08/06/2014 – Copyleft
Coisas estranhas no Brasil
Existe um inegável mal-estar generalizado, palpável no ar. Há um crescente pessimismo com a economia. E aí começam a aparecer estranhezas.
por Eric Nepomuceno, na Carta Maior
As eleições acontecerão em outubro, a campanha oficial começa no rádio e na televisão em agosto, mas as pesquisas saltitam a cada quinzena, ou quase. Se o eleitorado parece desinteressado, o empresariado parece, mais que interessado, ansioso, inquieto.
As pesquisas mais recentes, do Datafolha, indicam que Dilma Rousseff retomou seu viés de queda. Isso, claro, é destacado no noticiário. O que ninguém parece lembrar é que seus dois principais adversários, o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, do PSB, também caíram.
Dilma havia recuperado terreno em pesquisas anteriores, e agora tornou a cair. Uma questão nebulosa: se ela retrocede e os outros não avançam – pior: também recuam –, onde foram parar os votos perdidos? Por que nenhum dos dois netos, cujos avôs são a principal garantia de suas trajetórias, é beneficiado?
Tudo indica que a maior surpresa foi o forte aumento dos que declaram que seu voto será nulo ou em branco, e também dos que se declaram indecisos. Nesses quesitos, houve uma reviravolta em comparação às pesquisas anteriores.
Existe um inegável mal-estar generalizado, palpável no ar. Há um crescente pessimismo com a economia. E aí começam a aparecer estranhezas.
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Por exemplo: muito se martela a nota de que vivemos debaixo de forte pressão inflacionária. Essa campanha persiste e se alastra, apesar de os índices mostrarem o contrário (desde meados de março a taxa de inflação vem baixando de maneira constante). Ao mesmo tempo, fala-se que aumentou o temor a perder o emprego, apesar dos índices de desemprego continuar baixos.
Há contradições e incongruências entre os próprios entrevistados, tanto nos resultados do Ibope como nos do Datafolha: a aprovação do governo de Dilma equivale à desaprovação. A imensa maioria (na média dos institutos, mais de 70% dos entrevistados) pede mudanças na forma de governar, mas um índice similar diz que sua vida melhorou e que estão satisfeitos. Há uma espécie de batalhão desnorteado, que se queixa de tudo e de qualquer coisa sem dizer exatamente de que se trata. De onde vem esse mal-estar, essa tensa irritação que impregna a atmosfera das grandes cidades brasileiras?
Não são poucos – nem necessariamente paranoicos – os brasileiros que sentem que, a cada semana, aumenta a sensação de que está em marcha um nebuloso, melífluo movimento desestabilizador. O que ninguém consegue é detectar quem está por trás, quem organiza, a que interesses esse movimento responde.
E no entanto, existe um dado que, se não dá resposta a essas questões, certamente dá o que pensar: a influência direta entre a divulgação dos resultados das pesquisas e as oscilações do mercado financeiro, que tem nos grandes meios de comunicação seu esforçado e eficaz porta-voz.
Desde 2002, quando Lula derrotou José Serra, essa sacrossanta entidade chamada mercado não padecia tamanhos ataques de ansiedade pré-eleitoral. A reeleição de Lula, em 2006, e a eleição de Dilma, em 2010, foram engolidas sem maiores esforços. Agora, o clima é outro, bem outro.
Não é sem razão que bancos, agentes, corretores e investidores gastam um bom dinheiro contratando pesquisas eleitorais para uso restrito. São pesquisas paralelas, e o sistema funciona assim: cada vez que um instituto anuncia que estará em campo fazendo entrevistas, instituições financeiras encomendam outra, sigilosa. Desta forma ficam sabendo, com um ou dois ou três dias de antecipação, qual será o resultado a ser anunciado. Como a cada queda (ou avanço) de Dilma ocorre invariavelmente uma alteração na Bolsa de Valores, uma oscilação no câmbio e outra na taxa de juros a futuro, ter uma indicação fiável desses dados significa uma boa oportunidade de especular e ganhar.
O empresariado brasileiro não gosta nem um pouco da política econômica de Dilma Rousseff. Os donos do dinheiro, menos ainda. Mas gostam de ganhar. E adoram especular.
Há algo estranho quando tantas greves se repetem e persistem, e mais ainda quando levadas adiante por minorias sindicais, como aconteceu no transporte público do Rio de Janeiro. A profusão de paralisações não faz mais do que ampliar o mal-estar e a irritação popular. Nota-se claramente que, insuflada pelos grandes meios de comunicação, em especial a televisão, essa irritação popular é direcionada aos políticos em geral e aos governos em particular. E, uma vez mais, Dilma é o alvo preferencial.
