Castelo de Areia: Operação que precedeu a Lava Jato focou na Camargo Corrêa
Tempo de leitura: 3 minAgente da Polícia Federal faz abordagem diante da sede da Camargo Corrêa, em São Paulo
Documento da Castelo de Areia referente a propina supostamente paga na construção do Rodoanel
Da Redação
A Operação Castelo de Areia precedeu a Operação Lava Jato. Focou na empreiteira Camargo Corrêa, uma das maiores do Brasil. Foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça, com a alegação de que baseou-se em denúncia anônima que não foi acompanhada por investigações. Como diria Al Capone, uma “tecnicalidade”. A Procuradoria Geral da República recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que vai decidir se as provas valem ou não.
Muitas delas talvez sejam corroboradas pelas provas obtidas a partir dos desdobramentos da Lava Jato. O diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, está entre os presos nesta sexta-feira 14 de novembro.
Para entender o contexto, leiam trecho de reportagem da CartaCapital:
Nos últimos 20 anos, a Justiça brasileira perdeu várias chances de passar a limpo o sistema político-partidário nacional. Muitas vezes por erros banais, outras por pressões externas ou falta de vontade, as chances de expor como atuam os caciques das mais diversas siglas e como se dá a promíscua relação entre seus partidos, doações eleitorais e licitações milionárias foram desperdiçadas.
Para citar apenas alguns casos nos quais a Justiça falhou: as privatizações na era FHC; a operação Satiagraha e a relação de Daniel Dantas e políticos de PT, PSDB e demais partidos; a operação Castelo de Areia e o anulamento da investigação que poderia chegar nas contas da empreiteiras e de partidos no exterior e em muitos outros casos que dispensam citação.
O caso da Castelo de Areia, operação realizada pela da Polícia Federal, em 2009, e responsável por desarticular um suposto esquema de pagamento de propina da construtora Camargo Corrêa, é importante para entender o objeto deste texto: a Operação Lava Jato. Assim como muitas investigações da Polícia Federal posteriores a 2003, a Castelo de Areia teve início com a descoberta, por meio de uma delação premiada, do doleiro responsável por intermediar o pagamento de propina da empresa a agentes públicos.
Na lista da propina estavam nomes de mais de uma dezena de políticos, do baixo ao alto escalão. O desfecho da operação é de conhecimento público: após a entrada de milionárias bancas advocatícias no processo, capitaneadas pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, a investigação foi interrompida por uma liminar do ministro Cesar Asfor Rocha para, em seguida, ser anulada pelo Superior Tribunal de Justiça. Ainda resta um recurso especial dormitando no STF, na gaveta do ministro Luis Roberto Barroso.
Se não fosse interrompida, a investigação da Castelo de Areia poderia ter se antecipado à Lava Jato ao expor todos os detalhes da relação da construtora com os diversos partidos titulares de governos com os quais a empresa mantém contratos, entre eles o governo federal.
Mais que isso, de certa forma, a Castelo de Areia, em um mundo ideal, inviabilizaria a Lava Jato, uma vez que teria desarticulado todo o esquema de distribuição de propina da empreiteira para abocanhar contratos bilionários com diversos entes públicos. Entre essas obras, já naquela época, estavam a da Refinaria de Abreu e Lima e o estaleiro da Transpetro, ambos da Petrobras e o primeiro alvo da atual investigação da PF.
Existe uma particularidade importante no caso da Castelo de Areia. Ao fazer busca e apreensão na casa de Pietro Giavina Bianchi, funcionário graduado da Camargo Corrêa, a Polícia Federal achou o livro que era uma espécie de contabilidade paralela da empreiteira.
É com o objetivo de jogar luz nos bastidores da relação entre as empreiteiras e os partidos políticos que oferecemos aos nossos leitores o relatório das provas obtidas na operação que precedeu a Lava Jato.
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A leitura dele talvez ajude a compor o mosaico que neste momento está sendo montado pela ação conjunta da PGR com a Polícia Federal:
Comentários
LHenrique
Alguém mais notou a menção ao Reinaldo Azevedo na pg123 do relatório?
José C. Filho
E o caso gravíssimo do “Trensalão Paulista”?…Foi novamente engavetado? Não se fala mais no assunto; coisa estranha.
Apires
Está na hora do povo esquecer o pensamento de esquerda ou direita e passar para um pensamento de que a verdade, honestidade e honradez deve prevalecer, independente de quem esteja no governo. Que seja esquerda ou direita, más sem corrupção.
O país está em um lamaçal, a situação é vergonhosa. O que está acontecendo
é ofensa e deboche ao povo brasileiro.
Messias Franca de Macedo
… Acautelai-vos, empreiteiros:
“o supremo” Gilmar DANTAS “está coçando as digitais, louquinho para assinar habeas corpus ‘cheirosos’”! E notívagos, se preciso for!
Qual é o dia do plantão do chicaneiro galhofeiro?
Avisem aos empreiteiros!
E aos familiares!
A recepção merece um convescote na ‘Ilha de Caras’!
Joaquim barbosa, luciano Huck, ronaldo DENTUÇO, neca setúbal, Lobão, bolsonaro, [Silas] MalaFALSA… Na lista dos convidados vips!…
Messias Franca de Macedo
País para sem empreiteiras da Lava Jato, diz advogado Kakay
Postado em 16 de novembro de 2014 às 9:41 pm
FONTE: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/pais-para-sem-empreiteiras-da-lava-jato-diz-advogado-kakay/
LÁ VEM O MATUTO GAIATO!
