Capas de jornais da véspera do primeiro turno das eleições presidenciais de 2006
A ÚLTIMA ELEIÇÃO SOB A TUTELA DA GLOBO
pautado pelo Francisco Niterói
A sólida dianteira de Haddad em SP, reafirmada pelo Ibope e o Datafolha desta 5ª feira, deixa ao conservadorismo pouca margem para reverter uma vitória histórica do PT e – talvez – a derradeira derrota na biografia política de José Serra.
Ainda assim há riscos.
E não são pequenos.
Há alguma coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país em que, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da opinião pública e dos partidos, nos estertores de uma campanha como agora, não seja propriamente com o embate de idéias, mas com a ‘emboscada da véspera”.
Não se argui se ela virá; apenas como e quando a maior emissora de televisão agirá na tentativa de raptar o discernimento soberano da população, sobrepondo-lhe suas preferências, seus candidatos e seus interditos.
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Tornou-se uma aflita tradição nacional acompanhar a contagem regressiva dessa fatalidade que desgraçadamente instalou-se no calendário eleitoral para corroe-lo por dentro.
Após 10 anos no governo, as forças progressistas não tem mais o direito de contemporizar com uma doença maligna que pode invalidar a democracia e desfibrar a sociedade.
Que a votação deste domingo seja a última tendo as urnas como refém da Globo,seus anexos e aliados.
PS do Viomundo: A bala de prata deste ano foi o julgamento do mensalão em período pré-eleitoral
Comentários
Altamiro Borges: O terrorismo de Serra e o caos na saúde « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Carta Maior: A última eleição “como refém da Globo” […]
marcosomag
A frase título do artigo deveria estar com ponto de interrogação no seu final.
Apesar dos trancos que levou da mídia, Dilma teve apenas reações espasmódicas causadas pelo seu temperamento forte.
Nada apareceu até agora sobre uma reação mais racional e planejada, como uma Ley de Medios, fim de todos os contratos do PIG com administrações petistas (assinaturas de revistas, jornais, tv a cabo e todos os outros serviços oferecidos pelo oligopólio midiático), investigação até as últimas conseqüências dos contratos sem licitação firmados por governos fantoches do PIG, fortalecimento da TV Brasil e da rede de emissoras educativas, incentivo aos brasileiros que produzam conteúdo para a internet e troquem a tv pela internet e seus blogs livres como fontes de informação e outras políticas para enfraquecer ainda mais a velha mídia conservadora.
O HIBernardo deveria ser removido do Ministério das Comunicações e alguém com histórico de combate aos oligopólios midiáticos e competência técnica para implementar um plano racional de desmantelamento desses oligopólios deveria ser alçado ao cargo do Ministro das Comunicações.
Mas, nada ocorreu até agora no sentido correto.
ACORDA, DILMA!
PUC com Haddad: Por uma SP onde os direitos sociais sejam objetivo concreto « Viomundo – O que você não vê na mídia
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Maria
´Parabéns pelo texto! São Paulo vai dar a resposta nas urnas! Fora Serra!
Manifesto de intelectuais e artistas: “Queremos uma São Paulo mais acolhedora e generosa” « Viomundo – O que você não vê na mídia
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Antonio Donizeti: Alckmin e Kassab têm ‘surto de bondade’ e antecipam salário de funcionários « Viomundo – O que você não vê na mídia
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FrancoAtirador
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A SUPREMA ZORRA TOTAL
Nas dosimetrias das penas, que exigem exclusivamente técnica do Juiz julgador, é que se evidencia com clareza o amadorismo de alguns ministros do STF, em matéria penal.
O Supremo Tribunal virou uma zorra: a Suprema Zorra Total.
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Erros na dosimetria evidenciam “inexperiência” do STF em matéria penal
Na sessão desta quinta (26), o ministro relator, por duas vezes, sugeriu penas para o empresário Ramon Hollerbach, tido como figura periférica no esquema do “mensalão”, superiores às aplicadas pela corte ao seu sócio, Marcos Valério, apontado como principal articulador do esquema. Barbosa acabou revendo os votos. Mas, até lá, as confusões foram muitas e o plenário não conseguiu fechar a dosimetria do réu.
Por Najla Passos, na Carta Maior
Brasília – A “inexperiência” da corte máxima do país em matéria penal ficou evidente, nesta quinta (26), em mais uma sessão tumultuada de dosimetria das penas dos réus do “mensalão”. O ápice foi o voto do relator da ação penal, Joaquim Barbosa, para que o empresário Ramon Hollerbach recebesse penas superiores às já aplicadas ao sócio dele, Marcos Valério. Hollerbach, reconhecidamente, teve participação periférica no esquema batizado de “valerioduto”, enquanto Valério foi apontado pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF) como seu principal articulador.
“As penas de Hollerbach estão maiores porque fui vencido nas relativas a Valério”, tentou justificar Barbosa. “Então, seria o caso de Vossa Excelência ajustá-las de acordo com o que já foi definido em plenário”, recomendou o decano da corte, ministro Celso de Mello. O relator reviu os votos. Mas, até lá, seus erros renderam muita confusão em plenário. E deixaram boquiabertos jornalistas, público e, principalmente, advogados que acompanhavam a sessão.
“Essa dosimetria está uma bagunça. Eu nunca vi nada parecido em anos de advocacia”, afirmou o advogado Hermes Guerreiro, que defende Hollerbach. O advogado foi hostilizado por Barbosa, no início da sessão, quando levantou uma questão de ordem. Ele solicitou ao presidente Ayres Britto que lesse, em plenário, a dosimetria deixada pelo ex-ministro Cezar Peluso, agora aposentado, que fixou as penas relativas ao réu no mínimo legal. Barbosa interveio: “É que, no mínimo, conduzirá à prescrição”, disse, emendando uma sonora gargalhada.
O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, também criticou a confusão na dosimetria. “A única conclusão a que se pode chegar é que o STF não sabe aplicar as penas”, avaliou. Depois que a pena total do seu cliente foi proclamada, ainda na primeira fase da sessão, ele precisou recorrer ao assessor do presidente da corte, Ayres Britto, para entender o cálculo que chegou ao total de 40 anos e um mês de prisão, além de R$ 2,72 milhões em multa.
Erros recorrentes
O primeiro impasse grave na dosimetria de Hollerbach ocorreu quando o relator fixou a pena por corrupção ativa, no caso do pagamento de propina ao ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Barbosa votou por uma pena de reclusão de 3 anos e 4 meses, além de 180 dias-multa. Já o revisor, Ricardo Lewandowski, se baseou na dosimetria deixada por Peluso, para sugerir de 1 ano e 4 meses de reclusão, além de 10 dias-multa.
Os demais ministros observaram que a pena proposta por Barbosa era superior a que havia sido aplicada a Valério, de 3 anos e 1 mês de reclusão, além de 30 dias-multa. “A atuação de Ramon Hollerbach, assim como de Cristiano Paz, foi uma atuação periférica”, defendeu Lewandoski.
O revisor também lamentou a ausência de Peluso em plenário, magistrado experiente em matéria criminal, no que foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes, Ayres Brito e Rosa Weber. “Eu conheço o ministro Cezar Peluso de longa data, tive a honra de ser colega de sua excelência no Tribunal de Justiça de São Paulo. Então, me sinto extremamente à vontade em acompanhar sua excelência, estabelecendo penas no mínimo”, acrescentou.
Barbosa, originário do Ministério Público, não gostou dos elogios. “Nós não temos que nos orgulhar de pertencermos nem a magistratura nem ao Ministério Público. Nós estamos muito aquém da excelência em ambas as carreiras”, disparou ele, presidente eleito do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após o entrevero, o relator reformulou seu voto e fixou a pena em 2 anos e 8 meses, no que foi seguido pela maioria.
Panos quentes
Para evitar que o tribunal voltasse a protagonizar o vexame da quarta (25), quando os ministros discutiram de forma áspera em plenário, o presidente chamou um longo intervalo. No retorno, a confusão continuou. Barbosa repetiu o erro anterior e votou por uma pena superior para o sócio de Valério pelos crimes de lavagem. Propôs reclusão de 7 anos e 6 meses, além de 166 dias-multa. A pena de Valério, pelo mesmo crime, havia sido fixada em 6 anos e 2 meses, além de R$ 52 mil em multa.
O presidente decidiu encerrar a sessão e anunciou um recesso de uma semana, para que o relator possa viajar para a Alemanha. O plenário só voltará a discutir a dosimetria no dia 7/11. “Quando retornarmos, nós iremos rever os parâmetros”, explicou Britto. Segundo ele, os ministros podem fazer um novo cálculo das penas para “harmonizar” possíveis disparates.
No final da sessão, a pena parcial de Hollerbach já somava 14 anos e três meses de prisão, além de R$ 1,6 milhão em multa. A dosimetria foi concluída apenas para cinco crimes. Ainda faltam ser definidas as penas referentes outros três.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21148
Pafúncio Brasileiro
Azenha,
A tal “bala de prata” do PIG está sendo desmembrada em outras notícias pequenas, uma delas: Falar da perpetuação do PT no poder, estilo “mexicanização”(lá o PRI ficou no poder por mais de 40 anos) da política brasileira atual.
Uma outra: martelar no tema “Mensalão”.