Nesse clima estranho, nessa atmosfera um tanto rarefeita, começa a Copa do Mundo. Haverá mobilizações de protesto, greves selvagens e sem norte, haverá de tudo um pouco, até mesmo futebol.
Serão tempos estranhos, e estranha será a caminhada daqui até as urnas de outubro.
Leia também:
Na Venezuela, guerra psicológica contra o governo induz ao ódio e ao exorcismo
Maria Lucia Fatorelli: Dívida pública compromete a soberania brasileira
Comentários
Celso
Caro Eric,
Três meses após seu texto e passada a Copa, sinto no ar a mesma vontade de desestabilizar os eleitores.
A Grande Mídia segue atacarndo Dilma e o PT.
Pra citar um exemplo rápido, quem entrar no UOL e buscar por política verá uma coluna com o nome “não é bem assim” ou “não é por aí”. Lá, jornalistas destacam frases em debates e no horário político. Sempre há três críticas à Dilma contra uma de Marina e outra de Aécio. É ululante a vontade de criticar o governo atual.
Abraço
Celso
Pois é senhor Eric…
Acessei seu artigo quase três meses depois, e o que escreveu segue atual.
Mídia tentando desestabilizar e “meter medo” no eleitorado e o mercado especulando para ganhar mais.
E a Marina, nesse quesito, veio “bagunçar” ainda mais o caos em que estávamos.
Até Outubro ainda teremos bastante coisa!
Rodrigo
“Por exemplo: muito se martela a nota de que vivemos debaixo de forte pressão inflacionária. Essa campanha persiste e se alastra, apesar de os índices mostrarem o contrário (desde meados de março a taxa de inflação vem baixando de maneira constante). Ao mesmo tempo, fala-se que aumentou o temor a perder o emprego, apesar dos índices de desemprego continuar baixos.”
Fala isso só quem nunca vai ao mercado fazer uma despesa e/ou quem não está indo toda a semana em agencias de emprego(infelizmente é o meu caso em ambas).
Muitos metalurgicos do ABC, mas muitos mesmo perderam seus empregos nesses últimos 4, 5 meses. E tentam esconder isso mostrando um otimismo na criação de desenas de postos de trabalho que pagam salário mínimo sem beneficio algum para o trabalhador. Mas isso não interessa ao PT divulgar.
Rodrigo
“dezenas”
Apenas corrigindo.
jefferson souza
Rodrigo, infelizmente uma mentira dita mil vezes vale vira uma verdade. De pouco adianta os dados palpáveis, a real Wirtschaft, o universo dos fatos: o que importa é o mundo da fantasia. Infelizmente, nesse devaneio insano, a economia segue seu ritmo (ascendente ou descendente) independentemente do que se fale…
Ora, faz anos que não há qualquer IPO relevante na Bovespa. Faz anos que não temos uma política industrial digna (penso até que o Brasil abriu desistiu de ter indústrias, preferindo deixar essa atividade para a China). Quando ouço o governo falando em política industrial é para estimular a produção/venda de automóveis. Só um cego pode dizer que a inflação está bem. Os juros estão altos – há exatos vinte anos temos juros exorbitantes e nenhum Governo, tucanóide ou petista, consegue administrar a inflação sem baixar esses juros.
Enfim, dia após dia o Brasil perde oportunidades de se firmar econômica e politicamente. Dia após dia sofremos derrotas econômicas, sociais e urbanas. A reforma política que deveria ter ocorrido foi varrida para baixo do tapete. Que povo aguenta com tanta mentira e incompetência???
SERGIO GOVEA
Eu ainda acho que Dilma vence, porque o povo sabe muito bem que os que apoiam o PSDB não trazem melhorias nenhumas.
O que se percebe é que não é possível construir uma cada sem um alicerce.
Na minha “montagem de cenários” sempre houve um que me preocupou e que ainda preocupa. Ele diz respeito ao abandono de três pontos fundamentais à cidadania brasileira: a reforma política, a votação da imensa matéria infraconstitucional (pendente) e a democratização da mídia.
Eu concordo com aqueles que não veem numa eventual regulamentação de conteúdo algo democrático. Na minha opinião, O conteúdo deve ser livre. Sempre.
Mas, com relação à mídia, há outras regulamentações que já poderiam ter sido implementadas desde 2002. E não foram.
Por quê ?
