eólicos são caros e tem diversos impactos no ecossistema onde estão instalados, desde os “túneis de vento” criados (que mexem com migração de aves, por exemplo) até morte de animais (pássaros que se chocam com as pás), passando por pessoas que moram perto e tem problemas auditivos agravados pelo ruído constante dos geradores. Sugeriram colocar no mar, o que diminui o impacto, mas aumenta a infraestrutura necessária. Cataventos no mar? Seria inédito.

Usinas de produção de energia solar tem vida útil. Uma placa fotovoltaica tem 5 anos de vida útil, e o material usado nela é ALTAMENTE TÓXICO: Basta uma placa de tamanho médio dissolvida numa piscina semi-olímpica para inutilizatr e contaminar toda essa água por anos.

Quando construí minha casa, procurei ver o custo que seria para usar placas de geração de energia solar e geradores eólicos, e assim diminuir minha dependência da companhia elétrica. Bem, para que eu fosse completamente independente, seriam R$ 50 mil, em 2007, sendo que as placas (parte bem cara) teriam que ser trocadas a cada 5 anos. Desisti, pois pagando R$ 85 ao mês à companhia de distribuição de energia, eu levaria quase 50 anos para recuperar o investimento feito. Isso, se não levar em conta as trocas das placas.

Como disse um amigo do trabalho ontem: Eu não vejo ela capaz de administrar o Brasil. Concordo com ele.

Francisco

Em 04 de setembro de 2014, a questão É ESSA. O texto é uma fotografia precisa do momento.

Aline C. Pavia

O ecoxismo proto-fundamentalista ultra-neolibelê começa a murchar o balão. Blábláblábláblárina Silva caem as máscaras e aparece uma viúva cajazeira cheia de ódio e ressentimento, marionete nas mãos do que há de mais retrógrado e preconceituoso em termos de religião, e mais neoliberalista em termos de economia.
Dilma podia perguntar assim no debate:
– Marina Silva, a senhora vai mesmo parar as obras de Belo Monte, Santo Antonio, Jirau e a hidrovia do Rio Madeira? Como pretende explicar isso aos quase 300 mil empregados nessas obras?
– Marina Silva, a senhora vai mesmo seguir a cartilha de uma banqueira que demitiu 14 mil funcionários nos últimos 4 anos e deve 18,5 bilhões de reais em impostos?
– Marina Silva, a senhora vai mesmo tirar a prioridade do pré-sal que vai dar 1 trilhão de reais à saúde e educação deste país em 20 anos?
– Marina Silva, a senhora concordou quando Antonio Palocci caiu do ministério porque se recusou a revelar quem eram seus clientes na consultoria de advocacia?
– Marina Silva, a senhora acha bacana um deputado perder o mandato por uma carona num helicóptero? Então o que dizer do seu jatinho sem dono, fraudado, por empresa fantasma e funcionário laranja?
– Marina Silva, a senhora acha que a “nova política” envolve gente como Jarbas Vasconcellos, Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen? O que diz do apoio de José Serra e Agripino Maia à sua candidatura?
– Marina Silva, por que a senhora só teve 14% dos votos no seu próprio estado o Acre em 2010?
– Marina Silva, a senhora está preparada para ouvir uma gargalhada planetária ao propor “o fim da era do petróleo” na Assembleia da ONU?
Blábláblábláblá…

L@!r M@r+e5

“Será que ela, irresponsavelmente, continuará a insuflar a candidatura Marina?”

Vai! Por duas razões:

1) Vai usar seu prestígio para aprovar a (inconstitucional) lei de independência do Banco Central e depois descartá-la como fizeram com Adib Jatene logo após a aprovação da CPMF.
2) Logo após a aprovação, vão começar os ataque da mídia, talvez começando com o jatinho. Em seguida, vão gravar um primo de um cunhado de um acessor dela recebendo uma graninha por fora e vão transformar isso em escândalo. A vida do povo vai piorar muuuuiiittooo com juros de 25% ao ano e ela, sem poder fazer nada, vai levar a culpa (merecida aliás). Vão sair pesquisas indicando que o 82% povo não confia mais nela e 92% acham o governo dela péssimo e muito péssimo. Dessa maneira, o Albuquerque assume e coloca o José Serra como ministro da Fazenda que vai fazer alguns ajustes na comunicação para mostrar ao povo que ele, na verdade, nunca esteve tão bem. No fim, em 2014 ele se candidata e vence no primeiro turno contra aqueles que, antes, implantaram o governo mais corrupto da história da humanidade.

Por isso inflam Marina. Podem se arriscar por dois anos, mas no fim, eles acabam conseguindo colocar exatamente quem eles querem: um bom e confiável PAULISTA.

Romanelli

Sabe o que mais me incomodou em Marina ?

Ela dizer que assinou cláusula de CONFIDENCIALIDADE pra não ter que divulgar quais foram as empresas que a CONTRATARAM a peso de ouro pra dar palestra, pra saber o que ela pensa ?

