José Antonio Lima: A torcida brasileira parece assistir ao Cirque du Soleil
Tempo de leitura: 4 minEm Brasil vs Chile, jogadores pediram apoio do começo ao fim. Fotos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A torcida brasileira é ridícula. A seleção precisa se acostumar
por José Antonio Lima, no Blog Esporte Fino em CartaCapital, postado em 29/06/2014
Mineirão, oitavas de final da Copa do Mundo, Brasil x Chile. No início da prorrogação, Hulk consegue um escanteio. Olha para a torcida brasileira, bate no braço como quem diz que tem sangue naquelas veias, pede vibração. Alguns respondem, mas muitos talvez não estivessem nem vendo o lance. Esse é um dos dramas da seleção brasileira no mundial que disputa em casa. Não há vaias, o que é bom, mas não há apoio firme, o que é péssimo. Será assim enquanto o Brasil estiver na disputa do título, e os jogadores precisam se acostumar com isso.
Como ocorre em todos mundiais, milhões de brasileiros viram torcedores, mesmo que não tenham visto uma bola rolar nos quatro anos anteriores. Para muitos, a Copa do Mundo não é o torneio esportivo mais importante do planeta, mas motivo de festa e confraternização. Por isso é tão comum observar, nas aglomerações onde os jogos são vistos, pessoas tocando corneta durante as partidas ou indo embora no meio delas. Não há problema algum nisso, pois cada um “torce” do jeito que bem entende.
O problema, para a seleção brasileira, é que nos estádios esse tipo de comportamento parece ser a regra. Uma quantidade enorme de frequentadores das arenas da Copa não está lá para torcer, mas para ver e ser visto, para se divertir, e eclipsa a minoria que comprou ingresso para apoiar a seleção. É comum ver pessoas “produzidas” no estádio; outras fazendo selfiescom a bola rolando, algumas levantando para comprar comida aos 43 do primeiro tempo e muitas voltando do intervalo após o reinício do jogo.
No Mineirão, isso ficou claro. Mesmo diante do dramático jogo do Brasil, houve quem desejasse tirar foto com famosos entre o tempo normal e a prorrogação, quem sorrisse e vibrasse quando aparecia no telão no meio da batalha com o Chile e até gente filmando a disputa de pênaltis. Para essas pessoas, o importante não era apoiar a seleção, mas registrar o evento e poder dizer que esteve lá. É como se cada partida da seleção fosse um espetáculo do Cirque du Soleil.
É verdade que torcedores das 32 seleções agem assim. É verdade também que o Brasil ganhou cinco Copas do Mundo fora de casa e, portanto, com pouca torcida. Mas é justamente por jogar em casa que a torcida era mais necessária.
Apoie o VIOMUNDO
Os 23 jogadores do Brasil convivem com a expectativa do título, mas ao mesmo tempo correm um enorme risco. Eles estão na fila para se tornarem os novos Barbosas. Um deles, talvez de forma injusta como o goleiro de 1950, pode ser “eleito” o culpado por uma nova derrota do Brasil em casa, que será falada pelos próximos 64 anos. Não é uma pressão pequena, e pode ajudar a explicar a clamorosa tensão do time e a intensa choradeira vista até aqui.
Nos momentos mais nervosos, a impressão é que a “torcida” do estádio, em silêncio quando o time mais precisa, vai iniciar o massacre se o time perder. No dia seguinte a uma eventual derrota, vários ali não estarão se importando, mas atacando os jogadores.
O assunto é sensível para a comissão técnica. Tanto é que o técnico Luiz Felipe Scolari vive agradecendo o apoio do torcedor, mesmo quando este não ocorre. Por óbvio, a preocupação é manter o público ao lado da seleção. Na noite de sexta-feira 27, Felipão foi além. Aceitou participar de uma constrangedora reportagem do Jornal Nacional na qual tentava instituit um novo grito de apoio à seleção. Não deu certo, talvez porque a “torcida” do estádio seja tão alienada em termos futebolísticos que nem mesmo acompanha o noticiário para saber quão ridicularizado é o “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.
