Foreign Policy: A vingança dos poderes médios

Tempo de leitura: 5 min

The Revenge of the Middle Powers

Colum Lynch, na Foreign Policy

O anúncio do Brasil e da Turquia sobre um acordo nuclear com o Irã fez mais que complicar os planos dos Estados Unidos para conseguir novas sanções [contra o Irã] nas Nações Unidas. Também ameaça, ou promete ameaçar, a ordem política que existe por décadas no Conselho de Segurança — aquela na qual os cinco membros permanentes do órgão mais poderoso da ONU tomam todas as decisões críticas em questões de segurança.

Nunca desde a véspera da guerra do Iraque os integrantes médios ou pequenos do conselho tentaram atrapalhar as ambições dos cinco grandes. Apesar da pressão intensa dos Estados Unidos, o embaixador do méxico Adolfo Aguilar Zinser e o enviado do Chile Juan Gabriel Valdés se negaram a apoiar a decisão dos Estados Unidos de ir à guerra. Os dois foram demitidos de seus empregos (Zinser depois de atacar os Estados Unidos por cultivar “um relacionamento de conveniência e subordinação”) e os Estados Unidos invadiram assim mesmo.

Ao anunciar o acordo de hoje, o ministro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim e seu colega turco, Ahmet Davutoglu, deixaram claro que estavam rejeitando a proposta de sanções do governo Obama e enfatizaram o direito do Irã, sob o Tratado de Não-Proliferação de 1970 (NPT), de enriquecer urânio e desenvolver sua própria capacidade para produzir combustível nuclear com fins pacíficos. O pacto de hoje não faz menção às três resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas exigindo que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio até que convença a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de que está fazendo isso com fins pacíficos. “Este plano é uma rota pelo diálogo e torna as sanções desnecessárias”, Amorim disse a repórteres em Teerã.

A jogada reflete profundas reservas entre vários poderes médios — inclusive países como o Egito, a Indonésia e a África do Sul — de que os cinco grandes estão preparados para usar a conferência de revisão do NPT marcada para Nova York este mês para impor maiores restrições aos direitos dos países em desenvolvimento de ter programas de combustível nuclear, em nome de evitar a proliferação. Esses países temem que tentativas de restringir o direito do Irã de desenvolver seu próprio combustível possam ser usadas contra eles no futuro.

Falando à Assembléia Geral no mês passado, o embaixador do Egito, Maged Abdelaziz, que lidera o Movimento Não-Alinhado de 118 nações, disse que é crucial “preservar o direito de poderes não-nucleares de usar a energia nuclear de forma pacífica e não permitir que um ‘banco de combustível’ ou qualquer outro arranjo de fornecimento [de combustível nuclear] seja usado para tirar dos países o direito de decidir sobre suas necessidades de desenvolvimento ou de como eles lidariam com esse combustivel [nuclear]”.

O acordo pode ser o suficiente para criar uma clivagem entre os Estados Unidos e seus aliados europeus, de um lado, a Rússia e a China, de outro. Moscou e Beijing ambos preferem um acordo negociado sobre o programa nuclear do Irã. E ambos pressionaram o Irã a aceitar a troca de combustível como forma de demonstrar seriedade para resolver a disputa nuclear.

Reino Unido, França, Alemanha e os Estados Unidos favorecerem a troca de combustível como medida para aumentar a confiança internacional sobre as intenções nucleares de Teerã. Mas eles suspeitam que o Irã fez o acordo para evitar as sanções das Nações Unidas e que não tem a intenção de atender adequadamente às preocupações internacionais sobre suas atividades nucleares.

O porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs anunciou uma resposta cuidadosa ao pacto nuclear, dizendo que os Estados Unidos dão boas vindas à decisão iraniana de trocar o combustível fora de seu território, mas que a informação de que o Irã vai continuar a enriquecer urânio “é uma violação direta das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”. Ele pediu que o Irã comunique o acordo imediatamente à AIEA, onde o compromisso iraniano pode ser testado.

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Gibbs disse que os Estados Unidos continuariam a pressionar o Irã para “demonstrar através de feitos e não simplesmente de palavras seu desejo de atender as obrigações internacionais ou enfrentar consequências, inclusive sanções”. Ele disse que os Estados Unidos esperam que o Irã cumpra com todas as resoluções da ONU, inclusive aquelas que pedem cooperação completa com os inspetores da AIEA e a suspensão do enriquecimento de urânio no Irã. “Dado o repetido fracasso do Irã no cumprimento de seus compromissos e a necessidade de tratar de questões fundamentais relacionadas ao programa nuclear do Irã, os Estados Unidos e a comunidade internacional continuam a ter sérias preocupações”, ele disse.

