TCU desmoraliza a musa do impeachment, mas só DEPOIS do golpe: E agora, Janaína?

Tempo de leitura: 2 min

TCU isenta Dilma de irregularidade na compra de Pasadena

Conselho de Administração da Petrobras recusou negociação da estatal

por Rede Brasil Atual

A ex-presidenta já havia sido isentada, em 2014, pelo episódio. Porém, Nestor Cerveró, que conduziu o negócio, e o ex-senador Delcídio do Amaral, afirmaram – em acordo de delação premiada – que Dilma chancelou a transação mesmo sabendo de potenciais problemas. Entretanto, analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contrariam a versão dos delatores.

Em 2006, a Petrobras fez o pagamento de US$ 360 milhões por 50% da refinaria de Pasadena, junto à empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões. Já em 2007, a estatal brasileira e a Astra firmaram um acordo, pelo qual a Petrobras se comprometia a comprar a outra metade, no valor de US$ 788 milhões. O documento foi assinado por Cerveró. Entretanto, em 2008, o Conselho de Administração, presidido por Dilma, negou ter dado aval à ideia, e o caso foi parar na Justiça.

O TCU diz que o Conselho recusou a negociação e depois adiou posicionamento sobre o assunto, não tendo deliberado “no mérito” sobre a aquisição dos 50% restantes de Pasadena. Para o órgão, a responsabilidade do negócio é restrita a Cerveró e ao ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

“Note-se que a carta de intenções não era vinculante para a companhia porque o Conselho de Administração não deliberou, no mérito, sobre a aquisição dos 50% remanescentes de Pasadena”, diz o texto dos auditores. “Assim sendo, não há que se falar em responsabilização de seus membros nestes autos.”

 

 

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Comentários

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Paulo

Grande José Dirceu. Sendo condenado por defender os pobres e interesses da nação. Homem inteligente e sempre a frente do seu tempo. Quem condenou mesmo Dirceu foi a mídia golpista e os juizecos tucanos.

Nelson

Sr Pedro Neiva. Tenho certeza de que o lugar onde o senhor seria censurado é o PIG, caso ousasse fazer denúncias contra FHC, a tucanaiada toda e o restante da banda podre que hoje está no poder graças a um golpe de Estado.

De outra parte, eu te digo que não li uma página sequer da AP 470 [Mensalão], não tive tempo nem saco para isso. Não sei se o Sr José Dirceu é ou não é culpado. O que eu sei é que eu vi uma ministra do STF, a senhora Rosa Veber, cidadã que, como seus colegas, teria “notório saber”, afirmar o seguinte, ao justificar seu voto de condenação: “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”

E vi também o STF se pronunciar, afirmando que não havia provas contra o Dirceu. Dá uma olhada no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=RebYcCtjC6o.

Então, meu caro Neiva, o senhor é favorável a prisões/condenações sem provas. O senhor acredita, como muitos que foram envenenados pela intensa propaganda, que provas a esta altura são irrelevantes?

O senhor admite um retrocesso desses? O senhor sabe que isto significa retroceder à era anterior à Revolução Francesa, à Idade Média?

    Pedro Neiva

    Cidadão, atualize-se!

    José Dirceu foi condenado a mais de 20 anos por corrupção no PETROLÃO!!!!!!!!!!!!!

    No Mensalão ele foi TAMBÉM!!!!!!!!!!

    A pena do Mensalão, ele já cumpriu, infelizmente…

    Ele estava preso por NOVOS CRIMES!

    Sobre ser censurado no “PIG” e não aqui, discordo… Já fui censurado inumeras vezes neste blog! E censura de opinião, já q não xinguei ninguém e nem desrespeitei nenhuma norma de conduta do blog… Mas não sou petista, fazer o q?

felipe

eu espero que um dia essa doida pague tudo que ela fez contra o brasil e contra a dilma

Pedro Neiva

“TCU desmoraliza a musa do impeachment, mas só DEPOIS do golpe: E agora, Janaína?”

Só pra deixar claro:

Vcs sabem q o impeachment não teve absolutamente nada a ver com Pasadena, né?

Então, qual a relação q vcs querem fazer?

Depois, o mesmo TCU q “inocentou” o Conselho da Petrobras no caso de Pasadena, condenou Dilma nas pedaladas fiscais q motivaram o impeachment!

E agora, como fica?

rsrs

    Mark Twain

    A relação é a mesma que foi feita antes, só que ao contrário: a demolição da culpa.
    Espero que seu passeio com a Janaína tenha valido a pena.

