Temer promete defender propostas das lideranças sindicais e industriais
Tempo de leitura: 2 mindo Repórter Sindical, boletim da Agência Sindical
O documento “Brasil do Diálogo, da Produção e do Emprego — Acordo entre trabalhadores e empresários pelo futuro da produção e emprego” foi entregue ontem (26) ao vice-presidente da República, Michel Temer, no encerramento do Seminário “Brasil do Diálogo, da Produção e do Emprego”, que reuniu mais de mil pessoas no Moinho Santo Antonio, na Zona Oeste de São Paulo.
Promovido por Força Sindical, CUT, Fiesp e Sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo e do ABC, o evento teve a presença dos ministros Fernando Pimentel (Desevolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Guido Mantega (Fazenda), que debateram com os presentes alternativas para manter o País na rota do crescimento com garantia de empregos.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), lançou um desafio no encerramento do evento de que, a partir deste momento, o governo “olhe com atenção para as cadeias produtivas e crie uma câmara setorial para discutir os pontos levantados no seminário em defesa da produção industrial e dos empregos”.
“Esta unidade entre os Sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo e do ABC, Força Sindical, CUT e Fiesp é um fato muito oportuno para debater e encontrar soluções para o grave problema industrial no País, tanto para o setor empresarial quanto para a classe trabalhadora”, afirma Paulinho.
Fórum – A criação da Câmara Brasileira da Indústria, fórum tripartite que vai debater uma política industrial para o País, que englobe todos os setores desse ramo de atividade — automotivo, têxtil, construção, máquinas e outros — foi a principal reivindicação dos representantes dos trabalhadores e dos empresários ao governo Dilma Rousseff.
“Não se trata apenas de discutir incentivos à produção, mas também relações de trabalho mais democráticas, além de eliminar a precarização da mão de obra, que persiste na cadeia produtiva da indústria”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, destacou a importância da agenda de convergência e da disposição dos participantes na consolidação de uma proposta conjunta, que produza saldos positivos. “O evento de hoje é histórico. A indústria somos todos nós”, destacou.
Dilma – Michel Temer recebeu bem o documento e foi enfático ao dizer que as sugestões deste pacto social serão encaminhadas às áreas governamentais competentes. “Deverão ser tomadas medidas quanto às importações para prestigiar a indústria nacional”, adiantou, assumindo o compromisso de promover um encontro o mais breve possível com a presidente Dilma Rousseff.
Comentários
FrancoAtirador
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A mecânica do consenso: "Jornalismo de Campanha e a Constituição de 1988"
O novo livro do jornalista e deputado federal Emiliano José (PT) traça um panorama da relação entre imprensa, governo e grupos políticos no Brasil, tendo como eixo o processo constituinte de 1988. A partir da radiografia das forças e projetos de país que emergem dos trabalhos da Constituição de 1988, Emiliano José reconstroi a trajetória do discurso neoliberal no país. Trabalho de fôlego, "Jornalismo de Campanha e a Constituição de 1988" é um detalhado registro da relação entre imprensa, política e ideologia na construção do discurso público e do consenso neoliberal.
A resenha é de Tiago C. Soares, na revista Teoria e Debate, via Carta Maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMos…
gilberto
Tem que Temer o Temer , ele é sinistro……kkkk
mateus
Mais um compromisso que não vai pra frente se educação não estiver envolvida. As empresas reclamam tanto da falta de mão de obra qualificada. Mas nem eles, nem o Governo fazem nada de concreto (pelo menos eu não vejo) para que o trabalhador tenha como se qualificar, ou mesmo se reciclar. Por exemplo, para quem trabalha e estuda e não tem nem ao menos uma moto pra se descolar, fica difícil pra estudar. A casa fica num estremo da cidade, o trabalho em outro e o local do curso, mais longe ainda. Ir de ônibus para os três locais é perder no mínimo 4 horas diárias. Para dormir bem, são pelo menos 6h (o recomendado é de 7h a 8h). Pra se fazer as necessidades pessoais diárias são no mínimo 2h por dia. E olha lá. Para o trabalho são 8h dia. Sendo que na maioria das empresas industriais, o trabalho é de segunda a sábado.
Daí eu pergunto. Como é que alguém consegue estudar, com um rendimento razoável, tendo apenas 4h por dia para isso?
Algumas das grandes empresas pode até dar a oportunidade de estudo para os trabalhadores. Mas são poucas (se é que tem) e são poucos trabalhadores que podem.
