Laurie Kazan Allen: Porta-aviões São Paulo, uma batata quente internacional
Tempo de leitura: 5 minDa Redação
Segundo a agência de notícias da Marinha do Brasil, haverá em 7 de setembro, no Rio de Janeiro, a “tradicional Parada Naval e Aeronaval, na qual três aeronaves e 20 navios da Marinha do Brasil e de outros países convidados para as comemorações do Bicentenário da Independência percorrerão a orla”.
O novo submarino S-40 Riachuelo deve ser uma das estrelas do evento.
Fruto do acordo militar assinado pelo Brasil com a França em 2009, no segundo governo Lula, o S-40 Riachuelo é o primeiro da nova série de quatro submarinos, que irão se agregar ao contigente da marinha de guerra.
Só que, enquanto a Marinha se orgulha do Riachuelo para consumo interno, externamente nos faz passar vergonha com o antigo porta-aviões São Paulo, como mostra o artigo de Laurie Kazan Allen, da International Ban Asbestos Secretariat (Secretaria Internacional do Banimento do Amianto).
Porta-aviões São Paulo: Uma Batata Quente Internacional
por Laurie Kazan Allen, no site IBAS – International Ban Asbestos Secretariat
Curvando-se ao inevitável, na terça-feira, 30 de agosto de 2022, a agência brasileira – Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), que havia autorizado a exportação do antigo porta-aviões da Marinha – o São Paulo – para desmanche na Turquia, determinou seu retorno imediato ao Brasil, após o cancelamento da licença de importação fornecido pelo governo turco.
Em sua carta ao oficial turco Sadiye Bilgic Karabult, Carolina Fiorillo Mariani, diretora de Qualidade Ambiental do Ibama [1], adotou uma posição defensiva reafirmando “a regularidade dos atos empreendidos pelas autoridades brasileiras para autorizar a exportação [da embarcação]”; no entanto, à luz da “retirada de consentimento da Turquia, o navio estava agora”, ela escreveu, “sendo chamado de volta ao Brasil”.
O furor internacional causado pela viagem do navio – classificado em 30 de agosto de 2022 pelo jornalista Peter Suciu como “a viagem dos condenados”[2] – a um estaleiro de desmanche de navios desativados na cidade de Izmir, na Turquia, foi colossal.
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Ali, houve comícios públicos e manifestações de alto nível, várias reuniões políticas, uma infinidade de comunicados à imprensa feitos por ONGs e órgãos de campanha, além de dezenas de artigos e reportagens, sem mencionar uma avalanche de postagens nas mídias sociais.
Fora da Turquia, uma coalizão de grupos de ambientalistas, ativistas de saúde e segurança e outros representantes da sociedade civil se uniram para denunciar a ilegalidade das ações do governo brasileiro em permitir que o navio fosse liberado, apesar do fato de que a exportação de uma embarcação carregada de amianto, PCBs, /cádmio, bem como possíveis vestígios de material radioativo violassem protocolos e tratados internacionais, como o Protocolo de Izmir de 1996 sobre a Prevenção da Poluição do Mar Mediterrâneo por Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua Eliminação, a Convenção de Barcelona de 1976 para a Proteção do Mar Mediterrâneo Contra a Poluição e a Convenção de Basileia de 1992 sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e Sua Eliminação [3].
Jornais e artigos online sobre este exemplo de “tráfico criminoso de resíduos patrocinado pelo Estado” apareceram na França, Brasil, Alemanha, Grécia, Argélia, países do Golfo e outros lugares [4].
Comentando a publicidade negativa que as ações do Brasil têm atraído [5], a engenheira Fernanda Giannasi – porta-voz da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) – disse:
“Tudo isso poderia ter sido evitado se houvesse transparência e legalidade no processo desde o início, quando foi publicado o edital de leilão do porta-aviões. O Ibama, em vez de se comportar como um órgão legítimo do Estado brasileiro, que deveria ter negado a autorização da saída em desacordo com convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, posicionou-se a favor dessa saída irregular, atuando como uma correia de transmissão para as políticas antiambientais do atual governo federal”[6].
Por que impedir a entrada do porta-aviões São Paulo na Turquia se tornou uma causa tão famosa é uma curiosidade.
Muitos navios tóxicos são desmantelados na Turquia todos os anos, a maioria dos quais, sem dúvida alguma, contém amianto. Além disso, o programa maciço de regeneração urbana do país viu a demolição de milhares de edifícios contendo amianto. Regulamentos e diretrizes que estipulam a remediação do amianto antes da destruição das construções são rotineiramente desrespeitados, com as autoridades fechando os olhos para as atividades ilegais de contratantes, empreiteiros, trabalhadores da construção e que realizam reformas [7].
