Batalha no Alemão não vai vencer crime organizado
Patrulha no Alemão: nenhuma política de segurança efetiva pode estar fundamentada principalmente numa perspectiva da ocupação policial do território e de megaoperações militarizadas
Por Paulo Sérgio Pinheiro*, no Valor Econômico, via Vermelho
O dia em que o Brasil começou a vencer o crime ou me engana que eu gosto
A população carioca acuada pelos ataques do terror de criminosos pode até acreditar, mas a batalha no Complexo do Alemão no Rio não vai vencer crime organizado algum. Os criminosos que perpetraram esses ataques de terror contra a população do Rio não são os que comandam o crime organizado.
Nada contra o Estado ter de controlar seu território no Rio. Espanta que nunca o tenham feito de forma efetiva antes. Nem as populações encarapitadas, em condições sub-humanas nos morros, nem os criminosos caíram do céu. O Estado faz tempo abdicou voluntariamente de sua presença nesses territórios, o que permitiu aos traficantes ali presentes extorquir taxas e impor aos residentes regras de comportamento que fossem convenientes às suas atividades criminosas como shopping de drogas das elites e classe média branca cariocas, sob a tolerância benfazeja da polícia.
Nestas últimas décadas, a única face consequente do Estado que essas populações tiveram historicamente assegurada foi a da violência policial ilegal. A matança de “bandidos” pela Polícia Militar no Rio tem sido tolerada e até mesmo encorajada por altos funcionários do governo. Faz dez anos que a Polícia Militar do Rio de Janeiro é a que mais perpetra execuções sumárias no mundo, maquiadas pelos chamados “laudos de resistência”: em 2009 foram 1.048 mortes de adolescentes, jovens, pobres, afrodescendentes nas proximidades das mesmas comunidades populares nos morros.
Mesmo as “Unidades de Polícia Pacificadora” (UPPs), que visam retomar o controle do território do Estado, presentes em apenas 13 das mil favelas do Rio, limitam-se a uma mera presença policial, iniciativa correta, mas insuficiente. Pois o Estado, para efetivamente conquistar o seu território, precisa implantar políticas públicas de educação, saúde, trabalho, apoio às famílias vivendo à mercê do terror do crime. Os adolescentes nas comunidades populares estão imensamente expostos à atração pelas rendosas atividades criminosas em consequência da ausência de políticas preventivas, por exemplo, de inserção no primeiro emprego.
As UPPs estão até agora restritas às comunidades populares situadas no roteiro apropriado para as reformas e os investimentos privados urbanos com vista ao mundial de futebol de 2014, na Zona Sul maravilha, no entorno do estádio do Maracanã, na antiga zona do porto e em Jacarepaguá. Não há nenhuma dúvida que as UPPs, onde foram implantadas, prejudicaram as quadrilhas do tráfico e contribuíram para diminuir os conflitos violentos nas suas áreas: mas não terminaram com o tráfico de drogas nem afetaram as “milícias” (quase 200 na totalidade das favelas, versão do século XXI dos velhos esquadrões da morte), compostas basicamente de policiais militares e civis. Alardear que os ataques criminosos contra a população do Rio são uma prova do sucesso das UPPs seria o mesmo que dizer que os engarrafamentos de trânsito nas metrópoles brasileiras são resultado da bem-sucedida política automotriz no Brasil.
Além dessas execuções sumárias, as operações bélicas contra as favelas, à guisa de política de segurança pública, foram desde 2008 ate à ultima no Complexo do Alemão, agora em novembro, 11 operações que resultaram em cerca de 110 mortes de alegados “traficantes”, 3 policiais mortos e 6 feridos. Dessa vez aparentemente foram 123 prisões, 37 mortos, que provavelmente jamais saberemos quem foram, e quatro policiais feridos.
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Obviamente essa escalada de violência não basta. O Estado tem de estar presente de forma permanente e continuada nas comunidades populares por meio de políticas sociais e de prevenção, para as quais o imediatismo eleitoreiro não assegura investimentos necessários no orçamento do Estado do Rio. O combate eficaz ao crime organizado e a seus chefes (cujos nomes, aliás, nunca aparecem e têm impunidade assegurada), que geram bilhões de dólares, se faz, em vez de violência midiática para a galera, com infiltração nas quadrilhas, construção de bases de inteligência sofisticadas sobre o funcionamento e operação do narcotráfico e de outras modalidades do crime organizado.
Cada Estado isolado da Federação não pode dar conta sozinho desse desafio, precisa haver uma colaboração efetiva entre os governos estaduais e o governo federal, que não deve se reduzir a apenas ceder forças militares ainda mais mal preparadas do que a própria Polícia Militar. O policiamento das fronteiras brasileiras é inexistente, calculando-se que 90% dos fuzis nas mãos dos criminosos vêm… do Paraguai. Tarefa admirável para a Marinha brasileira seria assumir o efetivo controle da Baía de Guanabara, entrada do suprimento de drogas e de armas, totalmente livre para a operação das quadrilhas.
Também essencial é a reforma da organização policial herdada da ditadura militar que os senhores legisladores nunca tiveram a coragem de reformar sob o poderoso lobby dos 300 mil policiais militares em todo Brasil, efetivos equivalentes às Forças Armadas brasileiras. Falta perseguição implacável à corrupção policial e em outras esferas das estruturas do Estado. Fundamental é a colaboração entre policiais, Judiciário e Ministério Público para a repressão ao contrabando de armas, à lavagem de dinheiro e para o combate à impunidade que campeia no Rio, onde 92% dos homicídios não chegam ao exame da Justiça. Falta formação de unidades especializadas de juízes, promotores e policiais na luta contra o crime organizado fora dos holofotes da televisão.
Enfim, a vitória contra o crime organizado não está no horizonte no fim desta década.
Nenhuma política de segurança efetiva pode estar fundamentada principalmente numa perspectiva da ocupação policial do território e de megaoperações militarizadas. A centralidade de qualquer política de segurança tem de ir muito além do uso da força muitas vezes excessiva, incompetente e ineficiente. Esses ataques em megaoperações afetam, por um prazo limitado, somente o elo mais fraco e desorganizado do narcotráfico, pela simples razão que o Estado não pode assegurar o controle do território pela ocupação permanente por forças policiais e militares.
Por mais que o “day after” do enfrentamento dos chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros, que a guerra do Rio seja triunfalista, com a mobilização espetacular da PM e do Exército, isso não vai trazer tranquilidade nem segurança à população. Essas cenas são apenas a cortina mais aparente de um jogo de cena numa crise extremamente mais profunda na política de segurança e na repressão ao crime organizado que o governo democrático ainda não conseguiu resolver. Justamente porque o Estado se move numa concepção de guerras contra o crime, todas fadadas ao fracasso.
*Paulo Sérgio Pinheiro é professor-adjunto de relações internacionais na Brown University (EUA). Artigo extraído do jornal Valor
Comentários
PIMON » Blog Archive » Paulo Sérgio Pinheiro: Me engana, que eu gosto.
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Álvaro Feitosa
Querem acabar com o tráfico de drogas? Como isso seria possível? Não conheço nenhum país do mundo que tenha conseguido isso. O país mais rico do mundo, os Estados Unidos da América, não conseguiu acabar com o tráfico de drogas em seu território. Seja em Nova York, seja em Los Angeles, quem quer comprar maconha ou cocaína consegue encontrar sem muita dificuldade. A Alemanha também não conseguiu, os viciados de Berlim continuam cheirando. Nem a Suécia, pois em Estocolmo também não falta cocaína, bem como não falta em Tóquio e Seul. O Brasil vai ser o único país do mundo que vai acabar com o tráfico de drogas? Meio difícil, não acham? "Combater o tráfico" é enxugar gelo.
joaquim jodelle
e evidente a importancia de muitos comentarios vistos ai, alem da propria materia, gostemos ou nao dela.
impessionou-me o rapido depoimento desse policial carlos graça aranha – acho que ele deveria ser melhor ouvido.
quanto a operaçao no alemao, em si, estou otimista – foi diferente de todas as outras que ja houveram ha muitos anos. Ficou pra mim a ideia de que cabral tem como assessor um policial altamente qualificado, o beltrame, alem do mais humanista.
outro fato interessante: quando o PCC barbarizou SP, o governo alckmin foi negociar com os chefes, no presidio, e depois a policia paulista saiu as ruas matando supostos bandidos. Veja que diferença!
Daniel Alves
O Estado durante muito tempo se deliciou com o "domínio" dos morros pelo tráfico. Enquanto havia o manto de não ser possível subir os morros, deixou-se de gastar dinheiro com os investimentos necessários naquelas regiões. Muita gente boa enriqueceu com isso.
edv
…"se deliciou"… Provavelmente o "Estado" tinha orgasmos múltiplos…
"manto de não poder subir os morros"… esta operação demonstrou cabalmente como é facinho, facinho!…
"deixou-se de gastar"… sim deixou-se…mas agora estão gastando!
UPP's, PAC's, urbanização, teleféricos… e falta muito ainda, mas estão fazendo!
Inclusive o necessário resgate de comunidades sob o domínio do tráfico.
Ninguém disse que os problemas se acabaram. Mas cada operação que se faz está sendo realizada dentro ou acima das expectativas, ainda que abaixo do ideal. Isto se chama trabalho e não "achismo"!
Ficar discutindo o passado é que nem economista explicando a crise que sequer suspeitava…
Agora criticar quando se COMEÇA a fazer o que precisa ser feito parece trololó demotucano.
Lula tem trabalhado seriamente para melhorar as condições sociais do país há OITO ANOS, e já conseguiu resultados significativos. Mas sabemos que ainda falta muito, ele e nós.
Falar que resolver uma emergência tem que ser com distribuição de riquezas ou é com aviãozinho do S.Santos (quem quer dinheeeeiroooo?!) ou não é conversa séria.
carlos graça aranha
É um autêntico "me engana que eu gosto" no sentido de se supor infantilmente que este tipo de guerra extermina o tráfico. Aqui no RJ a coisa é píor. Parcelas das polícias se encontram absolutamenbte perdidas nos caminhos da corrupção. Não se justifica, mas explica-se pelos salários realmente aviltantes, sendo um convite à insensatez. UM PM em início de carreira recebe 1100 reais brutos ! Sou da PCERJ há 15 anos e atingi a um cargo em que, ao menos, consigo sobreviver com minha família, sem contar tenho outra fonte de renda, o que me obriga a não ser exclusivo da polícia. As UPPs, acompanhadas de entradas dos serviços públicos começam a ser uma realidade e tem um caminho auspicioso. É esperar para ver. Sinceramente, só UPP nada resolve. O Centros de inteligência da PCERJ, além da DCOD (DRE para muitos estados) tem de atacar as finanças do esquema, partindo para cima, para o alto da pirâmide social deste país. Os chefetes e soldadinhos de morro são amplamente substituíveis. É enxugar gelo. VC retira 1000 e 1000 reassumem, ainda mais com a real possibilidade de uma união entre tráfico e milícias, a exemplo do que Fernando Beira mar fez com as FARCs. Milícias, via de regra, são formadas por policiais, ex-policiais, agentes penitenciários, bombeiros e até guardas municipais, além de alguns auxiliares a quem chamamos de "bil", ou "PIs", "pés inchados". Isso é resultado direto da absoluta omissão dos estados em relação à valorização de seus servidores.
3 são as áreas de sustentação que qq estado de direito: Saúde, educação e segurança pública. QQ ameaça de aumento salarial para estas categorias, em qq lugar deste país, é visto pelos administradores como ROMBO nas contas públicas. É fato que aumentos nessas áreas, além de pagamentos de benefícios que outros trabalhadores possuem, tem grande impacto nas contas públicas, mas, jamais ROMBO. Enquanto o estado brasileiro não compreender que este é o sustentáculo social do país e que investimentos nessa área não são rombos, mas, INVESTIMENTOS, na perfeita conotação da palavra, estaremos irremediavelmente perdidos.