Será que há ou houve algum tipo de acordo ?
Será que o silêncio de todos nós à “política do controle-remoto” não terá sido o fulcro de tudo isso que se passa ?
A imprensa tradicional, conservadora, familiar e bandida influencia sim de forma cientificamente planejada, no sentido de manter o país como sempre foi: desigual, injusto, corrupto e desconhecedor de si mesmo.
O PT parece que já descobriu que a edição do jornal nacional às vésperas das eleições de 1989 foi o “marco regulatório” para que se chegasse à conclusão de que a dita imprensa o tem como um inimigo a ser morto e sepultado em tumba de sal.
A “política do controle remoto” é a contradição do poder.
O que se passa no país é sim desestabilizador.
Mas, há que ser dito também que a militância sozinha não faz milagre e que o que se passa tem a assinatura da permissividade do PT.
Paulo Bernardo jamais representou o PT, diante do Ministério das Comunicações.
Delcídio ? Vaccarezza ? ….. Não representam o PT.
O porquê disso eu não sei. Pode ser que haja ou que houve algum tipo de acordo entre o PT e grupos de poder, sobre o qual jamais saberemos.
Sergio Govea. [email protected]
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ANDRE
enquanto isto casos do barão do pó:
O pastelão político do assessor de Campos que disse que haveria Coca para Aécio
por : Paulo Nogueira
É com certeza uma das histórias mais cômicas – e reveladoras — da campanha de 2014.
Digamos assim: um pastelão político.
Primeiro, foi uma postagem no seu Facebook em que o coordenador de mídias sociais de Eduardo Campos, Marcos Bahe, escreveu o seguinte, conforme registrou ontem à noite mesmo o DCM: “Vai ter Coca, Aécio.”
Era uma alusão à cocaína, é claro. O disfarce pouco sutil da cacetada era o nascimento dos filhos de Aécio, embora pouca gente comemore a chegada de crianças com Coca Cola. A partir dos três ou quatro anos, talvez.
Mas Bahe tinha pressa para veicular sua postagem. Não dá para imaginá-lo guardando a piada infame por alguns anos.
O final da história é previsível: Bahe foi demitido. Mas a comédia permaneceu: ele disse que tinha escrito aquilo para um grupo restrito de amigos, e por engano suas palavras ganharam o público.
Acrescentou hashtags hilariantes: #vacilo, #destavezfuieu e #sorry.
Note que não houve um pedido de desculpas específico nem a Eduardo Campos e nem, muito menos, a Aécio Neves.
Uma possível aliança que começara em sorrisos e troca de afagos explodira espetacularmente numa mistura de Coca e cocaína.
A parte mais divertida da comédia, para mim, veio do site da Veja, na seção Radar, de Lauro Jardim.
Pessoalmente, me fez rir intensamente na noite de domingo. Aqui, o texto. Sugiro que você vá direto aos comentários.
Lauro registrou o texto de Bahe. Era, em si, um fato engraçado: em plena Veja, adepta fanática de Aécio, a questão da cocaína era levada ao público.
Mas o melhor veio dos leitores. Duas ou três vezes li os comentários para renovar minhas risadas.
O melhor comentário que li dizia o seguinte: “Cheira, mas faz.”
Clap, clap, clap.
Outro dizia: “Este filho de Francisco é petista.” Um foi mais direto neste ponto: “O filho do Chico Buarque está perdido com essa assessoria.”
Um outro decretava: “Olhos azuis: sinônimo de pessoas traiçoeiras.”
Sobrou para o jornalista do Radar também.
“Eu acho Lauro Jardim petista.”
A influência de Reinaldo Azevedo nos leitores da Veja estava evidente. Dezenas de comentários usavam a expressão “petralhas”, que Azevedo se orgulha de haver criado como se se tratasse da Comédia Humana de Balzac, ou de Em Busca do Tempo Perdido de Proust.
Parece esperar um Prêmio Pulitzer, ou quem sabe um Nobel de Literatura, pela forma obsessiva como reivindica a expressão “petralha”.
Um outro leitor fez uma análise: “Campos é o genérico do PT. Ainda sonho com Jair Bolsonaro, contudo querer ganhar voto na base da desqualificação do adversário é petralhice.”
Aí se vê que, hoje, Reinaldo Azevedo, Bolsonaro e a Veja se misturam na cabeça dos leitores da revista.