… Só tem um jeito:
estatizar as empreiteiras!
Ou, mantendo os empreiteiros na Papuda, o Estado brasileiro abrir licitação mundial para a venda destas mesmas empreiteiras corruptoras!
O que não é sério nem tampouco minimamente aceitável é a absoluta desmoralização das Leis por conta das tratativas de mercado!
(Imaginemos, por exemplo, um batedor de carteiras sendo absolvido do delito segundo o argumento de que a prisão levaria a família do meliante à miséria absoluta!)
[Portanto] Quebrem-se as empreiteiras e os empreiteiros!
A vida segue!
E a nação brasileira sairá mais robusta de mais esta tentativa de golpe!…
Messias Franca de Macedo
EXTRA! EXTRA! EXTRA!…
Conheça um pouco do histórico biográfico do diretor Renato Duque, “petista” [incrustado nos altos escalões da Petrobras de FHC desde 2000, pelo menos!…
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(…)
Renato Duque – Diretor de Serviços, 47 anos. Engenheiro Elétrico formado pela Universidade Federal Fluminense, com especialização em Engenharia do Petróleo e pós-graduação MBA na UFRJ. Engenheiro de Petróleo Sênior da Petrobras, onde ingressou em 1978. Assumiu diversas funções de gerência na empresa (plataformas, unidades de exploração, perfuração, operações especiais). Entre 1995 e1999, foi Gerente de Recursos Humanos da área de Exploração e Produção, coordenando todas as unidades operacionais nesta atividade. Foi também Gerente de Engenharia e Tecnologia de Poço do E&P. Desde novembro de 2000 é Gerente de Contratos da área de Exploração e Produção, onde coordena especificação técnica, análise de mercado e contratação de sondas de perfuração, embarcações e helicópteros, além da contratação de serviços de perfuração, embarcações especiais de lançamento de linhas e serviços submarinos.
(…)
FONTE: http://www.bahianegocios.com.br/sem-categoria/petrobras-tem-nova-diretoria/
ou aqui:
http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/11/ex-diretor-da-petrobras-renato-duque-ja.html
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As coisas já estiveram muito melhor para os fascigolpistas militantes!…
abolicionista
Caros, quero chamar a atenção de todos para a forma como a fala de Dilma serve como uma resposta na medida para o editorial golpista do (sic) jornal O Estado de São Paulo.
“é impossível que Dilma Rousseff ignorasse o assunto, pois o veto foi encaminhado ao Congresso pela Mensagem n.º 41, de 26/1/2010, da Casa Civil.” Diz o editorial golpista. A mensagem é clara. Se partiu da Casa Civil, Dilma tinha obrigação de saber. Ou seja, aplica-se a famigerada “Teoria do Domínio do fato” (ou seja, da condenação sem provas) e damos um golpe branco da presidenta Dilma. Até um cego percebe isso, (mas não um leitor da Vesga, claro).
“Não há culpa genérica, há culpa concreta”, disse a presidenta. Dilma já sabia que há um golpe sendo encenado, por isso antecipou uma resposta. Provavelmente o governo está planejando o próximo passo com muito cuidado (afinal, o golpe contra o Estadão tem que ser duro e certeiro – um processo, por exemplo, tem o risco de dar alento ao chororô sobre o bolivarianismo e a censura).
É preciso que todos nós nos mobilizemos contra isso, imediatamente. A democracia pode sim estar em risco.
FrancoAtirador
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Pois não tive essa mesma impressão.
A mulher é de uma ingenuidade atroz:
Dom, 16/11/2014 às 08:02 | Atualizado em: 16/11/2014 às 09:36
ESTADÃO
“Não concordo com o teor dos atos por impeachment”, diz Dilma
Por Fernando Nakagawa
A presidente Dilma Rousseff diz que não concorda
com o teor das manifestações populares
que pedem o impeachment da ocupante do Palácio do Planalto
e até uma intervenção militar.
Mas que respeita a manifestação popular.
Para Dilma, o Brasil chegou a um estágio democrático
que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe.
“O Brasil não se abala por um escândalo.
Nós temos hoje uma opção democrática consolidada.
Não somos um país que se chegou ontem à democracia.
Eu não concordo com o teor das manifestações,
mas com a manifestação em si
eu nada tenho contra ou a favor”,
disse Dilma em entrevista após o encerramento
da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20.
“O Brasil tem espaço para a manifestação que for,
mesmo uma que signifique a volta do golpe.
Porque somos hoje de fato um país democrático”,
afirmou na cidade australiana de Brisbane.
“Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história
sermos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas.
Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes.
O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar”.
(http://naofo.de/227v)
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Wendel
Vamos acreditar que desta vez, a faca vai cortar fundo, não só nos politicos corruptos como também nos corruptores!
Este circulo vicioso, pode até nem acabar, como não acabou na Itália com a Operação Mãos Limpas, mas deu uma amenizada enorme !
As empreiteiras, sem querer advogá-las, para conseguirem ganhar alguma licitação, tinham sim que comprar os corruptos, pois do contrário não iriam trabalhar. fazia parte do esquema terem que soltar grana para os corruptos! Não se justifica, mas é assim que funciona todos os esquemas, e não só no Brasil!
