30% da água de SP fogem pelo ladrão. Quem é o ladrão e quem mais consome a água que falta na sua casa
Para tentar tirar o corpo fora, o governador Alckmin e a Sabesp estão querendo criar uma rede de intrigas entre vizinhos para que um denuncie o outro por lavar o carro, a calçada ou dar descarga demais.
Isso tudo é uma impostura. E explico por quê:
31% de toda a água de São Paulo é desperdiçada, vai para o lixo, graças aos vazamentos que a Sabesp não corrigiu.
Sobram 69%. A agricultura fica com 70% deles. A indústria com 22% e o consumidor, que está sendo apontado como vilão esbanjador, com míseros 8% – ou seja, em torno de 5,6% do total da água distribuída.
Portanto, meu amigo paulista, não caia na empulhação que querem lhe enfiar goela abaixo. Se todos os paulistas não consumirem uma gota de água sequer a economia para o sistema será de míseros 5,6%.
O maior vilão, aquele que não economiza, não produz, não gera riqueza é o vazamento que a Sabesp não cuida nem cuidou.
Repito: se todos os paulistas não usarem uma gota de água a economia será de 5,6%.
O desperdício pelos vazamentos não consertados pela Sabesp é de 31%.
Não brigue com seu vizinho. Una-se a ele e cobre dos culpados, a Sabesp e o governo de São Paulo.
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Comentários
Yacov
Essa discussão vem com, pelo menos, 10 anos de atraso … Agora ela se impõe. E todo o debatedor precisa de água, e não tem págua. O que São Paulo vai fazer sem água ?! E essa água que estamos bebendo é realmente potável ?!? Não há argumento para defender os TUCANOS, há 20 anos no poder e que mesmo com todos os avisos, não fizeram nada para prevenir o COLAPSO da cidade e do Estado mais rico da federação. LAMENTÀVEL !! INDESCULPÁVEL, eu diria. ‘Pegue seu banquinho e saia de fininho’, antes que eu …
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Romanelli
é isso, como já disseram, e acrescentando um detalhe
Boa parte da água usada pela industria e agricultura não são tratadas.
Penso que HOJE não há falta de estações de tratamento, mas água, matéria prima nos reservatórios pra fabricação de água potável.
..se formos mais longe, PARTE dos “desperdícios” em verdade são gatos e gambiarras feitos pela própria sociedade, e outra parte vai pros lençóis freáticos e retorna pelos milhares de poços cavados ..logo
NOSSO maior problema, de agora, ainda foi a seca dantesca, histórica, acompanhada de CALOR, consumo e evaporação elevadas
Despoluir o Tiete, Pinheiros e Billings, ISTO SIM ESTA DÉCADAS criminosamente atrasado (e já se gastaram bilhões de US$) e com eles adotarmos a pratica do reuso ..tudo aliado a dessalinização pra cidades litorâneas, parece que devem fazer parte do debate
Essa do RJ vir pra SP buscar a maior parte da sua água ..francamente ..a quantos anos nós não vemos aqueles reservatórios do Vale do Paraíba cheios (faz tempo hein ?!)
Não adianta pegar mais terra e inundar se a população não souber usar ..o estrago ambiental tb aqui será grande ..o MUNDO tb precisa de mais áreas verdes
A propósito, rever a política de aquecedores a gás pra banho, parece que seria tb uma boa alternativa a se pensar (pela ineficiência frente a EE que tem de outras fontes).
abolicionista
Fala a verdade, o Alckmin te pegou de jeito…
Romanelli
você mora aonde ? ..não é, é que tem gente que nem acompanha a história de SP e fica, nestas horas, fazendo proselitismo político.
COLEGA, o Estado sozinho, sem conscientização da sociedade, JAMAIS dará conta destes problemas hídricos.
Só esquerdopatas que se habituaram a depender e a ficar ESPERANDO pelo Estado Marmitão é que podem esperar solução milagrosa.
AQUI e alhures eu sempre denunciei o CRIME cometido que foi pela NÃO despoluição dos Rios Pinheiros, Tiete e BILLINGS.
Pois bem, saiba vc (se é que não sabe) que a BILLINGS tem QUATRO vezes a capacidade da Guarapiranga
A BILLINGS tem 4 vezes a capacidade da Guarapiranga, e esta poluída há décadas ..4 vezes, e poluída
.daí que venho dizendo que não adianta ficar inundando novas áreas em “novos investimentos” ..HA que aprendermos a cuidar melhor do que já temos, a fazer do que já tinha que ser feito ..e isso vale pra todos
portanto, critica minha existe, mas o foco é completamente outro dado por OPORTUNISTAS ..só isso
Quanto a essa de que sou tucano, olha, sugiro, melhore nos argumentos e se informe mais, tá ?!