Apesar de suas frustrações, autoridades dos Estados Unidos foram cautelosas ao não criticar os papéis do Brasil e da Turquia no acordo, que certamente vai enfraquecer os argumentos pelas sanções. Foi uma postura que contrasta com a do governo Buch, que inicialmente buscou punir ex-aliados que se opuseram à resolução pela guerra no Iraque, de acordo com diplomatas das Nações Unidas.

Depois da invasão, “aliados leais aos Estados Unidos foram rejeitados, gozados e mesmo punidos” pela negativa em apoiar a resolução da ONU autorizando ação militar contra o regime de Saddam Hussein, o embaixador chileno às Nações Unidas, Heraldo Muñoz, escreveu em um livro sobre o assunto.

Mas o acordo mais recente recebeu fogo de analistas que dizem que ele nada fará para acabar com o enriquecimento de urânio no Irã e que deixaria o Irã com urânio enriquecido em quantidade suficiente para ser reprocessado em combustível para armas nucleares, se Teerã adquirir o conhecimento tecnológico para fazê-lo. “Foi um acordo pobremente negociado, que não serve aos interesses dos Estados Unidos e pode piorar a situação”, diz David Albright, um ex-inspetor de armas das Nações Unidas que acompanha o programa nuclear do Irã. “Aqui você tem um sub-grupo de nações dizendo que o programa de enriquecimento não deve ser tema de novas negociações”.

O acordo requer que o Irã envie 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para a Turquia dentro de um mês. Em troca, o Irã vai receber 120 quilos de uma forma mais pura de urânio reprocessado para o reator médico de Teerã. Se qualquer provisão do pacto não for cumprida, a Turquia deverá devolver o urânio ao Irã. A Turquia e a AIEA (que ainda não concordou) ficarão encarregadas de monitorar o urânio estocado na Turquia.

O acordo depende da habilidade de Teerã em negociar um acordo com Franca, Rússia, Estados Unidos e a AIEA (o assim-chamado Grupo de Viena) para assegurar a entrega do combustível nuclear ao reator do Irã. “A troca de combustível nuclear é o ponto de início para a cooperação e uma medida construtiva positiva entre nações”, de acordo com o texto do acordo. Deveria substituir e evitar “todos os tipos de confrontação através de medidas, ações ou retórica que ameacem direitos e obrigações sob o TNP”.

O Irã primeiro expressou interesse na troca de combustível depois que a AIEA apresentou uma proposta a Teerã em outubro. Mas o Irã rapidamente mudou de posição. Nas semanas que antecederam o acordo, os Estados Unidos expressaram ceticismo sobre as intenções do Irã de fazer a troca. “Disse a meus colegas em muitas capitais do mundo que acredito que não conseguiremos uma resposta séria dos iranianos até depois que o Conselho de Segurança aja”, disse a secretária de Estado Hillary Clinton.

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Comentários

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Giovani Montagner

arrogância, espirito de guerra e, até mesmo, preconceito movem a maior parte dos especialista e da mídia ocidental. é de dar dó tal atitude…

Luciano Prado

E o Nobel da Paz? Foi a premiação mais esdrúxula que já se teve notícia. Com o prêmio no bolso Obama silencia diante de tão grave problema. Tivesse caráter devolveria.

Lucas Cardoso

“Foi um acordo pobremente negociado, que não serve aos interesses dos Estados Unidos e pode piorar a situação”, diz David Albright.

É mesmo, senhor Albright? Então um acordo entre a Turquia, Brasil, e Irã não atende os interesses dos EUA?

Por que será?

E isso é ruim?

Jo Rolex

Como signatário do Tratado, os EUA também não cumprem a determinação de redução do seu arsenal.
As regras só devem ser seguidas por alguns países?
Israel tem a bomba atômica ilegalmente, ameaça atacar o Irã e a ONU não se manifesta para ao menos inspecionar as instalações nucleares israelenses.
Índia e Paquistão possuem armas atômicas, vivem se estranhando e, além disso estão envolvidos com a instabilidade e os terroristas do Afeganistão.
Este cenário pode ser considerado muitíssimamente mais preocupante que a possibilidade de o Irã criar condições para fabricação da bomba atômica.
Não creio que Ahmadinejad seja o sujeito mais confiável do mundo, mas qual governante dos acima citados o são?
Se existe uma alternativa pacífica para o mundo, esta é a que se propõe o presidente Lula: a diplomacia, a tolerância, o diálogo.
Viva o Brasil que dá exemplo ao mundo de como viver em harmonia e combater as desigualdades.

