A turminha das finanças continua enchendo os tubos de dinheiro fácil, graças à política de juros altos e câmbio valorizado patrocinada pelas autoridades econômicas. O Brasil parece ir cada vez mais direto, feliz e contente, no rumo da desindustralização.
por Paulo Kliass, em Carta Maior
Ultimamente, a realidade tem dado uma verdadeira chacoalhada nos dogmas da ortodoxia monetária e econômica. A recentíssima tempestade na chamada “zona do euro”, em que a Itália foi elevada à bola da vez dos responsáveis pela especulação das finanças no plano internacional. E os integrantes da Comissão Européia começam a considerar também a adoção medidas de controle de capital, além das já conhecidas práticas de ajuda aos bancos e instituições financeiras.
No nosso Brasil, os dados com gastos no exterior nos últimos meses têm revelado um salto preocupante – em maio subiram quase 50% em relação ao ano passado. Por essa e por outras, o quadro das contas do nosso setor externo dão sinais de intranqüilidade. Afinal, com o real assim tão valorizado frente ao dólar norte-americano e às demais moedas internacionais, a situação fica típica de um mundo de fantasia ou de uma conjuntura periclitante – a escolha fica por conta do freguês. A taxa de câmbio atual remonta aos valores de 1999! A classe média se esbalda em viagens ao exterior como nunca antes. As classes de menor renda se incorporam às fileiras dos que se empanturram na qualidade duvidosa dos produtos “made in China”. Até mesmo algumas lideranças sindicais dos metalúrgicos se vêem compelidas a saírem do estado de letargia e denunciam o crescimento recorde da importação de veículos, com participação de 23% no total das vendas. E enquanto isso, a turminha das finanças continua enchendo os tubos de dinheiro fácil, graças à política de juros altos e câmbio valorizado patrocinada pelas autoridades econômicas. O Brasil parece ir cada vez mais direto, feliz e contente, no rumo da desindustralização.
Porém, ao que tudo indica, a questão do controle de capitais vai sendo cada vez mais debatida e os preconceitos tendem a ser menos efetivos para a sua aceitação. Desde documentos oficiais do Fundo Monetário Internacional (FMI) até economistas brasileiros de renome, passando por integrantes da equipe do próprio Ministério da Fazenda, muitos já falam mais aberta e tranqüilamente a respeito da necessidade de implantarmos mecanismos de controle desse tipo de recurso em nosso País.
O ponto a reter a partir de agora é relativo às formas possíveis para alcançar tal objetivo, bem como à intensidade do controle a ser estabelecido. Afinal, todos se recordam de que o Ministério da Fazenda chegou a anunciar e publicar há poucos meses uma medida nesse sentido. Antes mesmo da posse da nova Presidenta da República, o problema da contínua valorização cambial de nossa moeda já dava muitos sinais de preocupação. Assim, os responsáveis pela área econômica se viram constrangidos a anunciar a adoção de tributos para o capital estrangeiro, que para cá se dirigisse com fins meramente especulativos.
Foi estabelecida a incidência de Imposto de Renda (IR) – até então isento – e foi introduzido o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações supostamente de natureza especulativa, sem vínculo com qualquer operação produtiva e sem prazo para voltar ao seu porto de origem. No entanto, uma das dificuldades é que tais medidas iam contra tudo aquilo que os preceitos estabelecidos pelo próprio neoliberalismo haviam preconizado até então. E os agentes encarregados de preparar as decisões normativas, até anteontem, consideravam tais alternativas como uma verdadeira heresia contra o funcionamento do suposto “livre mercado”. Esses indivíduos reagiam aqui exatamente como o fizeram Alan Greenspan e tantos outros ocupantes de postos-chave na área econômica nos Estados Unidos, à época em que os primeiros críticos sugeriam o estabelecimento de medidas de regulação para os produtos financeiros inovadores e especulativos, do tipo “derivativos” e similares. Em nome do espírito liberal, nada foi feito por lá. A crise que veio logo a seguir, em 2008, evidenciou a irresponsabilidade de tal conivência passiva com a especulação!
Em nossas terras, o resultado foi, prá variar, o surgimento de um grande medo por parte dos responsáveis pelo governo em adotar tais medidas. Aquele conhecido temor em contrariar os interesses do capital financeiro, comportamento esse que tem imobilizado há décadas toda e qualquer ação pública que viesse a romper com essa lógica e passasse a privilegiar o setor produtivo e os agentes nacionais. As conseqüências foram pífias. Apesar do anúncio em grande pompa, os operadores do mercado financeiro praticamente ignoraram a medida e continuaram seu trabalho tranqüilos e felizes. Afinal, tratava-se de um IOF de apenas 2% para quem aplicasse na Bolsa de Valores e de 6% para quem aplicasse em outros títulos do mercado financeiro. O fluxo de ingressos estrangeiros continuou na mesma toada.
Assim, as entradas de capital especulativo seguiram seu ritmo sem nenhum constrangimento. E isso deu-se por várias razões. A mais importante delas, sem sombra de dúvida, refere-se ao abissal diferencial da taxa de juros oferecida pelo nosso generoso Banco Central, em comparação às demais autoridades econômicas do mundo. Como a nossa SELIC continua sendo catastroficamente mais elevada do que todas as outras taxas do mundo, os operadores do mercado financeiro incluíram a reduzida alíquota sugerida em seus cálculos e perceberam que a rentabilidade continuava bem mais elevada do que alhures. “No problem!”, é óbvio. E vamo-que-vamo! Além de continuarem a inundar nossas praças com recursos externos e abocanhar os vultosos ganhos financeiros, ainda aproveitavam a deixa para tirar uma casquinha pela grande imprensa e desqualificar as tímidas propostas de regulação. Afinal, diziam, estaria provado que não funciona mesmo!