Roma
você mora aonde ? ..não é, é que tem gente que nem acompanha a história de SP e fica, nestas horas, fazendo proselitismo político.
COLEGA, o Estado sozinho, sem conscientização da sociedade, JAMAIS dará conta destes problemas hídricos.
Só esquerdopatas que se habituaram a depender e a ficar ESPERANDO pelo Estado Marmitão é que podem esperar solução milagrosa.
AQUI e alhures eu sempre denunciei o CRIME cometido que foi pela NÃO despoluição dos Rios Pinheiros, Tiete e BILLINGS.
Pois bem, saiba vc (se é que não sabe) que a BILLINGS tem QUATRO vezes a capacidade da Guarapiranga
A BILLINGS tem 4 vezes a capacidade da Guarapiranga, e esta poluída há décadas ..4 vezes, e poluída
Daí que venho dizendo que não adianta ficar inundando novas áreas em “novos investimentos” ..HA que aprendermos a cuidar melhor do que já temos, a fazer do que já tinha que ser feito ..e isso vale pra todos
A critica pra mim precisa ser melhorada, focada
Portanto, crítica minha existe, mas o foco é completamente outro dado por OPORTUNISTAS ..só isso
Quanto a essa de que sou tucano, olha, sugiro, melhore nos argumentos e se informe mais, tá ?!
abolicionista
Imbecil, esse alerta foi dado há mais de dez anos. O clima segue ciclos de estiagem e de chuvas abundantes, enfim… por que estou dizendo isso, que se dane, se você quer morrer de sede, problema seu, vá pedir um consolo para o seu governador, que ele vai te tratar com todo o carinho que lhe é de costume.
Plutarco
Galera, menos.
Acontece que a água que a agricultura consome (70%) não é tratada, sendo coletada diretamente dos cursos d’água de todo o estado. Além disso a água consumida na agricultura volta quase que imediatamente para a atmosfera pelo processo de evapotranspiração, e outro tanto volta ao curso d’água por percolação.
Já a água que consumimos é uma água tratada e que tem que ser transportada e distribuída a cada morador das cidades. É um processo infinitamente mais complexo e que requer mananciais próximos ao consumo e que tenham capacidade suficientes para abastecer uma cidade igual a São Paulo.
O que significa isso? Que comparar o ciclo da água agrícola com o de consumo humano é comparar banana com laranja. Se de repente a agricultura passasse a consumir 0% de água a seca estaria mais ou menos do mesmo tamanho.
Se considerarmos o consumo de água tratada o consumo residencial corresponde a 30% do total, sendo então significativo sim.
O desperdício em SP é grande sim, mas é o menor do país.
Joselito
Bom, alguém ta errado, e esse alguém pode ser eu.
Se no artigo considera-se água, independente de ser tratada ou não, e o consumidor gasta 5,6%, sendo 30% desperdiçada, ao se considerar as tratadas, elevando o consumo do consumidor para 30%, teríamos um desperdício de 150%???
Plutarco
Joselito, não entendi a sua conta.
Ricardo Rezende
Oi Plutarco, acho que a crítica do texto não foi quanto ao uso na agricultura, mas a desproporcionalidade quanto a cobertura. De qualquer forma, mesmo sendo captada diretamente dos cursos d’agua, essa água sai dos reservatórios. Como o problema é a falta d’agua e não apenas de água tratada, isso é relevante.
Acho que ninguém questiona a importância de ter água para a agricultura, mas a ideia de que se os 70% fosse zerado a crise seria a mesma não faz muito sentido. É um ciclo, ela é “consumida”, volta pro sistema e é “consumida” novamente. Bem grosseiramente falando, é como se os 70% estivessem em um ciclo fechado. Logo, se o consumo desse “ciclo” fosse de 50% por exemplo, 20% ficariam livres para outras áreas.
