14/12/2013 – Copyleft
A Copa pode ser a bala de prata da oposição em 2014?
por Antonio Lassance, na Carta Maior
Se não houver uma blogosfera convincente e convencida a defender os avanços conquistados, qualquer bolinha de papel pode virar um grande atentado.
Em junho de 2014, quando for dado o pontapé inicial da Copa do Mundo de futebol, os protestos que incendiaram as cidades em 2013 terão completado um ano.
Até lá, duas perguntas ficarão no ar. A primeira é se as respostas dadas às Jornadas de Junho terão sido satisfatórias para evitar uma nova onda de manifestações de rua de grandes dimensões.
A segunda é em que medida, caso ocorram tais manifestações, elas terão alguma influência nas eleições de 2014 – e em que direção.
No primeiro semestre, a principal aposta da oposição tradicional (PSDB-DEM) e da neo-oposição (PSB) é em torno de uma piora das contas públicas; de um repique inflacionário; de novos indicadores de baixo crescimento do PIB; e de saldos negativos na balança comercial. O coroamento do resumo da ópera seria um rebaixamento do Brasil na avaliação das agências de avaliação de risco, as famigeradas.
A copa promove quase que uma pausa, um suspense entre o primeiro semestre e as eleições. Em meio à torcida, à festa e, eventualmente, à decepção com os resultados dos jogos, a campanha só engrena mesmo a partir de agosto e pega fogo em setembro.
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Será preciso uma tragédia na Copa para que ela se torne uma bala de prata, o tiro certeiro e mortal capaz de desmoralizar e abater a candidatura que, por enquanto, se apresenta como favorita.
A carga dramática de um eventual problema pode ser elevada por uma cobertura midiática deturpada, o que ocorre em dez em cada dez eleições.
O fiel da balança será o papel da internet. Nas eleições de 2014, ela será muito mais importante do que foi em 2010.
Se o debate na internet não for empunhado por um ativismo político formado e informado, dedicado a discutir e defender as políticas de promoção da igualdade, haverá um retrocesso patrocinado pelos curtidores de fofoca e pela direita cujo esporte predileto é disseminar o ódio.
Se não houver uma blogosfera convincente e convencida a defender os avanços conquistados a duras penas, e pronta para desmascarar armações, qualquer bolinha de papel poderá ser transformada em um grande atentado.
Na “operação de guerra” a ser montada pelos governos para a Copa, o efetivo policial será mais ostensivo. As férias escolares serão antecipadas e o serviço público funcionará em horário diferenciado.
Com isso, as ruas serão deliberadamente esvaziadas, e os locais dos jogos serão cirurgicamente isolados. As maiores aglomerações se darão em praças, praias e outros locais públicos, com os telões e uma multidão interessada em ver os jogos e espantar confusões.
Os mascarados não terão a mesma facilidade para agir que tiveram em 2013. Não serão recebidos com a mesma benevolência de quando ainda eram uma novidade nas ruas.
Em 2014, é mais arriscado que apanhem do povo do que da polícia, tal o grau de rejeição que fizeram cultivar contra si próprios com os espetáculos de quebra-quebra.
Os problemas de mobilidade urbana continuarão existindo, mas, possivelmente, durante a Copa eles serão menos visíveis.
Os aeroportos e as companhias aéreas provavelmente estarão tinindo em junho e julho – depois, voltarão a apresentar seus conhecidos problemas. É como a casa que fica mais arrumada quando recebe visita.
O que deve ocorrer, em 2014, é o que passou a prevalecer após as Jornadas de Junho. Manifestações em menor escala, puxadas por categorias organizadas de trabalhadores ou organizações dos movimentos sociais, com lideranças claras, visíveis, e reivindicações pontuais.
Mesmo com menos gente na rua, essas manifestações têm sido capazes de obstruir vias, ocupar as sedes de poderes públicos e desmoralizar aqueles que, eleitos, preferem agenciar negócios a defender serviços públicos.
São mobilizações com começo, meio e fim.
O momento mais propício a novas reivindicações, a rigor, é maio, mês de data-base dos contratos coletivos de trabalho de muitas categorias, antecipadamente à montagem dos esquemas de segurança para a Copa e ao clima de festa e de esvaziamento das ruas.
