Amelinha Teles, Ustra e a cadeira do dragão

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Maria Amélia Almeida Teles foi presa com o marido César no DOI-CODI, em São Paulo, nos anos 70. Os filhos de 5 e 4 anos de idade foram levados para ver os pais sob tortura. A família Teles foi a primeira a mover uma ação de responsabilidade civil bem sucedida contra o homem que comandou o centro de tortura durante 4 anos, o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra. Amelinha, como é conhecida, hoje integra a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, que investiga os crimes da ditadura militar.

Na entrevista acima, Amelinha se refere a Danielli, Carlos Nicolau Danielli, morto sob tortura no DOI-CODI; e à sede da 36a. delegacia, que fica na rua Tutoia, em São Paulo, sede do mais conhecido centro de tortura do Brasil.

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Comentários

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sergio

Tempos terriveis de covardia tanto do estado quanto dos guerrilheiros que também mataram sem pensar muitas pessoas que na maioria das vezes nada tinham a ver com sua luta ,mas nada justifica a tortura e as atrocidades cometidas no doi codi e fora dele.

Luiz AA do Sacramento

Cada vez mais eu me surpreendo com a selvageria e crueldade absurda do ser humano!Ouvindo relatos de pessoas que foram torturadas, no período da ditadura,dá para sentir na alma o desgosto de pertencer a esta espécie (humana) maldita , que embora sensível a toda dor , não se condói com a dor do seu semelhante e estribado no seu poder ocasional; bate, fere,mutila,destrói o corpo e a dignidade daqueles e daquelas que por fôrça das circunstâncias cairam nos seus domínios.
Nada, absolutamente nada pode justificar atos tão degradantes , como os relatados pelas vítimas das terríveis seções de torturas.
Para esses atos não há o que perdoar, não há o que relevar, não há o que prescrever.

abolicionista

Enquanto não entendermos o que de fato aconteceu durante a ditadura não poderemos tomar posse de nossa própria história.

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Marcelo Santa Cruz

Amelinha e toda sua familia seremos eternamente grato pela sua coragem e determinação. Essa luta somente terá o seu fim quando os USTRA da vida sejam colocados no lugar que merecem todos os criminosos e em especial aqueles que cometeram crimes contra a humanidade.

Marisa

Nada, mas nada mesmo pode justificar a tortura! Toda minha solidariedade aos torturados da ditadura civil/militar brasileira.

Mateus Paul

Parabéns ao Viomundo por amplificar a voz daqueles que foram massacrados pelos maiores facínoras da história brasileiro no século XX.
Algo que sempre me chama a atenção nestes depoimentos é as pessoas raramente falarem no passado, mas sim no presente (“eles amarravam”, “eles fazizm isto e aquilo”, etc.). O que demonstra que as feridas ainda estão completamente abertas.
Portanto, que se revohue imediatamente a lei da anistia e que os responsáveis pelo terrorismo de Estado sejam punidos.

renato

Importante a informação que o POVO esta recebendo nestas ultimas semanas.
Onde esta o vídeo de Geraldo Vandré cantando , que a Globo prometeu.

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