O que temos são estádios repletos de não torcedores com ingresso. Muitos não compreendem que futebol não é diversão, mas drama, e que apoiar o time mesmo nos momentos mais sofridos é a primeira cláusula do contrato que você assina na infância quando adota um clube, e que serve também para a seleção, para quem escolhe torcer por ela, em especial em uma Copa do Mundo.
É triste, mas é a realidade. A seleção brasileira não é a prioridade da torcida e não vai ser. Os jogadores precisam entender isso e buscar motivação e confiança dentro do grupo. Das arquibancadas, isso não virá.
Leia também:
Jorge Souto Maior: Estado de exceção da Fifa morde mais uma vez
Najla Passos: Bola de cristal de Paulo Coelho se espatifou na Copa
Comentários
Edgar Rocha
“Eles estão na fila para se tornarem os novos Barbosas”. Isto se refere a quem? Aos jogadores, como eventuais bodes expiatórios (mensão ao goleiro de 50), ou à torcida, como eventuais juízes (mensão ao outro Barbosa, BBB da execração)? Vale pros dois casos, né?
Assalariado
Post escrito por no minimo uma pessoa que nunca foi ao estádio e não sabe merda nenhuma de futebol.
O silencio vem da falta de organizadas. mesmo no futebol de clubes quem puxa é a organizada, se não tem organizada é o mesmo som de velório.
Assis
Não vai ter Copa, não vai ter Hexa e a velha mídia dita a pauta.
No domingo a blogosfera deu mais atenção a pesquisa Datafaia, do que ao fato que chegamos as quartas de final e a infra estrutura do pais está dando Show. A velha mídia dita a pauta e a blogosfera cai na armadilha. Fica nesta de briga de classes, motivada pela Velha Mídia, aí os alternativos anti copa (tipo Sakamoto) pegam carona. Fui ao Mineirão e cada vez menos fica no ar o clima anti Dilma, a elite branca não gosta do PT. Mas, nem toda é burra e o sucesso da Copa vai melhorando o clima. Na verdade o que menos se importavam é com política. Quem coloca política na copa é a Velha Mídia e a blogosfera cai na armadilha.
Desculpa, a torcida gritou muito, qdo sentavam, logo vinha o grito levanta, levanta, foram 120 minutos aja fôlego !!!!
Fernando
Se você foi ao jogo é porque é da elite branca que tem dinheiro pra comprar ingresso e tempo de sobra pra ficar na internet tentando comprar ingresso.
Alexandre Tambelli
Existe uma diferença de público entre os jogos do Brasil e os jogos sem o Brasil. Não há dúvidas de que é mais ligado ao Futebol quem vem de longe para torcer pela sua seleção ou o brasileiro que vai aos jogos sem o Brasil.
Mesmo que o estrangeiro seja uma pessoa rica, precisa gostar de Futebol para estar aqui, penso eu. Senão vai fazer turismo em outro lugar.
O brasileiro nos estádios em que temos jogos do Brasil não é o brasileiro do Futebol dos times nacionais e sim, o brasileiro que torce pelo Brasil, e muitos deles, sem entender nada de Futebol e sem acompanhar campeonatos pelo Brasil e mundo afora em suas casas via TV.
Torcer pelo Brasil lhe facultou participar do jogo, afinal, não era aquela disputa pelo ingresso dos jogos dos campeonatos nacionais, disputadas à tapa nas bilheterias. Era só clicar num link e se mostrar desejoso de conseguir um ingresso e ter a sorte de ser sorteado ou ser um VIP ou receber o ingresso de cortesia da FIFA. Era segura a compra de ingressos, sem nenhuma desorganização, fila furada, demora ou violência; apenas sorte e grana nos bolsos para pagar o preço cobrado!
Nos jogos das outras seleções está sendo diferente o público nos estádios e até os brasileiros que adquirem ingressos para assistir as partidas, creio eu.
Vou relatar minha experiência em assistir 2 jogos da Copa do Mundo!
Assisti dois jogos da Copa do Mundo:
1) Itália X Uruguai na Arena das Dunas em Natal;
2) EUA X Alemanha na Arena Pernambuco em Recife.
Vou relatar a minha impressão sobre a organização do evento, o público presente, os estádios, etc.
