Polícia do Pará diz que administrador de grupo bolsonarista ameaçou jornalista
Tempo de leitura: 3 minPolícia do Pará identifica quem ameaçou jornalista
A Polícia Civil do Pará já identificou e responsabilizou o autor das ameaças ao jornalista Adécio Piran, editor do jornal Folha do Progresso, na cidade de Nova Progresso (PA), no sudoeste daquele estado, a 1.600 quilômetros de distância da capital Belém.
A Nota (na íntegra, ao final) cita “administrador de um grupo de WhatsApp denominado “Direita Unida Renovada”, como responsável pelas ameaças ao jornalista.
A informação foi encaminhada por Nota Oficial do governo à presidência da Associação Brasileira de Imprensa – ABI, após o presidente da entidade, Paulo Jeronimo de Sousa – o Pagê, encaminhar carta ao governador Hélder Barbalho solicitando seu empenho pessoal no esclarecimento do caso, na segurança do jornalista e na garantia da sobrevivência do jornal, cujos anunciantes estariam sendo forçados a suspenderem as publicidades no jornal on line.
Informa ainda a Nota Oficial do Governo do Pará que a Polícia Civil, após ouvir Donizete Duarte, responsabilizando-o pelas ameaças, já encaminhou o procedimento à Justiça Estadual.
Segundo informações que a ABI recebeu, o delegado Daniel Mattos Mathias Pereira fez um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), com base na Lei Nº 9.099, de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Em seu artigo 69 a lei determina que “a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários”.
Neste TCO Donizete aparece como autor de crimes contra a honra e contra a pessoa do jornalista Adécio Piran, através de publicações na Rede Social. Caberá ao Ministério Público Estadual dar prosseguimento ao caso.
Mas a Polícia Civil, através do mesmo delegado, continua a investigar a autoria do panfleto que circulou na região, em que Adécio Piran é alvo de calúnias e difamações.
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Esta investigação busca o autor do panfleto bem como o(s) possível(eis) responsável(eis) pela sua distribuição naquela região do estado.
A Nota Oficial encaminhada à ABI pela secretária de Comunicação do Governo do Pará, Vera Oliveira, garante ainda que “a Polícia Militar recebeu determinação para acompanhar o caso e cuidar da segurança do jornalista”.
Segundo informações prestadas à ABI pela assessora de comunicação social da Secretaria de Segurança do Governo do Pará, Aline Saavedra, além de a Polícia Militar estar atenta à segurança do jornalista, “está sendo feito ainda uma análise de risco pela Secretaria Adjunta de Inteligência (SIAC)”.
Abaixo, a nota oficial do governo do Pará à ABI e a carta do presidente da ABI ao governador Hélder Barbalho.
Comentários
Zé Maria
Víxi !
“a Polícia Militar recebeu determinação
para acompanhar o caso
e cuidar da segurança do jornalista”
Não cai nessa, caro Jornalista.
Arruma segurança particular
e fica bem distante da PM …
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