Emir Sader: Esquerda não pode ficar, mais uma vez, refém das forças conservadoras
Tempo de leitura: 4 minO aspecto mais importante que pode ter a campanha eleitoral em São Paulo não é sua nacionalização ou não. Ela será sobredeterminada pelas condições nacionais. É verdade que são duas concepções políticas do que se quer para o Brasil que estarão em jogo. Mas há outro aspecto, mais concreto e específico, que assume maior importância.
Por um conjunto de fatores São Paulo tornou-se o bastião do conservadorismo nacional, expressado nos governos tucanos no estado e na prefeitura da capital. A esquerda nunca decifrou as razões dessa hegemonia, que permitiu a eleição e reeleição sucessiva de tantos governadores tucanos e os dois mandatos Serra-Kassab.
Todo os argumentos evocados têm elementos de realidade mas nenhum deles por si só da conta da dimensão do fenômeno, nem sequer a soma deles. Se trata de um elemento de dimensões muito grandes que o Estado de maior desenvolvimento econômico, com a classe trabalhadora mais numerosa, com a maior população imigrante do nordeste, o Estado com os maiores contrastes sociais entre riqueza e pobreza, portanto o de maior desigualdade, o Estado onde nasceram o PT e a CUT, onde está situado o ABC – que esse Estado, em plenos governos vitoriosos nacionais do PT, tenha se consolidado como bastião da direita no Brasil.
Estávamos acostumados a situar os setores mais conservadores do país nas regiões mais atrasadas, de menor desenvolvimento econômico, de controle político dos coronéis – de que o nordeste era o exemplo clássico. Quando a oposição democrática se fortaleceu, o núcleo de maior resistência a esses avanços e de maior apoio à ditadura estavam basicamente no nordeste.
Dois fenômenos foram alterando esse quadro. Por um lado, a “modernização” da direita, promovida pelos tucanos em aliança com o então PFL, tendo as bandeiras neoliberais como programa fundamental. Se deslocavam as questões sociais e as do desenvolvimento econômico para a centralidade do mercado: consumo e disputa pela ascensão social através da competição no mercado.
Ao mesmo tempo, se promovia a mais brutal fragmentação do mundo do trabalho, enfraquecendo os sindicatos e a capacidade reivindicativa dos trabalhadores. Estigmatizava-se o Estado, a política, os partidos, os movimentos sociais e tudo o que estivesse mais além do indivíduo e do mercado.
Por outro lado, a prioridade das políticas sociais transformou profundamente as regiões mais pobres do país, do ponto econômico e social, mas também do ponto de vista político, fazendo com que revertesse o seu sentido político nacional: de bastião da direita a bastião da esquerda.
Mas as transformações ocorridas no mundo na era neoliberal promoveram também uma imensa transformação ideológica regressiva no país e no mundo, contando com o monopólio da mídia, com a multiplicação do estilo de vida norteamericano, centrado nos shopping-centers, na publicidade e na papel das TVs comerciais e com os próprios governos tucanos. Tudo isso ainda é insuficiente para dar conta de como governos neoliberais conseguiram se perpetuar tanto tempo.
No caso do interior, outros fatores contam, ente eles tanto a riqueza de certas regiões, enquanto a capital concentra as maiores contradições e desigualdades de todo país.
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A hegemonia tucana se consolidou muito mais no estado do que na cidade. Mesmo assim, Serra derrotou Dilma no primeiro turno das eleições presidenciais e aumentou sua vantagem no segundo, o que, se não torna Serra automaticamente favorito para as eleições municipais, pelo menos dá ideia da força que os tucanos passaram a ter também na cidade, mesmo em um marco nacional que caminha em direção oposta.
Combinando o governo do Estado, a capacidade de cooptação e/ou de neutralização de setores populares, a núcleo direitista tradicional de São Paulo, a que se somaram amplos setores de classe média antipetista, mais a máquina de imprensa praticamente sem brechas com que contam os tucanos, além da fragmentação social e das lutas populares e da incapacidade da esquerda – até aqui – de construir uma força popular de resistência – produziram o quadro de hegemonia tucana.