É necessário atacar o financiamento, a lavagem de dinheiro e a consequente vida que não se sustenta de muita gente graúda que financia o tráfico, disfarçada de empresários, parlamentares e socialites neste país. Ou se poderia pensar em liberar as drogas e vendê-las nas drogarias mediante receituário controlado, desde que legalmente plantadas e industrializadas. São escolhas e elas devem ser debatidas, sempre pensando no que for melhor para a coletividade, jamais em benefício de indivíduos.
Ademais, engraçado esse PIG, diversos psicanalistas, psicólogos e psi-caretas foram chamados a falar daquilo que não conhecem, não vivenciam e ainda buscaram "perdoar" parcela importante da população que TORCEU, e torceu mesmo, para que nós, policiais, fuzilássemos, metralhássemos todos aqueles seres humanos em fuga. Benza Deus, refletimos e não impusemos um banho de sangue.
Tem uma coisinha de nada que andam esquecendo de discutir. E os hipócritas que sustentam esse mercado com seus vícios, que se esquecem que seu dinheirinho coloca armas e munição nas mãos de gente descontrolada e agora ficam por aí posando de vestais ?!!! É duro aguentar, viu.
abs.
assalariado.
Nesta semana na empresa que trabalho,este assuntou rolou…
Chegou-se ao ponto de dizerem que seria bom a policia ocupar as favelas aqui da cidade que moramos…
– EPA, PERAÍ!!
– perguntei ao companheiro.
– então quer dizer que o problema do narcotráfico está nas favelas?
– não obtive resposta do companheiro… e continuei a falar…
– o problema não esta nas favelas,ela é usada com veiculo de desague da vontade lucros dos capitalistas das drogas.Por isso,hoje o Estado age em socorro das elites violentadas.O problema maior por aqui é,solução meio boca,ou seja,os pobres continuarão a pagar por uma situação criada nitidamente por uma classe previlegiada que,momentâneamente perderão os seu lucros… o povo,hora o povo…
Fabio_Passos
Enquanto os fascistinhas continuam comemorando o assassinatos de bandidos pobres, tem muita gente discutindo as reais causas da violência: Corrupção policial e desigualdade social.
Muito legal esta entrevista com o Hélio Luz.
Confiram:
"
Quando ocorre esta ação espetacular, você pensa que o Estado venceu e que nós estamos derrotando um inimigo. Mas eles não são inimigos do Estado, eles são integrantes do Estado, mas foram marginalizados. O Estado criou estes caras. É produto direto do que nós fizemos. Num nível mais direto da segurança é resultado da corrupção das polícias do Rio.
(…)
Qual a solução para o Rio?
É desconcentração de renda…
"
“O Estado criou estes caras”, afirma Hélio Luz http://www.consciencia.net/o-estado-criou-estes-c…
Paulo
O maior problema da violência do rio está na policia… Enquanto tivermos uma policia corrupta com C maiúsculo nada disso vai adiantar.. tem que começar pela policia e o judiciário.. senão.. essas cenas irão se repetir por anos e anos.. e nunca vai ter um fim.. e o estado e o filme tropa de elite.. A tropa das ELITES e a mídia continua dizendo que o culpado de tudo aquilo são os viciados que compram drogas e financiam os marginais.. quem financiou com juros zero os marginais foi o próprio estado com a ajuda da elite.. pois é mais fácil acusar o rapazinho que fuma o seu baseadinho do que os criminosos do colarinho branco que são eles mesmo.. AHAHA
Ivan Monte
Parece que ele não assistiu alguns vídeos(permitidos por eles) mostrando o "pezão" e sua trupe dando verdadeira demonstração de escárnio e gozação com a sociedade e as autoridades. Eles dizem no vídeo, claramente, "…isso aqui é nosso". Os caras eram inatingíveis no território deles, ninguém os molestava, eles mandavam e desmandavam, o ir e vir naquele lugar, era uma concessão que eles faziam a quem quizessem. Foram desalojados, correram com o rabo entre as pernas, ficarão desarticulados por um bom tempo, perderam mais de R$ 100,0mi, toneladas de drogas, de armas, centenas de veículos e alguém acha isso "enganação". É cômico, hilário, grotesco…
paulo chacon
Este cidadão Paulo Sergio deve estar satisfeito com o" extermínio" do PCC em São Paulo. Deve estar satisfeito com o "combate bem sucedido" à cracolândia na capital do estado. Estes tucanos são uns canalhas.
Ivan Monte
O vídeo postado pelo Gerson Carneiro diz todas as palavras possíveis. Isso não vai mais acontecer, é pouco?
Paulo Monarco
A pitonisa do monte Parnasso já havia alertado, há odor putrefato nos que se vestem de justiceiros do acaso. Lastimo que em breve período de tempo, abriu-se a caixa de pandora da desfaçatez e do escárnio. Mora em cada um de nós a semente cega e autofágica da destruição. Nos cabe colocá-la em seu devido lugar. Para nossa tristeza, em muitos ela está em primeiro na fila. Lamento…
Teresa Melo
caraca… o senhor fala bonito, né? o que mesmo queria dizer?
MAC
O Nelson Jobim é o Sinistro da Desfesa !!
dukrai
que bonzinho o autor, nada contra o estado controlar o seu próprio território. ainda bem e a comunidade sitiada por traficantes agradece.
Este foi o objetivo principal, desmontar o estado paralelo do tráfico e foi conseguido com sucesso.
A questão seguinte, que não invalida a primeira, é o desmonte da bilionária grana que move o tráfico de drogas e armas. Para isto Paulo César Pinheiro faz mais do mesmo das propostas, propõe investimento nos serviços públicos das comunidades, serviço de inteligência na repressão ao tráfico, coordenação nos três níveis de governo, vigilância na fronteira, combate à corrupção policiai, …, blá, blá, blá.
Tá bão, como crítica é fantástico, mas a previsão de que isto ocorra enquanto a gente estiver vivo é próxima de zero e o problema do tráfico não vai ser resolvido. A demanda por maconha, produtos processados e sintéticos não termina com essas ações, que são a continuação da guerra contra o tráfico tão criticada pelo autor.
Que tal ir na raiz do problema e legalizar o consumo? O tráfico de drogas e armas que move a roda da ocupação de territórios no Rio, Paraguai, no polígono da maconha em Pernambuco e outros, da lavagem de dinheiro e da corrupção perde a grana bilionária do consumo que é o seu motor e o combustível.
Simples assim, como diz um colega palpiteiro aqui no Viomundo.
joni
Assim como certos(muitos) políticos e mídia, inúmeros 'pensadores' têm a certeza de que o povo não lê, não sabe, não analisa. Conclusão: podem fazer a nossa cabeça, comprar nosso voto, pois que são os detentores do saber e da 'verdade'. Ainda estão com a visão do século passado. Perdem tempo em 'ensinar' o que já sabemos. Essa é talvez a maior mudança pela qual a sociedade brasileira está passando. A democratização do conhecimento e da informação, hoje, está começando a ser realidade e já dá seus frutos. Vide as últimas eleições, onde a verdade venceu a mentira.
monge scéptico
Acrecente-se a presença do estado, uma política de emprêgo permanente, sem
inicialment,e discriminaçã. Discriminação por "capacitações". Capacitados ou
não, todos tem o dever de trabalhar. A "capacitação", se dará ao longo dp percur-
-so percorrido pelo trabalhador, incentivado a busca-la. O que não dá para fazer,
é dar de mamar a vagabundo, que dizendo-se carente e injustiçado, quer passar
a vida no sombra, a custas da sociedade. O eatado crônico de abandono ou fal-
-ta de investimentos na área social, é um fenômeno de quinhentos anos. Da noite
para o dia não se conseguirá reverter tal quadro. Dá para ver nas filas, quando o
estado está dando "mole, documentos etc, todo tipo de indolentes, que nunca
buscaram tirar seus documentos e cursar algo inda que, com esforço inaudito.
O estado deve ajudar; dar não.
No nordeste "espertos" estão vendendo acasa que recebeu, para compensar o
imóvel perdido em alguma calamidade. A prisão para esse tipo de indivíduo, de-
-veria ser perpetua. ARRE ÉGUA que povo corrupto!!
Luci
Não há democracia sem justiça. Incentivar "matança" é tentar apagar a orifgem dos problemas sociais que não tiveram a devida atenção para solução.
"Questões sociais, são necessidades, não são crimes , devem ser satisfeitas e não punidas" Rui Barbosa
Diário da Bahia 28/4/1874.
CLAUDIO LUIZ PESSUTI
Faz parte do pessoal que so sabe dizer:"nao vai adiantar".Ora, eu sou oficial de justica da Justica Trabalhista, ela existe a mais de 70 anos, tem presenca no pais todo, milhares de funcionarios, poderes amplos, etc, e NAO RESOLVEU a questao trabalhista no pais, os abusos, as fraudes, o desrespeito a lei trabalhista etc.Por causa disso, nao e importante?Claro que sim, ora, temos que parar com este negocio de procurar panaceias.As medidas certas devem ser tomadas , independentemente de "resolverem o problema"Tudo e um processo, nao se pode querer resolver os problemas com varinha magica.Parece isso que alguns intelectuais querem.Parecem que ficam incomodados quando finalmente as coisas estao acontecendo.Tudo o que o camarada ai disse ja esta sendo feito.Ah, mas e "insuficiente", ora, quer magica, vai morar no Paraiso.
Fernando R.
Quanta bobagem!
Juro que começei a escrever um texto aqui, mas vi que não valia a pena.
Azenha, por favor!
Gilberto
essa materia me lembra uma questão antiga… as materias de um "jornal/revista/site" refletem ou formam a opinião de seus leitores?
essa foi uma das materias do viomundo que menos gostei de ler…
maconheiro
A legalização da maconha acabaria com a desculpa do Estado para oprimir o pobre . Mas o esporte da polícia é matar preto !
Fabio_Passos
Nesta semana assisti twitcam om o Nassif e ele defendeu a descriminalização.
Cícero
"… esporte da polícia é matar preto…" –
De onde você tirou essa idéia, mano? Tá louco?
A legalização do comércio de drogas até concordo, devia ser liberado da mesma forma que a bebida acoólica, que também é droga. Com a liberação, passaria a ser vendida livremente, e a guerra por "territórios" entre facções criminosas, praticamente deixaria de existir ou, pelo menos, diminuiria bastante. Com isso, eu concordo.
Mas dizer que a polícia gosta de matar preto, aí você "viajou"!
Marcio Leandro
Porisso eu tenho uma certa a versão aos "intelectuais" brasileiros, muito blá, blá, blá e propostas utópicas, de concreto apenas críticas e mais críticas à qualquer ação tomada pelo Estado. É igual aquele famoso telejornal da principal emissora de TV brasileira que fala uma notícia favorável ao Estado e no final sempre tem um MAS…
Jorge Antônio
Ainveja é uma merda!
40 toneladas de droga.
466 armas apreendidas
500 veículos recuperados.
Mais de 100 presos.
Mais de 100 detidos.
Será que isso é me engana ,que eu gosto?
Há , ia me esquecendo. Pede para esse senhor estudar os índices de criminalidade na Tijuca bairro que tem todas as favelas dentro do programa de UPPs. Esse profeta do apocalipse vai se surpreender com a queda de todas as modalidades de crime.Eu moro na tijuca e sei do que estou falando.Parabéns secretário Beltrame!
Fernando
Que bom que vocês tijucanos de classe média não precisam mais terem medo do pretos magricelos que assaltavam no bairro.
Agora eles estão assaltando em Nova Iguaçu, Rocha Miranda e outros locais que a classe média não frequenta.
