Clube de Engenharia estranha o silêncio de organizações ambientais sobre a Vale
Tempo de leitura: 2 minMapa do ICMBio com proposta de expansão da proteção ambiental no litoral do Espírito Santo/Bahia; lama da Samarco/BHP/Vale chegou ao mar na região de Linhares
Ibama investiga se é a lama da Samarco que atinge Abrolhos
do Clube de Engenharia, sugestão de Carlos Ferreira
Uma das mais importantes áreas do litoral brasileiro, do ponto de vista científico e turístico, o santuário de Abrolhos tem a maior biodiversidade de corais do Atlântico.
Mancha no oceano que chegou à região sul da Bahia e já atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local com maior biodiversidade de corais do Atlântico, está sendo monitorada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com a suspeita de que a lama da barragem de Mariana tenha atingido o município de Caravelas.
Marilene Ramos, presidente do Ibama e conselheira do Clube de Engenharia , e Claudio Maretti, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em entrevista coletiva, informaram que a mancha, segundo especialistas, pode ser a lama de rejeitos de mineração da Samarco, concentrada na foz do Rio Doce.
A mancha vinha se espraiando no último mês para o sul do litoral do Espírito Santo, mas, nos últimos dois dias, devido às fortes chuvas na área, passou a se espalhar também na direção norte.
Onde estão os ambientalistas?
O Ibama já notificou a Samarco para realizar coletas e avaliar se a mancha vem do Rio Doce.
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A coleta das primeiras amostras foi feita nesta quinta-feira, 7 de janeiro, com a previsão dos resultados saírem em dez dias.
O impacto ambiental causado pela mancha na biodiversidade da região será avaliado com muito cuidado e pode levar tempo para ser totalmente conhecido.
“O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explicou Maretti.
Os impactos serão sentidos a longo prazo e especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais.
O que chama atenção neste cenário de descaso e impunidade que marca a tragédia de Mariana é o silêncio de organizações ambientais estrangeiras, que não se manifestam acerca desse quadro de destruição.
Por que se calam? De repente, desapareceu a agilidade que demonstram nas ações jurídicas e manifestações nacionais e internacionais contra empreendimentos associados ao uso de tecnologia de ponta, infraestrutura ou logística, tão necessários ao desenvolvimento soberano do país.
Tão pródigas em manifestações contra a indústria nuclear, a construção de hidrelétricas com reservatórios e eclusas, eixos rodoferroviários e fluviais sumiram da mídia; quando muito a noticiam em seus sites. Por que o silêncio e o imobilismo? Não há nada a dizer sobre a maior tragédia ambiental do País?
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Comentários
Arivaldo Medonça
Lama podre não cheirando ruim.
italo
Na globo a cobertura do MST derrubando pés de laranja foi maior que a cobertura da tragédia ambiental em Mariana MG. É um partido ou uma concessão pública?
Helena/S.André SP
E eu estou estranhando a mudez da sra. Marina da Silva sobre o assunto. Até agora não li nada sobre a manifestação dela sobre isso. Estranho, né? Ela não se diz defensora das causas ambientais? Que hipocrisia, da. Marina da Silva! Pelo visto a preocupação dela, no momento, é derrubar Dilma através do TSE. Ela só pensa nisso, pensa 24 horas só nisso. Virou a obsessão da vida dela derrubar Dilma. Que ódio absurdo ela deve nutrir contra Dilma.
Alberto Lima
O silêncio tem apenas um motivo.
Fazer com que a privatização da Vale pareça que sempre foi um sucesso.
Mas o mais irônico disso tudo, é que o rio morto leva o seu nome.
Roberto Locatelli
O silêncio das organizações ambientalistas sobre o CRIME da Vale/Samarco tem a mesma explicação que o silêncio dos black blocks e afins sobre a tentativa de Alckmin de fechar as escolas.
Urbano
‘Milagre custa, mas sai”…
FrancoAtirador
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(https://twitter.com/Brasil_de_Fato/status/685496628837519361)
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Antonio
Estranhar por que?
Corre o “caraminguá” e fica tudo por isso mesmo!
FrancoAtirador
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(http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2016/01/ibama-desastre-de-mariana-causa-destruicao-de-mais-de-660-quilometros-de-rios-9381.html)
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FrancoAtirador
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Desde o Local de Rompimento Criminoso da Barragem da Mineradora Samarco (Vale/BHP),
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a Lama Tóxica percorreu 853 Km, do Interior de Minas Gerais ao Litoral do Espírito Santo.
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(http://www.brasil.gov.br/@@search?Subject%3Alist=Mariana)
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FrancoAtirador
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VALE DO RIO MORTO
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50 Milhões de Metros Cúbicos de Lama Tóxica.
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Mais de 10 de Toneladas de Peixes Asfixiados.
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(http://imgur.com/9KGbMax)
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FrancoAtirador
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(http://midias.rbs.com.br/resources/mp4/9/7/1448209029679.mp4)
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FrancoAtirador
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(http://videos.folhavitoria.com.br/videos/2015/11/738895202-peixes-mortos.mp4)
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FrancoAtirador
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VIDA DIZIMADA
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Técnicos do Ibama estimam que o desastre tenha matado
o equivalente a 11 toneladas de peixes no Rio Doce,
considerados os trechos de Minas e do Espírito Santo.
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O instituto não detalhou o percentual por espécie,
mas avaliou que 7% eram endêmicas da Bacia do Rio Doce.
