O PSB e a novíssima direita
Diferentemente do PT, o PSB vem conseguindo arregimentar os setores mais tradicionais da direita brasileira. Nestas eleições municipais, em João Pessoa e Belo Horizonte, por exemplo, os candidatos do PSB trazem em suas bases de apoio tanto o PSDB como o DEM. Em Pernambuco, setores da direita também se reorganizam em torno de Eduardo Campos.
Roberto Efrem Filho, na Carta Maior
Escrevo do Recife, em setembro de 2012, em meio a uma eleição municipal em que o Partido Socialista Brasileiro (PSB), liderado pelo atual governador do estado, Eduardo Campos, compete voto a voto com o Partido dos Trabalhadores. Ocupando a prefeitura há 12 anos, o PT vive pela primeira vez em três eleições uma real – senão inexorável – ameaça de derrota eleitoral. Inicialmente desconhecido da população, o candidato do PSB, “Geraldo 40”, ultrapassou as expectativas de voto do candidato petista, o até então Senador, Humberto Costa.
Sobre os ombros de Eduardo Campos e dos seus 82% de votos nas últimas eleições para o Governo do Estado, “Geraldo 40” quase não precisa dizer a que veio, tampouco se apresentar. O “40” herdado de Eduardo vem lhe garantindo capital simbólico suficiente. Por outro lado, Humberto desliza numa apatia incendiária. O esquecimento da existência de um prefeito petista na cidade (qual é mesmo o nome dele?) e a crescente deslegitimação do PT entre as organizações e intelectualidades de esquerda deixam Humberto e suas boas intenções num vácuo retórico incontornável: afinal, como convencer a população do Recife a não votar no candidato de Eduardo e sua unanimidade? O que diferencia Humberto e o PT a ponto de serem eles merecedores de escolha?
PSB e PT, de fato, guardam cada vez mais semelhanças. O recrudescimento das bases populares do Partido dos Trabalhadores; o emprego governamental de estratégias de negação e criminalização de movimentos sociais – os cortes de ponto dos servidores públicos em greve, os apelos à limitação legal do direito à greve, a contenção de protestos, a não abertura real de negociações etc.; o neodesenvolvimentismo econômico; o investimento em megaprojetos aliado ao abandono da reforma agrária e à violência contra populações tradicionais indígenas e quilombolas; as alianças, já não mais tão desconfortáveis, com partidos políticos conservadores: PT e PSB aproximam, dia após dia, o seu “socialismo” de uma cortante indiferenciação ideológica e se afastam, minuto a minuto, das esquerdas.
Isso de tal forma que a compreensão de suas diferenças se encontra menos nos vínculos que o PT ainda mantém, timidamente, com setores das esquerdas do país – organizações dos movimentos sindicais, estudantis e populares – e mais no modo como o PSB passa, à frente do PT, à constituição da novíssima direita brasileira.
Com a derrocada do PFL, a desesperança do tucanato engendrada pelo lulismo e com parte significativa dos partidos de direita, sobretudo os menores, reunidos na base do Governo Federal, a direita nacional perdeu sua expressão partidária autônoma. Aquela indiferenciação ideológica a que me referi anteriormente permitiu que os sujeitos constituintes do campo direitista se dispersassem em diversas organizações partidárias, quase todas necessárias à conservação das engrenagens governamentais.
O PSD de Kátia Abreu (ex-PFL e dirigente parlamentar do agronegócio brasileiro) talvez seja o exemplo mais claro desse fenômeno. Essa dispersão, entretanto, não significa desaparecimento.
Os setores e classes sociais que retroalimentam os interesses da direita, afinal, não deixaram de existir. Fragmentada em partidos da base governista e nos partidos centrais, ainda que enfraquecidos, de oposição, a direita se adapta escorregadia.
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Dois anos atrás, nas eleições que levaram Dilma Rousseff à presidência, os direitistas mostraram seus dentes no tradicional apoio a José Serra, ainda que alguns deles já se achassem lado a lado ao lulismo. Respeitadas as complexidades da distribuição do trabalho social de dominação, contudo, nesses fluxos do poder, PT e PSDB ainda esboçam um confronto nítido.