    Pedro Neiva

    Mark Twain

    O q será q vc tentou escrever?

    Depois pede pra alguém te ajudar e passar pro português!

    PS: Sobre a culpa nas pedaladas, motivo do impeachment, nada?

    RONALD

    Só você ainda acredita nesta besteira de pedalada blá blá blá…

    Pedro Neiva

    RONALD

    Deixa ver se eu entendi pq tá meio complicado…

    Quando o TCU “inocenta” o Conselho da Petrobras no caso de Pasadena, tá valendo…

    Mas quando o mesmo TCU condena Dilma pelas pedaladas é blá blá blá?

    Ahhhhhh tááááááá…

    Como não tinha entendido isso antes, meu Deus?

    RONALD

    Não contávamos com a sua astúcia !!!!!

    RONALD

    Pedro Neiva, uma “inteligência” a serviço da direita !!!!

Edgar Rocha

Dilma sempre foi inocente. Mas, que fique claro: foi uma enorme barriga politica do PT – e da Dilma, por que não dizer? – manter gente como Cerveró e permitir a infiltração de tucanos como Delcídio nos quadros do governo. Do ponto de vista politico ou ideológico, foram erros imperdoáveis (vide as consequências). A inocência administrativa de Dilma e sua inegável honestidade, não podem ser confundidas com a enorme inabilidade politica nem com o desrespeito aos projetos defendidos pelo PT e por Lula e que foram simplesmente sublimados depois da chegada ao poder e da vitória de Pirro gerada pela política de coalizão e pelo pacto de governabilidade. O PT não pode se esconder atrás das injustiças a que foi submetido. Ainda merece críticas e deve responder com mudanças. Só é preciso saber se o partido quer dar esta resposta ou se vai continuar persistindo nos erros. A presença de Renan ao lado e Lula parece ser um péssimo sinal. Vai ficar por isso mesmo?

Ubiraci Alves De Moura

Eu sempre acreditei na Dilma. Sempre achei que isso tudo foi um golpe bem orquestrado, que a qualquer momento sera desmascarado. Que viver verá.

Messias Franca de Macedo

A Lei NÃO [NÃO!] É PARA TODOS, O FILME DA ‘FARSA A JATO’!
Entenda mais um capítulo da CAGADA-prima do Projac!

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FINANCIADOR DO FILME SOBRE A LAVA JATO É INVESTIGADO PELA PF E PELO MPF NO PARÁ

Por egrégio e destemido jornalista Luis Nassif

Jornalista Luís Nassif traz um perfil do empresário Sérgio Amoroso, cujo nome finalmente veio à tona nos últimos dias como financiador do filme que é uma peça de propaganda contra Lula; em dezembro de 2015, uma operação da Polícia Federal foi atrás de agentes públicos do estado do Pará envolvidos em fraudes no sistema de comércio florestal, beneficiando o Projeto Jari, controlado por Amoroso; houve buscas e apreensões em 41 endereços ligados a cinco empresas, duas prisões preventivas e 16 temporárias

30 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 21:10

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/financiador-da-lava-jato-e-investigado-pela-policia-federal-e-pelo-mpf-no-para

Eureka

FORA DE PAUTA, MAS IMPORTANTÍSSIMO

Dirceu: é impossível governar com essa dívida!

Bola de neve dos juros alimenta uma concentração escandalosa da renda!

Publicado em 30/08/2017 no Conversa Afiada

O Conversa Afiada reproduz artigo do ex-ministro José Dirceu, no blog Nocaute, de Fernando Morais:

O senado da República autorizou o TCU a auditar a dívida pública brasileira. Os resultados mostram que, de 2010 a 2015, pagamos R$ 1,287 trilhão de juros da dívida interna. Começamos a pagar R$ 125 bilhões de juros em 2010 e continuamos pagando cada vez mais – R$ 181 bilhões em 2011, R$ 147 bilhões em 2012, R$ 186 bilhões em 2013, R$ 251 bilhões em 2014 e R$ 397 bilhões em 2015.

Para se ter uma ideia da gravidade desse custo da dívida pública brasileira, em 2015 gastamos R$ 100 bilhões em educação, R$110 bilhões com a área da saúde e R$ 27 bilhões com o Bolsa Família. Outro dado significativo é o de que, entre 1995 e 2004, gastávamos R$ 725 bilhões, pelo orçamento realizado, de R$ 884 bilhões em educação, saúde, segurança e infraestrutura!