Celso Carvalho
Com seu belo texto Saul Leblon – na Carta Maior – fez um laudo cadavérico da Globo e assemelhados, cadáveres insepultos da ditadura. Pena o Vio o Mundo não ter publicado integralmente.
Bala de prata em SP é falso cancelamento do Enem « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Carta Maior: A última eleição “como refém da Globo” […]
FrancoAtirador
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“A GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA TEM LADO E CLASSE SOCIAL”
Para Francisco Fonseca, professor da FGV-SP, não há dúvidas de que a mídia brasileira, sobretudo a televisão, atua como formadora de opiniões. No entanto, segundo ele, há um choque entre a informação e a experiência concreta do cidadão. Isso fica evidente também nas campanhas eleitorais como a de José Serra, “que sempre nos mostra hospitais equipados, as AMAs, as UBSs, e no fundo quem vive na periferia sabe que não é assim”. “A grande imprensa brasileira tem lado e classe social”, defende Fonseca.
Por Isabel Harari e Mailliw Serafim, na Carta Maior
São Paulo – Informação é poder. Pode ser um elemento de manipulação ou de democratização de acordo com a forma como é veiculada. No processo eleitoral, a informação torna-se um instrumento valioso que, de acordo com o cientista político Francisco Fonseca, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), pode mudar o destino da sociedade.
À Carta Maior, Fonseca salienta a importância da democratização da informação no jogo político atual e a necessidade da regulamentação da comunicação, que, segundo ele, deve partir do próprio Estado, como forma de garantir a prioridade dos interesses coletivos em relação aos individuais. “No mundo da informação no Brasil há um verdadeiro laissez-faire, em que o Estado brasileiro intervém pouco, é extremamente frouxo na sua regulação. O jogo da informação pública é um jogo privado, pouco fiscalizado, pouco regrado”, diz.
Carta Maior – Como você enxerga a dinâmica entre a informação e o poder no processo eleitoral?
Francisco Fonseca – Na verdade há um conjunto de fatores para fazer essa avaliação. Um ponto importante é que informação é poder e as pesquisas de opinião não são diferentes: expressam um tipo de informação que pode fazer que as pessoas mudem ou consolidem o seu voto. Os países que nós chamamos de democráticos são muito mais zelosos, digamos assim, por colocarem regras em tudo que envolve a informação. O tema informação, mídia, publicidade e propaganda, pesquisa, tem uma liberalidade incrível no Brasil.
CM – Se a informação é poder, como driblar as promessas e realizações expostas pelos candidatos, muitas vezes irreais?
FF – O que mais afeta o cidadão na sua decisão do voto é a sua própria experiência. Há um choque, se assim posso chamar, entre informação e experiência. A campanha do Serra, que é uma campanha de continuidade do governo, sempre nos mostra hospitais equipados, as AMAs [Assistência Médica Ambulatorial], as UBSs [Unidades Básicas de Saúde], e no fundo quem vive na periferia sabe que não é assim. Existe aí o choque entre informação e experiência. O brasileiro se informa majoritariamente pela televisão, que no Brasil é muito boa tecnicamente e muito ruim em termos de conteúdo – é desprovida de conteúdo. Então é claro que ela forma. Como diz Manuel Castells [sociólogo espanhol, autor de “Sociedade em rede”], a mídia enquadra a política. Aonde eu quero chegar: se a experiência de vida conta, também conta a mídia como agente de manipulação e enquadramento da política.
CM – Pode haver manipulação pelos meios de comunicação na forma da divulgação dos resultados das pesquisas? No site do Ibope, por exemplo, está escrito que sua maior função é “fornecer conhecimento estratégico”. A Globo encomendou uma pesquisa para o Ibope na semana passada, mas o resultado, com o Haddad bem na frente, foi divulgado no SPTV, e não no Jornal Nacional. Se o Serra estivesse na frente, a Globo veicularia o resultado no JN?
FF – A veiculação tem uma importância crucial. Ao meu ver uma lei eleitoral deveria regular não só pesquisas, mas também sua veiculação. O que é básico para ser informado? O voto espontâneo, a rejeição e o grau de tendência das regiões mais populosas. O resto poder dar também, mas isso tem de ser divulgado. O jogo da informação pública é um jogo privado, pouco fiscalizado, pouco regrado. Já foi pior, mas ainda temos de caminhar muito.
Evidentemente, os liberais, os conservadores vão dizer: “é censura, é intervenção. Nem pesquisa mais eu posso fazer!”. Só que não é uma pesquisa sobre se você gosta mais de chocolate ou bolacha, é uma pesquisa que envolve os destinos públicos e coletivos. Tudo que envolve o destino de uma comunidade tem de ser regulado pelo Estado. O direito coletivo, em última instância, se sobrepõe ao direito individual, essa é a marca da democracia. E as pesquisas, tal como são feitas hoje, significam o contrário: o direito individual se sobrepõe ao coletivo.
CM – O Serra disse que poucas vezes as pesquisas foram tão erradas, mas que isso não é por conta de má fé, e sim por dificuldades metodológicas. A consequência disso, segundo ele, é o condicionamento das pessoas, o que traria um prejuízo enorme.
FF – Nós não sabemos o que é erro técnico, má fé ou interesse político. A fala do Serra tem de ser circunscrita, porque ele estava na frente, então é um momento de oportunidade, circunstância. Nessa época, os candidatos, em particular o Serra, que é um candidato que joga as últimas fichas de sua carreira política, quer tirar proveito da pesquisa. É uma fala conjuntural, oportunista. Mas, tirando a questão da conjuntura, é possível dizer que as pesquisas erram.
CM – Existe um choque, no uso das informações, entre os interesses dos institutos de pesquisa privados e os da sociedade?
FF – Todo mundo tem o direito de montar um instituto de pesquisas. Esse é o direito individual, mas e o direito coletivo? Se o instituto faz uma pesquisa na quinta ou na sexta [últimos dias antes da eleição], período em que o grau de confiabilidade é pequeno, então é uma irresponsabilidade o Estado permitir que o direito individual se sobreponha ao coletivo. Nós como comunidade não podemos estar sujeitos a uma informação potencialmente falsa, pois há um incrível transe de mudança de voto do sábado para o domingo e que a pesquisa não vai captar.
CM – Você acha que os institutos de pesquisa têm um viés ideológico?
FF – Em particular o Datafolha, um instituto ligado a um jornal que claramente tem lado. A grande imprensa brasileira tem lado e classe social. Para o meu livro [“O consenso forjado”] eu entrevistei o Otávio Frias Filho. Perguntei a ele o que era opinião pública, o que a Folha de S. Paulo entendia como opinião pública. Ele respondeu que era a classe média: “nós somos um jornal de classe média para a classe média”. E a classe média vota no Serra. Me parece que essa politização da imprensa está respingando nos institutos. Me chama mais a atenção os erros do Datafolha do que os do Ibope. Não estou dizendo que este seja imune, mas o Datafolha tem essa relação com o jornal que claramente tem classe e uma visão de mundo muito específica.
Esses erros podem ser trágicos para o destino do país. No mundo da informação no Brasil há um verdadeiro laissez-faire, em que o Estado brasileiro intervém pouco, é extremamente frouxo na sua regulação, e as pesquisas – embora tenha uma lei, o que já é um avanço – possuem muitas falhas, muitos buracos que precisam ser preenchidos.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21147
Fabio Passos
A globo utiliza-se de um bem público para fazer campanha eleitoral dos candidatos da “elite” branca e rica.
globo = filhote da ditadura.
Até quando vamos tolerar estes canalhas golpistas sabotando impunemente a democracia no Brasil?
Gerson Carneiro
Vai ser espetacular a multidão visitando o Dirceu no presídio. Quero ver como eles vão lidar com essa realidade. Estarei lá na fila.
Vão ter que organizar as visitas ao José Dirceu por caravana.
Domingo vou à urna com uma camisa estampada com a foto do José Dirceu.
Raimundo
Eleições sem interferência das organizações globo e a mídia conservadora somente acontecerá com democratização dos meios de comunicação. O PT precisa criar coragem e reunir forças para dar incio essa democratização aprovando o Marco Regulatório de Comunicação e revendo concessões de veículos de comunicações.
Vinicius Garcia
Volto a dizer, o que acoberta a Globo é a ineficácia do nosso congresso e executivo. Enquanto houver algum temor, ela se verá livre e senhora de seus atos. A aplicação da Lei de Imprensa já teria algum efeito sobre a sua ação nefasta. Mas quando se trata da Globo, parece que muitos tremem, daí ela se vê encorajada e continua. Como pensar em Lei de Médios, se sequer conseguimos aplicar a Lei de Imprensa no PIG?
Gerson Carneiro
Domingo irei à urna com uma camisa estampada com a foto do José Dirceu.
Roper Pires de Carvalho Filho
Penso que infelizmente a intervenção da mídia conservadora não se esgota nessas eleições. Apuradas as urnas e confirmada a vitória dos candidatos progressistas na maioria das cidades onde houve segundo turno entrará em ação o rolo compressor das organizações Globo, Veja, Folha etc, a exigir a cabeça do Presidente Lula, e porque não, a cassação do registro do Partido dos Trabalhadores. Por certo não faltarão supremos togados para desempenhar esse papel. Derrota após derrota nas eleições ensinaram os arautos do conservadorismo ser necessário destruir os principais símbolos da resistência do povo à dominação das elites como o caminho mais curto para o retorno à antiga ordem. Por isto, passadas as eleições torna-se imperioso ocupar o espaço público e exigir dos governos populares nos níveis federal, estadual e municipal providenciarem uma nova legislação regulatória para os meios de comunicação de massas. Contra o monopólio dos meios de comunicação e pela democratização do acesso à informação.
francisco niterói
VIOMUNDO.