Anderson Jovino

Tudo se resume em interesses financeiros. Os EUA estão se sentindo ameaçados pela maneira do Iran vender seu petróleo so aceitando Euros. E como a Economia americana está esfarelando eles estão procurando um moivo para atacar o Iran. Mas, vocês podem estar certos este dia irá abrir as portas do inferno. Os EUA já estão capengando com a guerra do Iraque e Afeganistão, eles não aguentarão uma nova Guerra e então será o fim deles!

Paulo

Caro Júlio, eles já têm é dificil entender? A competição não interessa. Eles estão cheios. Pq prejuidica-los. Não somos barbaros. Nao vamos chegar. Uma empregadinha lá cobra 8 dolares a hora.

    Jairo_Beraldo

    Empregadinha, Paulo…me lembrou Zé Serra tratando as mulheres!

Paulo

Será que o culto povo brasileiro sabe o que é silogismo, filosofia. Um mais um é igual a dois. Silogismo, estrutura de pensamento. Vao ensinar nas faculdades filosofia, estrutura de pensamento, um safado mais um safado é igual a dois safados. E a poupança? Vao ensinar, a China não faz credito, compra dolares. Ensinem silogismo, filosofia nas escolas, que o pais acaba.

Carlos Cassaro

Pelo que entendi, qualquer acordo que se faça no mundo só vale se "servir aos interesses dos Estados Unidos"…
É mole ou querem mais arrogância?

    Pedro

    Entendeu muito bem , ou seja: Qualquer acordo, sobre qualquer coisa, só é válido se os deuses americanos disserem amém, caso contrário, eles, ajudados pelos borra-botas , ingleses, alemães, franceses, etc etc boicotam tudo e pronto.

    Jairo_Beraldo

    Eles não tem moral para isso mais não, Cassaro e Pedro. A pratica de invasões, praticada pelos judeus de Israel apoiada pelas grandes potencias, também estão em julgamento. Lula só aceitou participar da reunião do G15 se o relações exteriores de Israel, não fosse convidado á mesa. E não foi!

Julio Silveira

O que eu gostaria mesmo, é de ver esse empenho americano, na observancia do cumprimento das resoluções das Nações Unidas em relação ao Irã, aplicado a Israel. Esse país que parece desconhecer a existencia de resoluções da ONU, inclusive já tendo sido condenado por essa Organização.
Mas como o principal interesse Americano é o Petróleo Iraniano, e como Israel é seu principal parceiro dentro do contexto de controle e espoliação dos países do Oriente Médio, tudo vindo de Israel e distencionado e relativizado.
Mesmo se observando ser este estado o principal causador de tensões no Oriente Médio.

Urbano

A política dos ianques é de eu mando e tu fazes. Tem que se acabar com isso. Como dizia minha avó: "O risco que corre o pau, corre o machado". No Vietnã eles conheceram muito bem esse adágio. Só que hoje é na base do linchamento, pois são muitos contra um. Eles sozinhos, só ganharam pra eles mesmos.

dukrai

véi, a gente lê o texto e os comentários e fica numa sabedoria só rs
é vero companheiros, os EUA já tinham prontas as sanções contra o Irã, que vão ser encaminhadas aos sócios do Conselho de Segurança, mas se criou um fato político de enorme relevância que é o acordo Brasil-Irã-Turquia. Os EUA não vão tomar nenhuma medida unilateral, a sua atuação vai se dar no espaço político do CS e a China, respaldada pelo acordo, vai mostrar toda a intransigência que não mostrou até agora em defesa do seu principal fornecedor de petróleo. A França, e a Rússia anteriormente, avaliam positivamente o acordo, então ficam os EUA, Inglaterra, e a Alemanha que é um membro "informal" do CS a favor das sanções, mais o aval da AIEA, que suponho não deva ser difícil.
O acordo precisa ser avaliado nos seus desdobramentos, o Irã já manifestou que o enriquecimento de urânio para as suas necessidades no exterior não impede que ele continue a desenvolver a tecnologia de enriquecimento, o que o Brasil já faz a 20% e é permitido pelo Tratado de Não Proliferação.
A questão não é mais o TNP, mas se os EUA vão ter cacife político para bancar essas novas e drásticas sanções na sua 4ª rodada, impedindo o Irã de desenvolver a tecnologia nuclear, desgastar e debilitar o regime, quem sabe até o limite de propiciar a sua queda.
Esta é a versão ligth de ataque, nada impede que os EUA, ou Israel a seu mandado, ataque militarmente o Irã e destrua a sua infra-estrutura de transportes, hospitais, fábricas, escolas, como fez no Líbano, além dos campos de petróleo, reduzindo a pó qualquer ameaça do Irã pelos próximos dez ou vinte anos, já que não é prudente a ocupação e já tem garantida a produção do Iraque.