Mais um fato marcante: fizemos superávit fiscal para pagar juros da dívida e mantê-la estabilizada de 1999 até 2015 — 16 anos de ajustes financeiros –, mas a dívida só cresceu e dobrou na era FHC. Em 1993 representava 33,2% do PIB, 30% no ano seguinte e saltou para 60% em 2002. A principal razão causa do crescimento da dívida foram os juros. A taxa Selic média entre 1995 e 98 foi 33,1% em juros nominais com um IPCA médio de 9,4%. Logo, os juros reais médios foram de 25,7% ao ano, enquanto, no período de 99/2007, foram de 10,1%.

É fácil entender. A verdade é que pagamos juros sobre juros e o principal da dívida não cresceu em termos reais. Não fazemos novas dívidas para investir ou gastar. Fazemos novas dívidas para pagar juros. Tomamos empréstimos de cidadãos, empresas, fundos previdenciários e de investimentos, instituições financeiras segmentadas, governos, não residentes. Mas, atenção, quem pode participar dos leilões que o Tesouro Nacional lança e o BC vende são só 12. Isso mesmo: 12 instituições onde estão os maiores bancos do mundo como Citibank, Itaú, HSBC, Bradesco e Santander.

Se examinarmos quem foram os maiores participantes do Forex, mercado de câmbio internacional, vamos encontrar a mesma situação, o mesmo quadro, onde nove bancos, entre eles HSBC, Goldman Sachs, JP Morgan, Barclays, Deutsche Bank (quase falindo), Bank Of America -Merrill Linch, BNP Paribas, Royal Bank of Scotland e Citibank controlam esse mercado que movimentou US$ 5,3 trilhões por dia em 2013!

Apresento esses dados comparativos para afirmar que não há fronteiras entre a dívida interna e externa, entre dívida, juros e câmbio e mostrar que seus reais detentores são os mesmos, ainda que dividam seus rendimentos com os credores dos títulos de dívida.

E quem são os credores? Não sabemos. O BC não informa e, alegando sigilo bancário, negou a informação até para a CPI da dívida que foi instalada no Congresso Nacional. Acreditem se quiserem. O máximo de informação que temos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é que os não residentes detêm 20,3% da Dívida Pública Mobiliária Federal interna. A fatia das instituições financeiras é de 27,7%; os fundos de investimentos ficam com 20,4%; os fundos da previdência, com 17,4%; governos, com 5,8 %; seguradoras, com 4%; e 4,4% são outros.

Outra informação importante e assustadora é que os títulos são remunerados não só pela Selic, mas também pelo índice de preços, a inflação. Eles podem ser prefixados com prazos de vencimento de até um ano, entre um e três anos, entre três e cinco e com mais de 5 anos. Por exemplo, as instituições financeiras mantêm, em suas carteiras, 26% dos títulos em Selic, 51% prefixados, 26% pelo índice de preços e 22% pela Selic. Já os fundos de previdência mantêm 31% pelo índice de preços, 17% prefixados e apenas 12% pela Selic.

Isso significa que não pagamos juros da Selic, mas sim uma cesta com índices como a inflação, prefixado, Selic e outros índices. Logo, não necessariamente basta colocar a Selic e calcular o juros da dívida interna.

Dessa forma, o retorno médio dos títulos públicos entre 2005 e 2012 (índice do mercado Andima-Ima) foi, para diferentes títulos, em 12,9% a 20,3%!

Desmentindo dogmas

A auditoria da dívida pelo TCU desmente afirmações de que a dívida cresceu até 2015 por causa do déficit público, que gastávamos mais do que arrecadávamos. O próprio BC nos informa que fizemos superávit de 3,3% em 2003, de 3,7% em 2004, 3,8% em 2005, 3,2% em 2006, 3,3 % em 2007, 3,4 % em 2008, 2% em 2009, 2,7% em 2010, 3,1% em 2011, 2,4% em 2012, 1,9% em 2013 e – 0,6% em 2014 — o único déficit em 13 anos.

Mas acumulamos déficits nominais todos os anos após o pagamento dos juros da dívida interna (-5,2% em 2003, -2,9% em 2004, – 3,6% em 2005, -3,6% em 2006, -2,8% em 2007, – 2% em 2008 , -3,3% em 2009, -2,5% em 2010, -2,6% em 2011, -2,5% em 2012, – 3,3% em 2013 e, por fim, -6,7% em 2014).