Gerson Carneiro
Para refrescar a memória: aqui os "chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros" que o professor parece desconhecer. A segunda parte está no youtube "Traficantes do Rio – Parte II"
[youtube v8HxE_XdYTs http://www.youtube.com/watch?v=v8HxE_XdYTs youtube]
Paulo
Grande novidade..
Jarir Almansur
Discordo profundamento do tom de desapoio ao Estado Brasileiro no momento em que toma a decisão correta de abrir caminho para que na favela possam chegar os nescessários serviços publicos de educação, cultura e saude. Não nota o subscritor que a Polícia Pacificadora é por si só, mas não o bastante, para que a população local possa florecer. Não é hora de falar não gostei, é hora de falar gostei e quero muito mais.
Edson
Se for pra ler estas porcarias eu nao venho mais aqui . . . .
Gerson Carneiro
eu só saio no cisco.
quando o Azenhão estiver colocando as cadeiras sobre as mesas.
Fabio_Passos
Vocês podem acompanhar o jair bolsonaro e torcer abertamente por assassinatos de bandidos pobres.
A rede é democrática.
Gerson Carneiro
Fabão, você anda espumando pela boca.
Bertold
Gosto de Paulo Sergio Pinheiro mas me desculpem porque vou citar Maquiavel: "Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e nunca tidos como verdadeiros. Tanta diferença existe entre o modo como se vive e como se deveria viver, que aquele que se preocupar com o que deveria ser feito em vez do que se faz, antes aprende a própria ruína do que a maneira de se conservar; e um homem que desejar fazer profissão de bondade, mui natural é que se arruíne entre tantos que são perversos"
Sherlock
No caso do narcotráfico, também é importante analisar os "cidadãos" que usam e abusam da droga. Fumam, cheiram, "carreiram" e acham que tudo é "da lei" . Quando isto tudo vira merda procuram logo na distante fronteira brasileira a culpa de nossas desgraças. O que quero dizer é: se você coibi, dificulta , educa a sociedade para que ela mesma(e seus filhinhos mimados) não engordem os donos da droga, já estarão fazendo bem enorme a todos.
Fabio_Passos
Mais uma da Julita Lemgruber… que também aponta a associação com o tráfico pela polícia como uma questão capital deixada de lado:
"A política de segurança do Rio, por Julita Lemgruber" http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-politi…
"
O país tem presos demais?
O Brasil prende demais e mal. Menos de dez por cento dos homicídios são resolvidos. Quem é preso hoje? Usuário de crack furtando objetos de pequeno valor, por exemplo. As prisões estão coalhadas de garotos envolvidos em tráfico de drogas e crimes de pequena monta. Coalhadas de gente que podia estar sendo punido com uma pena que não é de privação da liberdade e um número enorme de homicidas andando pelas ruas. Meio milhão de presos é um investimento na própria insegurança. Cadeia não resolve. A noção de que punir é botar na cadeia tem de mudar.
Como vê a atual política de segurança do Rio?
A primeira discussão é sobre o que é política de segurança. No Rio, há uma política de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas não uma política de segurança. Em nenhum momento sabe-se qual é a política de segurança do Rio de Janeiro para as áreas onde não há UPP. Eles conseguiram articular muito bem as estratégias das UPPs. Mas e aí? Há 13 comunidades com UPPs. Qual é a política de segurança para o resto do Estado? (…) Não é só botar polícia na rua. É preciso planejamento das suas ações, implementação de uma estratégia e monitoramento do que faz. É um trabalho articulado. Você só planeja quando conhece muito bem a realidade.
(…)
Aqui o nível de corrupção é muito grave. O Rio de Janeiro tem um problema que remonta à época de ouro do jogo do bicho, quando havia corrupção generalizada na polícia. Os policiais se acostumaram a ganhar um extra. Foi do bicho para o tráfico.
"
Cícero
CRIME ORGANIZADO:
Se o Governo se omite, nada faz, alguns reclamam, outros apóiam;
Se o Governo enfrenta, invade o covil dos traficantes, apreende-lhes as armas, destrói toneladas de drogas, alguns apóiam, outros reclamam;
Se o Governo "negocia" com os bandidos, ajoelhando-se diante dos criminosos (como fez o governador do Estado de São Paulo para pôr fim aos ataques do PCC em 2006 – http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult9… alguns reclamam, outros aplaudem.
O certo é que nenhum governo consegue agradar a "gregos" e "troianos" simultaneamente. Agradar a todos é uma tarefa difícil, mesmo impossível, pois para agradar a todos, o governante precisaria convergir para um ponto comum todos os lados, todas as opiniões, todas as preferências e todos os interesses, o que é bastante complicado, já que poucos são os que aceitam dispor de suas convicções.
CONCLUSÃO: infeliz do governante que governa segundo a opinião pública: tá perdido, tá ferrado, tá fodido.
paulo sergio
Na verdade , passar cheque em branco para a policia nunca foi assim tão inconsequente . Aguardemos pois , na hora em que eles vitimarem pessoas da classe média ouviremos ecos de clemência . É só uma questão de tempo. Ou já nos esquecemos da ditadura ?
Paulo
Fabio_Passos
Ótima entrevista da Julita Lemgruber que é muito direta:
"
Sou a favor da legalização do uso e da distribuição de todas as drogas. É uma questão de saúde pública, não de segurança.
(…)
A grande questão é: usuário de drogas tem no mundo inteiro. Agora, esse comércio é organizado com mais ou menos violência. É isso que a gente tem que combater.
(…)
Se o garoto é negro, mora na favela, vai ser considerado traficante. Se o menino é branco, classe média, zona sul do Rio, com a mesma quantidade, vai ser considerado usuário.
"
"Julita Lemgruber – A primeira mulher a dirigir o sistema penitenciário do RJ conta como ser mãe a ajudou na profissão" http://revistatpm.uol.com.br/revista/104/paginas-…
A neura dos fascistas tem cura.
Com tanto semancol de boa qualidade… será que a classe média vai continuar ligada no lixo do Datena e do JN?
geraldo de carvalho
rábio, a propósito do terceiro parágrafo, "se o garoto é negro…" pergunto: que fim levou a tal mayara q queria afogar os nordestinos? se fosse um garoto negro, tava pendurado.
Fabio_Passos
Não sei.
A onda agora é pedir o assassinato de bandido pobre.
rubem
COMENTÁRIO 2:
COMENTÁRIO 1:
Mas tambem estes acadêmicos sempre criticam tudo e tem solução para tudo e estas soluções são sempre diferentes das que estão sendo aplicadas pelo estado.__Por isso não vamos" entrar nesse "academicismo do contra" que muita vezes é completamente inócuo.__Diante disto, mesmo conscientes com o "ufanismo exagerado e manipulador" da grande mídia e com a certeza de que a violência não se vence com uma só "tacada", creio que o que esta ocorrendo no Rio de Janeiro ultimamente é muitíssimo positivo , poia pelo que sei nunca houve uma mobilização igual com tantas prisões e apreensão de drogas e armas e se isso não é positivo, estamos "procurando chifre em cabeça de cavalo"_Me perdoem a" turma do contra" aqueles que sempre tem uma resposta para todas as questões que enfrentam a humanidade.
rubem
COMENTÁRIO 1:
Na verdade eu nunca ouvir uma autoridade do Rio dizer que tinha vencido o "crime organizado", eles sempre dizem que o trafico teve um "duro golpe", ninguem é ingenuo em pensar que o trafico vai acabar com esta "ações" das forças de segurança no RIo, primeiro porque " a classe média" não quer acabar com o trafico, que alimenta suas "festinhas e baladas" regadas a cocaina e maconha.
Polengo
Bem, então devia deixar os caras lá pondo fogo nos carros, é isso?
Ubiratan Rosa Passos
Polengo, esses caras que criticam essa ação ELOGIÁVEL, me parece que estão incomodados porque os MENOS favorecidos estão tendo mais liberdade e mais cidadania (é lógico que a batalha é longa; mas é preferível começar – antes tarde do que nunca).
Durante trinta anos a comunidade vivia acuada, sem assistência médica, sem saneamento básico…Agora, que vislumbro, como 88% da população que aprovam essa ação que promete (é apenas o começo de uma grande batalha), o vírus do PIG contamina esses "sábios" analistas!
Acho que o governador Sérgio Cabral deveria convidá-los para solucionar o problema, a deduzir das suas "sábias" opiniões. Ninguém está dizendo que a guerra já está vencida, mas tenho a esperança de ver esses criminosos, algum tinha, sem ter onde se homiziarem. Essa ação tem que se espalhar pelo Brasil todo!
Ou será que eles, sábios analistas, preferem, como você diz, deixar os caras lá, tomando conta?
Fabio_Passos
Um estudo esclarecedor – coordenado por Luciana Boiteux, professora de Direito Penal da Faculdade de Direito da UFRJ – já repercutiu lá no Nassif:
"Condenações por tráfico recaem sobre os pequenos"
Pesquisa da UnB e da UFRJ revela que maior parte de réus primários foram presos com pouca quantidade de drogas http://www.brasilianas.org/blog/luisnassif/as-con…
"
O estudo expõe o fracasso da política militarista de combate às drogas e indica alternativas para a superação de um paradigma que não deu certo.
(…)
Ao contrário do que o senso comum costuma levar a crer, as estatísticas demonstram que a maior parte dos encarceramentos ligados ao tráfico de drogas não atinge quadrilhas ou grandes facções criminosas, e sim varejistas.
(…)
A conclusão da pesquisa, de acordo com a professora, é de que o paradigma de política de guerra às drogas deve ser superado, pois prevê o uso da violência e a eliminação física, como uma estratégia militar. Esse discurso de enfrentamento, combate, guerra se incorpora ao vocabulário da sociedade. “Essas políticas são irracionais, imediatistas e não refletem uma visão humanista. É uma concepção militarista no seu pior sentido. Há necessidade de inclusão social, para não sermos a ‘Cidade Partida’ de que fala (o escritor e jornalista) Zuenir Ventura”, conclui Boiteux, em referência ao livro “Cidade Partida”, do autor citado.
"
EFE
Infeliz engano: O Rio já tentou, em outras épocas, harmonizar consumo de drogas com paz social. Não conseguiu. Nem vai. Até o momento ninguém citou o agente principal: o cliente, o comprador, o usuário. Razão de existência desse negócio comercial.
Por que insistem em chamar VENDEDORES de drogas de TRAFICANTES? Para esconder os COMPRADORES? Só existe VENDEDOR porque existe COMPRADOR.
Como num time de futebol, os patrocinadores são aqueles que entram com o dinheiro; ou seja, financiam o negócio.
Os COMPRADORES, também conhecidos por clientes, consumidores, usuários, são aqueles que retroalimentam o negócio comercial dos bandidos.
Enquanto o Estado gasta milhões e vidas humanas para combater bandidos, que QUE NÃO QUEREM PERDER SEU COMÉRCIO, na outra ponta, consumidores promovem os bandidos INJETANDO dinheiro no negócio comercial.
O território do Alemão era um "Grande Mercado de Drogas", ato contínuo: compra e venda.
Os bandidos que fugiram para o Alemão são vendedores, atuam no VAREJO. Tráfico é outra coisa.
Este momento só foi possível porque o povo rejeitou os candidatos do PIG: governador (Gabeira) e presidente (Serra), e a HARMONIA entre Lula, Cabral e Paes.
Parabéns Lula, Cabral e Paes que não negociaram com bandidos para interromper o pânico na cidade do Rio.
Parabéns as forças de segurança envolvidas na vitoriosa operação.
Parabéns GRANDE BELTRAME.
E se a atitude do próximo governador for de "virar a cara", "nem tô aí", "liberar geral" ??
Indignado da Silva
Como tem palpiteiro que fica o dia inteiro atrás de uma mesa !!! Sinceramente !
Fabio_Passos
Ação urgente de segurança pública é distribuir riqueza!
