Intercept a Monique Cheker no twitter: Para que não haja dúvidas, vamos mostrar como checamos seu nome
Tempo de leitura: 3 minDa Redação
Entre os novos diálogos vazados pelo Intercept Brasil, está o da procuradora Monique Cheker, que é muito ativa nas redes sociais e uma das mais ferrenhas defensoras da Lava Jato.
Numa mensagem de 1º de novembro de 2018, Cheker assumiu privadamente:
“Moro ajudou a derrubar a esquerda, sua esposa fez propaganda para Bolsonaro e ele agora assume um cargo político. Não podemos olhar isso e achar natural”.
Monique, como já havíamos publicado em post anterior, não reconhece a veracidade das mensagens publicadas em nome dela.
No twitter, o Intercept Brasil respondeu-lhe.
1/15 Em nota enviada a um site, e não ao @TheInterceptBr, a procuradora @MoniqueCheker diz que não reconhece como suas as mensagens publicadas na reportagem mais recente da #VazaJato. Para que não haja dúvidas, vamos mostrar como checamos seu nome. Segue:
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
2/15 Nesse caso (como em outros), buscamos em outras conversas do arquivo da #VazaJato as evidências sobre a identidade de uma pessoa. No caso de @MoniqueCheker, recorremos ao chat privado dela com @deltanmd. Em 9 de setembro do ano passado eles travaram o seguinte diálogo:
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
3/15 Deltan – 00:17:33 – Mo, como faço a citação do artigo? Preciso dos dados da obra em que estará inserido. Vc me passa ou indica nome se estiver já online?
(Diálogo continua no próximo tweet)
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
4/15 Monique – 01:10:06 – Pela ABNT, faça a citação e coloque a informação “no prelo” após o nome do autor.
(Diálogo continua no próximo tweet)
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
5/15 Monique – 01:11:50 – O nome da coletânea será “Desafios contemporâneos do Sistema Acusatório”
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
Apoie o VIOMUNDO
6/15 Uma simples busca pelo nome do livro citado a Deltan por Monique nos levou ao site da Amazon: https://t.co/W0RXHknC31
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
7/15 A pré-visualização da livraria online permite acessar o índice do livro. Nele, consta o nome de @MoniqueCheker (e de nenhuma outra Monique, apenas ela), confirmando o que ela disse a @deltanmd. Monique é Monique. pic.twitter.com/TjJVwpBdJA
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
8/15 Mas isso não nos satisfez. Consultamos também a base de dados do portal de transparência do @MPF_PGR para checar quantas Moniques havia no período no quadro de membros ativos do MPF: https://t.co/A3ONWy6hOw
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
9/15 O link se refere aos membros ativos em novembro de 2018, quando houve a conversa. Uma simples busca nominal nele revela que existe apenas uma procuradora chamada Monique no grupo: @MoniqueCheker.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
10/15 Mas e se a Monique que participa do grupo BD fosse uma procuradora aposentada? Para excluir essa possibilidade, consultamos também a base de membros inativos do @MPF_PGR em novembro de 2018: https://t.co/vSzuxg3LSB
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
11/15 Qual o resultado? Nenhuma procuradora aposentada nas datas se chamava Monique. Concluímos, assim, acima de dúvida razoável, como gostam de dizer os juízes, que a Monique que aparece no grupo BD é @MoniqueCheker.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
12/15 Também encontramos em informações públicas o nome de um parente muito próximo de Monique, citado por ela nos chats privados. Não diremos de quem se trata para não expor uma pessoa que não é pública, mas isso foi útil para a confirmação da identidade da procuradora.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
13/15 Mas e os diálogos? Ah, sim: jamais editamos o CONTEÚDO das mensagens, que são publicadas inclusive com eventuais erros de digitação cometidos pelos participantes das conversas.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
14/15 Os nomes dos destinatários aparecem no arquivo como estão originalmente nos chats e, muitas vezes, estão sem sobrenome. Por isso, eventualmente é necessário investigar o sobrenome correto e acrescentá-lo – como no caso de @MoniqueCheker, que aparece apenas como “Monique”.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
15/15 Quando erramos, assumimos o erro. Dissemos inicialmente que @MoniqueCheker trabalha atualmente em São Paulo, mas erramos: ela trabalha no Rio de Janeiro. A correção deste erro (uma informação que não está nos chats e não é crucial para a reportagem) está indicada no texto.
— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 29 de junho de 2019
Comentários
Neves
Sao bandidos ocupando altos cargos no judiciario e no MPF. Nao tem um pingo de carater. Fazem qualquer coisa por dinheiro e fama.
Precisa o The Intercept destrinchar os dialogos que envolvem o TRF4 principalmente no dia das condenaçoes do Lula e do Habeas Corpus que foi cassado do des. Favreto. Devem está na roda do telegram tb.
É tudo muito estranho. Tem que investigar essa turma do trf4 + thompsom e ver se tem contas no exterior e qto tem. Devem estar cheio da grana no exterior. Com certeza.