sergio

Não importa o acordo que se consiga, ou o apoio ou não das outras nações. A nação guerreira americana e o lobby da indústria bélica só estão arrumando desculpas e mais desculpas para em seguida atacar o Irã. Este povo não quer a paz. Eles querem guerra. É isto que os move. Depois são atacados em seu território e todo mundo vira terrorista. Mas eles não, eles não levam terror aos povos que não se alinham a eles. Eles levam carnificina em massa. Pouco importa se são mulheres, crianças, idosos, doentes, civis. A moral deles é medida em quantidade de misseis que eles dispõe para lançar sobre os outros. São movidos pelo ódio e pela ganância. Nada mais. Mas são covardes e só atacam quem não pode revidar. Se o Iraque tivesse armas de destruição em massa, eles não teriam se metido a besta. Assim como não se metem com a Coréia do Norte, o Paquistão ou qualquer outro que tenham armas que possam fazer eles pensar duas vezes.

    Antõnio Carlos

    Sergio, concordo plenamente.

Engajarte

O caso do Irã é marcante, é um caso direto de ação imperial dos EUA+OTAN, tratam de tentar levar o Irã ao colapso, maquinam uma troca de regime (similar ao que os EUA fizeram nos anos 50, derrubando o governo eleito do Irã e instalando o Xá).
É muita coisa em jogo, o domínio do Irã é um objetivo consolidado dos EUA, que tem como diretriz estratégica desde 1930, controlar as fontes de petróleo, para suprir as demandas de sua economia e forças armadas, assim como viabilizar o controle estratégico global.
Já está se tornando consenso que o mundo está entrando no pico petrolífero, em alguns anos a produção de petróleo entrará em um descenso inexorável, com seríssimos impactos na economia e poder mundiais.
Vem daí o movimento incisivo dos EUA+OTAN para o controle das reservas existentes, e o Irã é chave nesta questão pelo tamanho de suas reservas de petróleo e gás. http://engajarte-blog.blogspot.com/

    Gilberto

    Portando, como o Brasil se tornará um dos maiores produtores mundiais de petróleo/gás, devemos ficar bastante atentos e equipar nossas forças armadas de forma a defender nossas reservas, principalmente pq elas ficam distantes. Necessitamos urgente de investimentos em propulsão nuclear de forma que tenhamos no médio prazo diversos submarinos atômicos. Nossas reservas de água potável reforçam a necessidade de uma força armada mais forte, inclusive com o desenvokvimento nossa bomba, como forma de dissuasão.

    Julio Silveira

    Gilberto nosso piores temores estão aqui dentro mesmo, travestidos de brasileiros estão entreguistas camuflados, que vendem a patria e o povo com discursos de modernidade.

    Paulo

    Que piada. Vamos tomar noção. 8 anos no ensino fundamental para saber que a coisa nao vai caber. Não vai queremos guerra. Volta sociologo mestre da UsP.

    mila

    Os senhores da Guerra querem GUERRA. Nada do que o irão fizer será suficiente para atender os interreses dos USA e Israel.

    Milton Hayek

    O mercado de urânio também está no alvo,Engajarte.Com o fim do petróleo barato o urânio é a melhor alternativa para gerar energia elétrica.Já pensou os EUA-europa controlando a AIEA se ela ficar responsável pelo controle do urânio do mundo??

    Flávio

    A verdadeira bomba que o Irã tem contra os EUA se chama "Bolsa Iraniana de Petróleo". Criada em 2007, através dela o Irã e outros países regociam petróleo usando EURO contrariando uma prática da OPEP que sempre usa Dólares. Sem uso dos dólares, o dinheiro não mais passará pelos EUA. Seria o fim.

    Contra esta bomba, somente uma invasão dará jeito. Como bem disseram, os Senhores da Guerra querem guerra e nada vai impedí-los de consegui-la.

Paulo

Não podemos brincar. Leviandade. A situação está bem mais complicada. Beleza, time de futebo, coloca o neymar lá velho. Beleza. So aí ja morrem meio milhao de pessoas. Belo glamour. Politico nessa zona, to fora, amigo.

Luciano Prado

Por isso tudo é que aquele 11 de setembro não mexeu em nada com o meu gélido coraçãozinho. Diz o ditado popular que quem planta chuva colhe tempestade.

Carlos Ribeiro

Obama "mereceu" o Nobel da paz.

Paulo

O berço dos grandes – Qualquer movimento tem que ser fundamentado. Sabem quem foi Zeus, vamos voltar, o mundo esta se acabando. Um ignorante no poder pragmaticamente será um desastre. Se nem os ricos estudam.. Ora, nós estamos muito metidos. A relação tempo é de séculos. Não de pendengas politicas ocasionais. Nisso os indios estão certos. Estariamos limpos não fosse a civilização. A visão de Lula é baixa, a nossa é.

    dukrai

    meio confuso, né?

