Juízes para a Democracia: conselheiros eleitos condenam violência da PM contra a população no Recife; íntegra
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Na noite da última sexta-feira (28/05), a Associação Juízes para a Democracia – AJD elegeu o novo Conselho para 2021/2023.
Kenarik Boujikian, uma das fundadoras da entidade, está comemorando, como mostra mensagem que nos enviou pelo WhatsApp:
Participação expressiva, com chapa única e indicação de mais de 90% dos votantes.
Temos 6 mulheres e 4 homens, que farão uma gestão horizontal.
Sei que trabalharão pela Democracia, tão esgarçada, e honrarão a luta pelos direitos humanos.
Nem bem foram eleitos, os novos conselheiros da AJD já começaram a trabalhar, denunciando a violência da Polícia Militar (PM) contra a população no Recife, no sábado, 29 de maio.
Em nota pública (na íntegra, ao final), eles repudiam os atos, que “vitimaram pessoas que exerciam seu direito à livre manifestação contra um governo que deve ser responsabilizado por muitas das 460 mil mortes decorrentes da pandemia no Brasil”.
Também marcam compromisso com os direitos humanos, a liberdade de expressão e manifestação e a garantia da dignidade humana.
Os novos conselheiros da AJD são estes:
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Cristiana Cordeiro (TJRJ)
Cláudia Maria Dadico (TRF/SC)
Gabriel Velloso Filho (TRT8 – Pará)
Dora Martins (TJSP)
Luiz Manoel A. Meneses (TRT20 – Sergipe)
Rui Portanova (TJRS)
Vladimir Castro (TRT7-Ceará)
Camila Moura de Carvalho (TRT15)
Renata Nóbrega (TRT6-PE)
Uefla Fernandes (TJRN)
NOTA PÚBLICA
A Associação Juízes para a Democracia – AJD, entidade não governamental, sem fins corporativos, que tem entre seus objetivos estatutários o respeito absoluto e incondicional aos valores próprios do Estado Democrático de Direito e a defesa dos Direitos Humanos, vem a público expressar seu integral apoio às manifestações que tomaram as ruas de inúmeras cidades no País, em 29 de maio de 2021. O exercício à livre e pacífica manifestação é garantido pela nossa Constituição.
Assim, a AJD repudia os atos de violência da PM contra a população, em Recife, atos esses que vitimaram o cidadão Daniel Campelo da Silva, a vereadora Liana Cirne e pessoas que exerciam seu direito à livre manifestação, contra um governo que, recusando-se a adotar as medidas sanitárias recomendadas pela OMS no combate à COVID-19 e retardando injustificadamente a aquisição de vacinas, deve ser responsabilizado por muitas das 460 mil mortes decorrentes da pandemia no Brasil.
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