Agora, com esta Operação Lava-Jato, e conforme disse a Presidente Dilma, ” …. é a primeira vez neste País que se investiga e pune tganto corruptos como corruptores!
Espero que realmente vá à frente este processo, senão não sei o que poderá ocorrer se passarem, como das outras vezes, a engavetar estes processos.
Aí sim, é hora de se ir às ruas, e dar sustentação a Presidente Dilma.
Fiquem atentos amigos, pois o chamado poderá acontecer !!!!!!!!!!!!!!!
Messias Franca de Macedo
… Quem será o primeiro empreiteiro libertado por obra e graça de mais um habeas corpus criminoso concedido pelo indecoroso “supremo” gilmar DANTAS?!…
Aí a corrupção nada de braçada!
E em sendo assim não há governo trabalhista que se sustente!…
Ganha uma assinatura da ‘veja’ quem acertar o desafio da enquete!
RISOS
Jacó do B
Perdi, com muita honra!
Messias Franca de Macedo
… “Vai sobrar até para [“o pobre”!] do José (S)erra”! ENTENDA A LAMBANÇA!
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Únicos pagamentos a Labogen, do doleiro Youssef, aconteceram no governo FHC
Por Miguel do Rosário, postado em abril 29th, 2014
– See more at: http://www.ocafezinho.com/2014…
OS FATOS IMPORTAM?
LUIZ CLAUDIO PINHEIRO
28 DE ABRIL DE 2014 ÀS 09:30
http://www.brasil247.com/pt/24…
Serra é convidado à Câmara para explicar contrato com laboratório de doleiro
Governo FHC fechou três contratos com Labogen, suspeito de servir para lavagem de dinheiro, quando José Serra era ministro da Saúde. Covas e Alckmin também contrataram empresa de doleiro em SP
(…)
FONTE: http://www.redebrasilatual.com…
Messias Franca de Macedo
DA SÉRIE ‘ACREDITE SE QUISER’!
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Petrobras [da era DEMoucana FHC] diz que ninguém tem culpa por tragédia
As investigações sobre a causa do acidente só devem terminar em um mês
A plataforma P-36 sofreu três explosões que provocaram a morte de 11 pessoas
Rio de Janeiro
A direção da Petrobras anunciou que ninguém será punido ou afastado do cargo por causa das explosões da plataforma P-36, que matou 11 pessoas e afundou na bacia de Campos, levando para o fundo do mar os corpos de nove funcionários.
(…)
FONTE: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=45505
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É verdade: Contado parece mentira! E das “cabeludas”!
Viva o ‘braZil’! “MAS, dos(as) “cheirosos(as) e ‘Cansados(as)’!”
Messias Franca de Macedo
CPI já tem pauta para apurar: o que fez a P-36 afundar sob FH?
Dez perguntas que ficaram sem respostas
Se o Artur Virgílio e o Tasso tivessem alguma massa cinzenta na cabeça, nunca teriam arrumado essa CPI da Petrobrás. Mas, como eles não têm o hábito de pensar, quem pensa pelos dois é o Álvaro Dias, como se sabe, um tremendo pensador. Fala-se que ele pensa tanto que até anda com os joelhos esfolados.
Mas, se eles não têm o que investigar, nós temos. É verdade que a maioria dos casos é mais para a polícia do que para uma CPI, mas não se pode perder a oportunidade. Já que eles arrumaram essa…
Comecemos pelo afundamento da Plataforma P-36.
No dia 15 de março de 2001, no Campo de Roncador, na Bacia de Campos, pouco depois da meia-noite uma explosão sacudiu a maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, estacionada a 130 Km da costa e capaz de extrair, por dia, 180 mil barris de petróleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Dezessete minutos depois da primeira explosão, outra, e mais violenta, abalou a plataforma, matando 11 trabalhadores da Petrobrás que, heroicamente, tentavam salvar a P-36. Cinco dias depois, no dia 20 de março de 2001, a maior plataforma petrolífera do mundo – que custou US$ 350 milhões – afundou, submergindo a uma profundidade de 1.200 metros, levando junto 1.500 toneladas de petróleo.
Por que ela afundou? Como pôde a maior plataforma do mundo ter afundado em cinco dias, deixando filhos sem pai e mulheres sem marido, homens que, como aqueles do poema de Pessoa, não tinham a alma pequena? Ninguém foi responsável por esse crime?
O presidente da Petrobrás na época era um daqueles típicos intrujões do governo Fernando Henrique, Henri Philippe Reichstul – que era vice-presidente do American Express quando foi nomeado, e hoje continua sua carreira de testa de ferro na Brazil Renewable Energy Company, um grupo de negocistas estrangeiros que se dedica a especular com o etanol, comprando usinas e terras brasileiras.
O fato mais notório da gestão de Reichstul na Petrobrás, certamente, foi sua tentativa de mudar o nome da empresa para Petrobrax, porque “assim é mais fácil internacionalizar a empresa”. Além disso, ele, literalmente, esquartejou a Petrobrás (dividiu-a em várias unidades separadas – pode-se adivinhar com que intenção). Em sua administração, houve o rompimento de um oleoduto em Morretes, no Paraná, uma inundação de petróleo na Baía da Guanabara, e, além do afundamento da P-36 em 2001, houve o emborcamento da P-34 em 2002, que por pouco não redunda em um desastre das proporções do anterior.