Reinaldo

Azenha,

vai me desculpar… mas uma VEJA que foi criada pela CIA? Nem vou ler… Foreign Policy? Leia a história do Fundador da Revista e VEJA se não faço bem em me poupar…

Samuel Huntington?

Graduou-se pela Yale University e obteve um doutorado da Harvard University, onde lecionou até 2007. Nos anos 1960, tornou-se um acadêmico destacado ao publicar Political Order in Changing Societies, uma obra que desafia a visão convencional dos teóricos da modernização de que a economia e o progresso social produziriam democracias estáveis em países recentemente descolonizados. Como consultor do presidente Lyndon Johnson, publicou, em 1968, um influente artigo no qual justificou o pesado bombardeio das áreas rurais do Vietnã do Sul como forma de impelir os defensores dos Vietcong para as cidades."

Do Fundador ao COLONISTA Moisés Naím… é a Voz da América na versão escrita!
Huntington foi Coordenador do Planejamento de Segurança da Casa Branca para o National Security Council."

dvorak

O "divino" caiu em mais um conto da carochinha, lembram quando o Brasil reconheceu a China como economia de mercado e em troca teria o apoio da China para conseguir um lugar no Conselho de segurança da ONU??? Vamos esperar sentado…O pirado do Irã está usando a ingenuidade do "divino" e a megalomania do Ministro de Relações Exteriores para ganhar tempo e concluir a fabricação de sua "bombinha".O tempo dirá o quanto o país sairá desmoralizado com esse episódio!!!

ehehehehehe

    Orides

    dvorak, você deve ficar lindo dentro de um reator nuclear ativado!!
    Continua escrevendo assim, precisamos de um trapalhão de quem rir.

    Jairo_Beraldo

    Dvorak, pode ter sido o que aconteceu, que Lula queria naquela hora, a grana deles…isso hoje, o mercado chines, é mais importante para o Brasil, que o assento no Conselho de Segurança. Depois deste gol de placa, não precisará nem dos EEUU para ter este lugar lá. Viúva negra!

    dvorak

    Vai dizer isso para os fabricantes nacionais de brinquedos, calçados, vestuário etc…

    ehehehehehehehe

    dukrai

    Ô Beraldo, esse acordo está mexendo com a ideologia e até o Divo do Araque captou o fundo da questão.

    yacov

    Então espera deitado, o "Mahler-sem-alça". Quer dizer que se o Irã não respeitar o acordo e iniciar um conflito nuclear, a culpa será do LULA e do Celso Amorim….Mas você não é só sem-cérebro e paranóico, é sem coração também, pois isso significa que mesmo tendo um chance de fazer a paz deveríamos, desde o início, ter optado pela guerra??? Pois eu tenho outra profecia para você: Os EUA ficarão cada vez mais isolados e não terão como determinar qualquer sanção ao Irã. O BRASIL será o campeão da paz mundial e LULA receberá, com méritos, o próximo NOBEL da Paz.

    "O BRASIL DE VERDADE não passa na glOBO – O que passa na glOBO é um braZil para os TOLOS"

    Antõnio Carlos

    O problema é que se o Irá constuir essa tal bombinha o USA não irá quere por os pés lá. Que eu saiba os USDA nunca se atreveu desafiar quem tem bomba atômica. Os USA só tem coragem com países de limitador poder bélico. Pode escrever o que estou dizendo: se nesse contra tempo de acorod pra lá e pra cá o Irã construir essa bombinha o USA vai ficar só na falação.

    dvorak

    Deixa de falar bobagens, Toinho.Nenhum país pode ser comparado aos EUA em poderio bélico.Vai estudar e para de ler revistas em quadrinhos…

    eheheheheheeh

Milton Hayek

Como o Azenha gosta de humor,posto um pequeno conto do genial Stanislaw Ponte Preta(jornalista que foi fundamental pra que eu gostasse de ler): http://www.releituras.com/spontepreta_folga.asp

Vamos Acabar Com Esta Folga

Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)

O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
— Isso é comigo?
— Pode ser com você também — respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos………………..

Milton Hayek

………………O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
— Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e… pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.

Um texto curto, extraído do livro "O Melhor da Crônica Brasileira – 1", José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1997, pág. 71, nos faz recordar o humor de Stanislaw (Sérgio Porto) e pensar na falta que ele nos faz.

Conheça e vida e a obra de Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) visitando "Biografias".