NA PRESSA, ENVIEI SOMENTE A CHAMADA DE CAPA DA CARTA MAIOR. O TEXTO COMPLETO SEGUE ABAIXO.
ESPERO QUE POSSAMOS SAIR DESTA SITUACAO DE SEQUESTRO DA DEMOCRACIA.
A sólida dianteira de Haddad em SP, reafirmada pelo Ibope e o Datafolha desta 5ª feira, deixa ao conservadorismo pouca margem para reverter uma vitória histórica do PT; talvez a derradeira derrota política do seu eterno delfim, José Serra. Ainda assim há riscos. Não são pequenos. Eles advém menos da vontade aparentemente definida do eleitor, do que da disposição midiática para manipulá-la, nas poucas horas que antecedem o pleito de domingo.Há alguma coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país quando, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da opinião pública e dos partidos, nos estertores de uma campanha como agora, não se concentra propriamente no embate final de idéias, mas em prevenir-se contra a ‘emboscada da véspera”. Não se argui se ela virá; apenas como e quando a maior emissora de televisão agirá na tentativa de raptar o discernimento soberano da população, sobrepondo-lhe seus critérios, preferências e interditos.Tornou-se uma aflita tradição nacional acompanhar a contagem regressiva dessa fatalidade. A colisão entre a festa democrática e a usurpação da vontade das urnas por um interdito que se pronuncia de véspera, desgraçadamente instalou-se no calendário eleitoral. E o corrói por dentro, como uma doença maligna que pode invalidar a democracia e desfibrar a sociedade.A evidencia mais grave dessa anomalia infecciosa é que todos sabem de que país se fala; qual o nome do poder midiático retratado e que interesses ele dissemina.Nem é preciso nominá-los. E isso é pouco menos que uma tragédia na vida de uma Nação.De novo, a maleita de pontualidade afiada rodeia o ambiente eleitoral no estreito espaço que nos separa das urnas deste 28 de outubro.Em qualquer sociedade democrática uma vantagem de 15 pontos como a de Haddad hoje, seria suficiente para configurar um pleito sereno e definido.Mas não quando uma única empresa possui 26 canais de televisão, dezenas de rádios, jornal impresso, editora, produção de cinema, vídeo, internet e distribuição de sinal e dados. Tudo isso regado por uma hegemônica participação no mercado publicitário, inclusive de verbas públicas: a TV Globo, sozinha, receberá este ano mais de 50% da verba publicitária de televisão do governo Dilma.Essa concentração anômala de munição midiática desenha um cerco de incerteza e apreensão em torno da democracia brasileira. Explica porque, a três dias das eleições municipais de 2012, pairam dúvidas sobre o que ainda pode acontecer em São Paulo, capaz de fraudar a eletrizante vitória petista contra o adversário que tem a preferência do conservadorismo e da plutocracia.Não há nessa apreensão qualquer traço de fobia persecutória.Há antecedentes. E são abundantes a ponto de justificá-la.Múltiplas referenciais históricas estão documentadas. Há recorrência na intervenção indevida que mancha, enfraquece e humilha a democracia,como um torniquete que comprime a liberdade das urnas.Mencione-se apenas a título ilustrativo três exemplos de assalto ao território que deveria ser inviolável, pelo menos muitos lutaram para que fosse assim; e não poucos morreram por isso. Em 1982, a Rede Globo e o jornal O Globo arquitetaram um sistema paralelo de apuração de votos nas eleições estaduais do Rio de Janeiro.Leonel Brizola era favorito, mas o candidato das Organizações Globo, Moreira Franco, recebera privilégios de cobertura e atenção que antecipavam o estupro em marcha das urnas. Ele veio na forma de um contagem paralela – contratada pela Globo – que privilegiaria colégios do interior onde seu candidato liderava, a ponto de se criar um ‘consenso’ de vitória em torno do seu nome. O assédio só não se consumou porque Brizola recusou o papel de hímen complacente à fraude.O gaúcho recém chegado do exílio saiu a campo, convocou a imprensa internacional, denunciou o golpe em marcha e brigou pelo seu mandato. Em entrevista histórica –ao vivo, por sua arguta exigência, Brizola denunciou a manobra da Globo falando à população através das câmeras da própria emissora. Venceu por uma margem de 4 pontos. Não fosse a resistência desassombrada, a margem pequena seria dissolvida no contubérnio entre apurações oficiais e paralelas.Em 1983 os comícios contra a ditadura e por eleições diretas arrastavam multidões às ruas e grandes praças do país. A Rede Globo boicotou as manifestações enquanto pode, mantendo esférico silêncio sobre o assunto. O Brasil retratado em seu noticioso era um lago suíço de resignação.No dia 25 de janeiro de 1984, aniversário da cidade, São Paulo assistiu a um comício monstro na praça da Sé. Mais de 300 mil vozes exigiam democracia, pediam igualdade, cobravam eleições.O lago tornara-se um maremoto incontrolável. A direção editorial do grupo que hoje é um dos mais aguerridos vigilantes contra a ‘censura’ na Argentina, Venezuela e outros pagos populistas, abriu espaço então no JN para uma reportagem sobre a manifestação. Destinou-lhe dois minutos e 17 segundos.Compare-se: na cobertura do julgamento em curso da Ação penal 470, no STF, o mesmo telejornal dispensou mais de 18 minutos nesta terça-feira a despejar ataques e exibicionismos togados contra o PT, suas lideranças e o governo Lula. Naquele 25 de janeiro estava em causa, de um lado, a democracia; de outro, a continuidade da ditadura. Esse confronto mereceu menos de 1/6 do tempo dedicado agora ao julgamento em curso no STF. Com um agravante fraudulento: na escalada do JN, a multidão na praça da Sé foi associada, “por engano”, explicou depois a emissora, ‘a um show em comemoração aos 430 anos da cidade’. Passemos…Em 1989, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello realizariam o debate final de uma disputa acirrada e histórica: era o primeiro pleito presidencial a consolidar o fim da ditadura militar. No confronto do dia 14 de dezembro Collor teve desempenho pouco superior ao de Lula. Mas não a ponto de reverter uma tendência de crescimento do ex-líder metalúrgico; tampouco suficiente para collorir os indecisos ainda em número significativo. A Globo editou o debate duas vezes. Até deixá-lo ‘ao dente’, para ser exibido no Jornal Nacional.Collor teve um minuto e oito segundos a mais que Lula; as falas do petista foram escolhidas entre as suas intervenções mais fracas; as do oponente, entre as suas melhores. Antes do debate a diferença de votos entre os dois era da ordem de 1%, a favor de Collor; mas Lula crescia. Depois do cinzel da Globo, Collor ampliou essa margem para 4 pontos e venceu com quase 50% dos votos;Lula teve 44%. As consequências históricas dessa maquinação são sabidas. São amplamente conhecidas também as reiterações desse tipo de interferência nos passos posteriores que marcaram a trajetória da democracia brasileira. Ela se fez presente como obstaculo à vitória de Lula em 2002; catalisou a crise de seu governo em 2005 –quando se ensaiou um movimento de impeachment generosamente ecoado e co-liderado pelo dispositivo midiático conservador; atuou no levante contra a reeleição de Lula em 2006 e agiu na campanha ostensiva contra Dilma, em 2010.A indevida interferência avulta mais ainda agora. Há sofreguidão de revide e um clima de ‘agora ou nunca’ no quase linchamento midiático promovido contra o PT, em sintonia com o calendário e o enredo desfrutáveis, protagonizados por togas engajadas no julgamento em curso do chamado mensalão’. Pouca dúvida pode haver quanto aos objetivos e a determinação férrea que vertem desse repertório de maquinações, sabotagens e calúnias disseminadas. Sua ação corrosiva arremete contra tudo e todos cuja agenda e biografia se associem à defesa do interesse público, do bem comum e da democracia social.Ou, dito de outro modo, visa enfraquecer o Estado soberano, desqualificar valores e princípios solidários que sustentam a convivência compartilhada.Os governantes e as forças progressistas brasileiras não tem mais o direito –depois de 11 anos no comando do Estado- de ignorar esse cerco que mantem a democracia refém de um poder que só a respeita enquanto servir como lacre de chumbo de seus interesses e privilégios.Os requintes de linchamento que arrematam o espetáculo eleitoral em que se transformou a ação Penal 470, ademais da apreensão com a ‘bala de prata midiática’ que possa abalar a vitória do PT de SP, não são fenômenos da exclusiva cepa conservadora. A conivência federal com o obsoleto aparato regulador do sistema nacional de comunicações explica um pedaço desse enredo. Ele esgotou a cota de tolerância das forças que elegeram Lula e sustentam Dilma no poder. O país não avançará nas trasformações econômicas e sociais requeridas pela desordem neoliberal se não capacitar o discernimento político de mais de 40 milhões de homens e mulheres que sairam da pobreza, ascenderam na pirâmide de renda e agora aspiram à plena cidadania.A histórica obra de emancipação social iniciada por Lula não se completará com a preservação do atual poder de veto que o dispositivo midiático conservador detém no Brasil.Persistir na chave da cumplicidade, acomodação e medo diante desse aparato tangencia a irresponsabilidade política. Mais que isso: é uma assinatura de contrato com a regressão histórica que o governo Dilma e as forças que o sustentam não tem o direito de empenhar em nome do povo brasileiro.Que a votação deste domingo seja a última tendo as urnas como refém da rede Globo, dos seus anexos, ventríloquos e assemelhados. Diretas, já! Esse é um desejo histórico da luta democrática brasileira. Carta Maior tem a certeza de compartilhá-lo com seus leitores e com a imensa maioria dos homens e mulheres que caminharão para a urna neste domingo dispostos a impulsionar com o seu voto esse novo e inadiável divisor da nossa história. Bom voto.Postado por Saul LeblonCarta MaiorLeia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution
nicola filardo
Faltou o sequestro “perpetrado pelo PT” (até hoje sem esclarecimento) de Abílio Diniz às vésperas do pleito LULA x collor.