Mas não se diga que foi por falta de alerta. O fato é que o governo deveria ter, desde o início, adotado alíquotas mais altas para tais impostos, para que no cálculo do retorno financeiro, o operador especulativo pensasse bem antes de enviar o recurso para cá. Isso porque é necessário que se diga com todas as letras: esse tipo de aplicação não é bem vinda! Esse tipo de recurso externo não nos aporta nenhum tipo de benefício, antes pelo contrário. Ele entra na esfera especulativa, pressiona a taxa de câmbio em um movimento de valorização do nosso real e suga recursos orçamentários destinados a pagar juros pelo serviço da dívida pública.
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Geração de emprego aqui dentro? Geração de investimento produtivo interno para aumentar o nosso Produto Interno? Nada, nem de longe. Assim, não devemos nos preocupar se eles se interessaem mais por outros ganhos alhures. Boa sorte nos próximos cassinos, my boys! Aqui, queremos investimento direto, empreendimentos visíveis, intervenções que contribuam para o desenvolvimento social e econômico de nosso País.
E um dos aspectos mais graves é que o especulador introduz um perigoso elemento de instabilidade econômico-financeira. Sim, exatamente pela recusa de nossas autoridades em estabelecer algum tipo de controle sobre as entradas e saídas desse tipo de fluxo de capital. É bastante conhecido aquilo que o “economês” chama de “efeito manada” no movimento de capitais, em especial o especulativo. Em algumas circunstâncias de incerteza, bastam algumas informações e ações coordenadas do tipo “salve-se quem puder” para que a economia do país considerado fique absolutamente refém desse tipo de descontrole. Os capitais saem como entraram – e, às vezes, até mais rapidamente – provocando toda sorte de dano no equilíbrio macroeconômico.
Essa é uma das principais razões para que se adotem medidas, além da tributação acima mencionada, de controle administrativo da entrada e saída dos recursos externos. Os capitais que desejarem vir para cá deverão manifestar a pré-disposição de permanecer um tempo mínimo nas praças financeiras brasileiras. E a remuneração será proporcional ao tempo da aplicação, como acontece em qualquer país. Ou seja, a prazos menores deverá corresponder remuneração mais baixa. Para prazos mais longos, as taxas poderão ser mais elevadas. Regras essas, aliás, que vigem em qualquer mercado financeiro dos próprios países industrializados.
Por outro lado, isso significa também que devemos dosar bem as comemorações de alta de nossa cotação pelas agências internacionais de “rating”. Ao invés de elevar a SELIC, como gosta de fazer o BC, esses momentos deveram sim é servir para reduzi-la! Afinal, se o Brasil está sendo bem visto, que o seja pela sua perspectiva de retorno futuro e não pela taxa de juros de curtíssimo prazo. Ou alguém tem alguma ilusão de que realmente as aplicações em títulos do governo norte-americano sejam menos seguras do que as do governo brasileiro? Talvez fosse aconselhável refletir um pouco melhor, antes de bater de forma tão ufanista no peito…
Afinal, trata-se de agências privadas e com elevado grau de promiscuidade com as instituições que operam no mercado financeiro. As mesmas Standard & Poors, Merril Lynch, Goldman & Sachs e tantas outras que, até às vésperas da eclosão da crise de 2008, conferiam solidez e davam as notas mais elevadas para os bancos, seguradoras e demais instituições que passaram a quebrar em seqüência no mercado financeiro.
Para o Brasil, o caminho que apresenta menos risco é, portanto, o da implementação de mecanismos de controle de capitais. Por um lado, elevando as alíquotas do IOF e do IR, de maneira a tornar as ações especulativas menos atraentes. Por outro lado, por meio da adoção de controle de prazos de permanência para tais recursos. E tudo isso, obviamente, acompanhado de medidas que impeçam a fraude, tal como já foi detectado pelos próprios operadores no mercado financeiro. O sujeito cria uma empresa laranja para supostamente fazer investimentos produtivos no Brasil. Traz recursos como se fosse para esse fim, obtém todos os benefícios de tal operação e depois sai tranqüilamente tendo atuado apenas na área da especulação financeira, como se nada tivesse acontecido. O Banco Central e demais órgãos públicos têm todos os meios de evitar esse tipo de ação criminosa.
O que parece faltar é a coragem política de fazer valer a vontade nacional e a compreensão de que, para tanto, será necessário algum tipo de enfrentamento com os interesses do capital financeiro. Seja por contrariar os agentes operando pelo resto mundo, ou aqueles que atuam internamente no País e estão muito satisfeitos com a política monetária praticada até agora. Afinal, com a mudança que a maioria deseja, seus rendimentos deverão cair substancialmente e a farra será menos atrativa. Todo o restante do País, porém, será bastante agradecido!
Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e doutor em Economia pela Universidade de Paris.
Comentários
cronopio
O predomínio do capital financeiro, segundo a maior parte dos teóricos (e essa maioria se mantém mesmo entre os conservadores) um dado do capitalismo atual. Caro EUNÃOSABIA, você poderia ser um pouco mais polido, não acha? Sua atitude só demonstra que não sabe argumentar em espaço público. O que você espera conseguir com essa atitude? Bom, apesar disso, vejo que você consegue argumentar em favor de sua posição, o que já é um dado positivo. Prefiro discutir com um conservador inteligente do que com um esquerdista fanático. Digo isso, porque acho que você poderia escrever comentários bem mais inteligentes se deixasse o fanatismo de lado. Não estamos em período eleitoral e, francamente, não acho que seja o momento de ficar com essas discussões futebolísticas Lula x FHC. Acho que evitaríamos desperdício de tempo se tentássemos entender o movimento do capital global e de que modo é possível aos estados interagirem com esse movimento:
cronopio
O predomínio do capital financeiro, segundo a maior parte dos teóricos (e essa maioria se mantém mesmo entre os conservadores) um dado do capitalismo atual. Caro EUNÃOSABIA, você poderia ser um pouco mais polido, não acha? Sua atitude só demonstra que não sabe argumentar em espaço público. O que você espera conseguir com essa atitude? Bom, apesar disso, vejo que você consegue argumentar em favor de sua posição, o que já é um dado positivo. Prefiro discutir com um conservador inteligente do que com um esquerdista fanático. Digo isso, porque acho que você poderia escrever comentários bem mais inteligentes se deixasse o fanatismo de lado. Não estamos em período eleitoral e, francamente, não acho que seja o momento de ficar com essas discussões futebolísticas Lula x FHC. Acho que evitaríamos desperdício de tempo se tentássemos entender o movimento do capital global e de que modo é possível aos estados interagirem com esse movimento:
Recomendo vivamente a todos o texto "Mundialização: o capital financeiro no comando", disponível no link abaixo. O texto é de 2000, mas dá a impressão de ter sido escrito ontem:
http://pt.scribd.com/doc/58977786/Chesnais
Gostaria de aproveitar a discussão para indagar a todos: qual vocês acham que é a possibilidade de o Brasil viver uma crise semelhante a que o México viveu em 1994?