Um outro fator ajudará bastante. A imagem do país estará em jogo; o orgulho nacional, em campo.
Ninguém quer dar asas, debaixo de nossos próprios narizes, ao complexo de vira-latas que acha que por aqui nada presta, nada funciona, e que o Brasil está sempre fadado a dar vexame diante do mundo.
Ninguém quer ver turistas intimidados ou espremidos em um corredor polonês, com manifestantes, de um lado, e a polícia, de outro. Todos torcem para que a Copa termine sem mortos, sem feridos e sem cheiro de gás lacrimogêneo.
A percepção dos brasileiros sobre a Copa, conforme aferida em pesquisas, mudou muito. Inicialmente, a conquista do governo Lula de trazer o campeonato mundial para o Brasil havia sido motivo de alegria, saudada efusivamente por um povo que é apaixonado por futebol.
Neste ano, com os protestos, o jogo virou. A Copa passou a ser vista com um misto de incompreensão, frustração e revolta. Quase um presente de grego.
Apesar da importância inegável do evento — do contrário, essa indicação não seria disputada a tapa por muitos países –, até o momento, não se conseguiu mostrar que fazer uma copa vale a pena para qualquer país sede.
Mais do que as seleções, é isso que estará em jogo em 2014. Parece um mero problema de comunicação, mas não é.
O país certamente mudou para melhor, na última década.
O problema é justamente a sensação generalizada de que as coisas ainda estão pela metade. A Copa e seu símbolo maior, os estádios, apenas fizeram aflorar esse sentimento.
O Brasil tem mantido uma trajetória de crescimento com redução das desigualdades, o que é um grande feito, mas, ultimamente, o ritmo de ambos tem diminuído.
O país irá para a primeira eleição com a vigência plena da lei da Ficha Limpa; no entanto, terá ainda uma legião de candidatos fichas suja desfilando, impunes.
O STF provavelmente decidirá pela inconstitucionalidade do financiamento de empresas a campanhas eleitorais, mas dificilmente isso já valerá para as eleições do ano que vem. O Congresso acabou com o voto secreto, mas apenas em parte.
O País tem um piso salarial nacional para os professores, mas a maioria dos municípios não paga esse valor.
Temos uma importante Lei Maria da Penha, mas a violência contra a mulher ainda é epidêmica. Permite-se a união entre pessoas do mesmo sexo, mas a homofobia está cada vez mais agressiva.
Temos uma presidenta mulher, mas menos de 10% do Congresso Nacional são deputadas ou senadoras. Reduzimos a miséria com grande velocidade, mas ainda somos extremamente desiguais.
Enfim, o país ainda é uma grande obra social inacabada.
Depois da vertiginosa mudança social ocorrida no país durante a última década, a maior transformação experimentada durante a presidência Dilma foi na própria cidadania política.
Houve um salto no grau de exigência política dos brasileiros em relação ao que se espera do Estado e na forma como as pessoas encaram seus representantes.
Essa é a mudança mais relevante de todas, o que torna a campanha de 2014 mais difícil para o governo, mas também para aquela oposição esquálida em propostas e ávida, como sempre, por uma simples bala de prata.
(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).
PS do Viomundo: 2014 é o ano de o PT correr atrás da blogosfera. Dilma reeleita, volta às páginas amarelas da Veja.
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Comentários
Paulo
Petistas, voces não perceberam ainda, mas o dia de voces está terminando.. aguardem. 2014 o bicho vai pegar!!! E a culpa vai ser de voces mesmos, pois a dona Dilma vai arrebentar de vez a economia…
paulo bueno
a DILMA deveria montar um SUS federal e contratar médicos concursados
em todo Brasil para tentar melhorar a gestão da SAUDE
que em 2014 vai ser o tema central das eleições .
paulo bueno
a REELEIÇÃO DA DILMA vai depender do “FACEBOOCK” e das redes socias
se o PT montar uma “MILITANCIA DIGITAL” forte e combativa em 2014
tem chances de vencer as eleições,mas se continuar assim
sem militancia o PSDB vai vencer facil
AECIO vem com tudo e com midia e com uma militancia digital fortissima.
acorda PT . a eleição começou.