A nova derrota de Serra, o desgaste da administração Kassab, somados à força crescente do governo federal, permitem o surgimento de um novo cenário político. Mas ele não surgirá apenas a capacidade de estabelecer alianças e da propaganda dos feitos do governo federal. A própria atitude da campanha opositora – apelando para o kit do MEC, o aborto, alegando que vão tentar impedir a consolidação do “chavismo” no Brasil, etc. – revela que a esquerda tem que enfrentar as questões de valores que a direita coloca, não esquivando-se apenas, para diminuir os desgastes eleitorais. Se não, uma vez mais, ficará refém das forças conservadoras.
O que está em jogo não é o futuro do Brasil. O que está em jogo é o futuro de São Paulo como cidade. Se continuará a ser uma cidade da exclusão social, da discriminação, do racismo, da crueldade social, da exclusão, ou se se tornará uma cidade para todos, da integração, da solidariedade, da prioridade das políticas sociais.
Como consequência também determinará se continuará a ser o feudo do conservadorismo ou se se integrará ao amplo movimento de democratização social que vive o Brasil.
Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo.
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Comentários
Renato
Esquerda, vocês vão chorar em 2012 e 2014 (EM SP). Nunca ganharão nas terras dos Bandeirantes. Nós, os paulistanos e paulistas odiamos o socialismo. Viva a meritocracia e o capitalismo, osistema pelo qual podemos realizar os nossos sonhos. Abaixo o socialismo a ditadura de muitos em cima de um indíviduo.
Miguel
quanto non sense junto…
muda para "o sistema onde meia duzia realiza seus sonhos, e ate inventa sonhos esdruxulos, `as custas de milhoes".
e tem certeza que fez sentido pra voce quando leu "a ditadura de muitos em cima de um individuo"?
O_Brasileiro
[youtube 6oGlRrJLiiY&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=6oGlRrJLiiY&feature=related youtube]
Paulo Ribeiro
Precisamos da união de todas as forças de esquerda em São Paulo para derrotar o PSDB. Sem esta coalizão de forças – PCdoB, PSOL, PSTU, PCB e PCO – a população de São Paulo fica sem alternativas. O ideal é uma composição que leve Netinho de Paula como cabeça de chave e o deputado Gianazi, do PSOL. Com um negro e um representante das minorias sexuais, tem-se uma chapa de esquerda voltada a atender as demandas populares e com reais possibilidades de atingir o segundo turno.
Jefferson
Não sei da onde as pessoas tiram que o PT é um partido de esquerda, um partido aliado aos latifundiários, aos banqueiros e aos barões da mídia não pode ser considerado de esquerda.
baader
"amplo movimento de democratização social que vive o Brasil". deve ser meu mau humor habitual, mas parece mais uma "peça publicitária', ou uma afirmação sobre os anos oitenta, até a constituinte.
eunice
Histórico. Começa na Europa de onde vieram os banidos, os excluídos pelas esquerdas de lá. E quiseram continuar aqui o estrago e apoios aos mussolinis e hitlers de lá.
DonGiovanni43
O resultado da eleição vai depender do quanto os paulistas mais pobres e os da classe media baixa estão saturados dos sucessivos e desastrosos governos tucanos. Quanto aos demais, esses não enxergam nada além do próprio nariz. São consciencias deformadas pela própria arrogancia e pelo próprio preconceito.
Yarus
“E não é que o PSDB está a favor do “Brazil”
Durante um seminário sobre educação, em Natal, os organizadores do evento começaram a? distribuir um adesivo estampando a frase: “PSDB a favor do Brazil”.
Depois de percebida a gafe, tentaram arrancar os adesivos dos participantes, mas o estrago já estava feito.
Pois é….FHC, Serra, e Aécio também estavam a favor da educação do “BraZil”.
http://acertodecontas.blog.br/politica/e-nao-e-qu…
Bene
Pobre São Paulo, tão rica, e tão pobre. Mais pra demo que São.