cronopio
O predomínio do capital financeiro, segundo a maior parte dos teóricos (e essa maioria se mantém mesmo entre os conservadores) um dado do capitalismo atual. Caro EUNÃOSABIA, você poderia ser um pouco mais polido, não acha? Sua atitude só demonstra que não sabe argumentar em espaço público. O que você espera conseguir com essa atitude? Bom, apesar disso, vejo que você consegue argumentar em favor de sua posição, o que já é um dado positivo. Prefiro discutir com um conservador inteligente do que com um esquerdista fanático. Digo isso, porque acho que você poderia escrever comentários bem mais inteligentes se deixasse o fanatismo de lado. Não estamos em período eleitoral e, francamente, não acho que seja o momento de ficar com essas discussões futebolísticas Lula x FHC. Acho que evitaríamos desperdício de tempo se tentássemos entender o movimento do capital global e de que modo é possível aos estados interagirem com esse movimento:
Recomendo vivamente a todos o texto "Mundialização: o capital financeiro no comando", disponível no link:
http://pt.scribd.com/doc/58977786/Chesnais
Gostaria de aproveitar a discussão para indagar a todos: qual vocês acham que é a possibilidade de o Brasil viver uma crise semelhante a que o México viveu em 1994?
Elias Alencar
Discordo com esse trecho do artigo:
"Ou alguém tem alguma ilusão de que realmente as aplicações em títulos do governo norte-americano sejam menos seguras do que as do governo brasileiro? Talvez fosse aconselhável refletir um pouco melhor, antes de bater de forma tão ufanista no peito…"
Na verdade, em julho de 2011 os títulos do governo norte-americano representam investimento de altíssimo risco, já que a moratória dos Estados Unidos é iminente, talvez ocorra já em agosto, em virtude do impasse político entre republicanos e democratas na questão da elevação do "debt ceiling", o limite máximo da dívida pública americana. O limite de 14 trilhões e 294 bilhões já foi atingido, e o Tesouro americano está na prática impedido de fazer novos leilões de títulos, o que em breve tornará impossível "rolar" os títulos antigos que estão se vencendo, levando à moratória.
Sérgio Barbosa
Para o Brasil continuar crescendo economicamente e não cair no buraco no qual foram jogados Grécia,Portugal,Espanha,Itália,etc…,pelos piratas do capitalismo parasitário internacional é urgente estabelecer no nosso país o controle e a taxação dos capitais financeiros e "estatizar" o Banco Central do Brasil,ou seja, tirá-lo das mão dos usurários e especuladores nacionais e estrangeiros e se preciso for o governo Brasileiro deve instalar a centralização do câmbio para por fim a esta libertinagem usurária.
Marcia Costa
Azenha: eu gostaria de sugerir uma pauta – como está a situação da Islândia, dois anos após a quebra do país. Não vejo ninguém falando sobre o assunto e estou interessada em conhecer quais foram os desdobramentos e as soluções que eles encontraram.
Heitor Rodrigues
Marcia, a Islândia sumiu do noticiário porque o povo não aceitou as condições impostas por banqueiros ingleses e holandeses para submeter o país à banca. E, péssimo exemplo para o resto do mundo, elegeram um grupo de cidadãos – nenhum político profissional – para reescrever a constituição milenar do país, com mecanismos explícitos de controle de capitais e uso do dinheiro. Há também alguns banqueiros e prepostos presos, e vários outros sendo procurados pela Interpol, por terem atentado contra a Nação. Na última vez que o país foi notícia, acho que pouco mais de mês atrás, aquele vulcão de nome impublicável deu um espirro, e os europeus ficaram preocupados com a possibilidade de um novo apagão aéreo no Velho Continente.
Caíto
Paulo Kliass, excelente artigo!
Didático.
Por favor, alguém faça esse artigo chegar às mãos da presidente, enquanto é tempo.
Fabio_Passos
Não há mais justificativa para a repetição da idiotia neoliberal.
Há muitas fontes alternativas acessíveis para substituir o lixo publicado na revista veja.
Uma análise sofisticada e didática para entender a mancada em que estamos metidos com a manutenção desta política neoliberal de livre fluxos de capital:
"Como combater o capital especulativo" – Michael Hudson http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/como-com…
Leiam porque vale a pena.
palhinha…
"
Hoje em dia, a manipulação financeira desempenha o mesmo papel que a conquista militar no passado. Seu objetivo ainda é controlar a terra, a infraestrutura básica e o excedente econômico – e também ganhar o controle das poupanças nacionais, utilizando, para isso, os bancos comerciais e as políticas dos bancos centrais. Essa conquista financeira é alcançada pacificamente (e até voluntariamente, da parte dos conquistados), ao invés de por meios militares, mas o efeito é semelhante. Economias endividadas são como países derrotados. Seus excedentes são transferidos para o exterior por vias financeiras. Os países devedores perdem a soberania sobre sua política econômica, financeira e fiscal e são obrigados, em última instância, a vender a infraestrutura pública para investidores estrangeiros – que transformam as tarifas moderadas até então cobradas do público em taxas de “pedágio” extrativas (“renda econômica”).