Aécio foi intensamente defendido. Um leitor exeortou cada um dos demais a convencer cinco eleitores a votar nele, Aécio, para livrar o país dos petralhas. Mas, ainda que em medida pequena, sobrou até para o defendido. Um dos debatedores disse que Aécio aparelhou, sim, Minas, ao contrário do que gosta de dizer. Cita o caso do marido de sua irmã, Andrea Neves, nomeado para uma diretoria no Sebrae de Minas.
Um outro leitor pontificou: “O uso de drogas pode levar ao nascimento de filhos defeituosos, com problemas! É interessante que o marqueteiro do Campos analise bem isso.”
Pausa aqui.
Escrevi outro dia sobre política de comentários nos sites. Um site não é nem mais nem menos do que os leitores que atrai e que nele expressam suas opiniões.
Se um dia os anunciantes do site se detiverem para ver a quem chegam seus anúncios, provavelmente levarão um susto.
Os melhores sites do mundo moderam os comentários para evitar que sociopatas os inundem com suas mensagens de ódio. O NY Times tem uma equipe dedicada a fazer isso. No DCM, eliminamos comentários de quem propaga sua sociopatia delirante.
Mas a Veja se tornou um dos redutos prediletos do que há de mais baixo entre quem comenta em sites. Como notou Caetano Veloso, Reinaldo Azevedo parece se orgulhar dos malucos que o aplaudem a cada pancada nos petralhas, no Apedeuta etc etc.
Entre todos os comentários da nota de Lauro Jardim um dizia tudo: “É melhor cheirar do que feder”.
Sim, é claro, os petralhas, segundo ensinou a Veja a seus leitores ao longo destes anos, fedem.
Eu tinha dito que era uma prova de completa desconexão com a realidade o PSDB indicar um candidato com a fama – merecida ou não – de consumir cocaína.
Não era, sob o ângulo do PSDB, uma questão moralista – mas política, essencialmente política.
A conta fatalmente viria. O Roda Vida – em que o assunto consumiu doze intermináveis minutos – foi apenas o primeiro sinal disso.
O segundo veio ontem.
Achar que uma candidatura possa decolar em tais circunstâncias – e sem que haja ideias poderosas a empurrá-la – é, em si, mais uma piada.
FrancoAtirador
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MARQUEM O DIA: 16 DE JUNHO DE 2014
08/05/2014 21h29
Agência Brasil/EBC
Dilma receberá vice-presidente dos EUA durante Copa do Mundo
Reportagem: Paulo Victor Chagas | Edição: Helena Martins
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff vai receber o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a Copa do Mundo.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom-PR), Dilma recebeu, na tarde de hoje (8), um telefonema do vice-presidente estadunidense, que manifestou a intenção de vir ao Brasil para assistir a um jogo da sua seleção.
Depois da conversa, que durou 25 minutos, Dilma disse que a visita “só aumenta o prestígio do Brasil”. [SANTA INGENUIDADE, BATMAN…]
A partida entre Estados Unidos e Gana ocorre na Arena das Dunas, em Natal, no dia 16 de junho. Este será o jogo de estreia dos dois países.
A 17 de junho, Dilma e o vice-presidente Michel Temer devem receber Joe Biden.
“Ficarei honrada com a visita”, afirmou a presidenta, também por meio da Secom.
No fim do ano passado, Dilma Rousseff cancelou a visita que faria aos Estados Unidos, após a divulgação de notícias de que a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) espionaria a comunicação de brasileiros, dentre as quais a da própria presidenta.
Além de Biden, devem vir ao Brasil outros representantes dos 32 países que terão seleções disputando a Copa, dentre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da China, Xi Jinping.
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-05/dilma-recebera-vice-presidente-dos-eua-durante-copa-do-mundo)
(http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-vice-presidente-dos-eua-se-encontrarao-em-natal-na-copa-12410300)
(http://migre.me/jJvaN)
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FrancoAtirador
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14/05/2014
Revista Exame/Abril/Naspers,
via Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF
Por segurança na Copa, Brasil busca expertise dos EUA
País quer evitar uma repetição dos protestos violentos
que eclodiram durante a Copa das Confederações
Por: Tariq Panja e Anna Edgerton
Rio de Janeiro/Brasília – Os EUA estão assumindo o papel de liderança para ajudar o Brasil a treinar forças de segurança para evitar uma repetição dos protestos violentos que eclodiram durante um torneio de aquecimento para a Copa do Mundo, no ano passado.
Os EUA forneceram e pagaram 39 programas para assuntos como controle de multidões, segurança marítima e controle de fronteira, disse William Marcel Murad, diretor de projetos especiais da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, que está coordenando a segurança para o evento esportivo mais assistido do mundo.