Enquanto não fechar a fábrica que produz tamanha desigualdade e atira as pessoas na marginalidade… não vai se resolver as altas taxas de criminalidade.
"A ação policial e militar no Complexo do Alemão é uma regressão. Entrevista especial com Ignácio Cano" http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_e…
"A inteligência e, sobretudo, a luta contra o crime organizado e a corrupção no aparato do Estado deveriam ser prioridades, mas não o são porque afetam muitos interesses”
edv
Acho que em vez da operação de EMERGÊNCIA no Alemão, deveriam ter chamado o Silvio Santos e sua diretoria do Panamericano para "distribuir riquezas"…
Quem quer dinheeeeeeiroooo?!
Dureza é, em vez de desencalhar a baleia que está à morte na praia, ficar discutindo ali sobre as possíveis razões que a levaram até lá, se ambientais, biológicas ou talvez se a baleia desiludida, brigou com o baleio….
easonnascimento
Concordo com quase tudo que o Paulo Sérgio diz no seu texto. Só ressalvo que estas atitudes tomadas até agora, quero crer, são parte integrante de uma série de medidas que vão e devem ser tomadas, como passo seguinte. Tinhamos que começar por afastar a bandidagem do meio. Concordo que os chefões não foram detidos e precisam ser. Alguém precisa dizer como. As demais medidas necessárias citadas no artigo, que concordamos, não poderiam ser implementadas com o pessoal transitando de fuzil na mão pelas ruas e becos da favela. Talvez e só talvez agora possam. Se pararmos por aqui, nada feito. Tudo será como antes no quartel de abrantes. Vamos ao capítulo seguinte.
http://easonfn.wordpress.com
Ubiratan Rosa Passos
Boa, Eason. è isso aí. Vamos torcer para que essas ações continuem. Vamos ignorar os pessemistas. Eles têm um argumento de quem há venda porque há usuário. Grande descoberta, a deles! É só aqui no Brasil? Por favor, deixem por menos. Combater a fonte do usuário não vale? Algum dia vai deixar de haver usuário? Nuca! Nem aqui, nem Suíça, na Holando (aliás. lá…a coisa ficou mais preta depois que houve a liberação, e o governo não sabe o que vai fazer!), nos EEUU ( e como!), no japão, em Israel, na China, na Rússia, etec, etc.
Marcello
É um artigo bem fuleiro! O autor é aquele senhor magro, de óculos fundo de garrafa? Se vê o porquê ele é professor-adjunto em universidade dos States.
E ele ainda diz: "Espanta que nunca o tenham feito de forma efetiva antes." Até parece que não atuou no governo federal, em Direitos Humanos.
Recuso-me a comentar o restante do bisonho artigo.
Gilson Raslan
Mais um "especialista" de plantão para vomitar bobagens.
Ilustre Prof. Paulo Sérgio, é claro que a ausência do Estado nas comunidades carentes empresta alguma influência à criminalidade, mas não é determinante. Determinantes, mesmo, são a desestruturação familiar e a cooptação, seja pelo convencimento ou pela coação, dos jovens pelos bandidos.
Na atual situação em que se encontra o Rio de Janeiro, antes do Estado se fazer presente nas comunidades, tem que haver o combate efetivo aos criminosos, quebrando-lhes as espinha dorsal com o sequestro de armas, drogas e outros bens. E é exatamenete isto o que está ocorrendo no RJ.
flora
Prefiro essa, da cartamaior: Tarso Genro: “Já não se trata de entrar, matar e sair”
A reação ao ôba-ôba sensacionalista da televisão não precisa ser esse monte de gente dizendo que o que se conseguiu não é nada (apenas a ocupação de um territoriozinho dominado há 30 anos), por pouco não dizem que trocar traficantes pela polícia é até pior. Não é preciso gostar de homens de preto com fuzil para saber que pelo menos a polícia tem ouvidoria. Quase torcida contra, está parecendo! Para conseguir o impossível, o jeito é começar com o possível. E não tem solução boa ou fácil quando as coisas chegam no ponto que chegaram. Gostaria, honestamente, de saber como fazer melhor. O PAC já estava no Alemão faz tempo – serviu até para fugirem pela tubulação. O PAC está na Rocinha, que não foi ocupada, mas já está sendo ocupada aos poucos pelo estado. Melhor do que isso, só com o triplo do investimento, aí eu concordo. Mas ficar lendo e ouvindo essa cantilena de tudo quanto foi secretário de insegurança, assim não dá!
D.O.P.
Outra, "intelectual" (se acharem cru demais, podem me incluir nessa) mora em Inhaúma, na Rocinha, no Capão Redondo, ou além-Itaquera? Como se diz na Bahia, façam-me uma garapa. É legítimíssimo em qualquer pessoa, direita, esquerda, humano, ameba ou protozoário querer morar num lugar que lhe proporcione, e a sua família, um comforto e uma segurança. O ser humano sempre acaba se afeiçoando ao lugar em que mora, mas 90 % das pessoas que vivem numa favela não o fazem porque que querem. Não perceber isso, a meu ver é corroborar com o velho axioma Brasileiro de direita de que”eles não querem sair de lá, lá tem gatonet, água, luz, gás de graça, não pagam IPTU”,etc. Eles querem sair de lá sim.parar de viver de bico, de dois, tres empregos. Ou então que lá se tranforme sistemáticamente em algo bom, oq eu convenhamos, se não seja impossivel, é tarefa mais árdua.E aí vem oq eu foi feito semana passada. Aquilo, as UPP´s, são a união da esquerda (resistirei a adjetivar esse termo nesse momento), da direita não-raivosa, do escambau, em prol do RJ, da cidade maravilhosa, vitrine do Brasil, da Copa e da Olimpíada. Torcida contra do PIG ou não, é lá que vai ser.
Quem não vive no RJ não sabe o que foi o final de Novembro AQUI. A cidade de Mané Garrincha e Jorge Ben esteve (está ainda…?) sob o perigo de se tornar uma Cidade do México, fatiada entre legalidades, milícias, para-legalidades, gangs, etc. (leiam o Fanganiello). Vocês REALMENTE não querem/iriam querer isso, OK? Lembram do princípio “batalhar pela justiça dentro do sistema da legalidade”, “INSIDE THE SYSTEM”, ou vocês vão continuar com a hipocirisia de dizer, do alto de seus (nossos, não se sintam sózinhos, diz esse seu servo………) ares condicionados, bares boêmios, galerias de arte, vizinhanças “confiáveis”, ruas policiadas, tranquilidade possível na mente e tal, “coitadinho…………..”
As mesmas “montanhas, lagoas, rios , praias e barras” que a tormam maravilhosa, única no mundo, se trasmutam em “morros, charcos poluídos de Aedes Egypt, valões, arrastões e baixadas”quando se pensa na tristeza, ao invés do júbilo do micro-ônibus na Av.Atlântcia, no samba de Agenor ou na bossa de Jobim ( o verdadeiro, certo?), pois o homem é podre e é divino, seja na direita, na esquerda, no asfalto ou na comunidade. Ilha no Atlântico também para os daniéis dantas, os playboys incendiadroes de indígenas em brasília ou de pobres criaturas na Barra, em ponto de õnibus, piores ainda que são que os monstros chfeões do tráfico, por certo, pois estes tiveram escolha. MUITA escolha.
Mas é muito hipocrisia falar de certas coisas sem as viver.Na hora H todo mundo chama a polícia. Batalhar, empunhar a bandeira da melhoria de seus quadros em termos de inteligencia, salário, discernimento étnico e econômico, é uma coisa, mas na hora H, no sinal às 2 h da manhã, na sua rua de noite,na crise de segurança em sua cidade, todo mundo quer ver é um pobre coitado de um policial. Repito, reorganização, refundação mesmo, da estrutura de seguranaça do rio e do Brasil, fim da PM com seu ranço da ditadura e aggiornamento da inteligencia e do republicanismo como valor primeiro de segurança, cim, belo, Ok, concordo, mas, de resto, menos, por favor.
Uma preocupação com uma notinha dada hoje na imprensa: A milícia tentando invadir a Vila Cruzeiro.
Meu sonho, ainda na assinatura ”imitar-o-que-os-EUA-realemente-tem-de-valor”, ecoando o levantamentoi de cabeça proporcionado pelos primeiros 8 anos de real independencia e o sentimento anti-farol-de-alexandria de Luís Inácio, Amorim, Dilma e Gil: Uma polícia federal de ação inspirada no FBI, um sentimento republicano, verde e amarelo até a medula. Fiquei dececionado quando vi Protógenes, sua herança étnica múltipla Brasil-evidente, sua preparação acadêmica, seu conhecimento contemporâneo dos upgrades e softs e hards, se meter em Política. Meu sonho seria ele se conscientizar que ele é o noso Ellliot Ness, patrocinador do dia a dia nas –coxas, nas-carnes, realidade, de um New Deal de Luís Inácio e Dilma, junto com Paulo Lacerda e de Sanctis, + Zumbi.
Um beijo em vossos corações.
D.O.P.
Desculpem mas estou com o saco cheio, e vou ser meio cru.
A esquerda Brasileira precisa urgentemente passar pela mesmo tipo de reciclagem, em termos de segurança pública, que passou no lado econômicoe financeiro, nos últimos 15 anos, e cair na real, e parar com certos proselitismos completamente distantes da realidade.
Há um vasto terreno entre o velho "bandido bom é bandido morto" da direita e (desculpem, mas parem com isso) o "passar a mão na cabeça de marginal" (outra vez desculpem, mas é a retumbante e sonora verdade) da pensamento tradicionalão da esquerda Brasileira. è a nossa velha mania de 8 ou 80.
Alguns são simplesmente monstros irrecuperáveis. A culpa é do estado também, pois nada foi mostrado a em suas vidas de diferente desde que nasceram.Mas isso não anula o fato de serem monstros. A maioria é induzida sim, mas os cabeças são simplesmente cachorrinhos pavlovianos descondicionados dos costumes humanos.
Pena de morte, além de fora da lei humana, não adianta. é claro que esses monstros não tem medo dela. Assim como os generais do tráfico no asfalto, escondidos por trás de sei lá quais aparências no Morumbi, na Barra, Brasilia, ou na Vieira Souto, lavadores de dinheiro, traficantes de armas, insumos e materiais químicos, pastas e fardos de mato, não tem medo da justiça, e aí sim, eu assino embaixo. Pois esses maiores responsáveis estão sempre impunes.
Catanduvas e Rondônia é pouco pra eles. O ideal é uma ilha no Atlântico. Não gostamos de imitar os EUA. Porque não fazê-lo aí também? Quando em crise nacional de segurança , eles lançaram mão desse expediente também. É só evitar os excessos em realação a direitos humanos que hoje em dia se sabe poderem haver nesse tipo de prisão erma, como em Alcatraz,etc. Hoje em dia existe tecnologia para uma vigília racional, humana, porém altamente rígida. O Brasil quando quer, vai ao estado-da-arte tecnlógico sim, vide eleições e pré-sal.
Bonifa
O problema não é este. Mais cedo ou mais tarde a cidade (e não o país), deveria declarar-se pronta para receber e incluir as populações das suas favelas. Estão? Querem mesmo receber e incluir? Esta é a questão.
Gerson Carneiro
É por isso que citei:
“Mestres da Filosofia: com mais saber e engenho, o meu gato mia”
Agostinho da Silva
Gerson Carneiro
Enfim: não fez e não faz sentido a operação militar na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão pois nesses dois lugares não havia nada de errado.O problema é que os Governos Estadual do RJ e Federal, quando não têm nada pra fazer, inventam.
Paulo Sérgio Pinheiro está certo. Errado é quem dá razão a ele.
Gerson Carneiro: Me bate, que eu gosthio. ( não é Rodrigo Leme? aprendi com você ).
Beto Lima
……galerinha, o Azenha está nos sacaneando. menos Azenha, menos…….