"
A conclusão é clara: O Brasil precisa se proteger. É preciso "isolar-se do processo global de criação de dívidas".
valdeci elias
O pessoal do CANSEI, voltou a ter MEDO.
José A. de Souza Jr.
Só existe uma maneira eficaz de se controlar o capital externo: exercer a soberania plena da própria moeda. Do jeito que está, capitulamos daquela há tempos. Hoje pagamos o preço de querermos ser "moderninhos".
Fabio_Passos
Exato. Soberania.
É uma decisão política.
Assim como foi política a decisão de fhc, um capacho ianque, de nos atirar de forma submissa diante do rentismo internacional.
EUNAOSABIA
Roger · 9 horas atrás
"Velho… não fosse esse capital vagabundo…. não existiria a craçe merdia de Lula …. não tens a menor noção do que dizes rapaz…."
Tirando de lado sua ironia, te faço um pedido: me explica, então, que eu quero entender. Como o capital especulativo contribui nesse caso?
Resposta: Cada undidade de moeda estrangeira, ou seja, cada dólar que entra no país, passa a integrar aquilo que os economistas chamam de "base monetária", M = 1/1-d (1-R), como há muito dólar entrando, a Base Monetária se torna gigantesca, a quantidade de moeda nacional (Real), se torna um múltiplo dessa base, cada dólar, acaba se transformando em 5, 6, 10 reais na mãos dos bancos comerciais, é toda essa quantidade de moeda na economia, ""criada"" pelos bancos comerciais, que tornam possível as empresas, lojas, e os próprios bancos oferecem crédito, esse crédito que Lula se gaba de ter "criado" na verdade é criado pelos bancos comerciais, e tem sua origem em boa parte nesse capital estrangeiro que entra no país, via juros e outras variáveis.
Fabio_Passos
hã… entendi. Seu problema são conceitos elementares.
Os excedentes do fluxo de capital que entra no Brasil tem direção conhecida: títulos do tesouro estadunidense.
Você realmente acreditava que o capital aplicado pelas oligarquias financeiras em títulos do tesouro brasileiros foram oferecidos pelo Lula como crédito para população adquirir bens de consumo?
leandro
"Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo…"
Abraham Lincoln
8 anos de farra, quase 40 ministérios, inchaço da governo, uma hora chega a conta. Não culpem quem compra titulos do Brasil, culpem quem paga os juros mais altos do mundo. Porque?? Se o molusco vivia dizendo que estava tudo bem?? Se todos confiam que estamos bem porque temos que pagar tanto. Simples, ninguem confia nesse governo.
Bruno
É um dilema histórico: juros altos atraem capital, mas custam caro. O Lula, se não tivesse seguido FHC com seus "esqueçam tudo que disse, escrevi, fiz, etc." , teria mudado a política. Não mudou porque quis ser igual. Mediocremente igual.
Ana
E que Ministérios!!!!
Mais parecem filiais da Camorra, tirando umas minguadas exceções.
José Ruiz
Essa cantiga tem um rumo certo: desvalorização do real na canetada… isso é bom?
Roberto Locatelli
O fato é que está se aproximando uma tempestade.
– Economistas como Paul Krugman e outros preveem um novo crash de Wall Street para breve, pois os rentistas continuam fazendo o que faziam antes da crise de 2008: criar dinheiro fictício.
– A própria crise da Europa está se tornando mais aguda, o que também inevitavelmente afetará o Império.
– Os chineses estão ficando nervosos, e podem querer vender rapidamente os títulos da dívida dos EUA. Lembremo-nos que eles são os maiores credores desses títulos. O Brasil é o 4º maior credor. Se houver uma "corrida aos bancos" em nível global para se livrar desses títulos, o sertão vai virar mar, e o mar virar sertão.
O espaço para governos de centro está se reduzindo.
Bruno
Pela ordem:
1- Sim, é provável.
2- Double dip. Mas os "rentistas" americanos, como você diz, vão pagar com a quebra de muitos bancos e seguradoras desta vez (o governo não socorrerá). O problema é que o povo americano (e o europeu) paga junto esta conta.
3- E quem compraria os títulos americanos que os chineses querem vender? Eu não. O risco de default americano é enorme.
Moacir Moreira
É necessário meter na cadeia os bandidos golpistas reacionários
Sob o argumento de que é preciso respeitar as convenções de direitos humanos, coisa que os EUA não fazem, os serviços de inteligência do imperialismo inventaram e divulgaram, por meio da mídia oligárquica, a lenda de que os países socialistas são ditaduras que prendem arbitrariamente seus cidadãos, acusados de crimes de opinião.
Tranformaram PERIGOSOS CRIMINOSOS TERRORISTAS REACIONÁRIOS em heróis da luta pela liberdade e pelo anarquismo.
Após a morte de Stalin, a URSS decidiu "degelar" o regime, e mandou fechar os gulags, comparados pelo Ocidente a campos de concentração nazista, baseados nos relatos de supostos ex-prisioneiros que conseguiram escapar do "inferno vermelho" e sobreviver para contar suas aventuras.
Como se vê, o plano é perfeito.
Os bandidos reacionários, livres para organizar suas máfias, são apoiados pelos trotskistas e anarquistas, derrubam os regimes socialistas e se apossam de tudo.
Transformam o sistema capitalista em uma verdadeira jogatina, onde o povo sempre perde, e é obrigada a trabalhar para pagar juros à banca.
Se determinado país resolve tomar alguma providência e prende os vagabundos, são acusados de ditaduras que não respeitam os direitos humanos, e, rapidamente, são apoiados pelos trotskistas e anarquistas.
E assim caminha o crime organizado internacional, livre para agir, porque seus integrantes são heróis da liberdade e do anarquismo.
Luiz
Azenha
Que tal repercutir este artigo do Amir Khair publicado no Estadão?
É sobre esta absurda política monetária adotada pelo BACEN. Mais didático, impossível….