As investigações sobre o que aconteceu com a P-36 ficaram a cargo da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que tinha como diretor-geral o então genro de Fernando Henrique, David Zylbersztajn, o mesmo que declarou aos executivos das multinacionais de petróleo, em janeiro de 1998: “o petróleo é vosso”.
(…)
Teria sido, então, um desígnio divino o afundamento da P-36, a morte de 11 corajosos trabalhadores, e a perda, durante 6 anos, de uma de nossas principais fontes de extração de petróleo (pois a P-36 somente pôde ser substituída em 2007, quando, graças aos esforços do presidente Lula e da Petrobrás, ficou pronta a plataforma P-57, esta totalmente construída no Brasil)?
Todo o “projeto” e sua realização – enfim, a construção da plataforma – foram feitos durante o governo Fernando Henrique, que preferiu encomendar a plataforma no exterior, começando em 1995 na Itália e terminando em 2000 no Canadá. Por que preferiram encomendá-la no exterior, quando a indústria nacional estava plenamente capacitada a construí-la, como provou depois o governo Lula?
Então, a CPI já tem um assunto para tratar. Nada de ficar enrolando. Vamos aos fatos. Os senadores podem começar convocando o Reichstul e o Zylbersztajn para explicarem:
1-…
(…)
Por CARLOS LOPES
FONTE: http://www.horadopovo.com.br/2009/maio/2767-22-05-09/P3/pag3a.htm
J.Carlos
Quem não deve não teme. Como a presidenta Dilma é uma pessoa comprovadamente honesta e decente ela pode investigar à torto e à direita quem tiver que ser investigado, “doa a quem doer” como ela sempre diz. O que preocupa neste caso é constatar como a PF age como se não precisasse prestar contas a ninguém, usando até recursos públicos para criar organizações clandestinas com o nosso dinheiro. Então onde está afinal a corrupção? Dentro ou fora da PF? Se a PF não tem o que esconder, penso que não se importaria de ter, por exemplo, um Roberto Requião no Ministério da Justiça e um Paulo Lacerda na sua Direção Geral, não é?
Marcelo ribeiro
A direita quer discutir o que?
Quem viu os bonitões sendo presos percebem que a brincadeira está acabando e Dilma é a vitoriosa que disse “doa a quem doer não ficará pedra sobre pedra”.
É isto aí, a sujeira não está ficando escondida debaixo do tapete. Reclamamos a vida inteira que nada acontece com corruptos neste país e me parece que não é mais assim.
pimenta
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/11/15/6-das-9-empreiteiras-financiaram-o-aecio/
O Conversa Afiada reproduz a partir do blog Aposentado invocado:
Tiro pela culatra. Das 9 empreiteiras alvo da Operação Lava Jato, 6 financiaram Aécio. No blog Contexto Livre.
Na sétima fase da operação, deflagrada nesta sexta-feira (14), presidentes de grandes empreiteiras foram alvos de mandados de prisão.
O alto clero tucano, em evento realizado pelo partido em São Paulo nesta sexta-feira (14), comemorou as prisões de executivos de empreiteiras e o possível desgaste do governo Dilma.
”Tem muita gente sem dormir em Brasília “, afirmou senador Aécio Neves; colega Aloysio Nunes, que foi vice dele na campanha presidencial, usou o mesmo tom: “A casa caiu”; PSDB se vê imune neste escândalo; “Petrobras incorporou à sua história a marca perversa da corrupção”, prosseguiu Aécio, em tom sério.
O que Aécio Neves e seus Correligionários (PSDB), não sabiam, por falta de assessoria de comunicação, ou por “cara de pau” mesmo, é que das 9 empreiteiras alvo da Operação Lava Jato, seis financiaram sua campanha para presidente; o valor gira em torno de 20 milhões de reais.
São elas: Odebrecht, OAS, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.
FrancoAtirador
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15/11/2014 10:20
Blog do Mário Magalhães
Teste anti-hipocrisia para quem esbraveja
contra a roubalheira na Petrobras
Sugestão de teste anti-hipocrisia para os partidos
que vociferam contra a roubalheira na Petrobras,
tanto a comprovada quanto a que resta comprovar.
Não um teste, mas teste duplo.
Das empresas de construção e engenharia investigadas no escândalo,
ao menos Camargo Corrêa (R$ 2,3 milhões), Engevix (R$ 6 milhões),
OAS (R$ 52 milhões), Odebrecht (R$ 41 milhões), UTC (R$ 40 milhões),
Queiroz Galvão (R$ 52 milhões) e Galvão Engenharia (R$ 14 milhões)
“doaram” a candidatos que concorreram na eleição deste ano.
No mínimo, 207 milhões no pleito de 2014.
(Os dados acompanham reportagem de David Friedlander e Julio Wiziak,
na “Folha” deste sábado.)
Os números são provisórios e se referem a contribuições oficiais,
isto é, para o caixa 1.
Se alguém pensa que o caixa 2 acabou, está enganado.
Como inexiste “doação”, e sim investimento,
eis a primeira questão:
1) os partidos e seus filiados que condenam o esquema criminoso e promíscuo
entre empreiteiras-partidos-políticos-executivos-Petrobras
aceitaram receber dinheiro das empresas mencionadas na investigação?
De acordo com a resposta, há ou não hipocrisia
na justa grita contra a corrupção.