Eduardo
Monique Chequer, Dallagnol, Moro, General Heleno, CNMP, onde foi que amarrei minha égua? Peçam para cagar e saíam antes de cagar na roupa! Jã estão fedendo!
Flávia
Vontade de rir dos comentários dos que defendem essa corja de juízes e procuradores políticos!! Parabéns #Theintercept pelo grande trabalho que estão fazendo.. A casa tá caindo!!
Maria Elizabeth Freitas
Vontade de CHORAR dessa cambada q defende “politikeiros” corruptos antidemocratas q, em + de 13 anos de governo, só fizeram se enriquecer e aos seus asseclas, politikeiros e empresários já podres de rico, enqto o povo MORRE nas filas e corredores de hospitais, o nª de crianças de rua e a violência, inclusive nas escolas só aumenta, os “sem terra” e “sem teto” continuam sem terras e sem teto e ainda são cooptados para defender governos antidemocráticos! Abram a mente, não se trata de defender juízes ou procuradores, mas sim a DEMOCRACIA!
m
A verdade é que, apesar da choradeira dos malucos e dementes bolsominios, Moro e seus coleguinhas do MP estão na lama!
Cassio
Há uma organização criminosa no MPF, e enraizada na justiça. Não abacredito ser uma maioria, mas fazem a população desacreditar na justiça como um todo.
Clayton André
Chegou-se a esse nível? De escancarar na cara dura que se está invadindo o chat PRIVADO de uma pessoa e nada ser feito legalmente contra esse site de hackers criminosos? Esse pessoal do IntercePT certamente já devia estar todo preso apenas pelo assédio, para não dizer chantagem, moral que estão praticando contra autoridades públicas brasileiras!
Carlos Alvarez
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XIV – e assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
https://twitter.com/deltanmd/status/711688884204089344
emerson57
Pois é.
Bissurdo!
Ainda se fosse contra LULA LIVRE, Dilma, PT ou a maldita Gleisi, vá lá, confere?
Jardelito
Não existe “chat PRIVADO” em celular corporativo – vai pesquisar, bot-minion. Talkey?!? E no Brasil ainda existe liberdade de imprensa.
Zé Maria
Dia 30 de junho os BolsoAsnos e os MoroMínions sairão às ruas para comemorar a Façanha de Jair Bolsonaro ter conseguido permanecer no cargo por 6 meses.
Imagina só, o Recruta Zero conseguiu ficar meio ano no Planalto, falando asneiras e desgraçando o Povo Brasileiro, com Queiroz, com Flavio, com Laranjal, com Ônix, com Moro, com AeroCoca, e ainda não caiu!
Eles têm que festejar mesmo …
Guanabara
Quando houve o “escândalo da parabólica” nos anos 90, o então Ministro da Economia, Rubens Ricúpero, que foi flagrado admitindo que o que era bom eles mostravam, o resto eles escondiam, e que “não tinha escrúpulos”, teve ainda alguma decência, entregando o cargo no dia seguinte ao escândalo.
Tenho nojo dessa geração “qualquer coisa por um iphone ou por 5 minutos de televisão”.
Guanabara
Lembrei do filme “Um sonho de liberdade”. Nele, todos os detentos da prisão se diziam “inocentes”. Era tudo culpa dos outros. Pior que nesse caso há provas além de convicções.
Vitor Koyama
Se você tem as provas, apresente-as ao Moro e Dallagnol que eles irão precisar.
Era dos boçais
como já dizia pré-socrásticos, enquanto o sistema judiciário não estiver dominado pelas piores escórias sociais capazes de fraudar tudo para punir inocentes, quiçá matá-los, os que de fato querem fazer bandidagem não temerá nada
Roberto Niko
Acordem para a realidade, o Brasil é verde e amarelo, não é vermelho. Essa sabotagem toda vai acabar mais cedo do que vocês imaginam. Isso não é jornalismo sério, é partidário e descarado.
Marcos Videira
Por que Monique Cheker não assume o que pensa e diz ?
Tem vergonha de ser o que é ?
Ricardo Edmundo
Dallagñol e Mônica fazem o tipo típico cristão que MENTE, descaradamente, quando lhe apetece, e interessa se salvar.
Cristina Lima
Não podemos dizer que este tipo de sujeito é cristão. Seria mais apropriado afirmar que é um fariseu. Mesmo sendo atéia penso que não cabe como argumento desqualificar o cristianismo pelo comportamento de alguns. Está é uma luta de muitos!!
Zé Maria
http://anpr.org.br/assets/uploads/files/publicacoes/q%20-%20s/Sistema_Acusatorio.pdf
Página 208:
O Supremo Tribunal Federal e seu próprio “sistema inquisitório”
na contramão mundial
Monique Cheker de Sousa
robertoAP
Enquanto os desonestos como essa procuradora não forem colocados no olho da rua,perderem todas as suas vantagens e ainda serem processados criminalmente pela corregedoria(se existir) do orgão público onde trabalha, nada vai mudar na justiça do Brasil, atualmente infestada de celerados.
Parece que a maioria dos procuradores no Brasil, escolheram o caminho do banditismo no lugar da justiça.
Deixe seu comentário