@yakolev
Na minha visão d eminente palpitólogo e achólogo, como 'típico' brazuca rs
estou entre os q concordam q não existe solução a curto prazo.
Q bandido é bandido, independente d sua classe social;
q medidas judiciais propostas por juristas como W.Maierovitch só serão 1 parte do início d 1 ação efetiva no combate ao crime d 1 modo geral, p/ além do ambito do tráfico se e somente se,
1º forem realmente implementadas e ajustadas ao longo do tempo;
2º se atingirem os capos brasileiros do crime (tráfico incluso), localizados (tb) na Vieira Souto, em Búzios, Leblon, Alphaville… pq afinal novamente, alguém ainda é ingênuo d acreditar q só esses bandos de psicopatas pés-de-chinelo armados (q são substituídos facilmente a cada morte ou prisão) é q ganham com o negócio bilionário do tráfico???
Isto sem comentar q, tb novamente rs , a longo prazo a "guerra às drogas" e a política d regular pela proibição é 1 falácia perdida (como mostra a experiência suíça no vídeo http://migre.me/2pWRe novamente impossível anexá-lo via o "embed video"), mas enfim…
Concordo tb q não existe instituição imparcial como, no caso policial, tem sido mostrado nos últimos anos (devido a internet), pelo aumento do abuso policial relatado nos países desenvolvidos, em especial EUA e Reino Unico, derrubando a tentativa d décadas (via cinema/tv) d mitificação da Polícia como "protetora da população"; já q estas mesmas instituições (q tem sua origem como hj as conhecemos na França Napoleônica) são e sempre foram formadas por grupos d seres humanos escolhidos a dedo (d várias formas) c/seus interesses, grupos q por sua vez defendem interesses mto mais específicos e pontuais do q 1 generalizante e vago "servir e proteger" como sempre mostraram inúmeras pessoas ao redor do mundo e ao longo do tempo, d teóricos como Foucault à práticos como o ex delegado carioca Hélio Luz.
E q por isso mesmo o treinamento em artes marciais e do uso, fabrico, guarda e manutenção d armas brancas e d fogo d forma universal a partir da escola seria algo realmente interessante.
Penso q milhares d anos d história tem mostrado q abdicação do direito e dever d se defender por parte da maioria da população mais estimula do q evita o abuso d certas classes, sejam estas formadas por pés de chinelo d bermuda, seja d uniformizados armados a mando d engravatados e respaldados pelo palavrório em papel na forma d códigos penais, civis, comerciais feitos qdo não à revelia da maioria passiva, cheios por sua própria natureza d saídas legais afinal, p/o bem e p/o mal como já lembrava um ás inglês da II guerra "regras sempre serviram p/q ( d 1 modo ou d outro) os tolos obedeçam e os sábios se orientem"
Gerson Carneiro
"palpitólogo e achólogo"
é nóis que tá!
Ed Döer
A polícia tem a função de proteger sim, o que ocorre é o desvio de alguns integrantes que acabam contaminando outras frutas no cesto quando não são afastados.
Não cabe a sociedade formar milícias, nem aos próprios policiais, para resolver os problemas por fora.
E Os EUA são um exemplo perfeito do que ocorre quando a população pode comprar armas e munição num supermercado. Além da violência do crime (organizado ou não), se passa a lidar com pessoas desequilibradas dando tiro por aí.
@yakolev
Ed, discordar faz parte da democracia;
mas como provam, entre outros, os exemplos Internos (só pra ficarmos na contemporaneidade) d Cuba, Israel e Canadá, a qtidade d armas nas casas das pessoas diz menos à respeito da violência das sociedades do q suas culturas. Afinal, aonde a maioria tem poder e disposição d reagir, se impor pela força não é 1 opção q compense por não se sustentar nem vingar a longo prazo, já aonde a maioria é indefesa…
E pessoas desequilibradas são em geral minoria tanto fora qto dentro das corporações/instituições legalmente monopolizadoras do uso da força, porém menos 'contaminantes' fora do q dentro das mesmas.
Abraço
parte1
Paulo Sérgio Pinheiro é um homem digno que merece respeito, inquestionavelmente mas…permitam-me. comentar de modo negativo a ação policial no complexo do alemão é fácil, até ginasianos estão fazendo em blogs e comentários pela internet afora. Eu gostaria de tê-lo lido em comentários relativos às aberrantes ações e falas de seus amigos tucanos durante a sórdida campanha eleitoral que terminou não faz muito tempo.
Mas aí é mais dificil não é mesmo? Queimar pontes construidas em anos e anos de convívio social não deve ser fácil. Só o é para homens realmente coerentes!
Cidadão Sensato
Espero que no Rio de Janeiro consigam pelo menos fazer com que o tráfico de drogas fique em uma situação igual à de São Paulo, onde o PCC trafica à vontade, vende cocaína à vontade, mas não controla "territórios". A polícia entra a qualquer hora do dia e da noite nas favelas de Paraisópolis e Heliópolis, não tem essa de "território controlado pelo tráfico". Mas, sinceramente, vejam só que situação absurda: gastar milhões de reais e utilizar milhares de homens para "combater o tráfico de drogas" quando sairia muito mais barato legalizar a cocaína. Seria bem menos hipócrita, já que sabemos que com proibição ou sem proibição, quem quer cheirar, cheira, e ponto final, seja no Brasil, seja nos EUA, seja na Alemanha. Se a cocaína fosse legalizada, os viciados poderiam plantar sua própria folha de coca no quintal, e preparar a droga em laboratórios domésticos. Ninguém iria comprar droga das mãos do crime organizado. E assim o PCC e o Comando Vermelho perderiam sua principal fonte de financiamento. Sem clientes para comprar drogas, não teriam dinheiro para comprar fuzis e metralhadoras.
Marcello
Sensato? A proposta da legalização das drogas é risível, porém, muito preocupante. Já imaginou o governo anunciando: "Adquirindo o nosso produto você tem a certeza de sua pureza. A embalagem é inviolável. Ele tem ação imediata. Fornecemos certificado de garantia de 100%. Além disso, o preço é competitivo – é isento de tributação e não há intermediários, direto da fonte. E você ainda ganha um seguro de vida e ajunta pontos com os quais poderá adquirir caixão de luxo. Na próxima safra faremos uma mega promoção".
Vera Pereira
Esse texto do outrora brilhante e combativo prof Paulo Sérgio Pinheiro é mais uma demonstração de que o conhecimento de gabinete é mau conselheiro quando se trata de enfrentar problemas concretos. E mais, outra demonstração de que tem muita gente, inclusive intelectuais, que não envelhecem bem.
jean ilg
"como shopping de drogas das elites(…)"
só a classe média consome drogas então?
Zé
Classe média BRANCA? Mas o que é isso?
Fabio_Passos
É o curral da "elite", ora bolas!
Gerson Carneiro
"…chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros"
"Chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros", capazes de aterrorizar a cidade inteira, imaginem se não fossem "chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros".
Também não é assim, né?
Nesse momento, pelo menos, em que "os chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros" estão acuados fica fácil não se borrar de medo e até subestimá-los. Será que um Tim Lopes não foi suficiente?
Poxa, que mostre mesmo as deficiências e a culpa do Estado, mas na hora em que a cidade estava pegando fogo ninguém apareceu para dizer que o Estado estava sendo ameaçado por "chefetes e pés de chinelo do tráfico nos morros". Está cansando esse papinho.
Ed Döer
O pobre é tão discriminado, que não seria nem capaz de chefiar o crime segundo esse pessoal. Sempre tem que ter alguém graúdo, intocável, letrado, etc por trás agindo nas sombras.
No próprio meio empresarial existem exemplos de pessoas que saíram de baixo e construíram um império. Porque não seria possível no crime organizado ou no meio de uma bandidagem nem tão organizada?
Gerson Carneiro
Eu só sei o seguinte: venho de família pobre (11 filhos e mais 2 nascidos mortos), tenho 2,5 faculdades, e na minha casa não tem 4 tvs de LCD, nem piscina. Talvez se eu fosse um "chefete" ou um "pé de chinelo do tráfico" eu teria.
Porra. Pra que que eu fui embarcar nessa de estudar? Me diz aí Ed Doer?
parte1
Meu caro Ed, sua indgnação é justa mas, não se esqueça, para o grande capital onde houver lucros, e não importa se licita ou ilicitamente, lá estará um seu representante.
Marcio H Silva
Também acho que tá cansando. To cansado destes discursos pós operação no alemão. Antes ninguem falava nada, agora tá cheio de "analistas" se manifestando. Todo mundo sabe que aquela ocupação é uma ponta do iceberg. Que não vai resolver o problema das drogas. Mas para o pessoal que mora lá e na periferia desta área foi muito boa esta ocupação.
Armando do Prado
Sim, porque os verdadeiros traficantes e bandidos moram longe do alcance dos tanques da marinha: Vieira Souto, Paulista, Ipanema, Zona Sul, etc. Ai que saco sô!
rubem
"chefetes pé de chinelo" tambem matam , assaltam, incendeiam veiculos, bandidos pobres tambem espalham o terror. Portanto fico retado com estas analises " sociologizantes' destes "especialistas de plantão'.
Mr. Hyde
Quem me chama de Colérico que busque um dicionário para si.
Aos que acham que o Alemão é o Fim da Guerra ao Trafico eu aviso,
eu acho que é só o começo.
Quando falam em matança de jovem negros….não vejo nada disso.
Vi algumas(poucas) mortes de jovens negros e poderiam tbm ser brancos, portando armas de assalto de grosso
calibre.
edv
Parece papo de miss no microfone: "..Eu quero paz no mundo!"…E aí, "plim!", a miss consegue a paz!…
Nada como a enorme facilidade de se criticar ações necessárias, embora sabidamente insuficientes, por fazerem parte de centenas de outras ações …
Mas são necessárias!
Ou fazemo-las todas de uma vez, em data e hora marcada … ou nada fazemos?…
Parece ser este o tipo de abordagem filosófica que vemos nas análises críticas de "mais ajuda quem menos atrapalha".
Quem não sabe que faltam centenas de ações e abordagens para equacionar razoavelmente o assunto?
Aliás, de que "assunto" estamos falando?
Pobreza? Drogas? Direito? Justiça? Corrupção? Política? Poder? Urbanidade? Sobre o quê?
Deste Ser Humano imperfeito (embora admirável) da nossa "Comédia Humana", que jamais será perfeito, seja individualmente, seja em sociedade?
Sim, deveremos sempre perseguir esta meta inalcançável (ups, também filosofo!).
Mas cada coisa em seu lugar! em sua hora! Lé com lé, cré com cré!…
Confesso que me irrito quando, numa discussão rápida e objetiva sobre fazer o cafézinho da sala de reuniões mais forte ou fraco, começa-se a discutir sobre a análise da qualidade e origem da água que irriga o cafezal que origina os grãos do pó utilizado pelo fornecedor que vende o cafezinho na empresa…
Luiz Carlos
Tanta besteira dita junta, que nem vale a pena comentar. Arghhhhhhhhhhhhhhhhh
parte1
Que tal argumentar?
Mauricio Luz
Há dois conceitos lógicos muito simples sendo sistematicamente ignorados na discussão sobre a ação policila na Vila Cruzeiro e no Alemão:
Necessário e suficiente. A ação era necessária, embora não seja suficiente.
A questão que resta é: necessária para quê?
Trabalho na Fundação Oswaldo Cruz, jóia da pesquisa brasileira incrustada na Faixa de Gaza do Rio de Janeiro, próxima das duas localidades. Caminhem na região e perguntem se a ação era necessária: serão respostas unânimes: era. Perguntem se foi suficiente: não. Fiz esse exercício. É um indício de que a população diretamente afetada aprova a ação e quer mais.