Wilson
Para gerar uma revolta muito grande na população, basta a maioria das pessoas fazerem uma pequena visita a algum Hospital Público de qualquer capital ou cidade de porte médio do Brasil! É impossível visitar um hospital público nesse País e não se revoltar. Quando irão dar um jeito nisso?
nigro
Pior é que não Wilson.
Quer revoltar a população?
É só o Felipão dispensar o Neymar. É só perder um jogo na copa, bater o pênalti para fora.
E só o Diego (aquele brasileiro espanhol) vir aqui e detonar a “seleção canarinho”. Quer apostar que vai ter deputado de araque querendo banir o cara por causa de futebol?
Que hospital sue nada.
Quero que essa copa fracasse em todos os sentidos. Não pelo governo apenas, mas para o brasileiro tomar um tapa na cara, largar mão de ser imbecil, parar de ver novela, JN, idolatrar o Lula, babar ovo para qualquer medalha de bronze.
Mário SF Alves
Nigro,
Com licença e com o devido respeito, não entre nessa. Você está enchendo seu coraçãozinho de ódio à toa. E quer saber por quê?
1) Sim, o PT está travado; tá correspondendo pouco; tá decepcionando quanto às expectativas criadas por ele mesmo; e, se não bastasse, deu chance pro azar ao cair de patinho na esparrela do tal mensalão;
2) Porém, ainda assim, é o melhor que temos em termos de grau de liberdade e poder frente às condicionantes do atraso que há séculos mantêm este imenso e riquíssimo País no subdesenvolvimento. E, certamente, o único partido em condição de realizar a travessia fundamental, que, a meu ver, seria a consolidação da Democracia no Brasil. O único em condição de superar essa fragilidade e relativismo da democracia que temos.
3) A crise que, felizmente, só agora nos ameaça e que há anos faz sofre os povos da Europa e dos EUA é crise resultante de boa dose de alucinações na busca de acomodação de forças e solução de instabilidades no seio do próprio capitalismo. É crise turbinada por zeros e uns, na esteira da arrogância e estupidez do neoliberalismo. Parêntesis: coisa, os teóricos da coisa, de tão esdrúxula, de tão insustentável, já cogitam, como alternativa, uma outra estranheza, um tal anarcocapitalismo. Entretanto, por mais violenta que seja a crise, ela é [ou pode ser] tão somente mais uma das muitas crises inerentes à dinâmica do referido sistema. Ou seja, e é isso que importa, é crise resultante da mesma hegemonia ideológica e mesma materialidade histórica que nos mantêm na eterna condição de subdesenvolvidos.
Daí que, tudo isso, acrescido da agressiva geopolítica do império norte americano imposta à América Latina, e em especial ao Brasil, e do arranjo [ou desarranjo] econômico secular vigente, como, a seu ver, a um governo de direita ou de centro seria possível realizar algo socialmente mais avançado do que tem sido realizado pela coalizão liderada pelo PT?
Atenciosamente,
Mário.
Urbano
O que vai haver de hienas, lobos e cachorros selvagens rondando os estádios, não consta nem nos registros de monitoramento do Ibama. Agora, não custa nada rezarmos para que pumas não…
Murdok
E olha que o Aécio ja está rodando o revólver no indicador. meio desajeitado…mas ta.
Mário SF Alves
BraZil: Teu Passado Te Condena! Foi assim em 64. Um passo adiante em direção à autodeterminação e bum. SABOTAGEM de todo gênero e ordem.
Em 64: Políticas públicas destinadas à superação do subdesenvolvimento; reação conservadora aloprada e desproporcional: CIA; Kennedy; Ibad; Ipes; gal Gol[p]bery do Couto e Silva; empresas “jornalísticas” de fachada; complexo de vira-latas; bad religion e SABOTAGEM.