Acredito que o ponto mais interessante quanto ao consumo na agricultura está na questão de o mesmo não “passar” pela rede comum. O que suponho leva à menor perda. Nesse sentido, estranho o cálculo do uso (os tais 70/22/8) ser feito depois da perda. O ideal seria algo como: do total, X vai para a agricultura. Do que resta, Y vai para indústria, Z para consumo e o resto é perda. Mas não sou especialista, então… rs
Enfim, o ponto principal não é criticar o setor de agricultura simplesmente, mas entender bem como cada área “afeta” o abastecimento e como elas poderiam (se possível, claro), economizar. O problema é que o grande foco da impressa e, aparentemente da Sabesp, é no consumidor. O ideal seria entender também, o que está sendo feito na agricultura e na indústria, para economizar. Alias, tanto do ponto de vista “privado”, através da iniciativa de cada um, quanto do ponto de vista público, através de políticas de incentivo, multas, assessoria etc.
Abraço
Plutarco
E onde eu disse que o texto critica a agricultura? O que eu disse é que o texto mistura banana com laranja, ao somar consumo agrícola com urbano e dizer que o urbano é um percentual irrisório.
Ricardo Rezende
Ah, quanto ao desperdício, São Paulo está abaixo da média, mas não tem o melhor índice. Está em 9º, na verdade (em 2013). Não sei o quanto dá pra avaliar esse tipo de número simplesmente como um ranking, já que temos situações tão diferentes no Brasil, mas vale saber.
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Rio de Janeiro: 30,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Paraná: 33,4%
Minas Gerais: 33,5%
Santa Catarina: 33,7%
Tocantins: 34,3%
São Paulo: 34,3%
Espírito Santo: 34,4%
Paraíba: 36,2%
Ceará: 36,5%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Maranhão: 37,8%
Bahia: 41,6%
Alagoas: 46,1%
Amazonas: 47,0%
Mato Grosso: 47,2%
Pará: 48,9%
Piauí: 51,8%
Rondônia: 52,8%
Pernambuco: 53,7%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Acre: 55,9%
Sergipe: 59,3%
Roraima: 59,7%
Amapá: 76,5%
Fonte: G1 – http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/01/pais-desperdicou-37-da-agua-tratada-em-2013-diz-relatorio-do-governo.html
Plutarco
Obrigado pela correção, Ricardo. São Paulo não é o menor, mas está melhor que a média. Como tem a maior população urbana do país, o fato ainda é mais significativo, quanto maior a cidade mais difícil a distribuição.
Esmael Leite da Silva
Como você disse, é mais complexo e sua resposta não explica os detalhes, como por exemplo, a utilização de água tratada para consumo humanos, sendo utilizada pela maioria das industrias da região metropolitana para troca de calor e que não voltam ao sistema, vão para o esgoto, a Sabesp não tem dupla rede de água em toda a região e mais não justifica o desperdício de 31% de água tratada, sua defesa tem 63% de vazamentos. RSRSRSRSR
Plutarco
Amigo, a água usada para arrefecimento volta sim ao sistema, pelo menos nos grandes sistemas de arrefecimento.
abolicionista
Caros, sinceramente, nas atuais circunstâncias acho que o cenário pode acabar sendo o de uma guerra civil não declarada. Pouco importam questões partidárias ou a manipulação midiática, quando o caos se instalar, sobreviverão os que tiverem mais recursos. Poços artesianos estão sendo perfurados a toque de caixa nas regiões ricas de São Paulo (cada poço custa 30mil reais, 15mil da perfuração mais quinze do resto, incluindo o suborno do fiscal), tem muita gente construindo cisternas e não há mais caixas d’água disponíveis na cidade. A classe média ainda conseguirá se arranjar durante mais tempo, mas o povão vai comer o pão que o diabo amassou. O pânico começou a instalar-se quando a Folha anunciou a possibilidade de um rodízio de 5 dias sem água para dois com água, o preço da água mineral disparou. Acho que, mais do que protestos, o que teremos são hordas de saqueadores e estado de sítio, com exército nas ruas. Não é exagero, é só questão de tempo.
Romanelli
https://www.youtube.com/watch?v=vI1P80lV8Qc
https://www.youtube.com/watch?v=MpW7HDYOCBU
abolicionista
Fala isso para quem está sem água a 13 dias, quem sabe eles acham engraçado.
Robson
Tinha que ser um fascistóide mesmo para tentar tirar o de seu governadorzinho – Geraldo ALSTOM – da reta.
Seu delinquente direitalha!
FrancoAtirador
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A Ganância por Lucros e Dividendos da SABESP.
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FrancoAtirador
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RIOS DE DINHEIRO CORREM PARA O SETOR PRIVADO
Em 30/09/2014, a SABESP já tinha garantido
contratos de financiamentos, não utilizados,
de R$ 2,4 BILHÕES da CEF e R$ 2 BILHÕES do BNDES.