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O volume de peixes mortos, contudo, pode ser maior,
uma vez que a projeção não leva em conta impactos
nos rios Gualaxo do Norte e do Carmo, em Minas,
os primeiros a serem invadidos pela Lama Tóxica.
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Além da Fauna Aquática, ao longo dos Rios Atingidos,
a Lama de Rejeitos Tóxicos da Mineradora Samarco
também matou vários animais terrestres e pássaros.
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Pelo menos 13 exemplares de aves foram encontrados mortos
no estuário de Regência Augusta, distrito do município de Linhares (ES),
onde o Rio Doce deságua no mar.
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Autoridades suspeitam de que a mortandade esteja associada
à contaminação das águas do rio e do mar pelos detritos de mineração
que vazaram no último dia 5/11/2015 da Barragem do Fundão, da Samarco,
no Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Região Central de Minas Gerais.
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De acordo com a Reserva de Comboios, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio),
foram encontradas mortas aves marinhas e migratórias, como as andorinhas.
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Os animais já vinham sofrendo com a formação de uma barreira de areia na foz do Rio Doce,
ocasionada pelo assoreamento que o curso d’água sofre, provocado por desmatamentos e queimadas,
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“Se a nossa preocupação antes era com a possibilidade de a interrupção da foz trazer morte de espécimes,
redução da reprodução e aumento da concentração de poluentes, agora tememos por toda a vida
que está no meio da lama, pois não sabemos sua composição e o efeito que a deposição vai causar”,
afirma o vice-presidente do Comitê de Bacia da Foz do Rio Doce, Carlos Sangália.
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Atualmente, o Rio Doce deságua no mar a um quilômetro do ponto original,
em local que vem sendo alargado por máquinas a serviço da Samarco (Vale/BHP),
para dar mais velocidade à lama, na expectativa de que se dilua mais rápido no mar.
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Agora, a região onde a foz foi interrompida está ainda mais descaracterizada pelo derramamento de lama.
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O impacto sobre os animais pôde ser observado na Praia de Regência, em Linhares-ES,
onde dezenas de aves, como a andorinha-do-mar, mergulhavam nas águas turvas
em busca de alimento, geralmente pequenos peixes, moluscos e outros invertebrados.
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“Não sabemos se a lama trouxe contaminação. Por isso, o perigo de estar misturada ao mar
e se depositando no rio na parte barrada pelo assoreamento”, afirma Antônio de Pádua Almeida,
chefe da Reserva de Comboios, do ICMBio.
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Preocupados com o avanço da mancha sobre o oceano e as praias, índios de tribos próximas à Regência
foram à Foz do Rio Doce com representantes da Fundação Nacional do Índio para ver de perto os estragos.
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“Para nós, que vivemos da terra e da pesca artesanal, essa lama é um desastre.
Para o índio, que é amigo da natureza, perder essas atividades é como se tirassem tudo da gente.
Ver o rio assim é como se nos dessem a lama para beber ou matassem um pedaço de nós”,
disse Luiz Mateus Barbosa, de 42 anos, liderança da aldeia de Comboios,
separada por apenas 10 quilômetros de praias contaminadas.
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Em 26/11/2015, técnicos do Instituto Estadual do Meio Ambiente do Espírito Santo
identificaram que a mancha se deslocou 10 quilômetros na costa em direção ao sul,
seis quilômetros mar adentro, e 22 quilômetros ao norte da foz do Rio Doce.
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O deslocamento recebe influência do comportamento das ondas e da direção do vento.
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(http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/27/interna_gerais,712048/rejeitos-tambem-matam-aves-e-toneladas-de-peixes.shtml)
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FrancoAtirador
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Quando a Lama Tóxica da Vale/BHP chegar ao Polígono do Pré-Sal
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WWF, Grímpíssi et Caterva se manifestarão na U.S. Mídia Jabáculê.
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FrancoAtirador
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(http://blog.planalto.gov.br/pre-sal-exposicao-de-motivos)
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FrancoAtirador
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Assim, as ONGs Norte-Americanas
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Reivindicarão de Forma Veemente
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pela Internacionalização do Pré-Sal.
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FrancoAtirador
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E entregarão, Prontinho, um Projeto de Lei
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para o Senador JoZica Serra, do PSDB-SP,
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que o apresentará no CongreÇo NaSSionáu.
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Marcio Ramos
WWF – bandidos
Greenpeace – bandidos
Fundação Gaia – bandidos
Fundação Biodiversitas – bandidos
Fundação o Boticario – bandidos
SOS Mata Atlantica – bandidos
Instituto Akatu – bandidos
Instituto Ecoar – bandidos
Mauricio Gomes
A WWF e várias outras ONGs não protestam também contra os desastres que ocorrem nos EUA, pois no fundo estão a serviço destes. Quem não se lembra de atores americanos e o o diretor James Cameron vindo aqui criticar a construção da Usina de Belo Monte? Não que eu não ache que esses empreendimentos sejam nocivos ao meio ambiente, mas desde quando isso é da conta dos gringos? A propósito, se fosse o contrário, brasileiros protestando contra qualquer coisa na “terra da democracia” seriam presos e deportados. Bem fez o Putin de expulsar o WWF da Rússia, que entre outras coisas já veiculou propaganda a favor a internacionalização da Amazônia em “prol da humanidade”.
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