Luiz
A trava dos juros
17 de julho de 2011
Amir Khair * – O Estado de S.Paulo
É usual nas análises da conjuntura se referir a uma variável – que tem papel relevante nos resultados fiscais, na inflação, crescimento econômico e câmbio – que é a taxa de juros da economia.
O que é interessante observar é que a taxa usada é a Selic. Mas existem duas taxas com funções distintas. A Selic, a taxa básica, definida pelo governo, e a de juros cobrada pelos bancos. No caso do cheque especial, é dez vezes maior que a Selic, como se verá à frente.
………………………………………………………………………………………………………………..
* Mestre em Finanças Públicas pela FGV e consultor
beattrice
Essa urgência em controlar a corporação financeira só não vê quem compactua e vive financiado por ela.
Fabio_Passos
Os especuladores estão depenando o Brasil.
Tascar taxa neste capital vagabundo é questão de soberania nacional.
O Brasil precisa se proteger.
EUNAOSABIA
A dívida interna do nunca dantes já está lambendo os 3 Trilhões…. herança maldita do Padim.. oito anos sem trabalhar… só vivendo em cima de palanque mentindo deslavadamente, ""inaugurando"" pedra fundamental, pingo de solda e placa em terreno baldio começam a cobrar o seu preço….
ZePovinho
Deixa de falar titica de galinha porque a relação dívida/PIB que Lula deixou foi de 40%,enquanto FHC deixou uma relação dívida/PIB de 62%.
O problema são os juros do banco central controlado por financistas que tomara a insituição nos anos 90.Aí sim,foi vacilo de Lula não ter intervido nessa casa de mãe joana dos banqueiros que é o BACEN e o COPOM.
EUNAOSABIA
Vai ler um livro de economia, depois tu volta pra falar comigo tocador de tuba a soldo.
Não passas de um papagaio falastrão leitor de blogueiro que antes metia o malho no Lula (ATENÇÃO: não é o Azenha… Azenha está fora dessa turma…), mas como eu disse, não passas de um leitor de blogueiro que antes metia o malho no Lula e que hoje se vendeu.
Tu não tens a menor noção do que seja dívida PIB rapaz, ou a origem disso ou que o mais valha.
Vou te dizer uma coisa tocador de tuba…. isso provavelmente tu não tens também a menor noção do que seja…
Cronopio
Bom, pelo que sei, a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB é um indicador da capacidade de um país manter sua dívida pública sob controle: quanto menor essa relação, mais confiável é uma economia em relação a sua capacidade de pagar suas dívidas nacionais.
A relação dívida pública só aumentou no governo FHC, saindo de quase 30% no início de mandato e chegando a valores superiores a 50%! (56% em setembro de 2002), ou seja, aumentou 72%!
No governo Lula a curva se inverteu, e só aumento um pouco do final de 2008 até o ano passado efeito da crise mundial. O decréscimo da relação dívida/PIB foi de 11% nos 7 anos de governo Lula.
Em miúdos:
FHC LULA
Média Cresc. PIB 2,29% 3,47%
Evolução Relação Dívida/PIB 29,35% – 50,47% ->+ 72%50,47% – 44,78%-> – 11%
Os dados são oriundos do Conselho Regional de Economia de São Paulo.
EUNAOSABIA
"""O PIB flutua, a dívida não flutua, a não ser para cima""… isso é jargão de economista… sei que não tens a menor idéia desse conceito ou o que signifique… continue no teu rami rami cultural repetindo baboseiras de certos blogueiros que não têm credibilidade alguma.
Falando sério velho…na boa…. vai por mim… esse indicador de relação dívida PIB é totalmente inadequado para lidar com esse assunto… não estás falando com um leigo…
A verdade é essa…. a dívida do Padim está se tornando inadministrável.. os juros são altos no Brasil nao para conter a inflação, os juros são altos no Brasil para financiar a dívida gigantesca gestado pelo Maior e Mais Popular Mega Líder das Galáxias…o nosso Doutor….
Espero não ter contrariado as normas do blog e seja publicado…
augusto
continuas nao sabendo… Entao nao ta na hora de imitar usa e pedir ao congresso tupiniquim aumentar os limites do endividamento, que pela tua conta atingiu belos 95% do Pib.
operantelivre
Se " O Banco Central e demais órgãos públicos têm todos os meios de evitar esse tipo de ação criminosa." o que justifica esta prática?
Porque não colocam esses meios em prática agora? Não é por desconhecimento ou por "burrice".
Embora eu não seja economista imagino que as instituições econômicas governamentais podem criar índices de confiabilidade para essas agências de ranking e para os papéis que elas avaliam. Elas não podem e não precisam ter todo o poder sozinhas para dizer quem será a bola da vez.
Ou os Estados assumem este papel com confiabilidade ou elas acabarão com a confiança em todos os Estados. Claro, para arrematá-los.
Sou otimista. Estou aguardando uma medida econômica de impacto para proteger nossas riquezas e nossa soberania. E deve ser para este ano.
Gustavo Pamplona
"Afinal, com o real assim tão valorizado frente ao dólar norte-americano e às demais moedas internacionais, a situação fica típica de um mundo de fantasia ou de uma conjuntura periclitante – a escolha fica por conta do freguês. A taxa de câmbio atual remonta aos valores de 1999! "
Isto é uma das coisas que sempre me chamou a atenção… eu lembro que um tempo atrás, quando o dólar tinha caído para menos de 2 reais exportadores disseram que seriam prejudicados
Eu pergunto: Será que devemos criticar o falecido Itamar por ter implantado o Plano Rea?
Bom… quando o plano real foi implantado vocês devem se lembrar que bem no começo o dólar chegou a valer menos que o real e vem mais outra pergunta:
Porque será que os exportadores não "chiaram" na época?
Eu explico, queridos amigos… é a chamada "margem de lucro", tem exportador que não aceita perder nem 1% daquilo e é claro, a chamada "ganância".