Ficou evidente para mim que há uma ótima organização do evento Copa do Mundo, quem organiza se preocupa com detalhes impensados para eventos esportivos outros: campeonato brasileiro, shows, teatro, cinema, etc.
A segurança do torcedor é a principal observação. Havia um número grande de policiais das mais diferentes corporações: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar + o Exército. Sem contar seguranças contratados pela FIFA.
Não havia nas duas cidades no caminho para os estádios nenhuma aglomeração de manifestantes contrários à Copa, e a segurança para se chegar aos estádios foi garantida. Aglomeração só de torcedores de todas as partes do mundo, predominando, mesmo com a Copa sendo no Brasil: o torcedor estrangeiro.
Um incidente que ouvi foi de tentativa de roubo de ingresso, esta é uma possibilidade porque havia centenas de torcedores nas imediações do estádio com cartazes na mão em idiomas como o inglês, o espanhol e o português escrito + ou – assim: compro um ingresso! Você tem um ingresso?
Certamente, que estar atento ao seu ingresso foi importante. Tinha muita gente sem ingresso próxima das duas arenas.
Chegar às imediações do estádio de Natal foi mais fácil, porém, havia algumas obras de mobilidade inacabadas, o que dificultava um pouco a circulação e não vi bolsão de estacionamento. O estádio Arena das Dunas fica na região central da cidade. Informações para acesso nas arenas eram fáceis de conseguir pela quantidade significativa de voluntários e policiais habilitados para dá-las.
Na arena Pernambuco foi uma facilidade só adentrar ao jogo, apesar do estádio estar distante da área urbana mais adensada da cidade. Havia dois estacionamentos enormes, cerca de pouco mais de 2 KM do estádio: paramos no Parqtel (40 reais + condução coletiva gratuita), de onde saiam ônibus (tinha até ponto de ônibus dentro) que levavam até a área de acesso à catraca eletrônica. Como meu irmão tem mais de 60 anos fomos de Van (todos iam sentados, quando de Van e recebíamos até uma pulseirinha de identificação para a volta com a Van). Paramos em outro estacionamento no entorno da arena e pegamos um carrinho de GOLFE da Liberty Seguros até bem próximo da área de acesso à catraca eletrônica.
Nas imediações das arenas há um grande corredor em ziguezague rodeado por cavaletes de ferro e se anda nele até a catraca eletrônica. No início do corredor somos revistados para ver se não estamos levando alguma coisa proibida na bagagem de mão e se temos o ingresso. O corredor evita qualquer aglomeração, até de se furar a fila. É um funil que se percorre mais ou menos 500 metros.
Interessante notar que o ingresso, apesar de ter o nosso nome identificado, não foi checado se batia a pessoa com o nome estampado no ingresso, nem foi destacada a parte lateral do ingresso, apenas se passou o código de barras na catraca eletrônica, pegamos o ingresso de volta e pronto: entramos no estádio. Totalmente sinalizado o nosso portão de entrada e o corredor que nos leva até o assento numerado.
O trajeto de carro até os estádios era sinalizado, com placas novas colocadas nas marginais das duas cidades, indicando a direção para as arenas e na arena Pernambuco, indicando, também, como chegar ao bolsão de estacionamento.
Não havia uma estrutura especial do trânsito para dar prioridade ao carro/ônibus/Van de torcedor em detrimento de quem não ia ao jogo, somente na imediação do estádio Arena das Dunas, onde uma avenida próxima estava interditada para circulação do torcedor à pé. As polícias estavam por todo lado. Os torcedores chegavam, em maior número de carro, muitos, como nós, carros de locadora. Não vi muitas vans e ônibus de excursão, como era de se imaginar. Ficamos parados por uns 5 minutos na Van, quando o ônibus da seleção americana passou com batedores à frente e depois se liberou o trânsito novamente.
Muitos dos torcedores eram estrangeiros das mais diversas nacionalidades, predominou os da América, e em sua maioria, não eram formados por famílias e sim amigos assistindo os jogos no Brasil com a cara e a coragem de quem vem sem muito luxo: gente que gosta de Futebol e torce pela sua seleção com mais fanatismo do que os brasileiros abonados dos jogos em que nossa seleção se apresenta.
