Evangélico disse que só suspenderia culto se estivesse na cadeia ou no hospital. Morreu contaminado
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Mar-Gerie Crawley, filha do fundador da New Deliverance Evangelistic Church, de Richmond, no estado da Virgínia, disse ontem à noite à rede CNN que a igreja tomou, sim, medidas para proteger os fiéis durante os cultos que promoveu quando a pandemia avançava nos Estados Unidos.
A morte do bispo Gerald Glenn foi anunciada domingo durante o sermão de Páscoa, publicado na página do Facebook da igreja.
Glenn, de 66 anos de idade, havia desafiado o isolamento social sugerido pelo governador da Virgínia, Ralph Nortam, no dia 17 de março — ele desaconselhou reunião de mais de dez pessoas antevendo a disseminação do vírus.
Naquele dia os Estados Unidos tinham registrado 110 mortes por coronavírus, hoje são 28.529.
No dia 22, o bispo fez um culto, durante o qual disse (ver vídeo) que só não estaria na igreja no domingo seguinte se estivesse na cadeia ou no hospital.
Ele pediu que as câmeras da igreja registrassem os presentes.
Há cerca de 30 pessoas na imagem.
“Eu acredito que Deus é maior que este temido vírus”, disse o bispo durante a reunião.
No dia 30 de março o governador da Virgínia determinou que os moradores do Estado ficassem em casa.
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Ontem, a filha do bispo participou do programa de maior audiência da TV a cabo americana no momento, o do jornalista Chris Cuomo.
Irmão do governador de Nova York, Andrew Cuomo, Chris segue fazendo o programa apesar de estar infectado pelo coronavírus — ele revelou ontem que a esposa também foi contaminada, apesar da tentativa de isolamento doméstico.
A filha de Gerald Glenn defendeu o pai dizendo que, apesar do desafio do pastor, havia álcool gel na igreja e muita incerteza sobre o vírus.
Mar-Gerie contou que ela, a irmã e a mãe também foram contaminadas e estão se recuperando em casa.
Agora, em isolamento social.
Comentários
a.ali
pediu, com fé, e levou…
Sandra
?
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