Querem vender o seu produto lá fora? Simples… trabalhem e parem de reclamar.
—-
Gustavo Eduardo Paim Pamplona – Belo Horizonte – MG
Desde Jun/2007 explicando a ganância de exportadores no "Vi o Mundo"! ;-)
Roger
Concordo! Valer-se do cambio reduzido é o refugio dos incompetentes!
Gustavo Pamplona
Não expliquei direito isto… O negócio funciona mais ou menos assim.
Vamos supor que o exportador venda uns 40.000 dólares, quando o dólar valia 3 reais, ele ganhava 120.000, depois quando o dólar passou a valer 2 reais, ele passou a ganhar 80.000.
Se o exportador quiser voltar a ter a mesma margem de lucro e o mesmo ganho financeiro que ele tinha antes, que ela produza mais… e venda mais….
Renato Couto
Prezados, vou lhes contar uma história…
Em certa vida natural, muito parecida com a nossa, tão parecida, que por não saber o nome das espécies que lá habitam, utilizarei a nossa como referência. Existem três espécies de animais, uma delas, extremamente predatória, que poderíamos comparar a um tubarão com asas, mesmo desnecessários adjetivos, repetiria: faminto, feroz, complexa e perfeita máquina de matar. Outra espécie, assemelhada ao dócil coelhinho, também vive por lá, de fácil reprodução, naturalmente presa fácil e parte da cadeia alimentar da primeira. A terceira espécie, em nada deve ao nosso homo-sapiens, tanto em inteligência como em burrice. Raras vezes inteligente, raras vezes consegue enfrentar e sobreviver ao ataque da primeira. Também devora a segunda, porém, não devia, pois é uma dieta que via de regra lhe leva a morte por indigestão, assim como também faz parte da cadeia alimentar do primeiro, sendo o prato principal, com o bom coelhinho sendo um mero antepasto.
Porém, o forte também tinha seu ponto fraco: a reprodução. A mesma ferocidade em devorar também tinha em copular, desta feita, rapidamente tinha-se uma enorme população de tubarões voadores, população esta que rapidamente dizimou todos os que faziam parte de sua cadeia alimentar, ou pelo menos, grande parte.
Vendo-se sem comida, a espécie com grande senso de sobrevivência, acabou no canibalismo, se alimentando uns dos outros.
Mas alguns homens e coelhinhos haviam sobrevivido e quando os tubarões voadores não mais espreitavam em cada canto, em virtude da seleção natural que havia sido implantada pelo canibalismo, estes voltaram aos poucos, ao convívio da vida em comum e retomaram o ciclo natural.
Sagaz leitor substitua homem por trabalho, coelho por ignorância e tubarão por capital. O tempo do verbo, a sintaxe e a correta aplicação gramatical deixo ao seu encargo, a mim já me basta uma fábula sem moral, que passou há existir muito tempo depois de Esopo.
EUNAOSABIA
Lula arrebentou as contas públicas do país praticando populismo fiscal, modelo que já está provado se esgotou… Lula praticou as piores barbaridades fiscais a fim de eleger uma candidata que era e é um nada em si mesma, ela foi eleita, ele conseguiu, mas há um alto custo a pagar… o completo desmantelamento das contas públicas….
De onde o senhor acha que saiu a grana pra bancar o encontro de pelegos da UNE?? ora meu.. dos impostos claro… saiu dos cofres públicos.. isso é só um exemplo das lambanças fiscais promovidas por Lula a fim de se manter no poder, ainda que de forma terceirizada….
O senhor é economista, sabe que o Brasil gasta muito e gasta mal (vide essa maluquice de trem bala), só vamos baixar os juros diminuindo os gastos públicos e pra isso tem que começar e botar essa pelegada na rua…. gastamos muito… e os juros no Brasil servem é pra rolar dívida… isso é culpa de Lula… os banqueiros não têm a ver com isso.
ZePovinho
Como fala asneiras esse rapaz!!KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
EUNAOSABIA
O currículo de Paulo Kliass é invejável, mas na minha visão ele emite uma opinião muito mais de forma ideológica do que técnica, aumentar o controle de capitais através de barreiras a entrada só aumentaria o risco, aumentando o risco tem que aumentar a taxa de retorno, o que é a taxa de retorno do capital?? ora, os juros, justamente uma das heranças malditas que o Doutor em quase tudo Luis Inácio, nos legou, eleito prometendo mudar tudo isso que está aí, depois de dois mandatos do Doutor Luis Inácio, o país, pasmem os senhores, ainda continua pagando a Maior Taxa de Juro do Mundo… e viva o mega líder interplanetário…O Mais Popular do Mundo…
Fala sério professor…. juros não se baixa com decreto ou contando com boa vontade de banqueiro… taxa de juros se baixa fazendo política fiscal responsável rapaz, não me venha com essa se achar que banqueiro vai ficar com peninha da gente que não vai não…
Roger
Bom, se voce está falando de taxa de juros, me referindo apenas à SELIC – que não é exatamente o caso aqui – a da era FHC chegou a 26,5% a.a., e a mais baixa da era Lula foi de 8,5% a.a. – a menor da história. Mas, repito, você não deve estar falando "desses" juros, e sim a remuneração que o governo estabelece para os títulos publicos do tesouro, não?
Não sou economista; sou leigo e tenho apenas o ensino medio. Mas posso raciocinar, não posso? Então, baixar a taxa de juros é louvável, mas não é eficaz contra o controle do capital especulativo pelo simples motivo de que, em tese, quando a taxa daqui baixar bastante, ainda assim o binomio risco x retorno continuará a tornar o Brasil atraente. Aliás, o país alcançou o "investment grade" na era Lula, e não na era FHC, tá? Portanto, investidor nenhum vai deixar de aplicar no Brasil (risco país de 171 pontos em 15/07/2011), para tentar ganhar, sei lá, o dobro num país com risco 4 vezes maior!!