Mário SF Alves
Que texto! Que recado!
francisco.latorre
texto completo.
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A ÚLTIMA ELEIÇÃO SOB A TUTELA DA GLOBO
A sólida dianteira de Haddad em SP, reafirmada pelo Ibope e o Datafolha desta 5ª feira, deixa ao conservadorismo pouca margem para reverter uma vitória histórica do PT; talvez a derradeira derrota política do seu eterno delfim, José Serra. Ainda assim há riscos. Não são pequenos. Eles advém menos da vontade aparentemente definida do eleitor, do que da disposição midiática para manipulá-la, nas poucas horas que antecedem o pleito de domingo.
Há alguma coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país quando, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da opinião pública e dos partidos, nos estertores de uma campanha como agora, não se concentra propriamente no embate final de idéias, mas em prevenir-se contra a ‘emboscada da véspera”.
Não se argui se ela virá; apenas como e quando a maior emissora de televisão agirá na tentativa de raptar o discernimento soberano da população, sobrepondo-lhe seus critérios, preferências e interditos.
Tornou-se uma aflita tradição nacional acompanhar a contagem regressiva dessa fatalidade.
A colisão entre a festa democrática e a usurpação da vontade das urnas por um interdito que se pronuncia de véspera, desgraçadamente instalou-se no calendário eleitoral. E o corrói por dentro, como uma doença maligna que pode invalidar a democracia e desfibrar a sociedade.
A evidencia mais grave dessa anomalia infecciosa é que todos sabem de que país se fala; qual o nome do poder midiádico retratado e que interesses ele dissemina.
Nem é preciso nominá-los. E isso é pouco menos que a tragédia na vida de uma Nação.
De novo, a maleita de pontualidade afiada rodeia o ambiente eleitoral no estreito espaço que nos separa das urnas deste 28 de outubro.
Em qualquer sociedade democrática uma vantagem de 15 pontos como a de Haddad seria suficiente para configurar um pleito sereno e definido.
Mas não quando uma única empresa possui 26 canais de televisão, dezenas de rádios, jornal impresso, editora, produção de cinema, vídeo, internet e distribuição de sinal e dados.
Tudo isso regado por uma hegemônica participação no mercado publicitário, inclusive de verbas públicas: a TV Globo, sozinha, receberá este ano mais de 50% da verba publicitária de televisão do governo Dilma.
Essa concentração anômala de munição midiática desenha um cerco de incerteza e apreensão em torno da democracia brasileira. Distorce a vida política; influencia o Judiciário; corrompe a vaidade de seus membros; adestra-os, como agora, com a cenoura dos holofotes a se oferecerem vulgarmente, como calouros de programas de auditório, ao desfrute de causas e interesses que tem um lado na história. E não é o do aperfeiçoamento das instituições nem da Democracia.
O conjunto explica porque, a três dias das eleições municipais de 2012, pairam dúvidas sobre o que ainda pode acontecer em São Paulo, capaz de fraudar a eletrizante vitória petista contra o adversário que tem a preferência do conservadorismo, a cumplicidade dos colunistas ‘isentos’,a ‘independência’ do Judiciário e a torcida, em espécie, da plutocracia.
Não há nessa apreensão qualquer traço de fobia persecutória.
Há antecedentes. São abundantes a ponto de justificar o temor que se repitam.
Multiplas referenciais históricas estão documentadas. Há recorrência na intervenção indevida que mancha, enfraquece e humilha a democracia,como um torniquete que comprime a liberdade das urnas.
Mencione-se apenas a título ilustrativo três exemplos de assalto ao território que deveria ser inviolável, pelo menos muitos lutaram para que fosse assim; e não poucos morreram por isso.
Em 1982, a Rede Globo e o jornal O Globo arquitetaram um sistema paralelo de apuração de votos nas eleições estaduais do Rio de Janeiro.
Leonel Brizola era favorito, mas o candidato das Organizações Globo, Moreira Franco, recebera privilégios de cobertura e genuflexão conhecidos. Os sinais antecipavam o estupro em marcha das urnas.
Ele veio na forma de um contagem paralela – contratada pela Globo – que privilegiaria colégios do interior onde seu candidato liderava, a ponto de se criar um ‘consenso’ de vitória em torno do seu nome.
O assédio só não se consumou porque Brizola recusou o papel de hímen complancente à fraude.
O gaúcho recém chegado do exílio saiu a campo, convocou a imprensa internacional, denunciou o golpe em marcha e brigou pelo seu mandato. Em entrevista histórica –ao vivo, por sua arguta exigencia, Brizola denunciou a manobra da Globo falando à população através das câmeras da própria emissora.
Venceu por uma margem de 4 pontos. Não fosse a resistência desassombrada, a margem pequena seria dissolvida no contubérnio entre apurações oficiais e paralelas.
Em 1983 os comícios contra a ditadura e por eleições diretas arrastavam multidões às ruas e grandes praças do país.
A Rede Globo boicotou as manifestações enquanto pode, mantendo esférico silêncio sobre o assunto. O Brasil retratado em seu noticioso era um lago suíço de resignação.
No dia 25 de janeiro de 1984, aniversário da cidade, São Paulo assistiu a um comício monstro na praça da Sé. Mais de 300 mil vozes exigiam democracia, pediam igualdade, cobravam eleições.
O lago tornara-se um maremoto incontrolável. A direção editorial do grupo que hoje é um dos mais aguerridos vigilantes contra a ‘censura’ na Argentina, Venezuela e outros pagos populistas, abriu espaço então no JN para uma reportagem sobre a manifestação. Destinou-lhe dois minutos e 17 segundos.
Compare-se: na cobertura do julgamento em curso da Ação penal 470, no STF, o mesmo telejornal dispensou mais de 18 minutos nesta terça-feira a despejar ataques e exibicionismos togados contra o PT, suas lideranças e o governo Lula.
Naquele 25 de janeiro estava em causa, de um lado, a democracia; de outro, a continuidade da ditadura.
Esse confronto mereceu menos de 1/6 do tempo dedicado agora ao julgamento em curso no STF. Com um agravante fraudulento: na escalada do JN, a multidão na praça da Sé foi associada, “por engano”, explicou depois a emissora, ‘a um show em comemoração aos 430 anos da cidade’. Passemos…
Em 1989, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello realizariam o debate final de uma disputa acirrada e histórica: era o primeiro pleito presidencial a consoliar o fim da ditadura militar.
No confronto do dia 14 de dezembro Collor teve desempenho pouco superior ao de Lula. Mas não a ponto de reverter uma tendência de crescimento do ex-líder metalúrgico; tampouco suficiente para collorir os indecisivos ainda em número significativo.
A Globo editou o debate duas vezes. Até deixá-lo ‘ao dente’, para ser exibido no Jornal Nacional.
Collor teve um minuto e oito segundos a mais que Lula; as falas do petista foram escolhidas entre as suas intervenções mais fracas; as do oponente, entre as suas melhores.
Antes do debate a diferença de votos entre os dois era da ordem de 1%, a favor de Collor; mas Lula crescia. Depois do cinzel da Globo, Collor ampliou essa margem para 4 pontos e venceu com quase 50% dos votos;Lula teve 44%. As consequências históricas dessa maquinação são sabidas.
São amplamente conhecidas também as reiterações desse tipo de interferência nos passos posteriores que marcaram a trajetória da democracia brasileira.
Ela se fez presente como obstaculo à vitória de Lula em 2002; catalisou a crise de seu governo em 2005 –quando se ensaiou um movimento de impeachment generosamente ecoado e co-liderado pelo dispositivo midiático conservador; atuou no levante contra a reeleição de Lula em 2006 e agiu na campanha ostensiva contra Dilma, em 2010.
A indevida interferência avulta mais ainda agora. Há sofreguidão de revide e um clima de ‘agora ou nunca’ no quase linchamento midiático promovido contra o PT, em sintonia com o calendário e o enrêdo desfrutáveis, protagonizados por togas engajadas no julgamento em curso do chamado mensalão’.