DonGiovanni43
O resultado da eleição vai depender do quanto os paulistas mais pobres e os da classe media baixa estão saturados dos sucessivos e desastrosos governos tucanos. Quanto aos demais, esses não enchegam nada além do próprio nariz. São consciencias deformadas pela própria arrogancia e pelo próprio preconceito.
Nelson Menezes
O PT,o qual eu sou filiado Não e mais o mesmo,ainda alguns parlamentares que vieram da militancia ainda resiste,mas a maioria são oportunistas que viram na ascenção do partido um ótimo emprego,eu posso afirmar que o PT de hoje a maioria nem de esquerdas são ,na verdade são um bando de fisiologistas que estão só focado em seus mandatos e se os verdadeiros revolucionários não tomarem uma providencia o partido vai perder o governo e desaparecer , como esta acontecendo com os democratas,portanto cabe a uns poucos revolucionários que ainda resistem a Salvarem o nosso Partido.
Felipe
Auto crítica, isso anda em falta no seu partido, parabéns pelo consciencia e pela humildade.
Mariano
Vc descobriu isso agora? Eu vi isso há mais de 5 anos. Como diz o Chico de Oliveira, é a nova classe social, ex-sindicalistas que ficaram ricos no serviço público e adjacências (consultorias, por exemplo).
Apolônio
Precisamos da CPI da privataria já!
José X.
A verdade é que não existe esquerda no Brasil.
O PT obviamente não está interessado em "promover a revolução" (o que eu acho uma posição pragmática e realista), e a suposta "esquerda radical" acaba sendo linha auxiliar da extrema direita (lembram daquela foto famosa da HH comemorando com o ACM, Arthur Virgílio, Álvaro Dias ?).
Independentemente do fato de (não) existir uma esquerda verdadeira no Brasil, acho que existem duas mudanças "revolucionárias" que se podem fazer. A 1ª todo mundo (que votou na Dilma) esperava, mas pelo jeito não está com cara de que vai sair: a famosa "ley de medios". A 2ª seria uma reforma democratizante e modernizante do lixo pútrido que é o judiciário brasileiro. Enquanto essas duas coisas não sairem acho que não sairemos do debate ideológico estéril. Mas pelo menos uma coisa eu espero da Dilma: que ela governe com um mínimo de competência, dentro do quadro que existe. Porque a alternativa (PSDB) eu sei que seria um desastre, "50 anos de atraso em 5".
Hildermes Medeiros
Sei que o professor é do PT. Talvez por isso não perceba o está na realidade se passando com a esquerda. O PT há muito, na realidade, não atua mais na esquerda, pois encaminha no pais uma variante da economia neoliberam, com forte tinturas de assistencialismo, atitudes que nem socialdemocratas são. Aliou-se a adesistas, parte mesmo até da direita, e continua mantendo o rentismo, afastando-se de políticas trabalhistas, mantendo ao contrário o trabalhador a mercê dos capitalistas,. do deus mercado, a maioria ainda recebendo remureções ridículas, só comparáveis com às pagas na China, e isso passados dez anos de governo. Reformas nem pensar. A reforma agrária continua mais no papel, com trabalhadores e suas famílias acampados há anos à beira das estradas em todo o pais. Toleram a mídia deseducar e alienar a grande massa, o povão, porque lógico que interessa mantê-los fora da política, porque seus compromissos à direita não permitem. A esquerda mais radical e mais ideológica caiu fora, não suportou a barra, foi atuar na oposição mais parecendo partidos de direita. A esquerda mais consequente não tem como deixar de apoiar o PT e aliados, porque o que sobra com condições eleitorais é o neoliberalismo genocida do estado mínimo, do desmprego e do entreguismo do PSDB, do PFL/DEMOS e PPS. Desculpe professor: não está fácil para um socialista sair dessa armadilha.
Polengo
Pior que o zébolinha tem grande chance mesmo de levar.
Serão mais 4 anos (ou 8? ou 2?) para que ele se enterre de vez.