Então, o melhor, penso, é pisar na cabeça da cobra (o "Deus Mercado") com uma bota de cano bem alto, tascando-lhe, por exemplo, IOF. Quer colocar dinheiro aqui no Brasil, fora do setor produtivo? IOF neles!!
luiz pinheiro
Roger, a taxa Selic mais alta da era FHC foi de 46% (!!!), em fevereiro de 1999, no início do segundo mandato, à época da maxidesvalorização do real, do pacotaço fiscal e da troca no BC do Gustavo Franco pelo Armínio Fraga.
ZePovinho
Falai aí,doutor!!!!KKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!
augusto
como ja disse outras vezes, repee-se:
presidenta dilma, ministro mantega: até quando a passividade bovina, a condescendencia ovina e
parvoice cristalina com a liberdade do capital de MOTEL que ora reina no nosso pais?
Chega, dilma.!
EUNAOSABIA
""O incompetente do fhc quebrou o Brasil exatamente por mesmo motivo. ""
Tocador de Tuba, Fernando Henrique é tão ruim que ele nãoo quebrou só o Brasil não… na mesma época Fernando Henrique quebrou o México, a Argentina, a Rússia, quase toda a Ásia, etc etc etc… esse Fernando Henrique quebrou meio mundo Tocadorzinho de Tuba planfeteiro… ô FHC ruim esse… ele sozinho quebrou toda a AL, e boa parte da Ásia…
Cesar Ferreira
Seu argumento, na sua ironia, é o seguinte… Outros paises quebraram como o Brasil quebrou, logo o FHC não é culpado.
Meu argumento é… O Brasil e outros paises quebraram não só por questões de conjuntura mundial, mas porque seus lideres eram incompetentes e não tinham a visão necessária para minimizar essa conjuntura adversa. Logo FHC, Menem e outros assemelhados, foram incompetentes.
E note, a Irlanda e a Grécia quebraram e tenho certeza que não foi culpa do Lula se é que me entende.
Nelson
Não, meu caro Cesar. Não é caso de incompetência, não. É caso de opção política. Os governos de FHC e Menem optaram por acatar o receituário do FMI, feito para atender aos interesses dos países ricos e do grande capital em detrimento das necessidades de seus povos.
É caso de gente que tem total desprezo por seu povo, por sua nação, como FHC e Menem.
EUNAOSABIA
""E note, a Irlanda e a Grécia quebraram e tenho certeza que não foi culpa do Lula se é que me entende."""
Você tocou num ponto importante.. esses países da europa que quebraram, quebraram por conta de populismo fiscal… todos eles… e seus cheges populachos eram em sua maioria se não todos de esquerda…esses países tiveram a oportunidade de abaterem sua dívida quando ingressaram na UE, não o fizeram….ressolveram gastar… estourar tudo.. assim como fez o Lula aqui no Brasil.. a fatura chegou…
Lucas
Populismo fiscal, na Irlanda?
Eu sei que que você é astroturfer é não dá pra argumentar, mas quem estiver lendo isso, não tem populismo fiscal na Irlanda. Eles obedeceram a cartilha do FMI, e até pouco tempo atrás eram vistos como caso de sucesso daquela instituição (assim como a Argentina antes da crise, e o México antes da crise. Existe uma forte correlação entre obedecer a cartilha do FMI e ter sua economia dizimada em crises econômicas).
Já na Grécia, enquanto é verdade que existem programas de assistência social por lá, é discutível de que sejam eles o responsável pela crise. A Escandinávia tem muito mais "populismo fiscal" e não quebrou.
ZePovinho
É que o EUNAOSABIA á favor do populismo para os ricos,galera.
José Manoel
Olha, eu acho, modestamente, que o problema do euro é que ele foi implantado tendo como parâmetro o marco alemão, que era a moeda mais estável e valorizada da Europa, com exceção da libra inglesa. Como os demais países não tinham bala na agulha, ou seja, moeda forte e reservas (lastro econômico) como os alemães, na unificação, ficaram prejudicados e o resultado é essa quebradeira que estamos assistindo. Fora a Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha (este eu quero ver no fundo do poço, mesmo, porque merece), Polônia e Itália, outros virão rápido para o buraco. O mundo assistirá a uma nova ordem, onde Inglaterra, China, Brasil, Canadá, Rússia, Índia e África do Sul, dentro de 10 anos é que irão dar as cartas no concerto mundial, já com os USA pedindo penico ao FMI e adjacências. Quem viver, verá!!!!!!!!!!!!
luiz pinheiro
O México de Salinas, a Argentina de Menen, a Rússia de Yeltsin e o Brasil de FHC – que em comum foram todos pontas de lança do neoliberalismo – quebraram praticamente ao mesmo tempo.
É isso que o entubador de mantras tucanos omite.
Fabio_Passos
Até quando o Brasil vai continuar sendo o paraíso dos especuladores?
Não precisamos deste capital vagabundo que só faz aumentar nossa dívida e apreciar ainda mais o real.
Esta passividade do governo diante da terra arrasada criada pelo real hipervalorizado é um irresponsabilidade absurda.
O incompetente do fhc quebrou o Brasil exatamente por mesmo motivo.
É urgente implementar controle de capitais.
Ningém sério ainda faz a defesa do neoliberalismo.
Só a mídia-corrupta: rede globo / quadrilha veja / estadão / fsp.
EUNAOSABIA
""Não precisamos deste capital vagabundo ""
Mas é claro que precisamos pelego… deixa de falar besteiras amigo….
Eu já te falei tocador de tuba, o capital vagabundo que tu enche a boca pra falar aqui é que possibilita a nova ""crasçe merdia" de Lula e do PT (isso não passa de bolha e vai estourar), a comprar a geladeira e TV de plasma nas Casas Bahia em 60 vezes pagando três vez mais, bem como essa mesma crasçe merdia a comprar o carrinho um ponto zerinho meia boca em 150 meses na lojinha da esquina…
Velho… não fosse esse capital vagabundo…. não existiria a craçe merdia de Lula …. não tens a menor noção do que dizes rapaz….