Falam tanto em reduzir a carga horária de trabalho. Os argumentos que eu vejo, para isso, são apenas para o trabalhador ter mais lazer. Ainda não vi ninguém brigando por uma jornada de trabalho menor para poder estudar.
Ta aí uma sugestão de reportagem. Trabalho, estudo, redução da jornada de trabalho, deslocamento e incentivos para estudar. Da para fazer uma baita reportagem sobre esse assunto. Ainda não vi ninguém falar sobre isso na TV. Acho também que seria um bom momento para fazer sobre. Visto que o Brasil passa por um momento muita oferta de emprego. Mas ao mesmo tempo ainda falta muita mão de obra qualificada.
MArdones Ferreira
Jamais vou esquecer a entrevista do M. Temer ao Roda Viva – hj morta!- ele revelou (que surpresa!!) que o PMDB não apresentava candidato à presidência, pois o partido não tinha um projeto de pais.
Recentemente visitei uma amiga (que recebe a revista Época em casa, mesmo sem ser assinante!!!) a entrevista do Grampinho (ACM Neto) e nela, ele afirmava que a crise do DEM era por falta de um projeto para o país.
Ou seja, como confiar no Temer se ele teima em fazer parte de um partido sem projeto para o Brasil. Os trabalhadores que abram os olhos, pois o Skaf não é flor que se cheire.
igor
TEMER/PMDB defendendo trabalhadores…HAHAHAHAHAHA tem aquela também da loura que …e aquela do avião com um ingles, um americano…. ih eh verdade a do Temer eh MUITO mais divertida.
FatimaBahia
É impressão minha ou,depois dessa onda de denúncias contra o governo,o vice Temer tem aparecido com mais frequência na mídia?Tive este pensamento hoje,observei que ele tem aparecido e "bem na fita",como nunca,desde que é vice.Só registrando e abrindo ozoinhos!!
FrancoAtirador
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Aí é que está o problema.
Toda vez que o Michelin promete alguma coisa,
pode ter certeza que vem bomba para nós.
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ZePovinho
http://osamigosdobrasil.com.br/2011/05/27/serra-e…
Serra e Tasso disputam caixa-preta de R$ 6,2 milhões, em despesas ocultas
Sexta-feira 27, maio 2011
O gasto do dinheiro público precisa ter prestação de contas com transparência para os órgãos de controle fiscalizarem, e para os cidadãos fazerem controle social.
No entanto, o PSDB é um dois únicos partidos que se recusa a prestar contas das despesas do Instituto Teotônio Vilela, órgão de formação política do partido que recebe pelo menos 20% do fundo partidário, um dinheiro público. O outro partido é o DEM.
A polpuda verba destinada ao Instituto para este ano é de R$ 6,2 milhões, e o controle da caixa-preta deste dinheiro está sendo disputado por José Serra (PSDB/SP) com apoio do tucanato paulista, e por Tasso Jereissati (PSDB/CE) com apoio de Aécio Neves (PSDB/MG).
O Instituto tem apenas 6 funcionários, e a despesa conhecida é o aluguel de 3 salas no Senado, pelo qual é pago R$ 1.300,00 por mês. O resto do dinheiro público, em torno de R$ 6 milhões, ninguém externo sabe como é gasto, nem com quais fornecedores.
A promotoria de justiça do Ministério Público (MP) do Distrito Federal, quer cumprir o dever de fiscalizar as despesas feitas com este dinheiro público, mas por uma brecha na lei, os institutos não podem ser fiscalizados pelo MP, apenas as fundações.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou que os partidos transformassem seus institutos em fundações, para serem fiscalizadas.
O prazo para essa mudança terminou em 2007, mas PSDB e DEM recorreram da decisão e são os únicos partidos que se recusam a tornar público como e com quem gastam este dinheiro do cidadão brasileiro.
Os dois partidos ajuizaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal), para manter a caixa-preta longe dos olhos do cidadão e dos órgãos de controle.
A pergunta que não quer calar é:
O que os demo-tucanos tem a esconder, ao se recusarem a prestar contas aos cidadões que os sustentam com o dinheiro público?
(Com informações do Valor Econômico).
Por Zé Augusto
gilberto
advinha o que eles estão escondendo ????
clovis marcos
Zé, o !FHC não presta contas ao MEC sobre dois contratos no valor aproximado de 11 milhões. São recursos captados junto a Vale através da lei Ruanet, o que não deixa de ser dinheiro público por ser uma renúncia fiscal, um abatimento do impôsto de renda devido Está lá no site do MEC, Faça o que eu falo,não faça o que eu faço.
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