Em 2014: De novo as políticas públicas destinadas à superação do subdesenvolvimento; reação de direita igualmente aloprada, manipulando o Judiciário e setores da mídia empresarial corporativa; Snowden e Assange comprovam a espionagem norte americana e o comprometimento anti-nacional de políticos do PSDB; neoliberalismo a qualquer custo; Instituto Millenium; empresas “jornalísticas” e de TV pro-EUA; complexo de vira-latas e bad religion.
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Só fica faltando um similar do Gol[p]bery e a SABOTAGEM.
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Imagine um embaixador brasileiro nos EUA tendo livre trânsito junto a parte da elite política norte-americana, abarrotando-a de dinheiro, centenas de milhões de reais, com finalidade de sabotar o governo Obama. Estranho não? Pois foi exatamente isso o que se fez aqui em 1962/64.
Lá, um tal hipotético embaixador, no mínimo seria ridicularizado e expulso do País. Já, aqui, liberdade total para a prática da SABOTAGEM.
O nome do sujeito, dizem que mais CIA que a própria CIA, é Lincoln Gordon. E já deve ter morrido.
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O pretexto todo mundo já sabe: o lenga-lenga da ameaça comunista. O contexto era o da guerra fria: EUA de um lado e URSS de outro. Portanto, o lenga-lenga até que fazia algum sentido.
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O Brasil segue sendo o BraZil de sempre, uma potência em potencial, um gigante condenado a não ir um palmo além do que determina os EEUU e seus asseclas locais.
É como poderia ter dito o Chávez: é a GEOPOLÍTICA, estúpido!
Analogia idêntica é possível aplicar à maioria dos países da América Latina [especialmente Venezuela] e África.
Sabotagem, boicote e golpe: sempre assim.
Tudo contra a autodeterminação dos povos; tudo contra toda e qualquer inovação econômica; tudo contra a consolidação da Democracia e o bem estar coletivo.
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Moral de estória: Quem produz os tiranos é a própria tirania.
Mário SF Alves
Em tempo:
Onde se lê “asseclas”, por favor, leia-se “satrápas”¹.
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¹Quando Ciro, o Grande (c. 576 – Julho de 529 a.C.) estava à frente do maior império do mundo fora da China, ele adotou o princípio de organização dos Assírios, que primeiro organizaram seus territórios conquistados em províncias, governadas por reis-clientes. A principal diferença era que, na cultura persa, o conceito de reino era indissociável do de divindade: a autoridade divina implicava o direito divino dos reis. Os vinte sátrapas nomeados por Ciro não eram reis, mas vice-reis governando em nome do rei. Dario I deu às satrapias uma organização definitiva, aumentou o seu número para vinte e três e fixou seu tributo anual (inscrição de Behistun).
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Faltou-me o termo equivalente usado durante o Império Romano.
E… império por império, seja Persa, Romano, ou Norte Americano, com certeza, nenhum deles respeitaria [ou respeita] a Declaração Universal de Direitos do Homem.
henrique de oliveira
Até os coxinhas e os black bostas ja se tocaram que foram ridiculamente usados , para reenvindicar sabe la o que , se perderam e não mais acharam o caminho das manifastações.
Evidente que sempre havera um ou outro idiota para fazer protesto , o que não entendo é que anos atraz todo mundo sonhava com uma copa no BRASIL.
Mário SF Alves
“… o que não entendo é que anos atrás todo mundo sonhava com uma copa no BRASIL.”
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Pois é… e vá entender. Brasileiro contra a realização de uma copa do mundo de futebol no Brasil é o paradoxo dos paradoxos. Enfim, quem sabe, amadurecemos, de vez. Ou… quem sabe, os insatisfeitos não sejam estatisticamente relevantes. Ou… ainda, quem sabe, o PiG endoidou geral na esteira do mensalão do “tudo [só] contra o PT” e botou pra quebrar na manipulação contra a Copa, assim como fez na manipulação contra a PEC 37.
Mário SF Alves
Ah, tem a FIFA. Tem a corporação FIFA. E tem o que é o mais importante: tem o padrão FIFA de DESCONSTRUÇÃO do futebol enquanto esporte.
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De futebol arte a futebol espetáculo de negócios… quanta evolução.