Vem cá, pq uma empresa iria querer se esconder ? ..não faz sentido

Claro que como Pallocci e Zé Dirceu ela sabe que aqui, abriu empresa e pagou imposto tá limpo ..ela sabe que com base na tal confidencialidade, pode-se esconder eventual acordo espúrio, compra de consciência, comprometimento programático, corrupção passiva, tráfico de influência etc etc

DO texto, concordo com a posição sobre o BC, inclusive pra mim seria um ATO INCONSTITUCIONAL a criação dum 4o poder independente ..por outra, acho ridículo ficar demonizando empresas genericamente, elas que, tal qual eu ou você, dentro das regras, devem discutir idéias, interesses, a menos pior das escolhas, prioridades etc

TB acho lamentável ter que se ficar fazendo defesa tendo que se demonizar o adversário (fato que me traumatizou desde Collor)

e sobre a pré sal x energias alternativas x subsídio e fonte de desenvolvimento ..concordo e discordo parcialmente ..um não anula o outro, ambas as fontes são necessárias ..não é correto sujarmos o mundo hoje e o inviabilizarmos pro futuro ..há que termos METAS muito claras de aonde, quando e como devemos gastar, e o que queremos alcançar, ISSO que esta faltando, um plano, um projeto claro

..enfim, assunto pra mais de metro

FrancoAtirador

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Hoje, Dilma Vana Rousseff (PT)

foi na Raiz do “Risco Marina”…
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Tréplica de Dilma Vana Rousseff (PT)
à personalista candidata MariNéca,
que rejeitou ser um ‘Collor de Xale’
ou um ‘Jânio Quadros Sem Bigode’:

“Não, querida! Eu não comparei pessoas (mas estruturas).
Não é ‘política do medo’, é Política da Verdade.
Sem base no Congresso, você não aprova nada!”
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Dilma Vana Rousseff (PT) fuzila
Operadores de Mercado da MariNéca
que pretendem minguar BNDES, BB e CEF:

“É absolutamente inacreditável
que alguém proponha reduzir
o papel dos Bancos Públicos!”
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Fonte: Carta Maior / Hora a Hora
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    FrancoAtirador

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    Por que os Bancos Privados [Itaú à frente]
    querem derrotar Dilma Vana Rousseff?

    Numa única palavra: Ganância!

    Por Antonio Augusto de Queiroz*, no Brasil Debate

    Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT,
    mas esse pessoal não tem limite.
    Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao Governo Dilma.
    Esse comportamento do Mercado Financeiro
    vale para qualquer governo que não aceite o Jogo da Banca.

    O primeiro motivo, e não necessariamente o principal, é porque o governo Dilma ousou desafiá-los, ao interferir na margem de lucro deles, ao pressionar o Banco Central que reduzisse a taxa Selic, de um lado, e, de outro, que os bancos oficiais (BB e CEF) reduzissem o spread bancário, a partir da concorrência com a Banca Privada.

    Os banqueiros, que antes elogiavam o governo, passaram a hostilizá-lo e a promover campanha com o objetivo de desqualificar a presidente e seu governo quanto à capacidade de manter a inflação e o gasto público sob controle, inclusive alugando alguns articulistas de economia da grande imprensa.

    Insistiram nessa tática, aparentemente sem resultados, durante dois anos, até que, por sazonalidade nos produtos hortifrutigranjeiros, houve aumento de alimentos, inicialmente da batata e logo em seguida do tomate, criando as condições para a vitória da guerrilha inflacionária, que assustou os consumidores e forçou o governo a autorizar o retorno do aumento da taxa de juros.

    O segundo motivo é porque nos governos do PT o dinheiro de origem trabalhista (FAT, FGTS e alguns Fundos de Pensão de estatais), com baixa intermediação do sistema financeiro privado, foi utilizado para fornecer crédito barato, gerar emprego e renda.
    Ou seja, em lugar de ir para a especulação, com ganhos astronômicos dos rentistas, esse dinheiro foi para o investimento produtivo.

    Em um governo de perfil liberal, que afrouxa ou desregulamenta a economia e abre mão de dar a direção aos investimentos, esses recursos certamente seriam administrados por banco privados e não por bancos oficiais (BB e CEF) nem tampouco pelo BNDES e certamente iriam para a especulação e não para o investimento.

    O terceiro motivo foi a criação do Fundo Soberano, com as finalidades de promover investimentos em ativos no Brasil e no exterior, formar poupança pública, mitigar os efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos de interesse estratégico do país localizados no exterior.
    Isso reduz as perspectivas de captação e administração de recursos públicos pela Banca Privada.

    O quarto foi a criação do Banco do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que terá um capital inicial de U$ 50 bilhões e que poderá ser utilizado, com custo mais baixo, por seus sócios, o que, igualmente, não agradou aos banqueiros brasileiros.

    As motivações, como se vê, são todas decorrentes do desconforto com a presença do governo na gestão ou intermediação de parcela dos recursos destinados aos investimentos (capital estatal, capital privado nacional e capital estrangeiro), sendo o maior montante os de origem trabalhista.

    *Antonio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político e diretor de Documentação
    do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

    (http://brasildebate.com.br/por-que-os-bancos-querem-derrotar-dilma)
    .
    .

    Mário SF Alves

    Na raiz do “Risco Marina” e na raiz do “Risco Mídia Acima de Tudo e de Todos”!

sergio

Este é o programa de governo de Marina do Itaú, a “nova política” e a velha “entregação”.
Já vimos este filme antes, com outras personagens, e o fim nunca é bom.

Yacov

até um ‘anelídeo’ percebe que o desenvolvimento CONCOMITANTE das fontes energéticas do País é o mais recomendável. Dispensar um MAR DE PETRÓLEO disponível, enquanto desenvolvemos um parque eólico e solar que dê conta das necessidades do País, é no mínimo um delírio.

“O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

Urbano

Isso é a prova cabal de que a czarina silva não consegue pensar. Ela se preparou foi tão somente para decorar capítulos e versículos. Nem pra filar? Escolhe logo o trabalho sujo do danoso ferrando henriqueaux, a fim de colar? É muita estreiteza de juízo… Pior do que ela só quem vota nela. E olhem que estes ainda levam vantagem sobre aqueles que achando pouco assistir às palestras dela, ainda assim pagam e muito bem; esses são os acéfalos…

    Urbano

    Na verdade, assistir as palestras.

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