Fabio_Passos
rapaz: leia livros, não leia revista veja.
É para seu próprio bem.
EUNAOSABIA
Manda o Lula ler livros… vê se ele para de falar tanta sandices um pouco…
Fabio_Passos
hã… ficou chateado porque menosprezei sua inteligência e conhecimento?
Acostume-se. É merecido.
Já o Lula recebe minha reverência. É um sábio.
Eu já sabia
Já que você lê tanto, por favor contra-argumente, ao invés de vir com esses lugares-comuns de revista veja. Ou será que não é bem o caso, e não passas dos gibis do cebolinha?
Roger
"Velho… não fosse esse capital vagabundo…. não existiria a craçe merdia de Lula …. não tens a menor noção do que dizes rapaz…."
Tirando de lado sua ironia, te faço um pedido: me explica, então, que eu quero entender. Como o capital especulativo contribui nesse caso?
ZePovinho
KKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!Eu leio as asnices e não consigo mais conter a discrição!!!KKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!
José Manoel
Você não precisa ser agressivo só porque o outro postou algo que você não gosta de ler. Pode ser que a sua raiva espumante seja resultado da derrocada definitiva do vampiro. O Brasil quebrou mesmo nas mãos do príncipe dos sociólogos e vocês não admitem que um torneiro macânico fez deste país um lugar melhor. Dor de cotovelo faz mal, hein?
Julio Silveira
O Brasil apanha por que os governos gostam de fazer média com os donos das grandes midias, grandes, mega interessados nos rumos da nossa economia, para seus beneficios. Pelo menos, durante a minha a existência consciente, nunca vi essa gente perder nada e sempre influenciam governos e via de regra em prejuizo do cidadania. Temos visto governos engessados e que engessam politicas que trazem resultados imediatos mas que não se sustentam a prazos mais dilatados. A covardia de mexer a politica e saber que irão encontrar uma bateria de guerra pela frente e que ainda temos uma sociedade que se pauta pela palavra de muito de seus algozes, torna dificil uma mudança de paradigmas. Uma politica, qualquer politica, baseada em planejamento e perspectivas de mudança no planejamento, deveriam ser premissas consciente em todos os governos, mas vemos conveniências gerando as ações que só vem no susto, na obriga, e aí a consequência, o sofrimento vem se tornando premissa eterna de alguns sofredores, eles, os de sempre, os cidadãos mais indefesos e menos defendidos da estrutura social, os financeiramente pobres, por isso também chamados de classe mais desfavorecida do país. De fato sobre esses ombros a palavra desgraça realmente ganha peso.
Helio Aguiar Filho
Pergunta ingenua:
Por que o dinheiro pode atravessar as fronteiras e as pessoas nao?
Elton
Pessoas incomodam, dinheiro não!!! Eis a lógica da globalização…….
Julio Silveira
Algumas pessoas também. Por isso os muito ricos e mau carater tem reservas financeiras em paraisos fiscais. Nas nossas crises economicas, eles diferente de nós, sempre tem a escolha de suas naturalidades em outras terras, oficial ou não.
José Reinaldo Rosado
O grande problema do Brasil e manter uma politica no Banco central de controle da inflação com aumento dos juros, O preço das commodities sobe no mercado internacional, geada, chuvas tudo é motivo para aumentar os juros. isto nos leva a situações tais como:
– pagar a maior tx de juros do mundo (O Brasil é o paraiso dos especuladores internacionais).
– Governo gasta mais com pagamento de juros do que com educação e saúde.
– Bancos se sentem a vontade para cobrar taxas de juros abusivas, (empréstimos pessoais 6 %, Ch.especial 9,9 %, Parcelamento dos cartões de crédito 13,5% , ao mês).
EUNAOSABIA
""O grande problema do Brasil e manter uma politica no Banco central de controle da inflação com aumento dos juros,""
ERRADO: O Brasil não usa a taxa de juros para controlar a inflação, o Brasil do Padim Lula usa a taxa de juros para rolar a dívida interna que sob o comando do grande e do maior líder popular e interplanetário de toda a história humana, o grande e incontestável Doutor Lula da Silva, já está beirando os 3 Trilhões…
Essa é apenas uma das heranças malditad do grande e mega líder intergalático doutor Luis Inácio.
Silvio I
EUNAOSABIA:
Você tem uma fobia contra Lula, sendo provável que seja em base a preconceito. Lula errou em muitas coisas, como erra qualquer que faz alguma coisa, e ele deixou feitas varias coisas. Não devemos de deixar de reconhecer o estado que recebeu Lula o Brasil e o estado que entregou a Dilma.Realmente nunca antes na historia de este pais, existiu um presidente, que fizesse mais por seu povo.Não vou enumerar aqui o que ele fez, porque o senhor esta cego, e não tem pior cego que aquele que não quer ver.Parece que todo foi criado no governo de Lula,o senhor não olha para atrás os governos o que fizeram nem o que deixarão.Agora não me explico como pode dizer os juros que deixou Lula.Baixou a taxa SELIC,que voltou a subir agora, porque o Banco Central vai na contramão do Brasil.Está mantendo umas poucas milhões de pessoas milionárias e bancos, que tem dinheiro aplicados em títulos do governo.Capital que não produz, e que leva a muitos empresário a fechar o vender sua firma para aplicar o em esse régio cassino do Banco Central.
leandro
Perái, culpar o banco central??? Quem nomeia o presidente do BC??
Silvio I
leandro:
Não e sô o presidente do Banco Central sino a política determinada por esse organismo chamado COPON, e a independência que se tem dado a esse Banco. Creio que esse Banco deve estar em consonância com o governo, e não em dissonância. Alemãs se movem os interesse dos inversões, o seja Bancos, e capitalistas, que tem os papeis do governo
ZePovinho
Olha o baba ovo de FHC falando besteira de novo!!!KKKKKK!!!!!!!
José Manoel
Você deve estar sofrendo de "delirium tremens", não é??????????????
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