A segurança entrou no foco desde a Copa das Confederações, no ano passado, que desencadeou as maiores manifestações em uma geração no maior país da América do Sul.
Durante o evento de aquecimento para a Copa do Mundo, a polícia usou gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de percussão ao enfrentar os manifestantes em cada uma das cidades que recebeu jogos.
“Temos esse curso que tenta capacitar todas as forças policiais para lidarem melhor com protestos violentos”, disse Murad.
Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Japão também forneceram assistência significativa ao Brasil, que reuniu uma lista do que cada país precisa oferecer em termos de treinamento de segurança.
O Brasil está obtendo ajuda dos EUA mesmo após a presidente Dilma Rousseff cancelar uma visita de Estado a Washington, em setembro, sob a alegação de que os EUA espionaram autoridades brasileiras.
O Brasil planeja empregar 150.000 militares e policiais para o torneio com duração de um mês, que começa em 12 de junho. Os jogos de futebol serão realizados em 12 cidades, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Manaus, capital do Amazonas.
Treinamento marítimo
Com diversas cidades-sede ao longo da costa do Brasil e em Manaus, à margem do Rio Amazonas, o curso americano sobre terrorismo marítimo mostrou-se particularmente útil, disse Murad.
A Copa do Mundo será o maior evento esportivo já realizado no Brasil e dois anos depois o Rio de Janeiro se tornará a primeira cidade sul-americana a receber uma Olimpíada.
A assessoria de imprensa da Embaixada dos EUA em Brasília confirmou, via e-mail, sem dar mais detalhes, que está fornecendo ao país sede treinamento para condução da Copa do Mundo.
Murad disse que todo o treinamento é organizado e financiado pelos EUA, que realizou programas desde 2012. Ele disse que o Brasil não possui informações sobre quem oferece os cursos.
“Nossa maior parceira para a Copa do Mundo, neste momento, é a Embaixada dos EUA”, disse Murad. “Eles tinham maior disponibilidade e ofereceram mais cursos do que os outros países”.
Dilma tem previsão de receber o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em 17 de junho, depois que Biden comparecer ao jogo entre EUA e Gana, em um sinal de que as tensões podem estar diminuindo.
“Eu não tenho que pensar nisso”, disse Murad, sobre o relacionamento do Brasil com os EUA. “Trata-se de outro nível de governo. Nosso foco é técnico”.
Treinamento dos EUA
As autoridades brasileiras foram criticadas pela mídia do país por enviar 24 oficiais de polícia para um exercício na Carolina do Norte conduzido pela Academi, uma empresa de capital fechado anteriormente chamada Black Water, que forneceu segurança para os EUA durante a Guerra do Iraque.
Alguns brasileiros continuam desconfiados em relação aos EUA devido a suas conexões com a ditadura militar que governou o país entre 1964 e 1985, disse David Fleischer, professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília.
“Isso deixa um gosto ruim na boca do brasileiro porque nos anos 60 e 70 houve muitos treinamentos dados, não apenas pelos EUA, mas também pelo Reino Unido e pela França”, disse Fleischer, em entrevista por telefone.
(http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/44995)
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FrancoAtirador
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15.05.2014 – 14h18 | Atualizado em 15.05.2014 – 17h48
Agência Brasil/EBC
Tropa de Choque recebe treinamento do FBI
para ação em eventuais manifestações na Copa
Reportagem: Akemi Nitahara | Edição: Helena Martins
Quarenta agentes de segurança do Rio de Janeiro, entre eles 27 policiais militares da Tropa de Choque, recebem, entre hoje (15) e amanhã (16), treinamento do FBI, a agência de investigação norte-americana, sobre a doutrina de Força Tática Móvel e Controle de Distúrbios Civis.
De acordo com o comandante do Batalhão de Choque, André Luiz Vital, o curso deve servir para ajustar detalhes das operações que serão efetivadas durante a Copa do Mundo.
“Em cima da Copa, a gente não vai mudar o nosso modus operandi no terreno. A questão não é mudar as práticas de ação de controle de distúrbio e sim aprimorar alguns detalhes. O detalhe é que faz a diferença no profissional. Então a gente aperfeiçoa um detalhe ou outro, como na tomada de decisões, mas na sua grande maioria a gente já está treinado e pronto para a Copa”, disse.