Pouca dúvida pode haver quanto aos objetivos e a determinação férrea que vertem desse repertório de maquinações, sabotagens e calúnias disseminadas.
Sua ação corrosiva arremete contra tudo e todos cuja agenda e biografia se associem à defesa do interesse público, do bem comum e da democracia social.Ou, dito de outro modo, visa enfraquecer o Estado soberano, desqualificar valores e princípios solidários que sustentam a convivência compartilhada.
Os governantes e as forças progressistas brasileiras não tem mais o direito –depois de 11 anos no comando do Estado- de ignorar esse cerco que mantem a democracia refém de um poder que só a respeita enquanto servir como lacre de chumbo de seus interesses e privilégios.
Os requintes de linchamento que arrematam o espetáculo eleitoral em que se transformou a ação Penal 470, ademais da apreensão com a ‘bala de prata midiática’ que possa abalar a vitória progressista em SP, não são fenômenos da exclusiva cepa conservadora.
A conivência federal com o obsoleto aparato regulador do sistema de comunicações explica um pedaço desse enredo. Ele esgotou a cota de tolerância das forças que elegeram Lula e sustentam Dilma no poder.
O país não avançará nas trasformações econômicas e sociais requeridas pela desordem neoliberal se não capacitar o discernimento político de mais de 40 milhões de homens e mulheres que sairam da pobreza, ascenderam na pirâmidade de renda e agora aspiram à plena cidadania.
A histórica obra de emancipação social iniciada por Lula não se completará com a preservação do atual poder de veto que o dispositivo midiático conservador detém no Brasil.
Persistir na chave da cumplicidade, acomodação e medo diante desse aparato tangencia a irresponsabilidade política.
Mais que isso: é uma assinatura de contrato com a regressão histórica que o governo Dilma e as forças que o sustentam não tem o direito de empenhar em nome do povo brasileiro.
Que a votação deste domingo seja a última tendo as urnas como refém da rede Globo, dos seus anexos, ventrílocos e assemelhados. Diretas, já! Esse é um desejo histórico da luta democrática brasileira. Carta Maior tem a certeza de compartilhá-lo com seus leitores e com a imensa maioria dos homens e mulheres que caminharão para a urna neste domigo dispostos a impulsionar com o seu voto esse novo e inadiável divisor da nossa história.
Bom voto.
..
FrancoAtirador
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Aproveitando a figura de linguagem:
“O assédio só não se consumou,
porque Brizola recusou o papel
de hímen complacente à fraude”
Que a Rede Globo sempre tentou estuprar as eleições
e, portanto, a Democracia Constitucional Brasileira
é uma certeza absoluta praticamente incontestável.
A dúvida razoável fica por conta da urna eletrônica
que não permite a aferição nem a recontagem de votos.
E é legítimo ao eleitor questionar a Justiça Eleitoral:
A URNA ELETRÔNICA DO TSE TEM HÍMEN COMPLACENTE À FRAUDE?
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Mário SF Alves
Já é quase certeza, Franco: de tanto se submeter aos EUA, o Brasil deve ser um dos poucos países do mundo onde o estado de fato coexiste com o estado de direito. Se bem que, por aqui, “coexiste” não deve ser bem o termo. Na realidade o que temos visto – tá aí a estória do mensalão – é o estado de fato travestido de Estado de Direito.
Diretas Já! Temos de ir às ruas de novo. Esse é o recado do Saul.
Marina apoia Elmano em Fortaleza « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Carta Maior: A última eleição “como refém da Globo” […]
Donizeti – SP
Assino embaixo do artigo, o governo Federal não tem mais o direito de se manter imobilizado frente aos ataques a democracia que a imprensa conservadora tem feito nos últimos 10 anos.
A Presidenta Dilma precisa, em nome dos milhões de brasileiros que votam e apoiam esse governo do PT, mandar o projeto de regulação da mídia para o Congresso Nacional discutir com a sociedade, não podemos mais ficar reféns dos humores ou preferências ideológicas de um mero diretor de jornalismo, que nunca recebeu um voto na vida para tentar dizer de forma arrogante o que é melhor para o país, mesmo que seja do maior monopólio de comunicação do Brasil, como a rede globo de televisão, jornal globo e rádios globo/CBN.
O grupo Globo é que dá o norte para o resto da quadrilha midiática irem atrás da pauta política e das suas presas favoritas, que são os governos trabalhistas do Brasil.
Chega, basta, já deu, parem de brincar para ver até onde a direita golpista pode ir, eles vão até onde achem necessário, não tem ética, nem escrúpulos.
maria olimpia
Idem, Concordo plenamente.
Presidenta Dilma, BASTA1
Jáder
Enquanto isso, na capital soteropolitana …
Visitem meu bloguinho (e obrigado pelos numerosos acessos até aqui):
http://salafehrio.blogspot.com.br
Obs.: o certo é dizer ‘mídia’ ou ‘mírdia’?
MARINALVA
FORTALEZA, CENTRAL DE BOATOS DO CANDIDATO ROBERTO CLÁDIO, APOIADO POR CID GOMES
Boato de hoje, quinta, 25: o boato é que Lula vai ser preso juntamente com Zé Dirceu. Quem me perguntou se isso era possível foi a moça que trabalha no meu apartamento.
Joaquim
A bala de prata não foi o julgamento do mensalão. A bala de prata é a “URNA ELETRÔNICA”. É o que ainda resta como manobra de desespero. Todo cuidado, vigilância, ainda será pouco. Aguardemos então.
Pedro Dias
“Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.” Todo cuidado é pouco até o final da apuração, afinal de contas essa urna eletrônica não é inexpugnável. Como diria o nosso saudoso Vicente Matheus: “ESSA URNA É FRALDÁVEL!”
JULIO/Contagem-MG
Sou presidente de seção eleitoral, aqui em Contagem, e comungo com sua opi
nião, o sistema em si é fraudável. Terminada a votação, é retirado da urna
o pendrive, a urna é embalada e colocada em um onibus da policia, mas o pen
drive, contendo todos os dados da eleição e´entregue a um coodernador do
TRE, e esse pendrive pode ser trocado por outro viciado e calibrado com um
suposto resultado de pesquisa de vespera ou até mesmo de boca de urna do
dia da votação, dependendo da edição do JN da gROBO, no sábado, anterior
a votação. Feito assim não causaria indgnação a população.
FrancoAtirador
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Um testemunho importante, caro Julio/Contagem-MG.
Um alerta aos fiscais desavisados de UM Partido!
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maria olimpia
Júlio/Contagem-MG
Isso é APAVORANTE!
lulipe
Ainda bem que temos uma imprensa “imparcial” como a Carta Capital……
JULIO/Contagem-MG
#naoalimenteumtroll
abolicionista
oh, servicinho ingrato, hein?
anac
Uma ideia. Os jornalistas com J maiusculo, tipo, Santayanna, Janio de Freitas, Paulo Moreira leite etc., poderiam fazer após a farsa do julgamento do mensação perpetrada pelos golpistas ministros do supremo a mando do PiG poderiam redigir uma especie de J’accuse a la Émile Zola sobre o processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima.
Mateus Paul
Azenha,
Vale replicar um post do blog do Sakamoto, no qual este denuncia uma juíza que está processando-no e tentando, pela via judicial, censurar uma denúncia que ele fez através de um de seus posts.
O link é o seguinte: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/10/25/juiza-quer-censurar-este-blog-por-relatar-decisao-em-caso-de-libertacao-de-escravos/
Apavorado por Vírus e Bactérias
Tem ainda o risco de fraude nas urnas, aliada ao enebriamento das pesquisas eleitorais. O PSDB tem o Supremo e o STE nas mãos e pode usar disso para não perder essa boquinha.
Por isso é urgente que façamos uma petição pública para que o voto seja no papelzinho do Brizola, confrontado com o voto na urna, para haver auditagem de votos.
Sem auditagem de votos não há democracia.
Sem Legislativo Forte e Atuante não há democracia.
Paulo
Falta a Lei de Mídia. Marx disse que a lei de imprensa é indispensável. Pra ele, na censura a liberdade era punida. Na Lei de Imprensa, a liberdade pune a liberdade!
Pensador
É como digo… nossa esquerda xiita se considera a dona da verdade. Quem pensa diferente ou é alienado, ou é um inimigo do povo. Imagina a m**** que essa gente faria se conseguisse de fato implantar seus ideais utópicos…
Primeiro iriam fazer uma Revolução Cultural, como a China fez, e espancar todos os intelectuais, médicos e advogados, além de destruir todo tipo de templo religioso (resquicios da cultura corrompida burguesa que merece ser apagado, dizem eles).
Logo em seguida iriam obrigar as pessoas a fazerem voto de ateísmo (como fizeram na União Soviética). Depois iriam torturar, prender e matar quem fosse da oposição (Como Cuba e Coréia do Norte fazem atualmente). Tudo isso em nome do povo.
Depois iriam criar uma burocracia estatal que teria mais direitos a posses e regalias (afinal, segundo eles, são os pensadores da nação… por isso merecem mais. Isso aconteceu em todos os regimes socialistas, e ainda ao que me parece, opinião pessoal minha, para eles há pessoas que são mais iguais que outras, e por isso tem “primaza” sobre tudo).