Roberto São Paulo SP

Esse jogo de cena e todo o script é igualzinho ao que aconteceu com o Iraque, inclusive os termos impositivos e altamente ofensivos a qualquer nação soberana: Ou faça o que nós MANDAMOS ou a gente faz na MARRA.

Os Estados Unidos é um país medonho. Um país em que se gasta trilhões em armas, mas em que a própria população MANIPULADA se manifesta contra um sistema de saúde mais abrangente que custaria uma ínfima parte do que se gasta para matar.

Não dá nem para torcer pela decadência deles, porque a gente já viu o que um povo muito mais culto (mas não menos preconceituoso) fez com o mundo quando se sentiu desprezado e "ameaçado".

Tenho medo – diria Regina Duarte rsrrs – com o que pode acontecer se uma crise realmente séria acontecer nos USA.

Aliás, para quem quiser ver um exemplo do que pode acontecer assista ao EXCELENTE filme de Stanley Kubrick: Dr Fantástico. Tá tudinho ali. Uma obra-prima deste gênio do cinema.

Não mudou nada apesar do filme ser bem antigo, mas vale a pena rever, aliás vou fazer isso logo mais à noite.

Como dizem os adolescentes no Twitter: #fiKdiK. rsrrs

Paulo

Pratos limpos e a real- EUA com seu PIB são 90% por cento mais produtivos que o nosso Brasil. A postura de ditador de terceiro mundo dos cultos "lulistas" é cômica. Para descambar para a fantominia falta pouco. A imprensa no Brasil alivia, mas a verdade é que somos subdesenvolvidos. Lula, te amo cara, e ao povo brasileiro também e a nossa imprensa, o PT deu abertura pra gente meter o pau. Beleza. Mas 8 anos? A quantificação do que é os EUA e Brasil está relativizada. Esse time não ganha. Mas o Grant Lula é o meu amor.

    yacov

    oS VIRA-LATAS esTão entre nÓs… Eles estão ganindo por um ossinho e uma apalpadela de seu dono, o tio Sam, que parece tê-los abandonados e para quem eles balançam seus rabinhos alegres…. Servos indignos.

    "O BRASIL DE VERDADE Não passa na gloBO – O que passa na gloBO é um braZil para os TOLOS"

geovane

Geovane: a pouco enviei dois comentarios para o blob do reinaldo cabeção criticando uma reporcagem; nenhuma foi postada. pode!!! .

Sonia Montenegro

Soube tb que o Sarcozy telefonou para o Lula para apoiar seus esforços de paz, mas o grande absurdo desse imbrólio é o fato das regras não serem iguais para todas as partes. Por que razão Israel pode ter a bomba, e se julga no direito de invadir terras que não lhes pertence, sem que nada aconteça?
Quanto ao Waack, não resta mais nenhuma dúvida: o cara é um fascista, e sub-serviente dos EUA. Isso ficou explícito da forma em que ele babou a Hilary Clinton.

    Gilberto

    Sobre Israel: Sonia é por causa do apoio incondicional da maior nação democrática do mundo – USA, e por isto Israel está acima d todas as demais nações, não cumprindo NENHUMA das determinações da ONU. K d as sanções contra Israel? São todas vetadas ela maior democracia mundial(??!!)

Paulo

Tudo bem, acho Lula um sujeito espetacular mas e a visão? Vc abre uma Wickpeadia hoje e sabe que o petroleo era tirado do oriente medio em 1890 já. A política é rasteira, baseada em demandas imediatas, há pressão. Ver as coisas como um todo é diferente, é preciso estudo. E duvido que qualquer político mesmo o Serra tenha "visão". É preciso questionar. Lula é um pau mandado do povo, de nós. Mas não pode ser metido a estadista, iluminado. Pode se dar bem mas arrisca. Eu não me meteria em questões desse tipo, Irã, Israel, EUA. Mas Lula é boa gente. Agora, contaminar até Sarkozy?

Almeida Bispo

Eles querem o "corredor": Iraque, Irã e Afeganistão.
O "corredor do petróleo", além de ter dois países grandes produtores põe os cães de caça neocons americanos em ameaça constante ao petróleo russo. Só há uma forma consistente de barrar a ganância salteadora dos neocons: explodir uma bombinha, como fez a Coréia do Norte.
Cordeiros não negociam com lobos. O lobo não quer negociar com o cordeiro, salvo comer sua preciosa carne. A democracia americana se firma em espalhar guerras pelo mundo e colher vitórias para a catarse das massas e o reforço dos cofres dos ricos. Foi assim desde que tomaram a primeira terra de índio e será assim até que o país acabe. A salvação teria sido o socialismo. Uma heresia na terra dos maiores salteadores modernos.
Eles vão invadir.