O coronel afirmou que a tática que deve ser adotada é prender os manifestantes, sem lesioná-los. “Ninguém vai jogar uma pedra, cometer um crime e não vai ser preso. A ideia é sempre a gente prender e levar à Justiça. Já são feitas prisões normais, com imobilização e condução do elemento agressivo”, argumentou.
O treinamento do FBI está sendo realizado em parceria com os Departamentos de Polícia de Los Angeles e Chicago.
4.520 profissionais do Rio de Janeiro já foram capacitados pela Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, em convênios com as embaixadas da Espanha e dos Estados Unidos, em cursos de antibomba e risco, policiamento turístico, uso de armas de menor potencial ofensivo, antiterrorismo e contraterrorismo.
A expectativa é que os que estão sendo capacitados pelo FBI repassem os conhecimentos aos demais profissionais.
As ações policiais durante protestos, contudo, têm sido criticadas por organizações da sociedade civil, que levaram denúncias sobre violência policial, criminalização dos manifestantes, leis de exceção e repressão a jornalistas e a advogados à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Durante audiência, realizada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA no dia 28 de março deste ano, nove organizações defensoras de direitos humanos, entre elas Justiça Global e Conectas, foram apresentados mais de 200 casos de violência praticada pelo Estado desde junho de 2013, com mais de uma dezena de mortos, além de casos de prisões arbitrárias.
O representante do governo brasileiro disse que, devido ao pacto federativo, não teria como responder pela atuação das policiais estaduais.
(http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/05/tropa-de-choque-recebe-treinamento-do-fbi-para-acao-em-manifestacoes)
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FrancoAtirador
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07/06/2014 10:00, última modificação 07/06/2014 16:27
Rede Brasil Atual (RBA)
CIBERTERRORISMO
Hacker do FBI apoiou ações contra páginas do governo brasileiro
em 2011 e 2012
Informante da agência de inteligência norte-americana
foi o principal articulador do grupo virtual Anonymous
durante ataques realizados a diversos órgãos públicos.
Governo brasileiro não foi avisado [?!?]
Por Diego Sartorato
Ativistas virtuais do grupo Anonymous
identificam-se pela máscara do filme ‘V de Vingança’
São Paulo – Registros do mIRC, plataforma de chat utilizada por ativistas digitais para evitar o monitoramento de governos e agências de inteligência sobre suas trocas de mensagens, divulgados hoje com exclusividade pelo blog norte-americano Motherboard comprovam o envolvimento direto de um hacker cooptado pelo FBI (Escritório Federal de Inteligência do governo norte-americano, na sigla em inglês) na série de ataques promovidos pelo grupo virtual Anonymous entre 2011 e 2012 contra diversas páginas oficiais do governo brasileiro.
Hector Xavier Monsegur, hacker norte-americano conhecido na rede pelo apelido Sabu, foi preso em meados de 2011 pelo FBI, mas seguiu ajudando a organizar ataques virtuais sob a tutela da agência norte-americana até março de 2012, quando sua condição de informante foi revelada, e seus colaboradores norte-americanos, presos.
Nesse período, foi o mentor dos ataques promovidos por representantes brasileiros do Anonymous, coletivo de ativistas virtuais anônimos, por meio da disponibilização de senhas de acesso para diversas páginas oficiais brasileiras.
Entre os sites que Sabu ajudou a invadir e derrubar estão o da Presidência da República, o portal [Brasil.gov.br] e o site da Polícia Militar do Distrito Federal, entre outros.
Em abril de 2012, o site da Rede Globo também foi alvo do grupo de hackers organizado por Sabu.
O FBI acompanhou todas as ações, inclusive planos para derrubar sua própria página na internet, o que ocorreu em março de 2012.
A agência de inteligência gravou e guardou todas as páginas de trocas de mensagens entre Sabu e os hackers brasileiros, inclusive informações sobre como invadir domínios do governo brasileiro,
um ano antes de o ex-analista da CIA (Agência Central de Inteligência do governo estadunidense, na sigla em inglês) Edward Snowden revelar que o governo americano mantinha espionagem sobre celulares e e-mails das embaixadas brasileiras, da Petrobras e da própria presidenta Dilma Rousseff.
O governo brasileiro não foi informado sobre a investigação do FBI
ou as informações reunidas pela agência. [SIC]
Após os ataques, o governo de Dilma Rousseff (PT) apressou a aprovação do Marco Civil da Internet, que dificultou a colaboração de empresas com os esforços de espionagem dos Estados Unidos sobre governos de outros países.