Dilma, nem mesmo com todo o apoio de Lula, conseguiria alcançar os números que Eduardo Campos atingiu em Pernambuco. O próprio Lula não havia conseguido. Os 82% de votos são emblemáticos. Se no cenário nacional, PT e PSDB se enfrentavam – e as diferenças ideológicas se mostravam, mesmo que de forma reativa, sobre questões como aborto, direitos humanos e direitos de homossexuais – em Pernambuco, nós nos perguntávamos: onde está a direita?
A resposta: com o PSB. A oposição simbólica de Jarbas Vasconcelos (PMDB) a Eduardo Campos não refletia os rearranjos históricos dos sujeitos em jogo. De fato, aqueles coronéis a que me referi anteriormente enlaçaram-se ao Governador. Lembro de ter em mãos, à época das eleições, um santinho de um candidato a Deputado Federal, liderança nacional do PSDB e conhecido latifundiário local, com indicações de voto para José Serra e Eduardo Campos, a despeito de o apoio formal psdbista pertencer a Jarbas.
Diferentemente do Partido dos Trabalhadores, o PSB vem conseguindo arregimentar os setores mais tradicionais da direita brasileira. Nestas eleições municipais, em João Pessoa e Belo Horizonte, por exemplo, os candidatos do PSB trazem em suas bases de apoio tanto o PSDB como o DEM. Trata-se de uma jogada política em expansão, não de algo excepcional, e se conecta ao projeto de ascensão política do PSB sobre os horizontes eleitorais do PT.
Nas eleições de 2010 para o Governo da Paraíba, a aliança PSB/PSDB/DEM já se formava. No Governo do Ceará, encabeçado por Cid Gomens, o PSB mantinha o PSDB de Tasso Jereissati entre os seus apoiadores mais dispostos.
A novíssima direita emerge, dessa maneira, do seio de sua dispersão nos partidos menores que figuram na base do Governo Federal – e que, nos passos do PMDB, estarão com quem quer que ocupe o Palácio da Alvorada – e dos recentes laços dos partidos centrais da direita tradicional com uma esquerda cada vez mais indistinta e, portanto, nada de esquerda.
O PSB é sua face mais evidente. Aglutina tanto os partidos menores como os hoje enfraquecidos partidos tradicionais da direita. Sem pudores, sem pruridos. Em mais uma diferença do PT, o PSB não precisa se justificar por “trair” as esquerdas brasileiras. De fato, ninguém espera dele quaisquer desculpas.
(*) Roberto Efrem Filho é professor da UFPB e doutorando em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Leia também:
Dalmo Dallari: A Constituição ignorada
Rui Martins: Governo Dilma financia a direita
Requião: Não me arrependo de ter extinto a publicidade oficial
Comentários
Doris Gibson
Efrem, você precisa ser melhor iniciado nas peculiaridades de Pernambuco.O próprio Eduardo não conseguirá repetir os 82% que não passaram de resposta real do povo pernambucano à fraude que foi a eleição de Jarbas contra Arrais. Por uma lado. Por outro, você é mesmo crédulo nas “pesquisas” que alçam o tal “Geraldo40”? Estou pagando para ver o resultado de Eduardo ter arrumando “um abrigo no peito do inimigo”; quem viver, verá.
Julio Silveira
Francamente eu gostaria de saber por que a direita(conservadorismo) é tão atraente, já que ele engessa, imobiliza e não oxigena, cria barreiras, preconceitos e prejudicam a evolução da sociedade rumo a cidadania plena. Só posso crer que seja uma caracteristica humana rudimentar, para demarcar feudos e áreas de dominio entre os proeminentes que ascendem no sistema, os feudais. Como uma reserva de mercado. Isso para mim é a justificativa mais lógica. E se torna mais intrigante quando ditos progressistas conseguem atingir o status que poderiam lhes permitiriam irrigar e irradiar suas premissas e não o fazem, preferindo abraçar o a visão conservadora na real camuflando-a nos discursos. Aqui, no Brasil, percebo a falta de uma necessária originalidade. Ainda não sei o que os movem na direção do conservadorismo, é um fenomeno intangivel. Se é o receio do novo, que lhes coloque em risco seus novos status. Do imprevisivel que lhes possam tornar obsoletos. Se o receio da perda de predominância sobre a cidadania, dando-lhes a percepção da independência, que so a liberdade plena permite, talvez independência demais e liberdade demais ainda sejam fatores que assustem os dominadores de cultura feudal. Acredito que o reverso do atual pragmatismo intangivel deveria ser buscado, passando a fazer parte integrante da visâo progressista, tornando-a de fato inovadora. As inteligências deveriam estar voltadas não para bloquear as iniciativas, mas para adequá-las, ajustá-las a medida que os avanços viessem, e com elas os obtáculos, exatamente como um exemplo da vida. Infelizmente, para que tem convicção na capacidade humana de corrigir seus destinos, todos, sem tirar nenhum , desses grupos politicos brasileiros, que se dizem inclusive democráticos, utilizam o sistema mais para criar barreiras, e inibir a capacidade criadora de seu povo, para defender privilégios grupais e individuais dos participantes desse grupos. Deturpando o conceito primórdial da democrácia.