Como ficou evidente que o financiamento privado de campanha,
sobretudo por pessoas jurídicas, resulta em maracutaias de gestores públicos,
eis o segundo exame para diagnosticar comportamento hipócrita:
2) os partidos e seus filiados que esperneiam contra a mão leve – e pesada – na Petrobras
concordam que já é hora de extinguir o financiamento de campanha com recursos particulares?
Duas perguntinhas bem simples,
que permitem identificar
quem fala sério contra a roubalheira
e quem só chia da boca para fora.
(http://naofo.de/223a)
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Flavio de Oliveira Lima
E o fdp do estrgão não colocou o neome das “empresas” que tiveram diretores presos. Só “empresas e empreiteiras”.
FrancoAtirador
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BANDA PODRE: A RODA VIVA QUE ‘CARREGA PRA LÁ’ O DESTINO DA NAÇÃO
A Banda Podre sempre agiu em Conluio com a Mídia-Empresa Corrupta.
No Governo FHC, do PSDB, nunca investigou as Falcatruas dos Tucanos,
como continua a não investigar a Corrupção nos Governos Estaduais.
Já nos Governos do PT, a Máfia Interna é obrigada a realizar Operações,
mas se aproveita politicamente enquanto pode responsabilizar Petistas,
para depois, quando são envolvidos nomes de Megaempresários Corruptores
e de Políticos, da Alta Cúpula inclusive, Adversários Partidários do PT,
providencia a Anulação das Investigações, no Poder Judiciário, por ‘Erro Formal’
geralmente caracterizado pelo Vazamento de Informações Sigilosas no Inquérito,
as mesmas que deram origem aos Factóides Antipetistas na Mídia-Empresa.
Neste Momento Histórico, porém, há um Agravante: a Infiltração Fascista.
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Há algo de Podre no Reino da GloboMarca, que faz remeter a memória ao tempo da apresentação da Obra Teatral “Roda Viva”, durante a Ditadura Militar – um dos âncoras da Band TV deve se lembrar bem dos fatos.
A Peça foi escrita no final de 1967, por Chico Buarque de Holanda, e estreou no Rio de Janeiro no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa.
Foi, por sinal, a primeira incursão de Chico Buarque na área da dramaturgia.
Na Peça, o Protagonista era um Cantor de ‘iê-iê-iê’ – ritmo musical dançante da Jovem Guarda, em moda no Brasil, naquela época influenciada pelo rock’n’roll norte-americano – nascido Benedito Silva, adotou o pseudônimo (‘nome artístico’) de Ben Silver, cuja Carreira Sucumbiu, após haver entrado na ‘Roda-Viva’ do Sucesso na Grande Mídia Empresarial.
(http://www.revistafenix.pro.br/pdf/Artigo%20Jacques%20Elias%20de%20Carvalho.pdf)
Aconteceu que, em julho de 1968, quando “Roda Viva” estava sendo Encenada em São Paulo, todo o Elenco da Peça foi Barbaramente Agredido e o Cenário totalmente Vandalizado, durante a interpretação, por um Grupo de Extrema-Direita Autodenominado Comando de Caça aos Comunistas (CCC), cujos Integrantes, Armados de Revólveres, Cassetetes, Martelos e Soco-Inglês, invadiram os Camarins da ‘Sala O Galpão’ do ‘Teatro Ruth Escobar’, que foi também criminosamente destruída. Os Agressores Fascistas além de espancar os Atores e as Atrizes, chegaram até a arrastar para o meio da rua Marília Pêra e Rodrigo Santiago despidos.
Após esse Crime, os Artistas de Teatro e de Cinema, entre eles Tônia Carrero, Paulo Autran, Norma Benguel, Oduvaldo Vianna Filho, Osvaldo Loureiro, Flávio Rangel, Norma Blum e Cecil Thiré, em Reunião na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), protestaram contra a invasão e depredação do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, condenando o espancamento do elenco e de membros da equipe técnica do espetáculo “Roda Viva”, e exigiram a Prisão dos Culpados pelo Ato de Terrorismo de Extrema-Direita.
Poucos meses depois, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o CCC aterrorizou novamente os artistas da Peça de Chico Buarque de Holanda.
Alguns dias antes da estréia na Capital Gaúcha, foram espalhados cartazes do CCC com ameaças aos atores e às atrizes, incitando-os a deixar a cidade.
Um dos Panfletos dizia com todas as letras:
“Hoje poupamos a integridade física dos atores e espectadores, amanhã não”.
À noite, quando o Elenco voltava da Apresentação de “Roda Viva” para o Hotel,
onde estava hospedado, foi Atacado por 30 Homens Armados.
A Atriz Elizabeth Gasper e o Violinista Zelão foram sequestrados, humilhados e abandonados longe da cidade.
Logo em seguida à ocorrência desses crimes bárbaros perpetrados pelo CCC,
houve a Decretação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), acabou por ser definitivamente imposta Censura sobre Obra de Dramaturgia “Roda Viva”
pela Ditadura Militar, da qual, hoje, a Manada de Muares Fascistas ‘sente saudades’ sem nunca ter vivido naquele período de Repressão do Estado Policial, a maioria, aliás, sequer havia nascido naquela época de Arbítrio,
em que qualquer Crítica ao Regime de Exceção era Contraposta com Ameaça de Violência não só aos Críticos como também aos respectivos Familiares, sendo Punidos, por eventual Desobediência às Ordens Militares,
com a Tortura Física e Psicológica e a Execução Sumária.