Os torcedores estrangeiros fazem um colorido bonito, cantam gritos de torcida de suas seleções, se pintam das cores do seu país, se fantasiam, vestem a camisa da seleção, se enrolam na bandeira, até põem roupas típicas e entendem de Futebol. Era gente mais descolada, não significando ser um público de baixa renda. A torcida do Uruguai era a mais próxima do torcedor de Futebol habitual e bem fanática. A dos EUA bem legal, também, pelo patriotismo e apoio ao time. A alemã, também, apoiou bastante sua seleção. A Italiana a mais abonada.
As duas arenas são belíssimas e nada deixam a desejar para nenhuma outra mundo afora. São inacreditáveis em todos os sentidos, além da beleza externa de cada uma.
Os banheiros tinham sabonete, sim! Tinham toalha para enxugar as mãos, tinha desinfetante nas privadas e estavam sendo limpos a contento. No final do jogo da Arena Pernambuco fui ao banheiro e continuavam limpos, com sabonete e papel para enxugar as mãos, só o chão um pouco molhado. Havia faxineiros durante o tempo todo do evento.
Compramos refrigerantes e cervejas Brahma ou Budweiser com copos estilizados, em barraquinhas improvisadas, e na lanchonete da arena Pernambuco era possível comprar lanches, como o dogão. Na arena das Dunas vi venderem salgadinhos Elma chips e pipoca (10 reais). O preço do refrigerante era 8 reais, das cervejas: brahma 10 reais e budweiser 13 reais.
Com assentos marcados, nenhuma confusão entre torcedores e toda a infraestrutura dentro do estádio funcionando perfeitamente. Nenhum refletor falhou e o gramado era perfeito. Todos os preparativos para o jogo transcorreram com normalidade e não houve nenhuma aglomeração, ao término do jogo, para se sair do estádio, excetuando o trânsito, que depois de qualquer evento com mais de 40 mil pessoas é impossível não encontrar trânsito.
O que foi mais complicado é que em Recife, por causa das chuvas, o deslocamento pela cidade ficou prejudicado demais, a cidade alaga toda quando chove, e a avenida marginal que nos levaria até a BR 101, para sair da cidade, alagou por completa, o que nos fez levar mais de 5 horas para sair da Grande Recife.
De notável se pode dizer: praticamente não havia famílias e nem crianças brasileiras entre os torcedores. A maioria eram torcedores avulsos, que fazem qualquer coisa para assistir um jogo de Futebol, que compram ingressos para diferentes jogos e vão para o estádio do jeito que der. Vão para assistir a Copa do Mundo, que sabemos: nossa geração não terá mais o prazer de assistir por aqui. O público brasileiro se restringiu mais a gente descolada como eu, meu irmão e meu sobrinho e casais de namorados, público bem visível nas duas arenas.
A propaganda Anti-Copa da velha mídia retirou as famílias e crianças brasileiras dos estádios, infelizmente.
Imagina o medo que se criou de um caos na Copa do Mundo, de manifestações nas portas dos estádios, de caos aéreo, de violência extrema, de tudo mais que se possa imaginar, não é verdade? Isto afugentou os torcedores brasileiros, certamente. Os aeroportos que utilizei: de São Paulo, Recife e João Pessoa estavam uma tranquilidade só e todos os voos rigorosamente no horário.
A velha mídia tirou muitos brasileiros abonados dos estádios e abriu a possibilidade para a invasão de torcedores da América Latina e de outros lugares se dar dentro do campo de jogo. Você via gente do mundo todo sentada ao seu lado, e não eram áreas exclusivas de venda de ingressos para o país do jogo, estas estavam bem demarcadas no estádio, em região detrás dos gols, perto do escanteio. Os dois estádios só tinham parte dos assentos vazios, na área VIP e nos camarotes.
Sem torcidas organizadas e muita organização e policiamento, este era o evento ideal para famílias e filhos pequenos, que pouco compareceram por causa da “Imprensa local” e sua irresponsabilidade costumeira com seu interesse político misturado ao evento, nestes anos todos de organização da Copa no Brasil.