Ninguém pretende erradicar o tráfico, porque o consumo de drogas é milenar e não cessará. Como disse o L. E. Soares: é necessário disciplinar o mercado.
Na Carta Capital fica evidente que o Brasil de Norte a Sul, se tornou porta de saída para drogas controlada por cartéis e máfias internacionais. Admitamos, portanto, que os controladores do tráfico de grande porte não estão no Alemão.
Mas admitamos também que os que lá estava, fornecedores provavelmente do mercado interno e degraus iniciais da exportação, infernizavam a vida dessas comunidades. Eles estão melhores sem eles e com o Estado presente.
Ou seja, a presença que se tem do Estado não é nem de longe suficiente, mas é sem dúvida necessária.
waldez
um comentáro inteligente. nossa, que saudades disso!
FatimaBahia
Muito bom,Maurício,você sintetizou bem usando esses parâmetros da necessidade X suficiência.
André LB
O PiG (*) tem razão: a ocupação do Alemão é uma derrota
(do blog Conversa Afiada)
Este ordinário blogueiro voltou à Rua Joaquim de Queiroz, na entrada da Vila Cruzeiro, centro do comércio da droga no Complexo do Alemão.
Às 4h da tarde desta sexta-feira, havia umas 50 pessoas na fila para entrar no ônibus refrigerado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Na terça-feira, o ônibus atendeu 30 pessoas.
Na quarta, 300, na quinta, 300, e hoje, provavelmente, outras 300.
Os moradores do Complexo do Alemão vão em busca de segundas vias de documentos perdidos, certidão de casamento, carteira de identidade e atestado de óbito.
De terça-feira até hoje, houve ali 10 pessoas com denúncias de violência ou irregularidade cometida por policiais.
Dessas 10, uma resultou numa investigação da Delegacia Policial próxima.
Essa sexta-feira foi o terceiro dia em que funcionários da Sky venderam TV a cabo.
Em três dias, foram vendidas 200 assinaturas no Alemão e 100 na Vila Cruzeiro.
A “TV gato” custava R$ 30 por mês.
A Sky cobra R$ 49,90.
Na Rua Joaquim de Queiroz, há 6 meses funciona sua primeira agência bancária, do banco Santander.
A reduzida e refrigerada agência atende 10 mil pessoas por mês.
Em 6 meses, conquistou 2 mil correntistas.
A agência oferece todos os produtos financeiros de qualquer agência do Santander, em qualquer ponto do Brasil.
No momento, a preferência, além de movimentar a conta corrente, é o correntista abrir conta de poupança e fazer seguro, especialmente de vida.
Um novo produto parece concentrar a atenção do funcionário com quem conversei.
O Santander regulariza as micro e pequenas empresas, faz com que se inscrevam no Simples e oferece uma linha de financiamento dirigido especialmente às micro e pequenas empresas.
O PiG (*), de fato, tem razão.
A ocupação foi um desastre irremediável.
Vera Pereira
Uma informação irrelevante: dois motoristas de táxi do ponto perto da minha casa, moradores do Complexo do Alemão, estão vibrando com a presença de policiamento permanente; nenhum dos dois foi roubado ou espancado por policiais (civis), mas ouviram dizer que outros moradores foram quando tiveram as casas revistadas; ambos estavam em casa na hora da revista e não tinha nenhum traficante escondido lá; e ambos assinaram a Sky por um preço especial de 39,90. Antes tinham gatonet.
Antonio
O professor Paulo Sérgio Pinheiro, um homem culto, educado, mas um homem de gabinete, não sabe nada de tráfico e traficantes além do que os jornais noticiam e mal. Acredito um professor em direitos humanos.
Nenhum país no mundo erradicou o tráfico de drogas apesar de poderios enormes e fronteiras bem menores do que a nossa. Também em conflitos de guerra, Israel não obteve êxito no policiamento de fronteiras. E lá vão décadas.
A operação atual e as UPPs se destinam, no primeiro momento, a atenuar a extrema pressão que os traficantes exerciam sobre a população e num horizonte bem maior, com certeza, a dominação do território pelo Estado dificultará a ação criminosa. Isso não se consegue do dia para a noite, é só verificar o efetivo de policiais necessário à ocupação de uma UPP ou então da retomada da área atual. Lógico que a solução total do Rio envolveria quase todo o exército nacional ou tornaria o Rio uma cidade policial.
O professor repete as baboseiras da campanha recente tucana, de policiamento de fronteiras, e da Baía da Guanabara. É muito pouco. Excessos ocorrem nas melhores democracias do mundo : em Israel o exército recentemente atacou crianças palestinas e por aí vai. O mal desse país é que logo as manifestações politiqueiras e partidárias afloram, não se consegue opiniões isentas, claras, decentes, honestas…Pessoas se sentem constrangidas diante de empresas jornalísticas cuja linha de pensamento e ações escusas (não raro interesses imobiliários) são no sentido da aniquilação das favelas nos lugares atuais postergando a solução do problema, mas "saneando" o habitat das classes mais aquinhoadas. Até o professor aderiu.
Jair de Souza
Não sei porque você coloca o estado assassino de Israel como democrático. Israel é pior do que o Comando Vermelho e o PCC reunidos. Estou me referindo à capacidade de cometer crimes contra inocentes.
Cesar
Os poderosos não cansarão de perpetrar acordos subalternos para manter o status quor. Vejam o exemplo dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, que estão em greve há 45 dias para fazer cumprir uma decisão judicial de um processo que durou 23 anos mas que transitou em julgado (a justiça é lenta para todos) e para conseguir uma isonomia constitucional decorrente da referida sentença. A administração do TJRJ cortou os dias parados nos vencimentos de outubro dos grevistas mesmo sem haver declaração judicial de ilegalidade da greve. Nenhuma emissora chapa branca nem blogs progressistas sujos ou limpos noticiaram a greve nem denunciam esse atentado à Constituição e ao direito dos servidores alimentarem suas famílias. Será por que os blogueiros "independentes" também trabalham em emissoras de televisão nem tão independentes assim?
Remindo Sauim
Os criminosos das favelas cariocas não tem nada de organizados. O organizado está na beira da praia, onde os contatos de compra e venda da droga é feitos por um comércio formiguinha, onde se confundem traficantes e consumidores. Ali ninguém leva tiro ou morre de overdose, quando isto acontece é acidente. Se for artista ou outro famoso acaba nos jornais, se for uma pessoa normal, a família assimila e esconde o fato. Tem traficante rico, classe média alta, classe média baixa, classe D e favelado. Cada um atuando com sua freguesia.
Urbano
Os cretinos somos nós do lado de cá porque do lado de lá só tem gênio, a exemplo do autor do texto acima que deve acreditar que ou se faz a coisa em bloco ou não se faz nada. Bah!
assalariado.
Teatro do óbvio mas,não tão óbvio,é,enquanto não prenderem os capitalistas(patrões)das drogas,de nada adiantará,será fazer mais do mesmo,ou seja,o Estado capitalista,burgues reprime sempre o trafico/ comercio de drogas porém,nunca chegam aos seus verdadeiros comandantes.Enquanto isso a sociedade vive entre o teatro real/ óbvio e,outro real mas,não tão óbvio -a saber; 1- prenderam os assalariados do trafico 2- prenderam a mulher do gerente 3- prenderam o gerente 4- parte do povo saqueou a casa do gerente 5- parte da policia saqueou o povo. Agora só falta um detalhe,e o mais importante,fazer o óbvio(desta vez,e de preferencia,seria/ será o óbvio),será prender os capitalistas da drogas porém,estas elites, não fazem parte do óbvio da repressão do Estado burgues,pelo simples motivo destes não morarem nos morros/ favelas das grandes/ médias cidades,se quiserem prender os patrões do trafico,com certeza, terão que ocupar também os bairros da burguesia. Afinal de contas,quem corrompe a sociedade são os ricos ou os pobres? Uma pergunta óbvia para respostas não tão obvias por parte do Estado,para com a sociedade, me engana que eu gosto…
Ronaldo Caetano
Mas, Professor… O senhor acha que alguém minimamente ajuizado considerou esta operação como o fim do crime, da bandidagem ou seja lá como se queira chamar o panorama dantesco das principais favelas do Rio?
Claro que não, Professor… Podemos considerar esse esforço legítimo de uma tentativa de unificação das forças policiais como um primeiro movimento no sentido de equilibrar um jogo que sempre foi francamente favorável à contravenção.
Existe motivo para otimismo? Sim, claro que existe… Mas com os pés bem plantados no chão e atentos ao maior problema existente no Rio, o cultural. Em menos de dez anos será impossível afirmar-se que o crime foi derrotado.
Lucas Secanechia
O assunto foi ignorado pela blogosfera progressista na vez em que o ocorrido se deu, mas aqui temos uma vitória contra o preconceito e o mau uso das concessões de tv e que deveria receber uma menção ao menos http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/MPF+QUE…
Manoel Teixeira
Que palhaçada. Mais um defendendo os direitos dos traficantes?
Que nojo!
Analfabeto funcional
Houve um tempo em que o cidadão para se tornar professor universitário tinha que conhecer bem o tema sobre o qual pretendia discorrer em seu trabalho.
O Professor aí já ouviu falar em PRONASCI. Manda ele estudar um pouquinho a começar por esta matéria aqui: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMos…
Parece que agora a panacéia são as milicias. Hoje isso só rende gato de TV a cabo. E os tais grandes traficantes, estão aonde, afinal? Nomes, por favor, nomes…
Acusações genéricas eu também sei fazer.
aldoluiz
Nada é por acaso, e, esteja certo de que existem muito mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia e o que a NASA publica. Avançam suas “patinhas de gato” enquanto a “casa grande”, com seus INTOCÁVEIS banqueiros, ganhando sempre, MILENARMENTE, de ambas as partes, da própria casa grande e das suas abjetas senzalas. Estão acima da lei, de qualquer uma lei que não lhes favoreça.
Tudo muito bem arquitetado POR ELES e encoberto pela midiocracia de sua propriedade. Pesquisem mais e conectem os pontos “…duas vertentes, o interior, DONDE SE BUSCARIA QUE A PRÓPRIA SOCIEDADE DEMANDE MAIS “SEGURANÇA” SEM SE IMPORTAR A ORIGEM DA AJUDA; E AO EXTERIOR, ONDE OS PAÍSES CONSIDEREM QUE A INTERVENÇÃO SERIA “HUMANITÁRIA”, DIANTE DOS BANDOS DE CRIMINOSOS QUE SUPERARAM O ESTADO” http://www.youtube.com/watch?v=Toma8qFg2R0&fe…!
Conectem os pontos… Lembrai-vos das “ajudas humanitárias” ao intencionalmente arrasado Haití.[youtube Toma8qFg2R0&feature=player_embedded#! http://www.youtube.com/watch?v=Toma8qFg2R0&feature=player_embedded#! youtube]
Fabio_Passos
A classe média deveria ter aprendido a enxergar prá muito além do JN…
"
Não é fácil uma transição do sonho para a realidade, mas não é tão complicado se dispor a encarar a verdade.
(…)
Quem vê pelo menos um pouquinho mais à frente não pode embarcar na empolgação da imprensa na cobertura do que está acontecendo no Rio de Janeiro com o confronto entre Estado e traficantes. O fato é que, na melhor das hipóteses, 75% da polícia carioca é comprometida com bicheiros e traficantes de drogas e armas.
"
Terra do Nunca http://pragmatismopolitico.blogspot.com/2010/12/t…
Hélio Jorge Cordeiro
E as UPPs em São Paulo, quando vão sair? Hein?!
IvoGJ
Temos que ver a ocupação do Alemão como símbolo de uma reação, o Estado sinalizou que não quer mais territórios livres para o tráfico, o próximo passo é que é importante, quem sabe é o começo de alguma mudança.
Vamos ver.
Badbebum
Mas é verdade ,quem controla as bocas em Salvador são dois coroneis .