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(http://energiapaulistanica.blogspot.com.br/2012/06/roda-viva-e-o-ccc.html)
(http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=716)
(http://naofo.de/21tp), (http://migre.me/igcAI), (http://migre.me/igd4y),
(http://abre.ai/ccc_agressao_roda-viva_teatro-sao-paulo)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Ruth_Escobar)
(http://www.chicobuarque.com.br/critica/rep_fsp_170793.htm)
(http://www.chicobuarque.com.br/critica/rep_jt_200768.htm)
(http://brasil.indymedia.org/media/2011/10//498320.pdf)
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Chico Buarque de Holanda também compôs uma Canção, sob o mesmo Título da Peça de Teatro, que foi apresentada pelo próprio Compositor e Cantor Brasileiro acompanhado do Grupo Musical MPB4, no III Festival de Música Brasileira, em 1967:
(http://youtu.be/HRFw5u5wR4c)
RODA VIVA
(Chico Buarque de Holanda)
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
(http://abre.ai/roda-viva_ccc)
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FrancoAtirador
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Detalhe Histórico-Biográfico da Atriz Beth Gasper (1)
A Atriz ‘Brasileira’ Beth Gasper, que em 1968, substituindo Marília Pêra,
interpretou a personagem ‘Nossa Senhora’ na única exibição, em Porto Alegre-RS,
da Comédia Musical “Roda Viva” encenada no Teatro Leopoldina,
e que, logo depois da apresentação, foi sequestrada na rua, ainda à noite, junto com o músico Zelão, por MUARES FASCISTAS do Grupo Terrorista
de Extrema-Direita CCC (Comando de Caça aos Comunistas)
– que, por sinal, NÃO HAVIAM ASSISTIDO À PEÇA de Chico Buarque de Holanda, conforme revelou a própria artista à Zuenir Ventura, autor de “1968, o Ano que Não Terminou”, no trecho subtitulado “Terror em Noite de Lua” (*), à Parte III do Livro (**) –
nasceu com o nome de Elizabeth Gasper no dia 7 de Fevereiro de 1938, em Chemnitz,
cidade do estado da Saxônia, na Alemanha, sob o Império do III Reich,
de Adolf Hitler, e veio para o Brasil aos 15 anos de idade,
juntamente com a família que, logo após a Vitória dos Aliados na II Guerra Mundial,
havia sido foi deportada pelos soviéticos que ocuparam a parte oriental do país germânico, para um Campo de Prisioneiros da Sibéria,
porque o pai dela foi um Oficial Nazista da Gestapo e, portanto, Anticomunista Fanático.
*Excerto da Parte III
do Livro 1968-OAQNT:
Terror em Noite de Lua
Roda-Viva em Porto Alegre
(http://imgur.com/4BaUm7h)
(http://imgur.com/MsFijuU)
(http://imgur.com/jGZD02U)
(http://imgur.com/9rM9yGd)
(http://imgur.com/waWw69z)
(http://imgur.com/jaW2uHT)
(http://imgur.com/fR6z6GD)
*(http://pt.slideshare.net/josebsantos3/1968-oanoquenaoterminouzuenirventura)
Para Download em RTF:
(http://minhateca.com.br/MarcioR/Literatura/RTF/968+O+Ano+Que+N*c3*a3o+Terminou+-+Zuenir+Ventura,107647807.rtf)
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FrancoAtirador
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BANDA PODRE: FECHANDO O CÍRCULO NO PODER JUDICIÁRIO
ERA SÓ O QUE FALTAVA: GILMAR JULGARÁ CONTAS DO PT
Por Paulo Moreira Leite
O Planalto não é capaz de esconder sua perplexidade diante da mais nova notícia de Brasília.
Em meio às denúncias da Petrobras, celebradas pela oposição como a nova esperança de colocar o governo contra a parede,
Gilmar Mendes acaba de ser escolhido para ser relator do ponto mais delicado da campanha de 2014: as contas de Dilma Rousseff.
Até agora, as contas da campanha de Dilma
estavam sob os cuidados do ministro Henrique Neves,
indicado pelo Judiciário para integrar o TSE.
Mas o mandato de Neves expirou na quinta-feira [13]
e, menos de 24 horas depois, por determinação do presidente do tribunal,
José Antonio Dias Toffoli, ocorreu a escolha de seu substituto.
Neves poderia ter sido reconduzido para o posto, através de Dilma Rousseff.
Mas a presidente se encontrava fora do país, nas reuniões do G-20, e isso não ocorreu.
A verdade é que não havia a menor urgência no caso.
Isso porque as contas final de Dilma ainda não foram entregues ao tribunal
– o prazo legal não venceu – o que eliminaria qualquer pressa
para encontrar um substituto.
Ainda assim – e este detalhe surpreendeu os petistas que acompanham o TSE –
Toffoli determinou que o caso fosse redistribuído imediatamente,
decisão que permitiu que Gilmar fosse escolhido.
Pelas normas do TSE, o caso deveria ter ficado
com um ministro da “mesma classe” [SIC] que Henrique Neves.
Gilmar está fora desse critério,
pois ingressou no STF como advogado [SIC].
Mas acabou ficando com o caso.
Este ponto – a diferença de classe [SIC] entre os dois ministros
– será usado pelos advogados do PT para recorrer da decisão
e conseguir a indicação de um novo ministro.
A escolha de Gilmar integra um cenário de pesadelo para o PT
por um conjunto de motivos compreensíveis.