Em 31 de agosto de 2022, o porta-aviões São Paulo estava na costa do Marrocos. A Basel Action Network (BAN), que está monitorando em tempo real o trânsito do rebocador holandês, que puxa o porta-aviões, diz que a velocidade permaneceu regular e o navio está a caminho da Turquia.
Caso o pedido do Ibama para que o navio retorne ao Brasil seja atendido, o problema de como desmontá-lo será significativo, pois não há capacidade nem expertise no Brasil para realizar esse trabalho com segurança.
Diante disso, os ativistas continuarão monitorando o paradeiro da embarcação, enquanto as autoridades brasileiras consideram suas opções para se livrar dessa batata quente internacional.
1º. de setembro de 2022.
Laurie Kazan Allen é coordenadora do IBAS – International Ban Asbestos Secretariat (Secretaria Internacional do Banimento do Amianto), sediada em Londres, no Reino Unido. Texto original em inglês em: http://ibasecretariat.org/lka-the-sao-paulo-international-hot-potato.php
[1] O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e é a autoridade competente responsável por zelar para o cumprimento da Convenção da Basileia no país.
Türkiye’ye girişi yasaklanan asbestli gemiye Brezilya’dan ‘geri dön’ çağrısı [Brazil ‘return’ call to ship with asbestos banned from Turkey]. August 30, 2022.
https://www.gazeteduvar.com.tr/turkiyeye-girisi-yasaklanan-asbestli-gemiye-brezilyadan-geri-don-cagrisi-haber-1579378
[2] Suciu, P. 9 toneladas de amianto? Um porta-aviões tóxico precisa ser desfeito (mas onde?). 31 de agosto de 2022. https://www.19fortyfive.com/2022/08/brazil-aircraft-carrier-barred-from-turkey/
[3] Kazan-Allen, L. International Mystery – Where is the Sao Paulo? August 9, 2022.
http://ibasecretariat.org/lka-international-mystery-where-is-the-sao-paulo.php
Press Release. Turkey Demands New Survey of Massive Toxic Warship Before Import. August 23, 2022.
https://myemail.constantcontact.com/Turkey-Demands-New-Survey.html?soid=1114999858498&aid=3IQgUfmaq7w
Press Release. Brazil Silent as Renegade Aircraft Carrier Moves in Defiance of Injunction and International Law. August 17, 2022. https://myemail.constantcontact.com/Renegade-Aircraft-Carrier-Moves-in-Defiance.html?soid=1114999858498&aid=iQ3gYKewVEQ
[4] Türkische Umweltaktivisten schicken einen brasilianischen Flugzeugträger auf Irrfahrt [Turkish environmental activists send a Brazilian aircraft carrier on an odyssey]. August 31, 2022.
https://www.nzz.ch/international/tuerkei-umweltschuetzer-erringen-sieg-in-streit-um-flugzeugtraeger-ld.1700342?reduced=true
Un porte-avions français chargé de produits radioactifs au large du Maroc [A French aircraft carrier loaded with radioactive products off Morocco]. August 30, 2022.
https://observalgerie.com/2022/08/30/politique/porte-avions-francais-charge-produits-radioactifs-large-maroc/
Turquia revoga autorização para desmantelar porta-aviões brasileiro [Turkey revokes authorization to dismantle Brazilian aircraft carrier]. August 26, 2022. https://exame.com/mundo/turquia-revoga-autorizacao-para-desmantelar-porta-avioes-brasileiro/
Asbestli Brezilya gemisi Türkiye karasularına sokulmayacak [Brazilian ship with asbestos will not enter Turkish territorial waters]. August 26, 2022. https://www.dw.com/tr/asbestli-brezilya-gemisi-t%C3%BCrkiye-karasular%C4%B1na-sokulmayacak/a-62947403
Τουρκία: Αρνήθηκε την είσοδο σε βραζιλιάνικο αεροπλανοφόρο που πάει για διάλυση -Φόβοι για ρύπανση από αμίαντο [Turkey: Denied entry to Brazilian aircraft carrier going for scrapping – Fears of asbestos pollution]. August 26, 2022.