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Na mesma data, a SABESP tinha integralizado
um Capital de 683.509.869 Ações Ordinárias,
e aprovado Proventos em Dinheiro (juros)
aos acionistas no valor de R$ 0,78633
por Ação negociada na Bolsa de Valores.
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O Lucro Acumulado da SABESP
nos 9 primeiros meses de 2014
foi de 871,509 MILHÕES DE REAIS.
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(http://www.sabesp.com.br/sabesp/filesmng.nsf/34E740CC17C15A6A83257D900000CE51/$File/ITR_3tri2014.pdf?OpenElement)
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FrancoAtirador
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ITR – Informações Trimestrais – 30/09/2014 – CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO
Notas Explicativas
1 Contexto operacional
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (“SABESP” ou “Companhia”) é uma empresa de economia mista, com sede em São Paulo na Rua Costa Carvalho, 300, Cep 05429-900, que tem como acionista controlador o Governo do Estado de São Paulo.
Atua na prestação de serviços de saneamento básico e ambiental no Estado de São Paulo, e também fornece água tratada no atacado.
[…]
As ações da Companhia estão listadas
no segmento “Novo Mercado” da BM&FBovespa
sob o código SBSP3 desde abril de 2002,
e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE),
na forma de American Depositary Receipts (ADRs)
Level III, sob o código SBS, desde maio de 2002.
(http://www.sabesp.com.br/Calandraweb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=investidoresnovo&pub=T&docid=830EDE4EC7FFAF5C83257CDA000B6E79&docidPai=AB82F8DBCD12AE488325768C0052105E&pai=filho0)
FrancoAtirador
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ITR – Informações Trimestrais – 30/09/2014 –
CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO [SABESP]
Notas Explicativas
[R$ x 1.000]
20 Patrimônio líquido
(a) Capital autorizado
A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite de R$ 15.000.000 (dezembro/2013 – R$ 10.000.000), mediante deliberação do Conselho de Administração e ouvido o Conselho Fiscal.
Em caso de aumento do capital social, emissão de debêntures conversíveis e/ou bônus de subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito de preferência na proporção do número de ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei nº 6.404/76.
(b) Capital social subscrito e integralizado
O capital social subscrito e integralizado em 30 de setembro de 2014 é composto de 683.509.869 ações ordinárias (dezembro/2013 – 683.509.869), escriturais, nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas:
Foram aprovados nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, em 30 de abril de 2014:
*a distribuição de dividendos na forma de juros sobre o capital próprio no valor R$ 537.465;
*o aumento do capital social de R$ 6.203.688 para R$ 10.000.000, em função da capitalização de parte da reserva de lucros e do total da reserva de capital, no montante de R$ 3.672.057 e R$ 124.255, respectivamente; e,
* independentemente de reforma estatutária, o capital social poderá ser aumentado até o limite máximo de R$ 15.000.000, mediante deliberação do conselho de administração e ouvindo-se antes o conselho fiscal.
O pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 499.768,
líquidos de imposto de renda na fonte de R$ 37.697,
totalizando R$ 537.465, teve início em junho de 2014,
com o montante pago de R$ 467.438.
21 Lucro por ação
Básico e diluído
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício.
A Companhia não possui potenciais ações ordinárias em circulação, como por exemplo, dívida conversível em ações ordinárias.
Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.
Lucro atribuível aos acionistas da Companhia = R$ 871.509
Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas = 683.509.869
Lucro básico e diluído por ação (Reais por Ação) = 1,27505
(http://www.sabesp.com.br/sabesp/filesmng.nsf/E4C807D6564F40FF83257D900000D575/$File/NotasExplicativas.pdf?OpenElement)
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Ricardo Rezende
Antonio, é impressionante como o foco da falta d’agua está nos consumidores residenciais e como aqueles que não aderiram à economia são apresentados como se fosse super significativos na equação. É evidente que todos deveriam economizar, mas da forma como imprensa e governo apresentam as coisas, parece que meia dúzia de pessoas é responsável pelo problema.
Não tenho certeza da matemática aqui, então se estiver errada, por favor me corrijam.