Prefiro a Democracia, mas não podendo ter ela. Prefiro a Ditadura Militar, nos moldes daquela que teve no Brasil, ao menos podiamos ler Karl Marx e continuar mantendo nossos credos religiosos; em uma revolução socialista, se for tomar como exemplo as que houve na Asia e Europa, queimariam livros de Adam Smith em plena praça pública e obrigarão a todos a abandonar a sua fé em Deus.
Do jeito que a esquerda é esculhambada” no Brasil, não seria diferente.
Acho interessante, ainda, quando alguém diz que os países comunistas não são comunistas de verdade O_o, são comunistas de mentirinha o verdadeiro comunismo é o de Marx e no futuro ele sera implantado e todos verão como eu tinha razão……
Sinceramente é mais fácil acreditar em Ala e no Islã, marxismo é opio do povo só não vê quem quer… Esquerda que não amadurece e nada tem a oferecer a não ser valores e propostas com data de validade para lá de vencidas – tudo isso coberto um um glace do discurso barato do anti-imperialismo, assistencialismo e anti-elite.
E sem perceber, vastos setores da esquerda latino americana transformaram-se em uma ELITE DA BUROCRACIA ESTATAL, repleto de privilégios e com salários que o povo que dizem defender, não tem.
Ferdnan
Rodrigo, engana quem pensa que a Dilma está alheia sobre o comportamento do PIG, ela está preparando a Lei para Regulamentar a Imprensa, porque isso está se tornando Insuportável, esses Golpístas estão Desenfreado e querendo fazer o Governo Refem.
jonathan
Pcongs ad portas!!! Chora, tucanalhas!
http://neoguerrilha.wordpress.com/2012/10/25/sampa-ptcongs-ad-portas/
anac
Poderiamos brincar de Juizes do STF.
O jogo teria como mote a nova jurisprudencia criada no STF para pegar u quarto p.: indício como prova.
Interessante seria saber que crime – tipo penal – estaria enquadrado um assalariado – por maior que seja – servidor publico proprietario de apto em bairro nobre do Rio de Janeiro no valor medio de quatro milhões de reais. Enriquecimento ilicito, corrupção passiva, sonegação de imposto, formação de quadrilha?
anac
O livro privataria tucana nos dá inúmeros subsidios indicios/provas para brincar de magistrados na prolatação de uma sentença criminal condenatória.
anac
No bom franc~es dos doutos ministros do STF uma especie de J’accuse a la Émile Zola sobre o processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima
João B. do Amaaral
Alguns ministros do Supremo que estão condenando Dirceu e Genuino são os mesmos que deram Habeas Corpus em tempo record para Daniel Dantas , que viajaram para a Europa com despesas pagas por Cachoeira, que alem de ser vizinho , deu Habeas Corpus para Caciolla , possibilitando sua fuga do País, que em função da amizade de um deles com o denunciado suspendeu a devolução de R$ 169 milhões de Luis Estevão para os cofres públicos , que suspendeu a investigação do TCU sobre a associação da Construtora Paulista Incal com o grupó OK de Estevão vinculado a obra do TRT Paulista , que suspendeu o processo contra um pecuarista paulista que foi denunciado por sonegação fiscal em função de suas transacões junto a frigoríficos e que compareceu ao lançamento do livro de Reinaldo Azavedo sobre os Petralhas.
Gabriel Dimas
Além de HC p/ o assassino da Dorothy Stang, HC p/ o médico estuprador Abdelmassih, que fugiu p/ o Líbano, e por aí vai…
Eduardo Vieira Miranda
Chega a ser ridículo a propagando pró-Serra que o UOL faz na capa de seu portal. Anunciando o bilhetão (do desespero – apelido dado por mim) do Serra como se fosse a melhor invenção da história para São Paulo.
A campanha desesperada do Serra agora vai atuar no tripé: Mensalão, Bilhetão do Desespero e críticas à administração da Marta (como se ela ainda estivesse no poder, e não o Kassab).
Deve aparecer uma outra bala de prata até sábado…
Gersier
Bala de prata não enferruja e a dos golpistas está enferrujada desde a releição do Lula.Na eleição cujo “poste” se iluminou,passaram uma bolinha de papel nela para lustra-la,mas pouco adiantou.
Bala de prata temos nós que como disse o Lula,estamos iluminando o Brasil e colocando pra correr essa máfia entreguista com espírito de PIG.
Maria Libia
Rodrigo ganha para escrever.Está precisando tanto de dinheiro que honra, decência, caráter não existe no seu dicionário. Como dizia Plinio Marcos: Rodrigo precisa comprar o leite das criançinhas. Mas voltando ao tema: Não duvido, tenho quase certeza que haverá, no estilo da Globo, o mesmo que aconteceu com o debate de LULA X COLLOR. Mas vai ter mais, a prisão de Dirceu e Genoíno, ALGEMADOS. Notícia esta que será passada desde as 8hs. da manhã, passando o dia todo sendo televisada e, também, no JN. MAS ISSO É CONTRA A LEI? Sim, e daí? O STF não está julgando só porque parece ser? A LEI, ORA A LEI.
Rildo Ferreira
Eu ainda acho que o JN vai fazer amanhã à noite uma edição especial do Mensalão, os impressos vão publicar fotos e manchetar suas primeira páginas numa última tentativa. Eles são podres e lutam pela sobrevivência. Já pensaram em quanto $$$$$ a editora Abril vai deixar de arrecadar anualmente? E a Folha? O Estadão? A Globo?…
Hoje pela manhã, antes de vir para o trabalho, recebi um telefonema em nome da editora Abril. Querem ler Não, não temos um bom relacionamento?
DanBoo
O ministro Ayres Britto está a se aposentar no próximo mês. Talvez o Juiz Fausto de Sanctis não tenha o grande saber jurídico (parece que isso não é importante pois não foi colocado em prática no julgamento do mensalão pela maioria do colegiado do STF!) mas, tenho certeza, de sua lealdade para com a Constituição. Pode ser que a Operação Satiagraha, a lista de Furnas, o mensalão do PSDB(o início de tudo), a compra de votos de FHC, a Privataria Tucana, cachoeiragate venham a aflorar e se reestabelecer a verdade sobre esses éticos de ocasião. Presidente Dilma, a hora é esta: De Santis para o STF!
sandro
Mas, pera ai?
Bala de prata é prá matar lobsomem ou vampiro?
Eduardo
A CBN, hoje, 25/10, às 10h45 também entrou nesse jogo. Convidou o Prof. Eisemberg para analisar os programas de governo para transporte dos Serra e Haddad. Batata: o do Serra foi elogiado e do Haddad criticado. Os argumentos foram ridículos.
Marcelo T.
CBN: A rádio que tRoca notícias…
acmsouza
Resultado do mensalão do PT: mês à mês, cai o desemprego; mês à mês, aumenta a renda do trabalhador brasileiro; mês à mês, cai a pobreza e mais brasileiros são integrantes da sociedade, tornando-se participes positivos do viver em sociedade. Isso é mensalão petista na mais alta terminologia.
Mário SF Alves
E é essa uma das razões de o PiG estar se vendo doido. Claro, além do que, vai perder muita grana em SP. Vai ter de ficar reeditando Carminhas pelo resto da vida.
Pedro Cruz
O “probo” Marco Aurélio, o juiz que defende a ditadura de 64,assina HC para libertar Deco, o vereador que estava preso, acusado de chefiar milicia. Cadê o rigor da nova justiça??? O globo e a grande imprensa cometem crimes eleitorais todos os dias, cadê a nova justiça???
Lu Witovisk
Última?? última deste ano, 2014 tem mais… a menos que o Bernardo reencontre seus culhões ou a Dilma o enxote e coloque alguém com pulso firme para tocar a lei dos meios.
Carlos
Bernardo? Não acredito que ele queira fazer o que quer que seja que possa expor a essa mídia criminosa a sua esposa (que pretende entrar na disputa para governadora, no próximo pleito).
anac
Globo golpista, sempre golpista.
Criou o farsante Collor e destruiu sem pejo sua farsa.
Falam que Juscelino e Jango foram mortos pela operação condor, assim como o corvo carlos lacerda. Falam até da morte de Brizola em um elevador…
Te cuida Lula!!!
Hélio Pereira
A “Bala de Prata” pelo jeito errou o alvo!
Marcelo T.
E muito provavelmente vai acertar no vampirão…
Romanelli
Interessante saber O QUE e QUEM, como, por no lugar ..se é que há necessidade de se ocupar o papel de manipular oficial do “reclamo popular”, da opinião publicada
Hoje mesmo esta sendo julgado em SC o dono da outra rede que, pra sua defesa, disse que assinou sem ler documento FRAUDULENTO que poderia, num país sério, custar-lhe a concessão da rede comprada por sua igreja
E tem o eterno 3o colocado, o FELIZ, que do ultimo golpe do BAU que aplicou foi ter saído limpo e conseguido fazer sócio de seus negócios falidos ninguém menos que o GOVERNO “pogrecista”
Ah sim, como não, então chegamos ao final das opções e podemos escolher pelos parentes do Ademar de Barros: Então, que tal, mais um pouco do rouba mais faz? – aliás, filosofia mais do que usual também nos dias atuais ?