https://www.iefimerida.gr/kosmos/toyrkia-brazilianiko-aeroplanoforo-rypansi-amianto
[5] Turquia proíbe entrada de porta-aviões brasileiro no país [Turkey bans Brazilian aircraft carrier from entering the country]. August 27, 2022.
https://www.youtube.com/watch?v=zjLazmc-hNw
Preocupada com substância cancerígena, Turquia proíbe entrada de porta-aviões brasileiro para ser desmantelado [Concerned about carcinogenic substance, Turkey bans entry of Brazilian aircraft carrier to be dismantled]. August 27, 2022.
https://www.osul.com.br/preocupada-com-substancia-cancerigena-turquia-proibe-entrada-de-porta-avioes-brasileiro-para-ser-desmantelado/
La Turquie annonce qu’elle ne démantèlera pas l’ancien porte-avions «Foch» [Turkey announces that it will not dismantle the former aircraft carrier “Foch”]. August 28, 2022.
https://www.lemonde.fr/international/article/2022/08/28/la-turquie-annonce-qu-elle-ne-demantelera-pas-l-ex-porte-avions-foch_6139305_3210.html
[6] E-mails de Fernanda Giannasi. August 30 & 31, 2022.
Yüzen Tehlikeli Atıkların Gölgesinde Bir Emek Mücadelesi: Gemi Söküm Ýþçileri [A Labor Struggle in the Shadow of
[7] Floating Hazardous Wastes: Ship Breakers]. August 31, 2022.
https://www.ivmehareketi.com/2022/08/31/yuzen-tehlikeli-atiklarin-golgesinde-bir-emek-mucadelesi-gemi-sokum-iscileri/
Leia também:
Fernanda Giannasi: Segurança e saúde do trabalhador, uma questão de direitos humanos
Comentários
Carlos
Deixem essa jaca no meio do Oceano Atlântico, mandem uma fragata e façam treinamento de tiro! Afundem o porta-aviões! A 5.000 metros de profundidade no oceano não vai incomodar ninguém!
Carlos Sanz
Tragam-no de volta para cá, ele é do Brasil.
Jo Ce
O São Paulo é aquisição do FHC. Nos governos do PT , as FAAS receberam navios (submarino e fragatas); helicópteros e aviões de última geração…….
Márcio
Pergunto: somente o Brasil possui porta aviões desta natureza e quem fabrica os navios semelhantes (a este) respondem também responsavelmente pela sua produção?
FERNANDA GIANNASI
Marcio, a França deveria ser responsabilizada para remover os produtos tóxicos, mas ignorou todos os nossos apelos.
Zé Maria
Excerto
“a ilegalidade das ações do governo brasileiro
em permitir que o navio fosse liberado, apesar
do fato de que a exportação de uma embarcação
carregada de amianto, PCBs, /cádmio, bem como
possíveis vestígios de material radioativo [SIC]
violassem protocolos e tratados internacionais” …
.
Comentário:
Forças Armadas Brasileiras atuam na ilegalidade
para cometer Crimes Contra a Humanidade.
Condizente com as práticas do Chefão Genocida.
.
Zé Maria
Adendo
“/Cádmio” = No texto original em inglês consta lead/cadmium (chumbo/ cádmio);
.
“PCB’s” = Sigla em inglês de “PolyChlorinated Biphenyls” (“Bifenilas Policloradas”),
A família das bifenilas policloradas é formada por 209 bifenilas policloradas individuais ou “congêneres”, embora na realidade
tenham sido encontrados 130 congêneres em formulações químicas
comerciais.
A sua forma varia de líquidos oleosos a sólidos cristalinos.
Seu odor é levemente aromático.
Submerge na água em razão de sua elevada densidade.
A solubilidade em água é extremamente baixa – sendo solúvel
em óleos e solventes orgânicos – no entanto, é mais alta
nos compostos menos clorados.
Apresentam-se na forma líquida oleosa amarelada ou sólida
em pó branco, não possuem odor ou gosto e apresentam
excelentes propriedades dielétricas, durabilidade, não são inflamáveis
(a temperaturas de até 600°C) e são resistentes à degradação térmica
e química.
Os PCBs com maior quantidade de cloro são praticamente insolúveis
em água e extremamente resistentes à degradação.
(https://cetesb.sp.gov.br/centroregional/a-convencao/poluentes-organicos-persistentes-pops)
Os PCB’S são Compostos Orgânicos Sintéticos [Hidrocarbonetos
Aromáticos Clorados Artificiais], Altamente Tóxicos, que ficaram
conhecidos no Brasil como “Ascarel” (nome comercial do fabricante que mais comercializou o produto no País).