laura
AS DESONERAÇÕES DO GOVERNO DILMA
e a nova direita
Artigo de Paulo Kliass na Carta maior.
vale a pena ler!
É isso aí.
Triste. O neoliberalismo “light” que está deixando de ser light.
Não votei nisso. MESMO.
Isso não me representa. MESMO.
Pra isso tem grana.
Para aumento de servidor público não tem.
Ah vá!
Plantar coquinho.
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5778
Recomendo ao site publicar também.
LEANDRO
E você queria o país como? Perdendo mercado para a China e pensando que o mercado interno é capaz de suprir sozinho as necessidades do Brasil? O custo de se produzir aqui vai minar as conquistas, os empregos e vai faltar contribuinte para manter a máquina pública funcionando ou você acha que se não tiver demanda as indústrias vão manter os empregos?
J Souza
Dilma pode fazer um governo excepcional, mas se não tiver alianças fortes e confiáveis nos Estados poderá ter dificuldade para se reeleger.
Não basta o dinheiro das empreiteiras e dos bancos, é preciso fortalecer a imagem do partido, pois, se um partido com boa imagem não ganha votos, um partido desgastado faz perder votos. Se não fosse assim, tantos partidos não teriam mudado de nome, como o próprio PSDB, que surgiu de uma “costela” do PMDB.
A eleição de 2014 será dura, pois a nova classe média poderá não ser tão fiel àqueles que a fizeram chegar onde está. A “elite” financeira apoiará aquele em quem mais vislumbrar facilidades de ganhar dinheiro fácil, de preferência sem precisar produzir nada. Criar nem se fala, pois isto é quase uma utopia num país onde quase não se cria nada, só se montam produtos…
Há dois “jogos” em andamento no país: a administração pública e a política. E um depende visceralmente do outro!
Willian
“Diferentemente do PT, o PSB vem conseguindo arregimentar os setores mais tradicionais da direita brasileira.”
Caramba, se Maluf, Sarney, Renan Calheiros e Jáder Barbalho não são setores tradicionais da direita brasileira eu não entendo mais nada. Petista mete a mão na titica, mas quer fingir que a dos outros é ainda menos cheirosa. Tudo o que o PT queria era arregimentar estes “setores mais tradicionaios da direita brasileira para sua base de apoio”. Se aceitou Maluf e Sarney, por que não aceitaria estes.
Campanha para presidente 2014 já começou. Parece que já vêem Eduardo Campos como um inimigo a ser batido. Veremos muito, de agora em diante, o nome de Eduardo Campos na blogosfera progressista.
ZePovinho
Eu não sou cientista social ou político.Sei,apenas,que para entender o mundo precisamos criar modelos.Pensando assim,acho eu,acima da República do Brasil existe um complexo “agro-empreitarial-financeiro” que captura aqueles a quem elegemos.O professor canadense Peter Dale Scott chama de “Estado profundo”,”hiperestado”,”política profunda”.Nos EUA,essa estrutura acima da democracia está centrada no Pentágono,CFR,Trilateral e FED.No Brasil,temos o agronegócio,os bancos e as empreiteiras que começam a tomar o mundo.Entendam:
http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/7826/Lacos-com-presidente-e-obra-durante-a-guerra-marcam-atuacao-da-Odebrecht-em-Angola
20 de Setembro, 2012 – 11:44 ( Brasília )
Geopolítica
Laços com presidente e obra durante a guerra marcam atuação da Odebrecht em Angola
http://www.voltairenet.org/Kennedy-y-el-11-S
El estudio de ambos casos abre nuevas perspectivas
Kennedy y el 11-S
por Peter Dale Scott
Esta investigación del profesor canadiense demuestra que las mismas manipulaciones de los servicios secretos, del poder político y en el manejo de la información que ocurrieron en EEUU durante el asesinato del presidente John Kennedy se repiten durante los atentados del 11 de septiembre 2001, el autor nos esclarece el panorama mostrando además sus vínculos con el narcotráfico y el terrorismo de estado. Presentamos a continuación la transcripción de su conferencia.