O projeto original incluía até a obrigatoriedade de que os servidores com dados de usuários brasileiros tivessem de ser obrigatoriamente instalados no Brasil, mas a proposta não passou pelo Congresso Nacional, que atendeu a pedidos das empresas para evitar os custos de instalação das estruturas e a interrupção de serviços no país enquanto as adequações não fossem feitas.
O Anonymous, grupo descentralizado sem organização fixa, serve como “fachada” para diversos ciberativistas que se dizem apartidários e apolíticos, e que militam pelo direito à privacidade de informações de usuários da internet, ao mesmo tempo em que lutam pela democratização da informação pública por meio da internet, em especial arquivos sigilosos de governos e de grandes corporações.
O caráter horizontalizado do grupo, no entanto, permite a “infiltração” de agentes que não necessariamente perseguem os objetivos pregados pelo Anonymous em escala global.
Em março deste ano, o Anonymous BR, que reúne os hackers brasileiros alinhados com o coletivo, sofreu uma dissidência justamente por conta da “infiltração” de agentes políticos no grupo:
um manifesto assinado pelo agrupamento de Curitiba do Anonymous acusou o Anonymous BR de ser instrumento de partidos de direita, que estariam tomando os símbolos e técnicas do grupo para insuflar movimentos exclusivamente contra governos petistas, e em especial o da presidenta Dilma.
Pela filosofia anarquista do grupo, governos de todos os partidos brasileiros deveriam ser alvo do Anonymous, acusaram os militantes, que abandonaram o codinome.
(http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2014/06/hacker-do-fbi-apoiou-acoes-contra-paginas-do-governo-brasileiro-em-2011-e-2012-563.html)
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FrancoAtirador
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25/05/2013 [!!!] – 15h41
Agência Brasil/EBC
Vice-presidente dos EUA vem ao Brasil
para conversar com Dilma
e visitar comunidade pacificada no Rio de Janeiro
Reportagem: Renata Giraldi | Edição: José Romildo
Brasília – O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 70 anos, considerado uma das personalidades mais importantes do governo norte-americano, desembarca no Brasil na próxima segunda-feira (27) para uma visita de quatro dias.
Ele irá a Brasília, ao Rio e a São Paulo de 28 a 31.
Biden vai visitar uma comunidade pacificada no Rio de Janeiro, conversar com a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, além de ministros e empresários.
Em discussão, a primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro, os programas sociais brasileiros, os projetos de desenvolvimento nas áreas de energia, ciência e tecnologia.
Mas também é a demonstração da relevância para os norte-americanos do Brasil no cenário internacional, segundo a interpretação do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Tovar da Silva Nunes.
“É o reconhecimento do Brasil e o aprofundamento das relações com os Estados Unidos. O vice-presidente Biden irá a alguns países da América Latina. Mas o Brasil será o único na América do Sul, isso demonstra a atenção dos Estados Unidos ao país”, ressaltou à Agência Brasil o embaixador.
Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Biden é responsável também por várias negociações internacionais.
Ele foi várias vezes a Israel para conversar sobre a relação com os palestinos e à Europa em meio ao agravamento causado pela crise econômica internacional.
Nas reuniões com líderes estrangeiros, ele costuma defender medidas comuns de combate ao tráfico de drogas e de aproximação com a África.
Na passagem pelo Brasil, Biden irá ao Rio de Janeiro onde visita uma comunidade pacificada.
A ideia é que ele visite o Morro Santa Marta, na zona sul, onde foi instalada a primeira Unidade da Polícia Pacificadora (UPP), há quatro anos e meio.
Em São Paulo, ele tem reuniões com empresários, principalmente, do setor de energia.
No último dia (31), o vice-presidente tem reuniões com Dilma, Temer e vários ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores).
Biden desembarca em Brasília pouco mais de duas semanas após o chanceler brasileiro ter ido a Washington conversar com Kerry sobre a primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro, em data ainda não definida.
Para os norte-americanos, a visita de Estado ocorre quando há uma relação de parceria estratégica.
A Casa Brasil informou que Biden frequentemente faz viagens ao exterior, pois já foi várias vezes à Europa, países do Oriente Médico, além da África.
Na América Latina, ele conhece México, Honduras e Chile, entre outros.
(http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-05-25/vice-presidente-dos-eua-vem-ao-brasil-para-conversar-com-dilma-e-visitar-comunidade-pacificada-no-rio)
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Sexta-feira, 31 de maio de 2013 [!!!] às 10:47
Blog do Planalto
Dilma recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
A presidenta Dilma Rousseff recebeu, na manhã desta sexta-feira (31), o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Em conversa com jornalistas após a reunião, ele classificou o encontro como ótimo e afirmou ter grande expectativa para a visita oficial de Dilma aos Estados Unidos, que deve acontecer em outubro deste ano.