Jo Rolex
Quem disse ao ilustre professor que a ocupação do Alemão é o fim do tráfico?
Ainda que todas as favelas e morros do Rio de Janeiro fossem ocupadas por UPP´s, o tráfico de drogas continuaria existindo simplesmente porque os consumidores estão aí, dispostos a financiar os traficantes e, depois irem fincar cruzes contra a violência na praia de Copacabana.
Não se esqueça o artuculista de que um saco de arroz se enche com grãos, mas neste caso, o resultado foi desativar os silos da bandidagem.
Não somos ingênuos de supor que a operação foi um produto infalível das finadas ORGANIZAÇÕES TABAJARAS.
Claro que nossos problemas ainda persistem, no entanto até prova em contrário, o governo do Rio de Janeiro deve manter e acelerar esta estratégia vitoriosa, consolidando o apoio populare colaboorando para a melhoria das condições de vida de toda a população.
ricardo silveira
Com toda a experiência que o Prof. Paulo Sérgio Pinheiro tem ele só consegue dizer o que todo mundo já disse? Ninguém discorda, até porque é óbvio que a ação no Complexo do Alemão não vai acabar com o crime organizado. E daí, professor? Se o que foi feito está correto, cabe discutir, daqui para frente, como viabilizar e assegurar a continuidade da presença do Estado na comunidade e, como é óbvio, essa presença corresponde a escola, a saúde, a segurança, a habitação de qualidade e, também, emprego. Dizer, apenas, o que precisa fazer, tudo bem, reforça, mas todo mundo já sabe.
Paulo Augusto
Olá, quem acredita que o Marcinho, ou o Zezão, ou seja lá quem for, bandido de arma em mão, possa comandar um negócio de 1 bilhão de reais?! Tem gente graúda aí, gente fina, sabe?! Esses mané do morro saem e tem mais dez na fila. O buraco é bem, mas, bem mais embaixo. Comércio, puro comércio. Vc tira os caras que já se achavam o tal e tava cobrando caro pelo serviço. Daí, entra gente nova, que pra mostrar serviço, pede um precinho baratinho. Bem, é só aguardar um pouco que a clientela sobe o morro de novo. E haja clientela nisso, né?! E aí, é só ir pra galera e contar a grana lá de um condomínio da Barra. Ou alguém duvida que tenha um monte de bacana, artista, jogador de futebol, empresário, policia, políticos, metidos nisso?! Rá, rá, rá.
Fabio_Passos
Olha que boa idéia do Latuff para revitalizar o Cristo Redentor:
http://twitpic.com/3by6z0
A classe média vai adorar.
Fabio_Passos
No Terra Magazine uma afirmação direta de uma corajosa juíza:
Juíza: Operação no Alemão é "verdadeira enganação" http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI48…
Saca só…
"
"O que se vê é a prisão dos pequenos. Para se ter um efeito real, é preciso combater os que estão lá em cima. Os de baixo são substituíveis", afirma, destacando que "a ponta de cima" é o empresário que ganha muito dinheiro com o tráfico. "Esse é intocável".
A juíza condena ainda os casos de violação de direitos humanos que começam a vir à tona após as ocupações, sobretudo, do Complexo do Alemão, e o tratamento que parte da imprensa tem dado às operações policiais…
"
Marco Aurélio
professor-adjunto de relações internacionais na Brown University ?????? háaa vai te catar sô! estes "cientistas" metidos a sabichão é dureza viu !
Fernando
Impressionante como meia dúzia de carros queimados da classe média resultaram numa ira em que até a suposta esquerda defende a matança de jovens negros favelados.
Paulo Monarco
Ufa!!! Não estou só! Parabéns Fernando pela lúcida opinião.
Fabio_Passos
Agente é pelo menos um punhado.
André LB
Meu caro, quem defendeu neste caso a matança de jovens negros favelados é quem já defendia antes. Não se trata de sair matando, mas sim de expulsar bandidos de uma localidade. E claro, pra você é legalzinho falar assim sem ter que viver em uma comunidade dominada por bandidos, não é mesmo? Hipocrisia fede de longe, pelo menos tanto quanto seu cigarrinho.
Fabio_Passos
Hipocrisia fedorenta é a dos classe média que nunca deram bola pros favelados enquanto a violência estava confinada ao gueto.
Mauricio Luz
Ninguém defendeu matança alguma, até porque não houve. Matança é Carandiru e Candelária. O amigo pelo menos trabalha perto do Alemão? Vamos lá, apresente suas bases! Até aqui, falou do mal que não ocorreu e ignorou o positivo que se deu. Assim é mole.
Fabio_Passos
37 morreram.
Ninguém sabe quem eram e nem em que circunstâncias foram mortos.
Sequer ouço falar em investigação.
E só você finge que não viu uma onda de fascistas defendendo o assassinato de pessoas envolvidas com o crime.
Carmen
Fernando…matança de jovens negros favelados é o que mais acontece neste país, com ou sem invasão de morro…você ainda não percebeu????
edv
Onde vc acha que morrem mais "jovens negros favelados"?
Numa favela refém, dominada pelo tráfico?
Ou numa favela controlada pela autoridade comum a todos, como numa Dona Marta com UPP?
edv
Um dos nossos problemas é avaliar fatos de forma generalizada.
De acordo com a imprensa (?) foram cerca de 100 veículos.
Um Monza de 25 anos não é exatamente um carro de "classe média", mas sim um veículo adquirido por um "miserável que não sabe ler e o comprou por causa deste governo espúrio do Lula" (RBS).
Como se queimar veículos, de qualquer classe, fosse mais ou menos legítimo!…
A maior parte dos veículos queimados eram coletivos, de interesse públicom que são eminentemente usados pela "classe POBRE".
Percebo aqui uma revolta contra o ataque a "bandidos pobres", mas não aos "ricos"…
Concordo! Mas entre o nunca chegar no ideal e obter o possível, ficarei sempre com o último.
Em primeiro lugar, se nossa sociedade (e nosso mundo, humanidade) ainda está longe de prender "brancos de olhos azuis", a culpa está longe de ser do polícial. Garanto que eles adorariam prendê-los. Antes deles tem os juízes, os promotores, os advogados, os políticos…
Segundo: Não vamos prender bandido pobre porque não podemos prender os ricos? Então não vamos prender ninguém, "certo"? Senão, será "injustiça social" na bandidagem!…
Bandido é bandido, pobre ou rico. Se podemos prender algum, qualquer que seja, prendamos!
O resto, demora mais…
Eduardo Serra
Concordo em partes…
O fato é que os intelectuais são sempre pessimistas. Sempre oferecem uma visão estática das coisas. Como se os pensamentos não se movessem, as pessoas nunca cobrassem, o Governo Lula não tivesse quebrado paradigmas.
Essa visão de que nada está sendo resolvido sempre me incomoda!
A mudança mais importante nesse momento da segurança pública não está só no governo.
Está nas pessoas.
Existe o intercâmbio entre as favelas.
A dona fulana, que mora no Santa Marta, conversa com a irmã que mora no alemão sobre os benefícios de uma UPP. Resultado: elas não querem mais os bandidos. Gera-se um boca-a -boca. Isso enfraquece o tráfico. Essas pessoas conhecem o movimento dos bandidos e não estão mais com medo de entregá-los. Falam onde eles se escondem e por aí vai….
Acredito no pós-Lula e deixei de ser um pessimista.
Espero que essa corrente positiva contamine a todos.
As mudanças estão vindo no mundo. Pessoas mais sensíveis percebem. Vide WikiLeaks. Acho que o mundo está caminhando para um discussão global a respeito de tudo que sempre fingimos não ver. Pelo menos nos últimos 60 anos.
Vamos às mudanças!
Eduardo
Que tal o intelectual usar sua teoria e acabar com o tráfico de drogas dentro da USP?
Seria um bom balão de ensaio.
Afinal, sociologia é ciência? Para mim é palpitologia.
J.L.Brandão Costa
Parece que esse senhor não entendeu o propósito da política de ocupação. Se fosse só isso, até que já seria positivo, pois não é possível conviver com espaços onde a lei não possa se impor. Mas, tem, também, todas as melhorias de infra-estrutura que o estado se porpõe a fazer, baseado nas esferas municipal, estadual e federal, tantom no campo de saneamento, acessiibilidade, educação, lazer, enfim, um esforço para levar a cidadania aos habitantes desses lugares. Não contribui em nada essa visão negativista, que questiona, não sem fundamentos, os erros fundamentais de nossas políticas soiciais. Há que se fazer o melhor, dentro do possível, e já. O resto, não se resolve assim de sopetão. São séculos de injustiças a serem sanadas.
trombeta
Sai fora pessimista, parece até a turma do PIG torcendo contra.
Fabio_Passos
O PIG está exultante com a ação militar.
Jairo_Beraldo
Claro, mas o PIG quer a ação militar em outro espaço. E pelo que a Dilma está fazendo, terá meu apoio.
Fabio_Passos
O PIG pede bala na cabeça de bandido pobre… e festeja quando acontece.
bandido rico? O PIG protege. Tem sociedade.
Jairo_Beraldo
Disse que dou apoio a um golpe…Dilma está dando um tapa na cara de seus eleitores, colocando no seu governo, tipos como Malocci, Cardozo "Dantas" e Johnbin.
Fabio_Passos
Golpe? Meu, isso é coisa dos ricos.
Se houver tentativa de golpe será para colocar os patrões do Malocci, Cardozo "Dantas" e Johnbin diretamente no poder.
Mas creio que isto é discussão prá outro momento. Aqui me dou por satisfeito se conseguir romper um pouco com o discurso fascista.
edv
A ação foi policial, comandada pela polícia, usando apoio LOGÍSTICO militar, eminentemente blindados, que serviram para proteção e passagem por barreiras. E vigilância de saídas.
Note-se que, de acordo com o texto do autor, morreram 110, em 11 "ocupações", desde 2008!
Traficantes, ou melhor, "supostos", embora resistindo fortemente armados, atirando entrincheirados em vielas, casamatas e similares, construídos e/ou bem conhecidos por eles.
Ou talvez estivessem apenas jogando "paintball"…
Só na "semana PCC" (oops, "aquela facção"), foram mais de 400 (650?) "sabe-se lá quem"…
Não em favelas de difícil acesso, mas nas ruas. Armados ou não!
O problema é que o filme que está passando não parece o mesmo para as diferentes pessoas.
Alguns estão vendo os ESTEREOTIPOS de sempre: massacre, extermínio, "acabar com as drogas"…
Outros, uma operação de RESGATE de autoridade e território público comunitário de pessoas de bem.
Se alguém errou (e certamente sim), que atirem as "primeiras" pedras…
E que se investigue antes de julgar e generalizar, coisa exigível de blogueiros "sujos" como nós.
Sou eminentemente socialista, mas não deixarei de diferenciar algumas provas trocadas, que prejudicaram alguns, contra o interesse de um ENEM para "outros alguns" …milhões…
Fabio_Passos
37 mortos… que ninguém sabe ao certo quem são e em que situação foram mortos.
Não diminua a vida de tantas pessoas.
Fossem 37 ricaços… a condenação por abuso de poder e violência das forças de repressão seriam veementes.
Daniel sp
As dívidas com drogas quem vai pagar ? Que vai cobrar ? Dívida em espécie ? Os drogados, melhor os viciados ficarão sem suprimentos ? Os das coberturas vão continuar com seu negócio ? A equipe g Lobal entrou em crise de abstinência ? As boites vão oferecer nova programação ? Só esperar pra ver. Como cidadão brasileiro e nacionalista quero ver esse jogo jogado com raça, estratégia e tática para cima do inimigo. Isso é guerra. Não é novela g Lobal. Esse é o caminho que nunca dantes foi caminhado. Daniel Dantas não, Gilmar Mendes também não. O rumo mudou.
flavio jose
Filosofar é bom, é bonito, faz media com o povo. Cai na realidade e deixe uma solução viável. Filosofar as vezes faz parte da demagocia barata. Queremos solução. Enquanto não surgir outra melhor, esta deve continuar.