http://www.voltairenet.org/06-Proyecto-Juicio-Final-los-amos
06.Proyecto Juicio Final: los amos de Estados Unidos
por Peter Dale Scott
El Estado profundo, la estructura secreta que controla el poder político y económico en Estados Unidos, sacrifica las apariencias democráticas y muestra al sistema estadunidense como es: autoritario y violento. A lo largo de la historia, algunas veces se ha quitado la careta para golpear sin rubor. El mundo estaría entrando a una nueva etapa de este tipo
http://www.voltairenet.org/El-Proyecto-Juicio-Final-y-los
Historia del Estado profundo en EE.UU. (Primera parte)
El «Proyecto Juicio Final» y los eventos profundos: el asesinato de JFK, el Watergate, el Irangate y el 11 de septiembre
por Peter Dale Scott
En este análisis, dividido en dos partes, el ex diplomático y profesor de ciencias políticas Peter Dale Scott muestra como Estados Unidos ha caído, por etapas sucesivas y a partir del asesinato de John F. Kennedy, en la situación que el presidente Eisenhower temía y sobre la cual incluso advirtió a sus compatriotas. Desde el 26 de octubre de 2001 y la imposición de la Patriot Act, el Estado profundo, una estructura secreta que se sitúa por encima de las apariencias democráticas, es quien realmente gobierna el país.
http://www.voltairenet.org/El-Proyecto-Juicio-Final-y-los,172627
Historia del Estado profundo en Estado Unidos (Segunda parte)
El «Proyecto Juicio Final» y los eventos profundos: el asesinato de JFK, el Watergate, el Irangate y el 11 de septiembre
por Peter Dale Scott
En la segunda parte de su estudio sobre el Estado profundo estadounidense, Peter Dale Scott analiza el asesinato de Robert Kennedy, el Watergate y el escándalo Irán-Contras [también conocido como Irangate. NdT.]. Mediante la manipulación de esos hechos, el complejo militaro-industrial se apoderó progresivamente del poder en un país que ahora vive bajo un estado de urgencia permanente. Según este historiador canadiense, la primera exigencia de un movimiento como Occupy Wall Street debería ser la abrogación de la Patriot Act, que legaliza la solución de la crisis política en Estados Unidos por la vía militar.
RICARDO GODINHO
Se o PSB é a expressão mais recente da articulação partidária da direita anti-PT, então, salvo algum malabarismo lógico, este está à esquerda daquele.
O fato é que todo o campo político se moveu em direção à direita. PSDB, um vizinho do centro pela esquerda, hoje é claramente um partido no meio do campo direitista. PT, antes um partido para lá do centro do campo esquerdista, agora é, quando muito, um partido de centro-esquerda, tal qual o seu rival, lá nos anos 1980.
O fim da experiência do socialismo stalinista, seguida do inevitável tsunami de regozijo intelectual da direita, com a decretação do fim da História, por exemplo, e outras baboseiras, legou-nos uma tarefa hercúlea, que não tem sido cumprida pelo pensamento da esquerda adequadamente.
A construção de uma nova utopia esquerdista, que aprenda as lições deixadas pelo fracasso do stalinismo e incorpore alguns valores da democracia burguesa, especialmente os ligados às garantias individuais ainda é uma tarefa a se cumprir.
Na ausência desse norte utópico, qualquer burguês politicamente liberal se declara socialista, e sai por aí arregimentando direitistas dispersos, que farejam nele um seu igual, e como tal, um que, na hora da onça beber a água da divisão da riqueza da sociedade, não vai lhes falhar.