    Antõnio Carlos

    Concordo com você, a idéia é invadir. O problema é que ele querem o apoio e uma boa desculpa para concretizar a invasão. Só que o acrodo irá jogar um pouco de água fria nas pretensões do USAe isso irá fazer com que ele demore mais umtempo até invadir. Essa história de aguar e obedercer sansões da ONU é conversa pra boi dormi. Se alguém lembrar da invasão do Iraque o Usa desobedeceu as ordens da ONU. OU estão esquecidos deste fato?

Maria Dirce

A unica certeza é que os Usa não aguentam mais uma guerra, e o povo americano ja esta com o Iraque atravessado, com o sistema de saúde precário e casas hipotecadas ,portanto a senhora da guerra Hilary, ao fazer alarde da não aceitação do acordo,seria mais para os Usa não sentirem-se humilhados em frente a uma nova ordem mundial que se anuncia,e essa história de terroristas ninguém aguenta mais, hoje esta nos jornais que até a miss Usa é terrorista.

Jorge Tavares

Pois é, acabei de ler que o grupo dos 5 + 1: EUA, França, Inglaterra, China, Russia e Alemanha enviaram, sob a liderançca dos EUA, é claro, o esboço para sanções ao Irã.
Ou seja, enquanto o Brasil e Turquia falam em nome do Egito, Africa do Sul e Indonésia, eles falam por eles mesmos e estão andando (para não dizer outra coisa) com a liderança dos pobres emergentes e com o acordo celebrado ontem pelos pobres emergentes.
Como dizia minha vó:
Quem pode manda e quem tem juizo obedece!
Será?

    Maria Dirce

    Pobres emergentes? vc esta falando do Brasil? acho que não.Para essas novas sanções ao Irã é preciso muita cautela pq aqui no Brasil as montadoras americanas por ex dão lucros enormes o que não acontece na matriz,o nosso petróleo que aumenta dia a dia milhões de barris por dia, e uma economia aquecida forte o que não esta acontecendo nos Usa e nem na europa.E qdo vc for falar do Brasil como pobre emergente que é uma mentalidade de pires na mão tucana,olhe para frente e leia um pouco mais a nossa história recente!!!!!!!

    Maria Dirce

    Esqueci de falar pra vc da farmacêutica americana, a maior do mundo, vai cortar 6 mil postos de trabalho este ano
    viu como eles estão bons das pernas pra correr atrás de iranianos e homens bombas?

Tweets that mention Foreign Policy: A vingança dos poderes médios | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by VIOMUNDO, Juca Crispim and AntonioLuiz MCCosta, AntonioLuiz MCCosta. AntonioLuiz MCCosta said: RT @viomundo: Foreign Policy: A vingança dos poderes médios – http://tinyurl.com/35ecumz (via @viomundo) […]

Engajarte

Lembremos um evento de poucos anos atrás, o caso do Iraque, também possuidor de grandes reservas de petróleo, que também decidiu parar de vender em dólares, da mesma forma foi montada uma coalizão político midiática similar a atual contra o Irã, também baseada em um monte de mentiras sobre armas de destruição em massa.
Assim, demonstra-se que pouco importa o que o Irã faça, diga ou tenha, o objetivo do jogo é quebrar o país e substituir seu governo por outro submisso aos países do norte.
Após meses de forte pressão dos EUA para que o Irã acedesse a troca de material nuclear fora do seu território, no mesmo instante que foi anunciado o acordo pelo Brasil, Turquia e Irã, os EUA+OTAN apressaram-se a dizer que isto não importa, que os motivos e necessidades de novas sanções ao Irã permanecem.

    mila

    O pretexto para a invasão do Iraque: a existência de armas quimicas e biologicas nunca encontradas. Hoje, os USA são donos do Iraque e de toda produção de PETRÓLEO daquele país.
    O preteto para a guerra ao Irã: a bomba atomica, que não existe.
    Continua sendo: O PETRÓLEO, ESTÚPIDO!!

Foreign Policy: “A vingança das potências médias” « Projeto ORBIS – Observ@tório de Relações Internacionais

[…] Tradução pescada de: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/foreign-policy-a-vinganca-dos-poderes-medios.html […]

Paulo

É questionável o fato dos países emergentes quererem crescer. O meio ambiente não aguentaria. Então esse jogo é bem mais complicado. As incertezas são flagrantes. Ora, as Europa e EUA se mantém e o resto do mundo cresce, ou seja mais indústrias? Aí sim uma guerra teria justificativas porque a conta não vai fechar.