LUCAS PEREIRA
…e por falar em me engana que eu gosto: MAYARA PETRUSO NEWS: http://desatualidadescronicas.blogspot.com/2010/1…
leandro
concordo com o amigo navegante MR .Hyde
a policia tem seus defeitos mas esta de parabens desmontar o crime dessa forma vai entrar para a historia…
parabens sergio cabral, lula e povo carioca
Paulo Monarco
Agora quero uma opinião menos colérica do Dr. Jekyll, por favor.
Vieira
Mané tem que fazer alguma coisa, e foi feita. Vamos esperar para ver.
Paulo Monarco
Mané rouba mas faz, depois resolvemos o verdadeiro pepino.
fernandoeudonatelo
Falei em outro post, que uma coisa não deve excluir a outra.
A questão da segurança pública nacional, atualmente é a inexistência coordenada de estratégias e reformas, especialmente a policial.
Até entendo a crítica, pois mostra como concentramos esforços excessivos em um só elo, quando deveríamos atingir a cadeia.
Mas, o fato é que isso não significa abandonar o sistema de pacificação e investimentos pós-pacificação nas comunidades.
Temos que observar o todo, mas não nos esquecer do ponto, se mostra benefícios.
Mauricio
Sentinelas da negatividade nunca trabalharam tanto. Depois de uma operação espetacular de forças de segurança em resposta aos ataques de traficantes a cidadãos cariocas, não faltam narizes torcidos e olhares de repreensão. Dizer que UPP não adianta nada e que esta operação foi inútil é tão ingênuo quanto acreditar que semana que vem a cidade vai se transformar num lugar totalmente seguro e que nunca mais haverá policiais e politicos corruptos nas ruas.
Eduardo
No mundo ideal dos acadêmicos nunca nada é perfeito. Só será perfeito se encaixar com aquilo que eles escrevem.
O intelectual quer que o tráfico seja extinto em uma única operação! E quem disse que a ocupação do Alemão é o fim do tráfico?
Saia da sua salinha refrigerada da USP!
Caetano Greco Junior
O intelectual em questão não está na salinha refrigerada na USP em São Paulo, mas em Rhode Island.
Davis Sena Filho
Toda vez que um pseudo desse fala, eu sei que o contrário ao que ele diz é o correto, a verdade e a seriedade. Os pseudos, os doutores de prateleiras estão aí para compactuar-se com o status quo. O que eu digo é resultado dos meus 51 anos de observação. O melhor é deixar esses caras com seus blá blá blá e confiar em quem põe a mão na massa.
A. Elcio
A propósito, já dizia Herbert Vianna:
"A vida não é filme, você não entendeu
Ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
Sabendo o que passava no seu coração
Se o que você fazia era certo ou não
E a mocinha se perdeu olhando o Sol se por
Que final romântico, morrer de amor
Relembrando na janela tudo que viveu
Fingindo não ver os erros que cometeu
E assim
Tanto faz
Se o herói não aparecer
E daí
Nada mais"
(SKA – Paralamas)
Emilio Matos
Parece que o artigo quer dizer que a ocupação não vai resover todos os problemas de todos os universos possíveis e imagináveis e tornar a Terra o próprio paraíso. É verdade, mas é evidente.
Parece óbvio que isso não vai acabar com o narcotráfico. Mas quem disse que o objetivo da operação é esse?
Essa coisa de que o combate se faz com inteligência, infiltração, isso é conversinha pra boi dormir. Combate a esse tipo de violência que se vê no Brasil se faz com erradicação de miséria e pobreza.
Edmilson
Esse trololó de quem vive em zonas ricas e não tem a menor idéia do que se passa nas áreas de "barra pesada" é algo inacreditável. Será que esse cidadão ainda não viu o impressionante número de armas de guerra apreendidas pela polícia na operação no Alemão? Será que ele acha que aquilo era coisa de colecionador, que ficava no armário? Antes de escrever artigos desse tipo esses caras deveriam fazer um trabalhinho de campo: acompanhar algumas incursões do "caveirão" em comunidades altamente violentas.
É ÓBVIO que não se pode atribuir TODAS as mortes de traficantes a "execuções sumárias". Os traficantes enfrentam policiais com AR-15 e outras armas de grossos calibres. Há muitos confrontos, os traficantes SEMPRE recebem os policiais a bala e, logicamente, nesses confrontos muitos bandidos (menos treinados) morrem.
Muitas vezes o motivo para culpar policiais é o fato de que o bandido morto não tinha ficha criminal. Como se bandido só recebesse "licença" para empunhar um AR-15 e enfrentar a Polícia após ser fichado…
Paulo Monarco
Mr. Edmilson, antes de introduzir o reluzente e televisivo Estado onde nunca esteve – com sua falimentar e arcaica estrutura repressiva – pergunte pro Marcelo Yuka, pro José Junior do AfroReggae, pro Guti Fraga do Nós do Morro, pro Ferréz e pra Tia Dag da casa do Zezinho, como resolver este abissal e nacional problema. Se existe alguém que sabe como, este nunca foi e nunca será o famoso Estado. Este problema se resolve pelas beiradas, no dia-a-dia e não da maneira como pensam que foi feito. De exemplos a história está farta. Quando a cólera passar, quem sabe, o Estado peça ajuda a quem sempre esteve onde ele nunca esteve. Os ditos citados acima saberão que existem maneiras mais eficazes e menos tolas de enfrentar essa corja, do que virar espantalho de urubu político. A esperança sempre é a última que morre.
André LB
Claro, o negócio é esperar uns mil anos até a situação se resolver pelo sacrifício dos coitados que estão envolvidos na violência policial e do crime, não é mesmo? Daí quem sabe você pode se aposentar depois de ganhar a vida reclamando que as coisas não mudam.
Mauricio Luz
Uma coisa é diferente da outra. Todos os nomes mencionados poderão ter suas ações beneficiadas pelo que está acontecendo hoje. Concordo que é uma pena que o Estado não aprenda com eles como fazer. Mas note que o trabalho "pelas beiradas" não repsenta o modelo ideal, mas o modelos possível na escassez de recursos reinantes. Portanto, longe de criticar a entrada no Estado no território que pertence, sim, à população trabalhadora brasileira, devemos exigir que mais e mais ações do Estado sejam implementadas. E nessa hora a comunidade terá de fazer pressão, sim. Porque vivemos numa sociedade de classes e é uma luta em curso.
Mr. Hyde
Discordo.
A ocupação é uma Vitoria retumbante.
A principal facção está absolutamente enfraquecida, muitos Lideres presos, armas, drogas e opinião publica
marcando em cima…
É um caminho sem volta.
Parabéns Sergio Cabral.
Parabéns Lula.
Parabéns povo Carioca.
O Rio é sim a Cidade Maravilhosa.
Paulo Monarco
Nada como uma ação paliativa e naturalmente polêmica para descortinarmos os facistinhas enclausurados em nosso subconsciente, não?
Com a palavra o Dr. Jekyll…
carlos hely
Pouco importa se é paliativa. Foram lá e resolveram a parada, agora e trabalhar.
Mr. Hyde
O facistinha guarde para seus semelhantes ou os de sua familia.
Busque argumentos e um pouco de educação antes de postar qq tipo de lixo virtual.
Paulo Monarco
Ok dono a verdade. Depois dessa me calo humildemente. Escrever o que?
Fabio_Passos
Vitória de Pirro.
Só prendeu pobre.
Os ricos que gerenciam o crime organizado e a banda podre da polícia – associada ao tráfico – continuam numa boa.
Não falta mão de obra prá fazer o varejo.
edv
É assim no mundo todo, Fábio.
A "vitória" é o RESGATE (devido) da comunidade pobre pela autoridade constituida, e não o "fim do tráfico ou das drogas", que é doença mundial, seja com mais espalhafato e "elegância" ou menos.
Por ex:, em Washington, cidade bem menor que o Rio, mas centro do "poder mundial", o tráfico e as drogas são um problema tão grande ou maior. Ou em SP, onde é apenas mais camuflado, pois até nome de "facção" é proibido mencionar…Questão de estilo…
Se vai durar e se outras ações serão tomadas e bem sucedidas, é outro capítulo.
Mas não vamos desmerecer parte da solução, ainda que abaixo do ideal, mas acima das espectativas!
Fabio_Passos
Resgate? Como no Haiti?
A operação militar foi realizada para resgatar o sono das classes privilegiadas, isto sim.
edv
Fabio, vc insiste em operação "militar" e fala em resgate das "classes privilegiadas".
O resgate foi eminentemente das classes DESprivilegiadas, que moram nas comunidades e entornos dominados pelo tráfico. E da autoridade PÚBLICA (TODOS, rico e pobres).
Suspeito que vc conhece pouco o Rio e tem exatamente a visão estereotipada pelo PIG das "classes ricas da zona sul" (onde estão o Rocinha, o Vidigal, o Chapéu Mangueira, o Dona Marta, o Tabajaras, o Babilônia… e da Barra/Jacarepaguá (Rio das Pedras, Cidade de Deus…).
Com Alemão ou sem Alemão, a população, rica ou pobre continuará indo as praias. Os pobres continuarão indo aos bailes funk (onde há ricos) e os ricos ao seus shoppings e baladas.
E quem consome drogas (como em qq. metrópole), rico ou pobre, assim continuará!
O Rio é uma mistura em que não há mais zonas (geográficas) ricas e pobres.
Mas há sim zonas e entornos onde quem manda é o tráfico. Isto (dentre muitas outras coisas) precisa acabar. Problema social e crime podem até andar juntos, mas ambos tem que ser resolvidos. Juntos ou separadamente, em qualquer oportunidade!
Senão vira "venda casada": Só leva um se levar o outro…
Fabio_Passos
pfff… que mentira.
Como negar que a motivação para a ação militar nas favelas só aconteceu por pressão das classes privilegiadas apavoradas com a violência que transbordou o gueto?
Enquanto a violência permanecia confinada na favela nenhum "resgate" da população segregada estava planejado.
mídia, classe média, ricaiada crápula… não tava nem aí.
edv
Como negar? Como afirmar? 14 UPPS implantadas são o quê?
Análises devem ser baseadas em fatos e não em suposições ou estereotipos.
A classe média "apavorada" é um mito criado pelo PIG, e sei que vc não é um papagaio.
Preocupada sim. Mas em que cidade hoje alguém não se preocupa com segurança?
Quanto à atividade militar de apoio logistico, acho que vc está insistindo em nomenclatura de mais um estereotipo sobre a operação policial. Ou tanques e bazucas dispararam?
Acho que é preciso parar de culpar as "classes privilegiadas" (não confundir com bandidos privilegiados) por tudo. Trabalhar para poder comprar uma casa, um carro, ter lazer, dar uma boa educação e saúde para os filhos deve ser objetivo de todos e tem que parar de ser criminalizado e definido como causa da pobreza.
O que temos que fazer é trabalhar para colocar os pobres nessa "classe privilegiada".
O resgate do Alemão aconteceu por causa de ações de exibição de poder criminal, espalhadas pela cidade, atingindo onibus de interesse público, usados por pobres. O crime quis definir a agenda, mas quem tem que definir são as autoridades constituídas por nós, não criminosos. E definiram. Na hora e local que os criminosos escolheram.
Discutir se, por ISSO, o crime acabou ou porque começou é ingenuidade ou filosofia inútil e fora de contexto. Qualquer um sabe que não acabou e que falta muito.
Solange Alves Pinto
Então vá morar no Morro do Alemão que aí eu quero ver se esse seu papinho elitista, de quem viu tudo de camarote, continuará o mesmo!
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