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Ou o futebol volta às suas origens e se define como esporte ou… a corporação FIFA vai se ver mal com a vergonhosa guerra cada vez mais dramática entre torcidas mecanizadas e ensandecidas pela racionalidade do futebol-negócio.
Carlos N Mendes
Temos muito que aprender com os mestres da manipulação… Lembro como a Globo mudou da noite pro dia o tratamento dispensado ao Corinthians. Por quê? Porque da noite pro dia o Corinthians passou de ‘maior torcida do Brasil’ ao ‘clube do presidente Lula’. O espaço nos horarios esportivos dedicado ao clube caiu barbaramente, e sempre que possivel eram destacados só noticias negativas. Apenas quando o clube foi campeão da Libertadores as coisas mudaram um pouco. Ah, se o presidente em 2014 fosse o Serra… só mar d almirante e céu de brigadeiro…
Tiago Tobias
Não tenham dúvidas que algum grupo da direita possa estar planejando algum atentado ou coisa do tipo, só para f…. o Brasil durante a Copa. Já são três eleições perdidas, já é demais…
Alex Gonçalves
A Globo e molequinhos associados vão tirar essa de letra. Eles vão conseguir fazer a copa um grande fracasso pro PT e tudo que for público, um grande sucesso pra Globo e tudo que for privado.
Impossível, esquizofrenia pura? Aguardem e verão.
Ozzy Gasosa
Os coxinhas, alienados e consumistas, amantes do Rugby, se preparam para a “bárbarie” urbana durante a Copa.
Mas se perguntar a eles qual ente federativo que é o gestor de uma Escola Estadual, por exemplo, não sabem responder.
Guanabara
A melhor parte do artigo foi o PS do Viomundo.
Carlos N Mendes
Deixa eu ver se entendi – 500 anos de roubo, atraso, dominância, iniquidade, injustiça, esquecimento, violência, escravidão e miséria serão jogados no colo do governo petista como se esse fosse a encarnação de Jeová na Terra? Preparem as almas, porque o Apocalipse está no horizonte…
nigro
Jogos em manaus?? como é que é? É piada????
” I visited Manaus while preparing a recent special report on Brazil, and concluded that the stadium, like those in Brasília, Cuiabá and Natal, was unlikely to have a viable financial future after the tournament.”
http://www.economist.com/blogs/americasview/2013/11/brazils-world-cup-preparations?zid=319&ah=17af09b0281b01505c226b1e574f5cc1
E não me venham com essa de que só por que é em inglês não vale. Vale e muito. A não ser que tenham algum estudo econômico SÉRIO brazuca manauar para justificar a o estádio….
Citar fontes do governo ou desses coronéis do norte não vale.
nigro
Só mesmo no Brasil uma mera Copa do mundo tem relevância eleitoral.
Quando o futebol deixar de ser um dos assuntos mais importantes, talvez tenhamos dado um passo rumo à uma verdadeira sociedade.
Seria bom que o fracasso na copa, em todas as esferas, servisse de tapa na cara não só dos políticos, mas do brasileiro( com aquelas cantorias e batucadas de araque).
Dilma, se falar na abertura, será vaiada.
Deveremos ter faixas e protestos.
Vcs já viram os acessos aos estádios? Já viram aquele video da BRasileira ruiva detonando a copa?
São tristes, mas fazer o que.
Fabio Passos
Não há dúvida.
A “elite” branca e rica vai tentar instrumentalizar qualquer protesto, justo ou não, que aconteça durante a copa, para ganhar votos aos candidatos reacionários.
O PiG sabe que em condições normais não tem a mínima chance.
Vai tentar o golpe… como sempre.
E o ps do Viomundo está corretíssimo.
Tratar PiG como imprensa é uma estupidez e covardia deste e qualquer governo popular.
O PiG é a máquina de propaganda da minoria privilegiada. São as organizações mais corruptas do Brasil.
O PiG é inimigo do povo… e assim deve ser tratado.
nigro
O que????
Até parece. Que zelite vai assistir à copa? Todo mundo vai assistir em casa. Os ingressos vão pros gringos.
Os otários que vierem para o Brasil assistir a copa e por exemplo tiverem que ir aos jogos em Itaquera, terã o uma péssima surpresa.