Se NÃO, então só sobra investirmos no “novo” mesmo, na ética que parte do BISPO VALDOMIRO que sempre tenta humilhar e acuar as autoridades tementes de deus e fraudadoras da democracia ..ou o RR que desafia a constituição e compra horário em quase todos os canais
difícil ..mas entre mortos e feridos confesso ..melhor não mexer muito sob o risco de aromatizarmos mais
SEBASTIÃO MARQUE
O incrível é que todo esse “jornalismo” é feito com o financiamento estatal. O que tenho me perguntado é por que os Governos precisam cumprir o princípio da publicidade através da mídia privada? Por que os recursos estatais não são dirigidos tão somente para os órgãos de comunicação da rede pública?
Benvindo
A Globo é uma ameaça clara a democracia. O Jornal Nacional dedicou 18 minutos, ontem ao mensalão. Nem a visita do Papa, nem a queda do muro de Berlim, nada que possamos nos lembrar ganhou tanto espaço neste jornal. A Globo chefia o golpe contra nossa democracia. Seu jornalismo é um esgoto, fétido e pútrido. Precisamos de uma Lei que regulamente as telecomunicações no Brasil.
abolicionista
Parabéns, Azenha, seu texto tem a lucidez dos que já se cansaram de ficar indignados.
Marcar o julgamento da ação 470 para a véspera das eleições é só mais uma dos muitos descaramentos a que se permitem os barões da mídia. A justificativa para fazê-lo chega às raias do patético e nos traz à lembrança o episódio tragicômico da bolinha de papel, com direito a peritos contratados (que nunca fizeram nenhum curso de perícia, diga-se de passagem) a afirmarem que aquela era uma bolinha de papel alta periculosidade.
Isso sem falar no teor político desse julgamento de exceção, ridicularizado em revistas internacionais por sua parcialidade e por sua opção hermenêutica estapafúrdia à la Kafka. Enfim, é como se, cada vez que isso acontece, ou seja, a cada vez que nossa elite brucutu mostra que “prende e arrebenta” quem se coloca diante dela e do exercício de seu poder tirânico, voltássemos a ser a república das bananas. É humilhante, causa revolta, mas é a mais pura realidade. De todo modo, basta notar que o modo como o “mensalão mineiro” já está sendo preparado para escancarar a parcialidade do órgão máximo de nossa justiça. Basta notar a impunidade da Privataria Tucana, o maior escândalo de corrupção da história do país, para perceber que há algo muito, mas muito errado mesmo nesse país. Algo que precisa ser enfrentado.
No fundo o perito (Molina, era esse o nome?) tinha razão, aquela bolinha de papel era mesmo perigosa, pois escancarava o papel anti-democrático da mídia nacional na defesa dos poderosos. Era perigosa porque punha a nu aquilo que todos estamos cansados de saber: a parcialidade, os desmandos, a truculência de nossa imprensa.
É óbvio para todos que a mídia oficial se tornou “o” grande empecilho ao avanço daquela consolidação da democracia prevista pela constituição de 89.
A questão é: como enfrentar essa oligarquia midiática? Como enfrentar um inimigo que arrendou os olhos e os ouvidos do público? Por mais que os blogs sujos constituam uma voz dissonante e insiram um pouco de inteligência no debate público, a dura realidade nos obriga a constatar o enorme poder do PIG.
Luiz Carlos Azenha
O texto não é meu não, é da Carta Maior. Só acrescentei o PS. abs
abolicionista
Ops, fui com muita sede ao pote e entornei o caldo. Ainda assim, parabéns pela postagem!
Horridus Bendegó
Bomba!!!!
pegaram o Johnbim!!!
http://migre.me/bjG8b
Francisco
Isso pode ser virus cuidado!!
paulo roberto
A notícia pode ser vista aqui:
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/83856/Esc%C3%A2ndalo-de-corrup%C3%A7%C3%A3o-envolve-Jobim-na-It%C3%A1lia.htm
Emanoel C Neto
É não eu entrei tem uma reportagem.
De Paula
Bala de prata lembra o que mesmo?…
Fabio M.
A Globo cooptando companheiros, Rodrigo Leme??? Acho que o senhor acompanhou o julgamento pela própria globo, ou pela Globo News e seus “analistas” e não por sites e blogs independentes como este e outros!!!
Se o senhor acha que 18 minutos de JN dedicados ao resultado do julgamento (que terminará coincidentemente antes do segundo turno, haja vista a viagem marcada do tal do Barbosa para a Alemanha no dia 29) é algo normal; Ou que as capas de Folha e Estadão acima mencionadas não são tendenciosas; Ou ainda que em 89, não houve qualquer forma de favorecimento ao “honestíssimo Collor (segundo o STF)”; Então você deve ser daqueles que comprou a Vejinha com a matéria do atual prefeito, leu com satisfação e concordou! Afinal, não estamos sendo muito duros com o Kassab?
Como dizem os italianos: “vada a bordo”
João Paulo Ferreira de Assis
Interessante esses leitores da Veja. Eles acreditam em tudo o que ela escreve. Deveriam ganhar o prêmio Nobel de Ciência por acreditarem na possibilidade de fundir cientificamente as células do boi com as do tomate.
Teco
O Brasil em época de eleições apresenta ao mundo comportamentos estranhos. Alguns jornalistas e colunistas bradam aos céus por mais
firmesa nas aplicações da lei. Se realmente fossem levadas a sério
suas indignações,muitos estariam hoje sem emprego. Por outro lado tentamos entender porque justamente o governo tão açoitado,trata a pão de ló uma mídia porca e a serviço de qualquer outro interesse,menos o da pátria, ou de realmente fazer seu papel, que é o de informar o povo.
Livrar-se desses tipos deve ser prioritário,já a partir de segunda feira
29/10.
Leonardo SoPa
A bala de prata virá no sábado com uma entrevista do Marcos Valério agora q já sabe que a pena dele é longa.
mariazinha
É inadmissível, Azenha, tenhamos que conviver, toda véspera de eleição com o terrorismo do pig. VC tem toda razão: tomara seja a última vez que o nosso país seja infernizado pela globo&cia em véspera de eleições. Tenho pena de Haddad: governar um Estado cujo povo merece tudo mas infiltrado de alienígenas demoníacos do pig; terá que governar, eternamente, dormindo com um dos olhos abertos.
anac
Pelos comentarios dos serviçais trolls da Casa Grande facil inferir que eles estão desesperados.
A Globo segue o roteiro da famosa frase – suprassumo do golpismo – de Carlos Lacerda, de que “Juscelino não deveria ser candidato; se fosse, não deveria ganhar; se ganhasse, não deveria tomar posse; se tomasse posse, não deveria poder governar”.
Não obstante membro privilegiado frequentador dos salões e quartos da Casa Grande, o corvo foi sacrficado morto pela operação condor.
Imaginem como serão tratados os serviçais trolls da cozinha e fachina, não obstante a fidelidade canina na manutenção dos privilegios de seus patrões?
Haddad sabe que a guerra – se tomasse posse, não deveria poder governar -apenas estara começando se eleito dia 28 e ao tomar posse.
No desespero, para não perder o governo de São Paulo e tentar ganhar na mão grande a presidencia em 2014, o PiG jogara sujo mais ainda. Com o auxilio do Judiciario golpista com STF a frente.
Fredson Bispo
Rola na net que a bala de prata será o Globo Reporter especial do MEnsalão, antes do debate!!! Até agora a Globo não apresentou o Globo Reporter dessa sexta…Será???
Horridus Bendegó
Não duvidamos!
Mário SF Alves
O povo não é bobo, abaixo o PiG globo!
Mário SF Alves
É isso que deixa a direita alucinada. Enquanto ela se acostumou à fraude eleitoral e ao uso da força, a gente pensa. Enquanto ela no máximo consegue capar a dialética, a gente pensa em termos de síntese. Não é à toa que o Brasil tem hoje a segunda militância política mais inteligente do mundo. A primeira está na Islandia.
FrancoAtirador
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ÚLTIMA SEMANA ANTES DO PLEITO ELEITORAL
DÁ ATÉ UMA TRISTEZA TER DE REPETIR ISSO, A CADA ELEIÇÃO, DESDE 1989:
Preparem-se para enfrentar a Oligarquia Famigliar Mafiosa
(Cartel Empresarial Midiático e Oligopólio Partidário Conservador)
O TRIVIAL, CORRIQUEIRO E PREVISÍVEL,
ROTEIRO DO GOLPE ELEITORAL MIDIÁTICO
25/10:
*Repercussão das das sondagens do DataFrias e do Globope, mostrando a surpreendente recuperação do Coiso Ruim.
*Manchetes, edições e montagens do ‘Pré-Julgamento do Século’ em jornais, revistas, rádios e TVs do Grupo G.A.F.E.*
*Petralha, Petralha, Petralha… Mensalão, Mensalão, Mensalão…
26/10
*Debate na SPTV (Globo-SP), depois da meia-noite, para possibilitar a edição do seguinte, sem ser notada.
*Petralha, Petralha, Petralha… Mensalão, Mensalão, Mensalão…
27/10
*Manipulação do “resultado” do debate, mostrando os melhores momentos do Serra (se é que vão achar algum) e os piores de Haddad (idem).
*Repercussão da matéria de capa da revista Veja no Jornal Nacional da Rede Globo.
*Petralha, Petralha, Petralha… Mensalão, Mensalão, Mensalão…
28/10
*Rede Globo abre os microfones para os tucanos, com entrevistas durante o dia inteiro da votação.