O primeiro é que desde 2012, quando afirmou que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva fez uma tentativa de chantagem
as vésperas do julgamento do mensalão – denúncia desmentida
por seu colega Nelson Jobim, presente ao encontro –
Gilmar Mendes tem-se notabilizado por votos
contrários ao Partido dos Trabalhadores.
Foi um dos mais duros críticos do PT no julgamento da AP 470.
Apoiou penas duríssimas e recusou, inclusive,
os embargos infringentes que beneficiaram determinados réus.
Em 2014, no debate de uma emenda constitucional
sobre mudanças nas regras de campanha,
que pede o fim da contribuição de empresas privadas,
Gilmar pediu vistas para examinar o caso com mais cuidado.
Mesmo enfrentando a pressão de uma campanha de entidades da sociedade civil,
num leque muito mais amplo do que a esfera de siglas que costuma acompanhar o PT,
o ministro não dá o menor sinal de que pode perturbar-se com isso.
A votação está interrompida há sete meses
e não dá a menor ideia de quando ela poderá ser retomada.
Durante a campanha presidencial de 2014,
Gilmar deu uma liminar [favorável à Editora Abril/Naspers] que prejudicava o PT,
embora ela contrariasse frontalmente uma decisão por 7 a 0
no Tribunal [Superior Eleitoral (TSE),
que concedeu Direito de Resposta na Revista Veja].
Por diversas vezes, a agressividade de seus votos contrários ao PT
chamou a atenção da platéia dos julgamentos.
O temor em relação as contas da campanha de 2014
não é técnico mas político.
Por motivos mais do que compreensíveis, é bastante razoável supor que o PT
e outras legendas tenham tido cuidados redobrados com contribuições eleitorais em 2014.
Num pleito tenso, disputado do início ao fim, parece um cálculo elementar
evitar qualquer brecha legal que possa ser aproveitada pelo adversário.
A questão é o momento que o país atravessa – e aí as contas do TSE
podem se encontrar com a investigação sobre a Petrobras.
Imagine a pressão, as manchetes glorificadoras.
Ninguém discute a necessidade de apurar até o fim
toda denúncia de corrupção, com empenho e seriedade.
Mas é difícil deixar de registrar um problema de isenção no processo
depois de uma reportagem de Julia Duailibi
publicada pelo [jornal] Estado de S. Paulo na quinta-feira.
Demonstrou-se, ali, que delegados que comandam a Operação Lava Jato
têm uma postura anti-petista agressiva e notória,
o que contraria não apenas o bom senso elementar,
mas também o artigo 364 do regimento disciplinar da Polícia Federal, como
você pode ler em nota anterior neste mesmo espaço.
A denuncia do jornal levou a abertura de uma investigação sobre os delegados
por parte da Corregedoria da PF, que deve ter início na segunda-feira. Até lá,
eles seguem em suas atividades na Lava Jato.
A explicação é que não seria possível tomar qualquer medida disciplinar
contra os policiais na véspera da operação de busca e apreensão
nos escritórios de empresas acusadas de pagamento de propina na Petrobras.
Ontem, o delegado Igor de Paula esteve no centro de uma entrevista coletiva
onde explicou a operação que terminou na prisão de executivos de várias empreiteiras
acusadas de envolvimento no esquema de corrupção.
Conforme o [jornal] Estado de S. Paulo, além de ser um dos responsáveis
por um inquérito de óbvias repercussões políticas,
o que permite uma curiosa ironia:
O mesmo delegado que falava de punir esquemas de corrupção participa,
segundo o jornal, de um grupo no Facebook chamado Organização de Combate a Corrupção,
cujo símbolo “é uma caricatura de Dilma, com dois grandes dentes incisivos para fora
e uma faixa vermelha na qual está escrito: “Fora PT.”
Oito dias antes do segundo turno, o delegado Igor distribuiu um link da
revista Economist, que pedia a saída de Dilma e a eleição de Aécio.
Em 18 de outubro, ele escreveu “Este é o cara”
numa montagem com várias fotos do candidato do PSDB.
Numa postura que revela uma opção de cobertura sobre o caso,
nenhum grande veículo repercutiu, ontem, a denúncia do Estado,
embora sua gravidade seja indiscutível.
Ninguém teve curiosidade de perguntar como os delegados se sentiam
depois da reportagem, que trouxe acusações constrangedoras — para dizer o mínimo —
para qualquer autoridade comprometida com a defesa da lei e da ordem.
Você sentiu falta dos meninos tão atrevidos do CQC? Eu senti.
Eles são tão engraçadinhos, não?
Ninguém sabe o que pode se passar num universo com as investigações
do delegado Igor numa ponta e Gilmar Mendes na outra.
Eu acho explosivo.
Convém não esquecer que boa parte da oposição não aceita o resultado das urnas.
Todo mundo tem direito a cultivar a hipótese de sua preferência.
Não é preciso antecipar nada nem pré-julgar ninguém.
Mas você sabe muito bem o que pode acontecer, certo?
(http://paulomoreiraleite.com/2014/11/15/indicacao-de-gilmar-eleva-perplexidade-pt)
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Esse ‘Descuido Jurídico’ pode Custar o Mandato da Presidente.
Falta só o Legislativo, com Eduardo Cunha Presidente da Câmara.