Foram os juros altíssimos pagos, mesmo descontando a inflação, que aumentaram o custo do serviço – pagamento dos juros e o principal da dívida interna. E isso sem que o governo tomasse empréstimos para investir ou gastar.

E assim cresce a bola de neve. Passamos automaticamente a aumentar nossa dívida, os juros viram capital e sobre esse novo capital vamos pagar, de novo, juros. Assim juros viram títulos e títulos viram juros!

Quanto de nossa dívida é juros sobre juros?

Sabemos que a situação não é legal, nem constitucional. O setor público não pode pagar juros sobre juros e o STF (Súmula 121) decidiu que essa situação é inconstitucional.

Para reforçar a inconstitucionalidade do que vem ocorrendo, vamos analisar nossos gastos com pessoal, geralmente usados como argumento para explicar a dívida pública. Entre 2002 e 2013, esses gastos caíram de 4,86% do PIB para 4,24%. E é bom lembrar que em 2008/2009 enfrentamos a crise mundial dos “subprime”, da bolha imobiliária e, mesmo sem termos responsabilidade, pagamos parte do preço dessa crise.

Outro argumento que desmonta com a análise racional dos números. O déficit da Previdência Social, tido como o bicho papão do déficit público. De acordo com a SNT, caiu de 1,7% do PIB em 2007 para até 1%, em 2013, quando se estabilizou.

Já para os juros da dívida…

São eles que explicam o déficit nominal que faz a dívida crescer, sem novos empréstimos: 8,5% do PIB em 2003, 6,6% em 2004, 7,4% em 2005, 6,8% em 2006, 6,1% em 2007, 5,5% em 2008, 5,3% em 2009, 5,2% em 2010, 5,7% em 2011, 4,9% em 2012, 5,1% em 2013 com projeções para 2014 de 5% e para 2015 de 4,6%.

Temos que levar em consideração que os anos de 2014 a 2016 foram impactados pela crise política e, na prática, por um locaute de investimentos e crédito promovido por razões políticas que agravaram a recessão que passou de 0,1%, em 2014, para 3,8%, em 2015 e 2016. Se compararmos com 2009, em plena crise mundial, a recessão foi de 0,1%, com crescimento de 7,5% em 2010 e 3,9% em 2011.

Os dados reais explicam a brutal queda entre 2015 e 2016 que, repito, foi produto da crise política. Assim, o saldo do déficit primário para 18% do PIB em 2015 é resultado da queda do PIB e da arrecadação, do aumento das despesas, por exemplo, benefícios da Previdência e seguro-desemprego e queda das receitas das contribuições previdenciárias e dos impostos vinculados à seguridade social, PIS-Cofins e CSLL. Isso explica o déficit brutal da Previdência, mas não o aumento da dívida pública total.

Juros, de novo

O aumento da dívida pública total é produto da combinação de ausência de superavit fiscal e aumento do juros entre 2012 e 2014, ano em que os juros chegaram a 14,25% e o déficit nominal a R$ 271.5 bilhões em 2014, quando sua média entre 2010 e 2013 era de cerca de R$ 80 bilhões.

Assim, até 2014 a dívida aumentou sempre por conta dos juros e não do déficit primário.

Entre 2002 e 2012, a dívida praticamente se manteve estável, abaixo dos 50% do PIB, com exceção dos anos da crise mundial, quando superou os 50%. No entanto, nos anos entre 2013 a 2015, a dívida cresceu, pelas razões que já expusemos, e atingiu 55,7% do PIB em 2015 com uma trajetória crescente alarmante, junto à recessão brutal produzida pela crise política induzida para justificar o golpe.

O relatório do TCU que analisou as contas do exercício de 2014 não deixou de sinalizar que “a taxa de juros da economia impacta de forma significativa a dívida pública”.

Outro factoide a ser sempre combatido é a inflação no período de 2002 a 2014. Só para esclarecer, a inflação foi de 3,4% em 2006, chegou a 4,46%, em 2007, registrou 5,90% em 2008, 4,31% em 2009, 5,91%, em 2010, 6,50%, em 2011, 5,84% em 2012, 5,91% em 2013, 6,40 % em 2014 para, somente em 2015, chegar a 10,67%.

Se compararmos com o período do plano Real, veremos como é falaciosa a afirmação de que os governos Lula e Dilma abandonaram o sistema de metas de inflação.