O Ascarel foi muito empregado nas indústrias nacionais até a década de 1980.
Sua principal finalidade era como isolante de eletricidade
em transformadores e capacitores.
Sua formulação teve início na década de 1920 como uma solução
isolante em transformadores em função dos preocupantes problemas
relacionados a incêndios por problemas elétricos, que ocorriam
especialmente nos EUA.
De acordo com o artigo “Métodos de Determinação e Eliminação de
Ascarel no Óleo Isolante de Transformadores” (*), a produção mundial de Ascarel, até os anos 1980 atingiu 1.200.000 [Um Milhão e Duzentas Mil] toneladas.
O Estudo elaborado com apoio da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC)* aponta que, deste total, 60% foi utilizado em transformadores e capacitores, 15% para fluídos de transferência
de calor e 25% como aditivos na formulação de plastificantes, tintas,
adesivos e pesticidas [SIC].
Entretanto, devido aos seus malefícios, em 1978 começaram
a ser criadas leis norte-americanas para restringir o uso do Ascarel .
O Brasil costumava importar o Ascarel de outros países, como
Estados Unidos e Alemanha.
A adoção de uma legislação restritiva a respeito do uso do produto
no Brasil data de 1981.
No entanto, embora fosse proibida a fabricação e a comercialização
do Ascarel aqui no País, a lei permite que os equipamentos instalados
continuem em funcionamento até sua substituição total ou a troca
do fluido dielétrico.
Como abolir o Ascarel?
O Estudo da UFSC, acima citado, enfatiza que a eliminação resíduos
deve ser feita através de um processo de destruição ou reciclagem.
*(https://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/2016/01/Me%CC%81todos-de-determinac%CC%A7a%CC%83o-e-eliminac%CC%A7a%CC%83o-de-ascarel-no-o%CC%81leo-isolante-de-transformadores.pdf)
Entretanto, esta medida demanda técnica e profissionais especializados.
Por isso, é muito importante que sejam buscadas metodologias
alternativas para eliminar o Ascarel e verificar sua presença no
meio ambiente, por meio de Órgãos e empresas especializadas
e que seguem as normas de tratamento estritamente de acordo
com a legislação.
Como ocorre a contaminação por Ascarel e quais são seus perigos?
A contaminação do meio ambiente por Ascarel pode acontecer de
diversas formas.
Alguns exemplos são: acidente no manuseio da substância,
vazamento em transformadores e capacitores, vazamentos de fluidos
hidráulicos com Ascarel, despejo de efluentes industriais e/ou esgotos
contendo este resíduo, etc.
A presença do Ascarel no ecossistema afeta a saúde humana, além
da fauna e da flora local.
Os PCB’s são muito tóxicos, potencialmente podem causar câncer,
e permanecem no meio ambiente por longo tempo.
(
Eles também se acumulam em várias partes das plantas e no organismo de animais aquáticos. Estes, por sua vez, podem ser
consumidos pela população e afetar o funcionamento do corpo
humano.
Alguns danos causados aos indivíduos pela contaminação por Ascarel
são, entre outros:
– Fadiga e dores de cabeça;
– Lesões dermatológicas;
– Alterações hepáticas (fígado) e renais (rins);
– Problemas oftalmológicos;
– Ocorrência de tumores cancerígenos;
– Disfunções reprodutivas.
Fonte: (https://ambscience.com/conheca-os-perigos-do-ascarel/)
Leia também:
https://www.cgti.org.br/wp-content/uploads/2019/06/infografico-mobile2.jpg
‘Transformador Verde’: Inovação, Eficiência e Menor Impacto Ambiental
Protótipo semi-industrializado de transformador de distribuição
15kV/ 88 kVA, em uma caixa padrão de 75kVA, tendo como inovações:
1) a utilização do óleo isolante éster vegetal biodegradável em substituição ao óleo mineral;
2) mais robusto e compacto em relação ao transformador convencional;
3) maior vida útil devido à esterificação natural;
4) maior confiabilidade em função da maior resistência mecânica
da nova geometria do núcleo, resistindo melhor aos esforços advindos
de descargas atmosféricas e de curto circuitos na rede;
5) não explode e antichamas.
Cabeça de Série
• Pedido de registro de Patente Industrial no INPI (Instituto Nacional
da Propriedade Intelectual).
• 340 unidades de 45kVA e 75kVA de Trafo Verde® foram instaladas
em locais críticos da área de atuação da CPFL Piratininga.