Segundo Biden, no encontro de hoje foram discutidas as relações entre os dois países em áreas como educação, defesa, energia, comércio internacional e investimentos.
Joe Biden disse ainda ter destacado para Dilma o exemplo que o Brasil tem dado ao mundo, nos últimos anos, ao conciliar o desenvolvimento com o fortalecimento da democracia.
Segundo Biden, todos se beneficiam quando há essa combinação, que seria um dos motivos de a influência da presidenta Dilma ir muito além das fronteiras do país.
A agenda do político norte-americano ainda inclui uma reunião de trabalho com o vice-presidente Michel Temer, no Itamaraty.
(http://blog.planalto.gov.br/dilma-recebe-o-vice-presidente-dos-estados-unidos-joe-biden)
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wendel
Por favor FrancoAtirador, não entendi a matéria com esta data!
“Sexta-feira, 31 de maio de 2013 [!!!] às 10:47”
Blog do Planalto
Seria uma matéria ultrapassada, ou erro de data?
Grato,
Em tempo: Vejo que está dando bastante ênfase a esta visita! Nada contra! Devemos sim manter conversas com qualquer um, mas sem “tirar os sapatos”, ou manter a cabeça baixa!
Se vierem com pressão, caberá ao governo ter atitude, como no caso da espionagem, cuja solicitação de desculpas exigida pela Dilma, até hoje não se realizou!!!
Vamos ver no que vai dar!!!!
FrancoAtirador
http://www.cnn.com/2014/05/13/sport/football/world-cup-brazil-security-football/index.html
http://www.breakingnews.com/item/2014/05/13/world-cup-2014-can-the-fbi-help-stop-brazils-wor
Olá
“O empresariado brasileiro não gosta nem um pouco da política econômica de Dilma Rousseff.” Eike Batista e Odebrecht estão contentíssimos pelo que andei lendo.
Silvio Torres
E o governo, o PT, caladinhos, como sempre. Na defensiva, como sempre. Levando bolas nas costas, como sempre. Até quando?
rodrigo frateschi
Quando vem a tempestade o negócio é caçar a vela mestra, firmar a mão no leme e ter fé.
Romanelli
tá difícil admitir que o governo de DILMA foi uma josta e que estes grupos NÃO conseguiram cumprir as metas e projetos de LULA I ?
tá faltando auto crítica viu ..pior que daqui uns 50 anos, outros semi informados tenderão a rever a história por este prisma tb ..coitadinha da presidenta, foi vítima, dirão ..sei sei
Mário SF Alves
Dotado de superpoderes o navegante Martinelli não deixa por menos.
Vai lá Martinelli. Vai lá e faz.
Só não vale apelar pra mágica.
Euler
Esta semana começaram a inserir propaganda do Aecio em vários blogs. Assinada pela “Empiricus Research”, a propaganda pergunta quais as ações deverão subir ou cair caso Aécio seja eleito. E os outros candidatos? Não interessa a esta empresa? A pessoa tem que digitar o e-mail para, supostamente, receber um relatório das ações. Como a maioria do povo brasileiro não tem ações na bolsa de valores, tanto faz se cair ou se subir, o importante é que a Dilma seja reeleita, e pronto. Mas a propaganda do tucano tá lá, a encher o saco da gente quando abrimos alguns blogs.
MANREL
Quem está por trás, simples:
O INSTITUTO MILENIEUM
Urbano
Salvaguardando-se as raríssimas exceções, mas o forte do fascismo são os megas empresários e agiotas. Vão ver quem financiou hitler…
Desmascarando o golpe geral
Sou muito otimista.
1-Eleger Dilma
2-Trocar o Congresso e colocar um Congresso/Povo
3-Enfrentar os banqueiros apertando o Novo Congresso.
4-Manter o Conselho do Povo que deixou o PIG furibundo. Dilma foi uma Lula nessa. Se não cabe protestos, então cabe Conselho. Boa, dona Dilma.
5-Reformar o Judiciário com o novo Congresso e Muito povo nas Manifestações.
6-Reformar a Politica via plebiscito – que já está andando.
Só estes itens se o povão não se afastar, já mudam o Brasil. E menos futebol, vai ajudar bastante. Futebol não eleva o pobre/negro, acorde pobre e negro, e eleja um deputado federal só seu.
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