Mulher que levou coroa de flores a Lula festejou morte de Dona Marisa em hospital
Tempo de leitura: 2 minMulher que levou coroa de flores a Lula é a mesma que comemorou morte de Dona Marisa em hospital
Presa por injúria racial, Maria Cristina de Araújo é filha de ex-coronel e recebe R$ 14,5 mil de pensão mensal. Nas redes, ela exibe fotos ao lado de Carla Zambelli e o general Villas Bôas. Idosa já foi detida em frente a hospital em 2017 por festejar a morte de Dona Marisa Letícia
Presa por injúria racial em frente à casa de Lula ao chamar um agente da segurança da Presidência da República de “macaco”, a pensionista Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, é uma militante bolsonarista e antipetista muito presente nas manifestações contra o presidente e o PT nos últimos anos em São Paulo.
Maria Cristina também foi clicada em redes sociais com vários parlamentares bolsonaristas e ex-bolsonaristas, como Carla Zambelli (PL), Fernando Holiday (PL) e Kim Kataguiri (União Brasil).
Em 2018, ela esteve na frente da porta da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo com uma garrafa de champagne para comemorar a prisão de Lula em abril daquele ano.
Com um grupo de cerca de 10 colegas de movimento, eles esperavam que Lula ficasse detido em São Paulo, mas ele foi transferido para Curitiba, onde cumpriu pena durante 580 dias.
Nascida em agosto de 1948, Cristina é filha de um ex-militar, o coronel Virgílio da Silva Rocha. Gabava-se de o pai ser amigo e próximo do ex-general do Exército Eduardo Villas Bôas, com quem postava fotos juntos.
Desde 2009, a mulher recebe uma pensão mensal que hoje está na casa dos R$ 14,5 mil brutos, mas pode variar. Em junho deste ano, por exemplo, ela ganhou R$ 17 mil líquidos por conta de uma gratificação natalina.
Em 2017, Maria Cristina foi hostilizada por comemorar a morte de Dona Maria Letícia na frente do hospital onde a ex-primeira-dama estava internada após sofrer um AVC.
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*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.
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Comentários
Morvan
O golpismo no Brasil subiu, em muito, o sarrafo para a esquerda. Antes, eram só os golpistas, com o prestimoso concurso, data venia, da mídia hegemônica. Agora, temos os odiosos, profissionais ou “espontâneos”. Os episódios da Via Crucis de Marisa Letícia, o “acidente” com Zavaski, a prisão de Lula, etc., foram momentos onde se pôde ver o ódio como método. Essa senhora faz parte do mesmo grupo onde figuram personagens que vão do histriônico ao ridículo, como os “robôs de Bolsonaro” (Sic!), Thais Galon, a “indignada” do posto de gasolina, d. Fátima, de Tubarão, TCC “Agente K. Gonna“, etc. Nesse roldão de “indignados”, elegeu-se o Congresso mais patrimonialista, fisiológico e reacionário do qual se tem notícia.
Quando se fala “profissionais ou espontâneos”, não é exagero. De há muito se sabia do financiamento constante dos “odiosos profissionais”. Agora, com a “confissão do Augusto Nardes, o sempiterno conspirador, onde ele admite o plano para assassinato de eminentes pessoas, no Brasil, e, pasme-se, plano para construção de campos de concentração, no Brasil, ainda, ele cita, neste áudio, dirigido ao agro!, dentre outras “revelações bombásticas”, segundo o próprio, financiamento reitere-se, já cientes, todos, de “profissionais do ódio”. E, para não perder o “pasme-se”, o famigerado continua solto, lépido e fagueiro, e conspirando, claro!
Zé Maria
Foi Criada na Bolha Militar Fascista Preconceituosa Anti-Trabalhista.
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