5,6% – consumo dos consumidores “comuns”
1.2% – consumo dos que ainda não reduziram (20% dos consumidores comuns – 5,6%)
0.24% – Seria a redução caso as pessoas que ainda não “aderiram” a campanha (20% do consumo de quem não aderiu – 1.2%)
obs. Na prática, 20% dos consumidores aumentaram o consumo, então o número seria um pouco maior, mas dá pra ter uma ideia do quão desproporcional a cobrança sobre esses consumidores é frente o consumo geral.
Enfim, toda redução é importante, mas me parece absurdo ver a imprensa falando o dia todo de quem lava a calçada e não mostrar o que está sendo feito (ou não) para reduzir/otimizar o consumo em indústrias e na agricultura. Assim como a questão das perdas.
marialibia
Acreditar no ministério público do estado de São Paulo é ser muito ingênuo ou idiota. O mp de SP rouba descaradamente ao receber seu salário e não ter a honra de lutar por quem le paga seu salário. Tenho nojo desta gente cuja atitude pusilanime me envergonha até a alma.
Edgar Rocha
Infelizmente, saber de tudo isto agora não vai resolver nada. Ir pra rua reclamar contra o governo é o equivalente a enfrentar os interesses do próprio governo, do setor agrícola e da indústria.
No momento, pelo que já li a respeito, quando faltar água mesmo (e isto é pra março), não vai ter água nem pra morador da cidade, nem pra indústria e nem pra agricultura. Mesmo que se forçasse o Governo a priorizar o abastecimento das casas, o colapso já é inevitável e o caos será instalado em função do efeito (desculpem-me pela ironia) cascata. Sem água na agricultura, falta alimento, sem água na indústria, vem o desemprego. Sem água nas hidrelétricas, falta energia.
De um jeito ou de outro, graças ao acobertamento da crise hídrica, teremos o caos.
Ao que parece, na melhor das hipóteses, teremos um racionamento radical, com água potável a cada cinco dias, caso haja caminhões-pipa pra abastecer todas as regiões. Com a mentalidade humanista e solidária que temos hoje (acabou a farinha, meu pirão primeiro), não vai ter vizinho dedurando o outro, não! Vai ter vizinho matando o outro por um balde de água suja, vai ter gente abrindo a caixa d’água do outro de madrugada pra pegar água (se tiver). E vai ganhar a parada o contingente capacitado pra aceitar a realidade política do país, com bastante pragmatismo e bastante poder de negociação (de preferência, poder automático com calibre bem grosso). Enfim, vencerão os cooptáveis capazes de compor uma base sólida de apoio social. PT e PSDB vem disputando esta cidadania de fato (não de direito) há muito tempo. Um com a força da polícia e do judiciário, outro com o discurso revolucionário que endossa a luta dos vitimados pela sociedade (sociedade esta composta pelos vizinhos desprovidos de armamento e apoio institucional).
Vai ser um festão da democracia. Se preparem!
Julio Silveira
Ah! fala sério, até nisto estão copiando o sistema do Hitler? Querer denuncias do tipo é querer intrigar vizinhos, pior que por irresponsabilidade dos próprios. Isso é vergonhoso e covarde.
FrancoAtirador
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E a Falta de Informação à População de São Paulo
é de Responsabilidade da Mídia-Empresa Corrupta,
Comprada para Silenciar pelo Governo do PSDB-SP.
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Pedro Paulo
Eu viajava muito. Em todos os hotéis que fiquei a água era desperdiçada absurdamente. Piscinas que ninguém frequenta são mantidas. Os chuveiros parecem cachoeiras. Para tomar um banho gastam centenas de litros de água.
Mas, quando vem o racionamento os pobres é que ficam sem água. Vai ver se nos hotéis eles diminuíram o gasto com água. DUVIDO.
Júlio De Bem
Cara uma piscina nao é esvaziada todo dia e depois enchida novamente…
Maria Dilma
Pimentel do PT fez bem em decretar racionamento antes de a vaca tossir.O governo de Minas esta quebrado pelo Aécio.
Não se pode investir.
Pedro Paulo
Não só água, mas energia elétrica são esbanjadas nos hotéis. milhares de luzes acesas a noite inteira, aparelhos pra tudo. Banheiras de hidromassagem jorrado água e energia elétrica.
Sem falar na casas dos mais ricos que ficam dia e noite com banheiras de hidromassagem ligadas. Tem um ar condicionado em cada cômodo… etc.
Mas na hora do racionamento, eles desligam a água e a energia na periferia e dizem que eles são culpados pelos desperdícios.
Isto é falta de umas chicotadas no lombo desses políticos.