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Detalhe Técnico-Jurídico
O Nobre Jornalista Paulo Moreira Leite equivocou-se
quando tratou o termo ‘Classe’ como se fosse relativo
aos Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os Processos é que são distribuídos por ‘Classe’,
conforme Artigo 15 do Regimento Interno (RI) do TSE
(Resolução nº 4.510, de 29/09/1952) [I].
Na verdade, o Advogado Henrique Neves [II] foi nomeado
para ocupar uma das 2 vagas de ‘Jurista’ [III] no TSE.
Gilmar Mendes é originalmente Procurador da República [IV],
nomeado por FHC para o Supremo Tribunal Federal (STF) [V],
e é como Ministro do STF que é membro integrante do TSE [VI],
onde atualmente exerce a Vice-Presidência desde 13/02/2014.
O questionamento, que deve ser feito, é no sentido de verificar
por que o Processo de Prestação de Contas não foi redistribuído
a o Ministro Substituto, na forma prevista no § 8º do Art. 16
do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral (RI/TSE):
“Art. 16. A distribuição será feita entre todos os ministros.
[…]
§ 8º Enquanto perdurar a vaga de ministro efetivo, os feitos serão distribuídos ao ministro substituto, observada a ordem de antigüidade e a classe. Provida a vaga, os feitos serão redistribuídos ao titular, salvo se o relator houver lançado visto.”
[I] (http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/normas-editadas-pelo-tse/resolucao-nb0-4.510-de-29-de-setembro-de-1952)
[II] (http://akira.tse.jus.br:8991/F/?func=direct&doc_number=000002623&local_base=MINISTROS)
[III] (http://www.tse.jus.br/institucional/ministros/ministros-juristas)
[IV] (http://www.stf.jus.br/portal/ministro/ministro.asp?periodo=stf&tipo=nomeados&idNomeado=2)
[V] (http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=36)
[VI] (http://www.tse.jus.br/institucional/ministros/ministros)
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Vamos construir uma imprensa de ESQUERDA?
Até quando será que nós, pessoas que vemos o mundo com um pensamento de ESQUERDA, continuaremos choramingando contra os jornalões de DIREITA? O que estamos querendo? Que os JORNAIS DE DIREITA defendam IDEIAS DE ESQUERDA? Ou queremos “JORNAIS ISENTOS”? Será que acreditamos que possa existir um “jornal isento”? Isso é conversa fiada! “Jornal isento” é cabeça de bacalhau. A imprensa de DIREITA é de DIREITA. E ponto final. Nós temos isso sim, que construir a NOSSA PRÓPRIA IMPRENSA, impressa e on-line. Só assim faremos com que, através das redes sociais e da internet, as informações e as opiniões de ESQUERDA, geradas por essa NOSSA IMPRENSA QUE AINDA NÃO EXISTE, circulem em todo o Brasil. TEMOS QUE EXERCER A LIBERDADE DE EXPRESSÃO que tanto nos custou a ganhar, sem esperar que A DIREITA, exercendo-a SOZINHA, difunda as NOSSAS IDEIAS e não as DELA ! Tá entendido ou quer que desenhe? Se concorda com essa idéia, difunda. E assine a petição. Pense como seria fácil se um JORNAL DE ESQUERDA existisse e fizesse esse trabalho para , que você ficasse livre para escrever textos, visitar novos sites, encaminhar artigos para seus conhecidos. Mude o nome nesse post para “Eu apoio um JORNAL DE ESQUERDA”, ou algo parecido para difundirmos essa ideia e criarmos futuros clientes e leitores. Imagine agora que você tivesse visto essa mensagem na capa de um jornal de esquerda e não num blog. Concorda que daria mais credibilidade ao chamado? Então nos ajude, difunda a ideia de termoes um JORNAL DE ESQUERDA, impresso e on-line, diariamente, em todo o Brasil, com uma linha editorial investigativa, solidária, inclusiva e não-sectária.
Carlos Lima
AZENHA, isto é um golpe? Devo proteger minha família,? Sou de orientação de esquerda, estão nos investigando dia a dia. Vão nos enjaular com qualquer envolvimento. isto não é um comentário é pedido de informação.
Rogério Maestri
Carlos Lima, és diretor de alguma grande empreiteira?
Lesaste alguma licitação nos últimos tempos?
Mandaste algum dinheiro para o exterior através de algum doleiro?
Ou simplesmente votaste numa candidata que disse que permitiria que as investigações corressem, doa a quem doesse?
Pois as investigações certamente não chegaram até a Presidenta Dilma nem aos seus eleitores honestos.
Se tu estiveste em algum partido da oposição, ou em fizesse parte de organizações criminosas infiltradas no governo federal, deverias ter medo, eu não tenho!
Ainda bem que temos uma Presidenta que está imune a esta ou qualquer outra investigação, não porque ela esteja sendo “blindada”, mas sim porque ela é honesta mesmo.
Como eu tenho dito com insistência, a Presidenta Dilma deve adotar uma postura zen do samurai Takeda Shinguen, a montanha não se move.
leo
Fique tranquilo. Nós estamos numa democracia. Essa democracia, cujas instituições são dirigidas pela esquerda, não terá presos políticos.
Mancini
Meninos, boa noite, tudo pode haver na nossa petroleira, mas a PF tucana e motivação salarial, há! http://refazenda2010.blogspot.com.br/
http://rf10consumidorsabido.blogspot.com.br/
Marisa
Polícia Federal TUCANA. Gostei!
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