Por Marco Aurélio Mello
por Marco Aurélio Mello
No último dia 18 de Julho (ontem), conforme o boleto bancário que faço questão de apresentar aqui, fiz o depósito judicial referente à ação em que fui condenado, por causa de um texto de ficção chamado O Maconhal Caseiro.
A sentença “transitou em julgado”, como se diz no jargão jurídico.
Significa que, agora, não há mais recurso cabível, a não ser pagar a indenização.
E foi o que fiz.
Hoje, 19 de Julho, coincidentemente faz um ano que encerramos a campanha no Catarse.
Com o apoio de todos arrecadamos R$ 51.778,00.
As taxas de serviço somaram o valor de R$ 6.731,16
Portanto, a receita líquida atingiu o total de R$ 45.046,97
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Este dinheiro ficou numa caderneta de poupança na Caixa Econômica Federal.
Durante este período o rendimento foi de 4,8534800%
O total apurado acumulado somou R$ 47.233,32.
O cálculo pode ser confirmado aqui: https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/corrigirPelaPoupanca.do?method=corrigirPelaPoupanca
A diferença entre o que foi apurado e o que foi pago veio de outras economias que fizemos.
Gostaria de dizer apenas que esta página está virada na minha vida.
Quero que este senhor que me processou e me calou faça bom proveito dos recursos.
Não guardo ódio, nem ressentimento, nem desejo de vingança, como ele me acusou ao longo de todo processo.
Quero, agora que esta página está virada, seguir em paz realizando o meu ofício de jornalista.
Muitos podem estar pensando: “ué, mas não são duas ações?”
Sim, são duas.
Na segunda ação eu venci na primeira instância, no TJ, por três votos a zero, e no STJ.
Os advogados dele ainda interpuseram novo recurso, mas segundo o advogado que me defende de graça, o Vitor Cardoso, nenhuma decisão modifica o mérito, ou seja, ele já perdeu.
Portanto, é hora de mudar de assunto e parar de aborrecer vocês.
Um forte abraço e minha gratidão eterna a todos.
Marco Aurélio Mello
Jornalista, radialista e escritor.
Comentários
Patrick
Eu li o texto na época e não consigo entender como ele gerou tudo isso. Nem indiretamente dá pra imaginar que você está falando de alguém que não seja Fernando Henrique Cardoso. Me pareceu elogioso, até.
Marco Aurélio
Allan, o que houve foi um cruzamento de informações com outros textos: A vizinha, No Dia Seguinte e o Maconhal Caseiro. Foi depois do Escândalo da Bolinha de Papel, quando noticiei que o perito contratado, o Molina, era amigo de um dos chefes da Globo, porque já tinha feito laudo para um processo em que a vizinha do andar de cima reclamava do cheiro de maconha vindo do andar de baixo. Ele colecionou todos os textos e afirmou ao juízo que o chefe era ele.
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