Adair A. Barros
Sidnei, também estou vendo isso, mas, como a própria Dilma já disse que Lei de Mídia é o controle remoto, quem somos nós para questionar nossa mídia “independente”. Mas ela também é muito boazinha, continua a dar, e muito, dinheiro para eles. Uma perguntinha, você vai comprar essa briga?
Sidnei Brito
Adair, alguém por aí já usou um lugar-comum para definir bem a questão: a comunicação é a mãe de todas as batalhas.
Dilma já andou, nos últimos dias, sinalizando que vem reconhecendo a gravidade do caso.
Pena que, estranhamente, ela determine (ou meramente sugira) a seus ministros que se comuniquem, que não estrepem por falta de comunicação, justamente quando o governo adota medidas amargas.
Justamente no momento em que se comunicar muito pode até ser pior…
Léo
Já não basta assassinatos diarios, o governo paulista está atrás de um conflito civil.
Um vizinho entrega seu colega para a sabesp, que por sua vez contra paraoutro colega que entregou seu vizinho, este é amigo do vizinho denunciado e a briga começa. kkkk
guerra civil é o que “alkmin” quer hahahahah
Vicente Jr.
A média brasileira é 40%, em São Paulo é 30%. Mais uma vez, São Paulo está à frente.
E quando Rio e Minas decretarem racionamento junto com SP, vai ficar difícil crucificar o Alckmin.
J Fernando
Você está enganado se pensa somente através da política (salva o Alckmin da cruz, porque MG e RJ também decretarão racionamento).
Os brasileiros conscientes de sua cidadania desejam que NENHUM paulista sofra com falta de água, principalmente devido aos desmandos de seu governador. No momento, todos queremos que cada governador se responsabilize pelos seus erros. Principalmente porque, em SP, quem mais está pagando a conta da falta de água é a população pobre.
Em tempo: Pimentel em MG já declarou que, se necessário, irá decretar racionamento de água, mas convém você atentar para um fato: o governo anterior responsável pela administração do estado era do PSDB (Aecio/Anastasia), e avisados da necessidade de obras para captação de águas, nada fizeram…
Ricardo Rezende
Só pra complementar, a média do país é 37 e em SP é 34. Não sei se para o estado mais rico na nação, como os paulistas gostam de falar (tb sou paulista) é algo pra se orgulhar tanto.
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Rio de Janeiro: 30,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Paraná: 33,4%
Minas Gerais: 33,5%
Santa Catarina: 33,7%
Tocantins: 34,3%
>> São Paulo: 34,3%
Espírito Santo: 34,4%
Paraíba: 36,2%
Ceará: 36,5%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Maranhão: 37,8%
Bahia: 41,6%
Alagoas: 46,1%
Amazonas: 47,0%
Mato Grosso: 47,2%
Pará: 48,9%
Piauí: 51,8%
Rondônia: 52,8%
Pernambuco: 53,7%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Acre: 55,9%
Sergipe: 59,3%
Roraima: 59,7%
Amapá: 76,5%
Fonte: G1 – http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/01/pais-desperdicou-37-da-agua-tratada-em-2013-diz-relatorio-do-governo.html
José Silviano
Gente, eu não conheço bem São Paulo, mas 70% das águas do reservatório que abastece a região metropolitana vai para a agricultura? É isso mesmo?
José Silviano
Melhor dizendo: 70% das águas que sobram depois de tiradas das contas o desperdício da própria Sabesp.
Sidnei Brito
“Não brigue com seu vizinho. Una-se a ele e cobre dos culpados, a Sabesp e o governo de São Paulo.”
O que o Mello não sabe é que já tem paulistas cobrando dos “culpados”: Dilma e Haddad.
Atire a primeira pedra quem ainda não ouviu alguém culpando os dois acima pelo problema da água em São Paulo – noves fora São Pedro, claro!
paul
Muito pouco da água tratada vai pra agricultura.
No caso paulista, vão pra indústrias, hotéis, clubes e shoppings.
70% é o consumo relativo a água no geral.
Ricardo Rezende
Bom dia Paul. Mas esse números (70+22+8) são da retirada da água em geral, certo?! Mesmo não sendo tratada, ela entra na conta. Segundo o texto (e já tinha visto a informações em outros locais tb), os 70% para agricultura são do que sobre depois da perda. Isso na região atendida pela Sabesp.
Enfim, vou procurar entender melhor esse números e posto aqui, se puder dar uma luz, agradeço.
Abs
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