O lado bom é que ele vai levar o psdb e o psd junto com ele. Serão longos anos de espera…
Rasec
Continuará por muitos e muitos anos, infelizmente! A mídia aqui ganha, sim, eleição! Precisamos é de um projeto alternativo de mídia no Brasil, mas, principalmente, aqui em São Paulo. Com os dois jornalões apoiando os tucanos é impossível ganhar eleição aqui! O que é bom é que São Paulo não é Brasil! Mas São Paulo, a cidade e o Estado ficarão assim por décadas!
Quem viver verá!
A gente nem se anima a fazer campanha, não pelos eventuais erros do PT, mas porque, aqui, a barreira da mídia é intransponível!
Rodrigo
Culpar a imprensa é facil. Quero ver e resolver os problemas internos do partido, que não consegue acham um candidato com peso para derrubar o PSDB.
Haddad é uma piada. E de muito mal gosto.
EUNAOSABIA
Emir Sader é um excelente cabo eleitoral serrista.
Vá para o vão do MASP, exponha seu ideário "progressista" e peça votos para Haddad.
Se fechar a paulista ainda melhor.
Serra agradece.
Depois se questiona por que não ganham nada aqui.
Acho que nem Pyongyang se pensa mais dessa forma.
Se for para Cuba com esse discurso será formalmente deportado.
Mariano
Ele e a extrema esquerda. Pode escrever, vão fazer a baderna de sempre para tentar desgastar o prefeito e governador, e vão dando mais votos a eles enquanto isso.
Gustavo Pamplona
Estou pensando seriamente em montar um blog no WordPress.com e entrar no meio desta blogosfera aqui…
E estou falando de tudo, criar uma conta no Twitter, um canal no Youtube… pensei até num nome: "Provocando a esquerda" ou algo do tipo.. sei lá… eu preciso provocar…
—-
Desde Jun/2007 precisando provocar a esquerda no "Vi o Mundo"! ;-)
Miguel
vai ter que fazer um curso intensivo antes, se a ideia e' provocar. por enquanto voce so causa risos.
mfs
Você provoca risos, sem dúvida.
Alex Gonçalves
Quer chamar a atenção, criança? Bota um abacaxi na cabeça e sai na rua.
Felipe
Aspira a troll profissional, ainda é um troll menino…
marcosomag
Na minha modesta opinião, as causas do persistente conservadorismo em SP são históricas. Foi daquí que surgiu a maior contestação a Revolução de 30, as marchas "com Deus e a família" pré-Golpe de 64. Os EUA, muito mais espertos do que a Esquerda brasileira, sabia disso e colocou rios de dinheiro nas ONGs da burguesia e classe média alta de SP, como IPES, TFP e Associação Cívica Feminina. No II Exército, sediado em SP, havia o principal núcleo duro da repressão pós-64, e que foi responsável por dois assassinatos embláticos na Ditadura: Wladimir Herzog e Manuel Fiel Filho.
Existia ainda a ilusão das camadas médias em ascensão com o capitalismo. Isso provocou o seu apoio às famigeradas "marchas" no pré-Golpe, e também o seu apoio tácito à Ditadura. A imprensa burguesa ditava as regras de fé e prática para essa gente. Estas classes médias eram compostas basicamente por imigrantes estrangeiros e seus descendentes.
Creio que o perfil da "nova classe média" tirada da miséria pelas políticas do PT é bem diferente da antiga classe média. São migrantes internos e sua descendências, principalmente, nordestinos. Como são brasileiros natos, não têm a necessidade de incorporar os valores do establishment para serem aceitos em seu próprio país.
Por isso mesmo, os tucanos usam argumentos religiosos e de costumes para atacar o PT no discurso para a nova classe média. Atacar políticas sociais e brandir a bandeira do "risco do comunismo" não cola para os emergentes.
A nova classe média não incorporou ainda valores republicanos pois não são politizados. A Esquerda deveria responder ao discurso obscurantista tucano com um discurso que valorizasse os valores da Democracia. Seria didático para a nova classe média e de risco eleitoral relativamente baixo.