Nada de sair do jogo, caminhar uns quareirões e tomar um chope. É pegar o trensalão para a Sé.
Essa copa é um erro grotesco do Lula.
renato
Contra a bala de Prata só a taça de OURO.
ou a fita vermelha amarrada na chuteira.
Viva o Brasil…………
DILMA 2014 13. O número cabalistico..
leandro
Que ironia…a realização da copa no país foi um trunfo eleitoral e hoje é uma maldição.
Cláudio
…
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” * Joseph Pulitzer.
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“Se você não for cuidadoso(a), os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo.” * Malcolm X.
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Ley de Medios Já ! ! ! . . .
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luzete
o PT não precisará correr atrás da blogosfera porque o PT já está na blogosfera, lutando, como pode, contra conspirações que pipocam de todos os lados!
Sylvia Tigre de Hollanda Cavalcanti
Não entendi o PS do Viomundo:Dilma reeleita volta às páginas amarelas. Dá
para explicar,por favor?
Luiz Carlos Azenha
O PT, ganhas as eleições, esquece a blogosfera e volta à Veja.
manoel
Azenha, até entendo a sua amargura, vendo a secom distribuir verba hoje em dia, mas, apesar de ler a veja, nem digital, não me parece que o PT frequente o detrito.
Seria bom alguns exemplos. De novo, não leio o detrito.
Luiz Carlos Azenha
Paulo Bernardo à revista Veja, ajudando a confundir o objeto da regulação, que é a mídia eletrônica, concessionária de um bem público, com a mídia impressa, que nenhum petista — pelo menos que eu saiba — quer censurar: “A militância extrapola, e eu posso dizer que está errada, que está falando besteira. Se ela não gosta da capa da revista, da manchete de jornal, quer que eu faça a regulação. Não vai ter regulação para isso”.
Mário SF Alves
Ou… “Não é mera coincidência a preferência dos integrantes do Instituto Millenium pela subordinação do Brasil aos grandes centros financeiros internacionais e sua ojeriza diante das relações harmônicas entre governos latino-americanos.” Laurindo Leal [http://www.viomundo.com.br/politica/laurindo-leal-em-1964-havia-o-ipes-e-o-ibad-hoje-o-millenium.html]
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É o vale tudo. Vale, inclusive, desprestigiar a Copa para em contrapartida desgastar [só eleitoralmente?] o governo da República Federativa do Brasil, que insiste em acreditar e fazer valer o princípio da autodeterminação dos povos.
Dudu Cartucho
Em 2014 provavelmente as manifestações não terão o mesmo efeito de 2013.
Neste ano o pontapé inicial foi dado pelo MPL, a partir daí a mídia insuflou e desvirtuou as reinvindicações.
Se a Globo tentar criar as manifestações em 2014, presumo que o tiro sairá pela culatra ( o Collor em 92 pediu uma manifestação em verde e amarelo, mas quem saiu as ruas foram de preto, e o final todo mundo conhece).
Se forem condescendentes com manifestações espontâneas, perdem o controle. Aí pode ser que a Globo seja alvejada não apenas por b*stas.
Leo V
Como disse um amigo esses dias “para mim quem é contra movimento social é de direita”. Para mim é um texto de direita, que torce para que não hajam protestos durante a Copa, por mais legítimos que sejam.
Marcelo
porque este governo ja esqueceu o que é o povo e nao representa nenhuma parcela de seus ideais
Marcelo
Tudo bem o estádio do corinthians já foi garantido.
Obras de infra.. zero, mas o populismo foi atendido.
Marca registrada deste governo
Sargento Tainha
Direita, volver…
Filipe
Não se resolve o problema dos transportes de uma hora para outra.
Há duas respostas claras em andamento as ruas: o Mais Médicos (Governo Federal) e a proibição de empresas financiarem campanhas eleitorais (STF).
As manifestações vão ocorrer, posso estar enganado, mas não acredito que tenham a mesma magnitude de Junho/2013.
Bastante provável que os alvos principais das manifestações sejam a imprensa (Globo e Veja), olha que ainda não tivemos protestos em frente a embaixada americana.
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