• Os resultados do projeto foram determinantes para o Comitê
Brasileiro de Eletricidade elaborar a Norma ABNT NBR 15422
“Óleo Vegetal Isolante para Equipamentos Elétricos”
(https://patisegnoticias.com.br/2022/03/07/as-especificacoes-normativas-dos-oleos-vegetais-isolantes-em-equipamentos-eletricos)
• A viabilidade econômica demonstrada no projeto com demanda
para o óleo vegetal, influenciou a empresa Cooper Power a iniciar
a fabricação do óleo isolante no Brasil, eliminando a importação
e reduzindo o preço do insumo em 420%.
• O desempenho operativo de campo é superior aos demais
transformadores tradicionais e produto altamente compacto.
Íntegra:
https://www.cgti.org.br/trafo-verde-um-produto-inovador-e-sustentavel-com-beneficios-economicos-mais-seguro-e-duravel-seguindo-a-cadeia-da-inovacao-ate-a-insercao-no-mercado-de-energia-eletrica/
.
E o desgoverno Bolsolão privatiza a Eletrobras, precisamente
neste momento de Virada Tecnológica para a Energia Limpa.
Sem contar a Entrega ao Setor Privado de Imensas Áreas
Naturais do Território Nacional que deveriam estar – ou já
estão – sob Proteção Ambiental regulada pela Legislação.
.
Zé Maria
Texto da Convenção de Estocolmo:
http://www.pops.int/TheConvention/Overview/TextoftheConvention/tabid/2232/Default.aspx
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)
Listados da Convenção de Estocolmo
[Anexos A (Eliminação) B (Restrição) e
C (‘Unintentional Production’):
http://www.pops.int/TheConvention/ThePOPs/AllPOPs/tabid/2509/Default.aspx
Fichas de Informação Toxicológica (FIT)
(elaboradas pela equipe da Divisão de
Toxicologia Humana e Saúde Ambiental,
contendo informações resumidas de
usos e ocorrência, do comportamento
nos meios e da toxicidade de substâncias
químicas no ambiente, bem como de
legislação pertinente):
https://cetesb.sp.gov.br/laboratorios/servicos/informacoes-toxicologicas/
Histórico e Legislação de Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) no Brasil:
https://cetesb.sp.gov.br/pops/wp-content/uploads/sites/19/2018/06/Hist%C3%B3rico-e-legisla%C3%A7%C3%A3o-de-poluentes-org%C3%A2nicos-persistentes-POPs-no-Brasil.pdf
Agnaldo
Simples, chama esses ativistas para desmontar o navio.
Professor José Orlando Bento
Todos os problemas do Brasil poderão ser solucionados, quando nosso governo cuidar de nossas crianças. Escolas de qualidade, tempo integral, alimentação, startups e centros esportivos e professores reciclados e salários justos.
Maurício Autorino Veiga
Interessante, por que estas ONGS não se manifestaram quando o Navio veio da França para o Brasil?!?! Lixo de lá para cá é permitido?!?!
Flávio Alcino Boas
O amianto já levou várias pessoas ao câncer, a morte. Inclusive lona de freio, pastilha e disco de embreagem de carro tinham essa substância cancerígena na sua composição. Não sei se a indústria faz agora essas peças sem amianto. Usavam tb o amianto em telhas Eternit e em caixas d’água.
Fato é que o pessoal do andar de cima não se preocupa nem um pouco com a saúde do “chão de fábrica.”
Enfim, não se importam com os trabalhadores da manutenção.
E tem ainda uma ” renca ” de produtos perigosos que somos expostos no trabalho como por exemplo os combustíveis estocados de maneira proibida e errada.
O lula é nossa bala de prata. É o melhor que temos. Com ele teremos uma chance de sermos grandes e de construirmos tudo isso aqui no Brasil com engenheiro daqui.
Foram outro dia comprar plataforma de petróleo no exterior. Se fizermos aqui os empregos ficam aqui.
Comprar refugo de americano ou francês é jogar dinheiro no lixo.
Fabio
Foi o Lula que autorizou a compra dessa porcaria. Cadê as ONGs dessa época? Foram caladas por verbas do nosso imposto?
Flávio Alcino Boa
O Brasil é uma potência.
Kkkkkkkkk
Vamos projetar e construir caixas de fósforo.
Não dá.
Só rindo mesmo.
Seremos todos da manutenção. Consertar as caixas de fósforo.
96:
Compra só pau veio dos gringos.
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