    Engajarte

    A tese de que o mundo não aguente é uma mentira, é uma teoria que está dentro de um contexto de poder e redistribuição internacional da riqueza e do poder.
    Agora que os emergentes estão abocanhando parte do bolo desenvolveram esta teoria repulsiva de que o mundo não aguenta.
    Ótima tese, muito conveniente para manter os países ricos sempre ricos e o países pobres sempre pobres, e travestindo isto de verdade científica.
    Isto é um derivado das teses racistas eugenistas, onde era natural que as superiores e ricas raças brancas deveriam usufruir do mundo de envidar esforços em limitar o crescimento das raças inferiores.
    O mundo não está em crise, mesmo as teses aquecimentistas estão caindo após a demonstração das fraudes que vários institutos montaram para justificá-las.

Milton Hayek

É óbvio que as empresas dos EUA e Europa desejam o monopólio do mercado mundial de urânio.Com as taxas de extração de petróleo caindo cada vez mais(o pico petrolífero de Marion King Hubert: http://www.hubbertpeak.com/hubbert/ ) e com o urânio sendo a alternativa mais viável para a geração de energia elétrica(os EUA usam o sujo carvão),quem tiver o controle das reservas vai enriquecer os tubos.
O resto é blá-blá ideológico para enganar trouxas.

    Ney Henrique

    bobagem … Tecnologia nuclear não pode ser mais do que um ponte até as energias 100% renováveis. O mundo já está, hoje, sob ameaça de um shortage de urânio.

    Flávio

    O que está por trás disto tudo é a briga entre PetroEuros x PetroDólares. O Irã, assim como fez Sadam Husseim, passou a negociar o seu petróleo em Euros através da Bolsa Iraniana de Petróleo. Chávez também o fez e pagou/paga um preço por isto.

    O resto é história da carochina. Conversa para boi dormi…

Alcindo

Daquí para a frente se vai ter que ter muita paciência com os Estados Unidos… Têm que ser tratados como criança mimada, mas uma criançona que pode explodir o mundo e jogar com milhões de pessoas como se estivesse brincando com um chocalho.

goijacksons

Daonde tiraram esse professor?
Acho que a Globo quis se precaver e evitar um especialista em relações internacionais que elogiasse o acordo acordo com o Irã.
Aí arrumaram um professor de economia que disse que o Lula vai antecipar um ataque bélico por parte de Israel. Acho que até o Waack ficou constrangido com as declarações do sujeito. Deve ter pensado: “exageraram na mão agora…” http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/

    Christian Schulz

    E essa "análise", convenientemente, está com comentários desabilitados… a Globo nunca falha!

    Gilberto

    O Waack não ficou constrangido com as declarações do "professor", visto que ele estava lá a seu convite, para falar justamente o que falou.. O tal sujeito é figurinha fácil no programa que o próprio Waack tem na Globo News. Faz parte de um grupo de "especialistas", todos viúvas de FHC, que ficam se revessando naquele programa,entre eles o ex-chanceler de FHC (Lampreia). Semanalmente falam uma série de sandices do tipo desta que vc enviou e até piores. Verdadeiras bestas ambulantes! Seria cômico se não fosse trágico!

    Ney Henrique

    O Waak não é tão idiota assim… ele têm as suas tendências e é funcionário fiel, mas deu pra ver o desconforto dele com as declarações desse neocon tupiniquin.

    Qto mais vejo esses intelectuais de aluguel da usp, mais perco o respeito pela instituição.

Jairo_Beraldo

Sabe a verdade dos fatos…a diplomacia dos EEUU, estão perdendo espaço e poder. O que eles querem mesmo, é intimidar. Com fazem as polícias. E hoje, está provado, até pelos programas do governo federal no Rio, que o que se precisa é de uma politica pacificadora e de dialogo. Afinal, o diálogo é a melhor arma. E a confiança a melhor defesa.

Irani

Azenha,

A China já declarou que apoia o acordo, isto signfica que, há possibilidade de a China vetar as sanções do Conselho de SEgurança é real, ou seja, como funciona com consenso do cinco, um voto contra não há sanção nenhuma. Ademais, Lula jamais iria ao Oriente Médio, haja vista o pragmatismo da diplomacia brasileira, se não houvesse negociado em bastidores Teerã, Pequim e Brasil. Basta lembrar que veio Ho Jintao ao Brasil; depois a secretária de Estado americana. Lembrando que o presidente iraniano foi o primeiro a vir. Portanto, como negociações diplomáticas dão-se por bastidores, nada mais natural do que esse acordo tripartite entre Brasília, Pequim e Teerã ter existido. Vale lembrar que o Irã é um grande fornecedor de petróleo à China e precisa enormemente disto.

    Carlos

    Li em algum lugar que Sarkozy manifestou apoio, quer dizer: sobrarão EUA, Inglaterra,..?

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