Imaginar uma Copa do Mundo no Brasil e ver, excetuando os jogos do Brasil, maioria de torcedores de outros países nas arenas é impensado, porém, a velha mídia fez de tudo para tirar do brasileiro o direito de participar da festa! Um evento único, divertido, cheio de colorido, grandes jogos com grandes jogadores, arenas lotadas e organização, tudo o que se precisa para levar a família e os filhos estava presente.
Tomara que a irresponsabilidade da velha mídia acabe em relação à Olimpíada na cidade do Rio de Janeiro. Com a Presidenta DILMA se reelegendo como será a cobertura nestes dois anos que faltam para os Jogos Olímpicos é a pergunta que fica. Serão os brasileiros incentivados a participar ou a se distanciarem da maior festa dos esportes?
Fernando
A Copa é um sucesso, aí me vem o PIG reclamar do torcedor brasileiro…
Eita complexo de vira-latas.
Liz Almeida
O pior que não é só o PIG.
São os blogs progressistas, e esse post foi escrito por colunista da Carta Capital.
Lamentável.
lukas
Sintomático: tem muita mulher no estádio.
renato
Espere chegar no Nordeste!!!
Fernando
Já chegou.
No jogo em Fortaleza a torcida do México deu show contra os coxinhas cearenses.
mineiro
nao sei porque esses blogs estao defendendo essa selecinha de m………que representa so a cbf e a fifa. e esses jogadores de m…………..com raras execessoes sao todos mercenarios de m………. e nao adianta falar que se essa selecinha perder vai fazer o pt perder as eleiçoes. se o pt perder as eleiçoes coisa que eu nao acredito , vai ser por pura imcontecia deles proprios que nao enfrentou a direita. agora voltando ao assunto dessa selecinha horrorosa , perdendo ou ganhando vao todos para a europa e o povo brasileiro chupando dedo. tenha a santa paciencia essa selecinha nao vai me favorecer em nada.
Fabio Passos
Isso sem contar a vergonha que esta ricaiada mal-educada nos faz passar diante do mundo…
O problema?
Confiram lá no Nassif:
“…nada mais estranho que ver na TV as imagens das arquibancas, um público totalmente branquelo, europeizado, muito diferente do que frequenta os jogos comuns entre times brasileiros. Grupos de negros mesmo, só quando jogam as seleções africanas.”
http://jornalggn.com.br/noticia/negro-sim-em-campo-ou-nigerianos-nas-arquibancadas
Liz Almeida
“É triste, mas é a realidade. A seleção brasileira não é a prioridade da torcida e não vai ser.”
Que analise ridícula.. É óbvio que a torcida é pela seleção, pelo Brasil, pelo que representa aquela camisa amarela.
Não sei porque a necessidade desse pessimismo, baixo astral.. sempre vendo o lado negativo. A torcida também esta se adaptando, a desanimacao com a Copa era grande, até começar. A mídia prestou esse favor ao país (ironia, óbvio!)
E a torcida nao precisa agir como determinadas torcidas organizadas (com comportamentos pra la de questionáveis), pra mostrar seu amor pela seleção
Fabio Passos
Acha mesmo? Sempre que aparece a torcida do Brasil… não te parece uns turistas passeando?
Comprinhas em miami, jogo do Brasil na Copa, semana na disney.
Liz Almeida
Acho mesmo, Fábio.
Vendo o último jogo do Brasil pela TV mesmo não dava pra perceber a angústia e tensão estampadas nos rostos das pessoas sempre que eram filmadas? Você acha que aquelas pessoas não estavam torcendo MUITO pelo Brasil? E os depoimentos de quem estava lá (que pode se ver nos blogs progressistas mesmo) e disse que a torcida vibrou demais?
No Brasil, do mais pobre ao mais rico o amor pela seleção é grande. Além do mais, acredito que a maior parte da torcida é classe média, não necessariamente ricos e elite. E mesmo que fosse.. deveriam escrever ‘uma parte’ da elite é isso e aquilo, toda generalização é pouco inteligente.
O problema é que fui descobrir agora, através dos blogs progressistas, que só as torcidas organizadas (aquelas mesmas, onde as vezes rola tráfico de drogas e assassinatos), é que sabem torcer no futebol.
Poupem-me… que tristeza. Os blogs as vezes também dão uns bolas fora.
Deixe seu comentário