Vamos aos dados estatísticos: segundo o BC e IBGE, entre 1995-1998, a Selic nominal foi de 33,10%, o IPC de 9,4% e a Selic real de 21,7%; e no período 1999/2002 foram de 19, 8%, 8,4% e 10,1%, respectivamente.

Assim, a taxa média de juros nos dois mandatos de FHC ficou acima de 10%, 21,7% e 10,1% para um IPC médio de 9,4% e 8,8%. Ou seja, nem a inflação, nem os juros foram maiores nos governos Lula — 6,4% e 11,3% no primeiro; e 5,0% e 5,7% no segundo. Também as despesas com juros nominais no setor público foram praticamente as mesmas, 4,3% do PIB em média entre 1996 e 2000, 4,3% do PIB entre 2001 e 2005 e 3,9% entre 2006 e 2009.

Nada prova que, no período de 2010 e 2014, o governo Dilma, antes da crise política que agravou a recessão, praticou taxas de juros acima da média de FHC-Lula ou que a inflação passou as médias da era FHC. Como já vimos e provamos, a taxa média de inflação no período 2011-2015 foi de 7,06%. No governo Dilma, as taxas Selic foram de 11,8% em 2011, 8,6% em 2012, 8,3% em 2014, e 11% em seguida, mesmo assim inferior aos 21.7% e 10,1% da era FHC.

Fiz esse giro pelos governo Lula e Dilma, comparando os dois com os de FHC, para provar que a dívida pública federal impacta o déficit nominal independentemente do maior ou menor déficit da Previdência e de pessoal com relação ao PIB. O principal fator do déficit nominal e do aumento da dívida pública são os juros médios pagos pelos títulos da dívida pública seja pela Selic, pela inflação ou pelos títulos pré-fixados.

Nós que pagamos, em cinco anos, R$ 1,287 trilhão de juros, merecemos saber porque são tão altos, quando, no mundo, vivem um ciclo em que são negativos ou não passam de 2%. Como é possível essa inacreditável concentração e expropriação da renda nacional pelo capital rentista e financeiro? Quem são os beneficiários dessa extorsão e quem realmente controla e decide a taxa de juros?

Quem detém os títulos públicos controla as taxas de juros. Essa é a realidade. O 1% dos mais ricos e o sistema bancário-financeiro são os detentores da maior parte da dívida pública, com o agravante de que eles, os bancos, são também os principais beneficiados dos altos juros do crediário!

É verdade que alguns milhões de aposentados participantes dos fundos de pensão e previdenciário e os investidores em fundos de investimentos são beneficiados. Mas são sócios menores, rentistas das centenas de bilhões de reais em juros da dívida interna, pagos principalmente para o cartel, o oligopólio dos bancos e financeiras.

É a maior e mais escandalosa concentração de renda, apropriada de 90% de brasileiros pelos bancos e financeiras.

    Pedro Neiva

    Incrível como um cara q foi condenada a mais de 20 anos de prisão por corrupção, ainda tem a cara de pau de falar em “concentração de renda”!

    E mais incrível ainda é ver q tem gente q dá espaço pra ele…

    PS: Espero, sinceramente, não ser alvo de censura por dizer q José Dirceu foi condenado por corrupção, o q é um FATO e não uma opinião…

OMAR TELADA

DILMA continua ficha limpa e muito querida.
JANAÍNA é golpista ficha suja e muito odiada. UMA VERDEIRA BABACA SEM ÉTICA NEM HONRA, A SERVIÇO
DOS CORRUPTOS QUE TOMARAM O PODER E ESTÃO DESTRUINDO TUDO DE BOM QUE O BRASIL TEM.

Luiz Carlos P. Oliveira

A louca e o velho babão acusaram a Dilma. E agora que ela foi inocentada, não seria possível um processo por danos morais? Vai, Dilma, processa esses irresponsáveis! Eles tem que pagar pelo imenso dano que causaram ao país e à moral da presidentA.

Luiz Carlos P. Oliveira

Janaína, a louca, que incorpora satanás quando vê um microfone? Não vale a pena falar dessa mulher. Só se me pagarem 45 mil reais!

Nelson

Por óbvio, a mídia hegemônica, que se diz defensora ardente e intransigente da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, fará, praticamente, “boca de siri” a respeito dessa decisão do TCU.

Quando foi para divulgar a denúncia contra Dilma – como fez com todas as denúncias contra os petistas -, tal mídia se utilizou do ensinamento de Goebbels.

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