Vale lembrar que a nova classe média não confia nos meios que balizaram a opinião da velha classe média, representados em SP pelo tripé Folha-Estadão-Globo. Os emergentes não lêem jornais e assistem a Record e outras emissoras de tv vinculados a religiões, como RIT-TV e Rede Vida. Os antigos "donos" das mentes dos brasileiros não dormem no ponto e estão tentando recuperar o público perdido. Vide as recentes campanhas da Globo paparicando este público que ela detesta!
As mentes dos emergentes estão em disputa, e a Esquerda não pode perder nenhuma oportunidade de ridicularizar, desmitificar e desconstruir o discurso do antigo tripé da comunicação paulista. Os meios de comunicação emergentes podem ser objeto de aliança tática, e seus excessos religiosos podem ser combatidos com o discurso republicano que já citei.
Quanto ao candidato para destronar a súcia que desmonta SP desde 95, ele deve ter um discurso duro com os demo-tucanos. Haddad foi ótimo Ministro da Educação, mas é polido demais para o meu gosto. Alguém com o perfil de um Ciro Gomes seria melhor.
Morvan
Boa noite.
Marcosomag, eu concordo com tudo o que você falou. Você fotografou com exatidão o que se passa em São Paulo.
Se todos tivessem esta clarividência que você demonstra neste Post com cara de artigo, seria bem mais fácil, pois teríamos um pelotão.
:-)
Morvan, Usuário Linux #433640.
Joe
Concordo.
Um dos problemas (?!) é que esse paulistano citado, acha que não tem nenhuma ligação com o governo. É o cara que não utiliza nada público. Tem plano de saúde(vagabundo), os filhos estudam em colégio particular, tem carro e etc… basicamente o cara só tem contato com o governo quando vai ao Poupa-Tempo (e acha um horror), esse cara está acostumado a não ver nada do que o governo faz, seja ele qual for. Afinal quem reclama em São Paulo é pobre.
Para resolver ? em vez de "projeto belezura" e ponte estaiada, quebre o lobby dos planos de saúde construa a rede de exames basícos (as tais clinicas de especialidades), e livre o paulistano de uma conta de 500,00 por mês.
O que quero dizer é que o governo deve se fazer ver em SP.
alexandre
Que esquerda? aquela que queria o apoio do Kassab? aquela que passa por cima da militância e de quadros altamente oposição como é a senadora Marta Suplicy. Qual esquerda? A da Dilma que não sabe em que pé fica, oras vem pra cá oras vai para lá e os mais contentes são os da direita.
que esquerda você fala? O maior erro do PT foi preterir a quem mais representa a esquerda no PT paulista
pperez
De repente o campeao de votos ,tiririca vem aí, e manda tucanos,demos e petistas para o alto.
É ver para crer!
Francisco
Resumo da ópera: o PT precisa ter cara.
O que que o PT é?
Diante dos tucanos paulistas o PT fica o tempo inteiro dizendo o que não é, fica pautado pelos incompetentes que a quase vinte anos não terminam de construir uma rua (Rodoanel), um bueiro (enchentes) e uma linha de bonde (metrô).
Falar nisso, a CPI da Privataria poderia tornar Cerra inelegível antes da eleição… mas só se começar logo!
Quer saber? O PT vai perder. Os milicos vão dar o golpe. E a esquerda vai descobrir que não fez reforma estrutural de nada!!!
Morvan
Boa noite.
Puxa, Francisco; que apocalíptico. Espero, de todo o modo, que tu estejas errado, mesmo concordando com algumas das ideias, como "E a esquerda vai descobrir que não fez reforma estrutural de nada!!!".
:-)
Morvan, Usuário Linux #433640.
mfs
O pior desse cenário apocalíptico é que os veteranos da repressão vão torturar com direito à dmensagens do tipo "vou torturar mesmo e um dia quando essa nova ditadura acabar eu não serei punido e ainda por cima serei protegido pela grande imprensa, pela direita e por parte da opinião pública"…
Fabio_Passos
Tomara que consigam resgatar São Paulo desta asquerosa direita incompetente e racista.
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