*Petralha, Petralha, Petralha… Mensalão, Mensalão, Mensalão…
*Urna Eletrônica sem possibilidade de conferência e de recontagem de votos.
*VITÓRIA DE SERRA !!!
*Brindes dos capos dos clãs midiáticos, com champanhe francês, nas redações de jornais e emissoras de rádio e televisão.
*Gargalhadas de Merval! Cantanhêde se mija de tanto rir!
*Reinaldo ‘Azeredo’ recupera a lucidez e sai do sanatório!
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“Vamos tirar ideias e projetos do papel.
Me especializei em tirar projetos do papel
e fazer acontecer…”
(O COISO, candidato do PSDB a qualquer Coisa)
De Paula
Se o autor da bolinha foi o companheiro Franco Atirador, penso que o que doeu não foi bem a bolinha; foi o conteúdo…
Francisco Cavalcante Souto
Não dá para continuar como está. Será que não há uma Instituição oficial que ponha um freio definitivo no que está acontecendo – a Globo, tentando descontruir o Partido dos Trabalhadores e também o Governo Federal, com notícias diárias, frequentes e contínuas, todas negativas.
Olhe um detalhe – no BDBrasil de hoje, a repórter fazendo sua reportagem sobre o “dito mensalão”, com a imagem por trás, do Palácio do Planalto. O que isso significa? Ora, se o processo ocorre no STF, porque não fazer a reportagem na frente do mesmo?
Infelizmente eu não posso fazer nada, no momento.
Eduardo Oliveira
Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já.Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. Lei dos médios já. …
Jorge
Ai, Rodrigo, como dói a derrota apesar da Globo e da Veja. Como dói saber que a população já não presta mais atenção a esses almanaques do jornalismo de bananas. Como dói ter de reconhecer que não sobre nada mais à direita brasileira a não ser o velho e bom golpe bananeiro, descendente do golpe coronélico, filho do golpe dos engenhos. Como dói, Rodrigo, saber que a oposição do Brasil tem hoje como máxima aspiração e exemplo a democracia hondurenha e paraguaia. Ai, Rodrigo, como dói saber-se e descobrir-se tão pequeno e incompetente……
Thelma Oliveira
Ótimo texto. É assim que me sinto desde 2010, refém da Globo e seus comparsas. E não considero justo isso, que eu e muita gente mais nos sintamos assim pela inércia do governo que ajudamos a colocar aonde está. Na eleição da Dilma, tirei mto tempo dos meus afazeres para ajudar a desmanchar as armadilhas da mídia, mandando email para listas, conversando com as pessoas, enfim, fazendo aquela militância anônima que milhares de outros também fizeram.
Sinceramente, queria sentir agora o sossego merecido de que aqueles a quem ajudei a eleger estão tomando as devidas providências em relação à essa quadrilha (tá na moda, e aqui pelo menos o uso é justo) midiática.
Marcos
Só mesmo as pessoas sem “leme” nenhum dão créditos ao PIG e não associam que a ação 470 teve seu julgamento acelerado apenas para influir no processo eleitoral de 2012. “Pena” para o PIG que a estratégia falhou, pois independente das derrotas que o PT tenha auferido nesse ano, nenhuma delas vai estragar a grandiosa vitória em SP, com a felicidade maior de podermos aposentar o pior político que o PIG pariu e manteve até hoje. Tcháu-tcháu para “o mais preparado”!…
Roberto
STF e o Domínio dos Fatos, por Vagner Freitas
Publicado em 05-Out-2012
Em artigo publicado hoje no website da Central Única dos Trabalhadores, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, analisa as decisões dos ministros do Supremo em relação à ação penal 470 e suas implicações na vida política do país. Para ter acesso,
http://www.cut.org.br/destaques/22620/stf-e-o-dominio-dos-fatos-por-vagner-freitas-sp
Fernando Lima comenta acerca do expediente utilizado pelos ministros do STF para condenar o núcleo politico do mensalão. Na ausência de provas de pratica efetiva de conduta, os ministros invocam a “teoria do domínio de fato”, de natureza alemã, cuja aplicação não está legislada no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=PrT5ZfWBemg
Alexandre
O problema, Rodrigo,não é a tal paisagem feia na janela, mas o enquadramento que se edita sobre a mesma.
Rodrigo Leme
Nossa Azenha, essa bala de prata foi tão bem construída que contou até mesmo com a Globo cooptando os companheiros para montar o esquema de pagamentos, não?
Engraçado que em um texto sobre bom e mau jornalismo, a discussão seja sobre culpar a janela pela paisagem feia.
Cezarley
Algumas perguntinhas para V.Sª:
– Que pagamentos cara-pálida?
– Cadê as provas cara-pálida?
– Por quê só agora e nesse julgamento usa-se a teoria do domínio dos fatos, onde não é preciso provas para condenar?
– Por quê não julgaram a compra da reeleição de FHC em 98?
– Por quê não julgaram a privataria tucana?
– Por quê não julgaram o mensalão tucano de MG?
– Por quê não julgaram o Daniel Dantas?
Você acha que irão fazê-lo, uma vez que com certeza não serão filmados e não vão dar manchetes no PIG.
P.S: a justiça só é verdadeira quando todos tem o mesmo tratamento!!!
Romanelli
Deixa que eu respondo…
não mistura os assuntos
Os tucanos, MUITOS, não foram julgados pq seus crimes sequer foram investigados e denunciados pelos “pogrecistas” ..aliás, penso que a maioria foi “negociado” na base vc finge que não vê e eu finjo que não tô vendo
Pq vc não pergunta pro LULA e DILMA sobre as bandalheiras da privataria que os cumpanheiro fala e ninguém apura
Sobre o tucanoduto o BARBOSA já explicou, eles que aguardem ..ocorre que o processo chegou no STF 2,5 anos depois do mensalão do PT, então ??!!..
E sobre os pagamentos ..estas brincando né ? Todos que receberam confessaram e não disseram do destino, SONBEGARAM E embolsaram ..tá tudo lá ..aliás, aonde você esteve nos últimos 3 meses que não viu isso ? o BOB Jeversom, a turma do Valdemar, PP e PMDB, o João NF fraudada Paulo, o Pizolatto, e os deputados do PT que disseram que pegaram grana pra seus correligionários
AMIGO, até agora, corrigido, por abaixo, FALAMOS de R$ 300 MILHÕES PAGOS e recebidos ..com todo respeito, mas se continuarmos com este cinismo podemos até ganhar eleição, mas JAMAIS provaremos que somos um grupo político mais ético e/ou digno ..aliás, por isso estou votando em SP NULO, por isso e pelo cumpadi MALUF
Ahhh sim, e se vc não percebeu, no escândalo no mensalão tem o DEDO e o DISCO RIGIDO do Dantas, viu ..só que aqui era pedir demais, pedir por exemplo pra que derrubássemos toda republica, compreende ?!
abrá
Mário SF Alves
Não adianta, prezado Cezarley, não adianta. Cabeça de troll só assimila a dialética capada. Ou seja: cabeça de troll só assimila tese. Não chega a síntese nunca. Ainda assim, valeu.
CNunes
como se as janelas da mídia possibilitassem uma visão clara da paisagem para que seja julgada de feia ou bonita por quem olha.
André LB
Nossa, Rodrigo, tanto é bala de prata que o seu PIG até finge que não sabe que o Mensalão do PSDB é mais antigo e mais volumoso, né?
Engraçado que em mais um comentário seu engraçadinho você finge ser moralistoide, daqueles que dizem votar nulo e depois se arvoram a representar o papel de Catão.
Diogo Anderson
O problema, na minha opinião, Rodrigo, é que a mídia usa o mensalão não como notícia, mas como a própria campanha da oposição. O espaço cedido (que na televisão escolheram a parte do jornal colada à propaganda eleitoral gratuita) ao mensalão é maior do que a qualquer outra coisa que aconteça no Brasil.
Outra coisa é a abordagem dada, de que o que está em julgamento é um super esquema de corrupção, o maior de todos os tempos, quando na verdade é muito pequeno quando comparado com outras coisas que estão na fila para serem julgados (ou que foram julgados por decisões prévias destes mesmos juízes em uma direção muito contrária à da vontade pública, vide HCs para Daniel Dantas e Roger Abdelmassih).
Não é reclamar da janela pela paisagem feia, é reclamar do porquê de estarem destruindo a parede toda da casa para mostrar tal paisagem.
Horridus Bendegó
vade retro, Catão do Azenhal!
Narr
Por obséquio, o sr. poderia me fornecer a listra com os nomes de todos os deputados e senadores da base aliada que receberam dinheiro do Mensalão para votar com o governo? Consultei meus arquivos sobre o julgamento e não encontrei.
sandro
Zoinho virado agora traz até advogado.kkkkk
Mário SF Alves
Sandro,
Você é quem mais entende de leme por aqui. Pois é, agora deu pra isso, trazer advogado. E bom. Resta saber se consegue chegar à tal síntese.
Vinicius Garcia
Cuidado com essa postura de ser sempre do contra. Poderá se acostumar e acabar virando de esquerda.
Mário SF Alves
Jornalismo(?!!), Rodrigo. Vamos combinar: golpismo!
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