Assim é o PSB de Eduardo Campos – aquele mesmo que já teve Paulo Skaff como candidato socialista…
de Paula
Pois é, companheiro: A legislação eleitoral foi feita à caráter para que a direita, mantenha-se no poder pela autoavacalhação da esquerda, sempre que esta torne-se ameaça ao estatus estabelecido por ela. (Lembra-se daquela tirada de um humorista carioca na voz de um engraxate? “Se o comunismo vencer por aqui,não se preocupe dotor; nois avacalha êle”) Não foi assim com o MDB HISTÓRICO que deu origem aos atuais PMDB E PSDB? E o que dizer do velho PCB, que virou PPS, um dos sustentáculos da nova direita? O PT de hoje, não passa de um saco de gatos aloprados e não falta muito para que os seus autênticos desembarquem num eventual PTdoB. Se o companheiro da visinha Paraiba não sabe, o Eduardo Campos não é senão um neto do velho Arraes e tal como o avô sabe como ninguem, surfar sobre as ondar nervosas da política pernambucana; tal como fez o Brizola no Rio,ao fundar o PDT, depois que o Golbery tomou-lhe o PTB, depositando-o no colo da “Dona Redonda”. Ninguem desconhece o que fez o PT Nacional barrando a candidatura do atual prefeito e depositando-o, por mero capricho, no colo do Humberto Costa. Não foi, portanto, pelas composições direitistas, que o PSB ficou às portas do poder no Recife; foi por competência e sangue histórico de um Arraes, cujo avô ninguem, por aqui, jamais esquecerá. Sim; e pela incompetência dos aloprados da direção nacional do PT. De resto, quanto às paralizações de julho/agosto, ha que se observar o seguinte: O momento escolhido,por seus organizadores, às vésperas do fechamento do orçamento federal, foi extremamente infeliz. Deixaram os negociadores do governo sem saida, pressionados pelo calendário; o resultado éra previsivel, uma rendição humilhante das categorias envolvidas.
José Ricardo Romero
Após o mal desempenho do PT nestas eleições, que poderá ser grande o bastante para não fazer nenhum prefeito nas capitais e cidades grandes, o PSB, junto com o PMDB e PDT, PTB, PR, PP etc., vão se unir ao PSDB numa grande frente para derrotar a nível nacional o PT, dando continuidade ao movimento golpista já desencadeado pela oposição, PIG e judiciário. O PSB já foi cooptado e mostrou a estratégia de poder em Belo Horizonte e Recife: a traição.
Mariano
“Diferentemente do Partido dos Trabalhadores, o PSB vem conseguindo arregimentar os setores mais tradicionais da direita brasileira.”
Realmente, Sarney, Calheiros, Collor, Barbalho e Maluf tem grande tradição revolucionária e esquerdista. Só rindo mesmo.
Marcos W.
Eduardo Campos teve 82% dos votos em Pernambuco porque em Pernambuco grande parte dos votantes é formada por pernambucanos!!
Lucas
Tá, ok.
O PSB tem se aproximado muito do tucanato e do DEM.
Mas… e o PT?
José Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros, Edison Lobão e o neolulista Paulo Salim Maluf seriam “exemplos” da “esquerda petista”?
A verdade, infelizmente, é que política partidária virou um verdadeiro vale-tudo, uma gosma nojenta, um beco sem saída.
Ou o PSB “acendia uma vela pro diabo” ou ficaria eternamente fadado ao papel de coadjuvante do PT na política nacional.
E se tem uma coisa que o presidente nacional do PSB e atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não suporta é justamente ser coadjuvante…
Valdeci Elias
O maior erro do PSDB-DEM, foi contar com o fracasso do Brasil, e com a crise provocada pelo mau governo do PT. Passaram a ideia de anti-patriotas agorentos.
Gustavo
Tenho dito!!
jaime
Pelo andar da carruagem o próximo presidente não terá oposição. Também não se falará mais em direita ou esquerda, parece que vai ser um governo paraolímpico, só com o braço direito.
Acho que a obra de FHC, temporariamente suspensa, poderá ser então completada e finalmente a tese da classe média brasileira – entreguem logo para os americanos que funcionará melhor – poderá ser experimentada. Eu já vou adiantando meu comentário: bem feito!
pedro – bahia
ACMNeto candidato do DEM em Salvador é hostilizado
clique e veja.
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2012/09/20/saia-justa-de-acm-neto-em-salvador/
Alexandro Rodrigues
Eduardo Campos é o nosso Sebastian Piñera. Eduardo Campos é o nosso Enrique Peña Nieto. Eduardo Campos é o Collor revisitado, agora de olhos azuis…
Lula criou Eduardo Campos. A mídia fará o acabamento. E o continua dormindo com o inimigo… Esse “Nunca Dantes”, kkkk!
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