Esquerda poderia usar coligação blockchain nas eleições municipais de 2020
Tempo de leitura: 11 minColigações Blockchain nas eleições municipais de 2020
A tecnologia pode ajudar, mas não substituir, a participação popular para construir propostas democráticas e colaborativas para as cidades do Século XXI no Brasil
Por Catatau UFSCão*
Eleições são sempre imprevisíveis.
Meus humanos da física chamam as eleições de “teoria do caos com urna eletrônica”, você pode até saber como começa, mas é muito difícil saber como termina.
Eu aprendi ouvindo conversas dos humanos, entre um café aqui e um pastel de camarão acolá, que a teoria de caos, apesar de parecer uma coisa de outro mundo, pode ser definida matematicamente de forma simples: um sistema caótico, por ter muitas variáveis e muitas equações, é extremamente sensível as condições iniciais.
Exemplo, para cálculos de meteorologia sobre ventos e chuvas que vem da Amazônia e acabam ali no Vale do Itajai, precisamos saber a temperatura inicial.
Se pegarmos uma temperatura de 35,2453ºC ou 35,2435ºC os resultados podem ser completamente diferentes ao final.
Quanto mais a longa for a previsão do tempo maior será a diferença, mais sensível será o resultado das condições iniciais.
Assim são também as eleições, dizem os meus sábios humanos, com tantas variáveis, partidos, candidatos, ventos econômicos, de costume, segurança pública, redes sociais, etc.
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Qualquer variação pode alterar drasticamente o resultado.
Tenho que reconhecer, as vezes esses meus humanos são bons pra cachorro.
Outra coisa que aprendi em meio a intervalos de aula, dessa vez com meus humanos matemáticos: sistemas cartesianos levogiros (esquerda) ou dextrogiros (direita) podem ser vistos como espelhados.
Eu mesmo fiz algumas experiências sobre o tema: tentei por algum tempo andar mais com a minha pata esquerda, acabei caminhando em círculos.
Depois tentei o sistema dextrogiro, caminhando mais com minha pata direita, e o resultado foi o mesmo caminhar em círculos.
O interessante é que para os dois casos percebi que no final estava perseguindo meu próprio rabo.
O UFSCão Ovelha ficava sempre rindo de mim, o tolo nunca entendeu meus experimentos científicos.
Terminados meus experimentos cartesianos resolvi participar das assembleias estudantis, às épocas de eleições municipais.
Entrou de novo em cena o papo levogiros/dextrogiros, que meus humanos chamavam esquerda/direita.
Quanta informalidade desses jovens, néee?!
Mas, certa feita apareceu um assunto deveras interessante, uma jornalista bem chic, acho que Eliane Catanhede, falou sobre um tal partido político, parece que PMC (Partido da Massa Cheirosa).
Eu procurei na internet usando meu doglet (um tablet sensível ao toque de almofadas de patas caninas) e encontrei algumas fotos, resumidas na figura 1 abaixo.
Figura 1 – Alto clero do partido da massa cheirosa recarregando energias para encarar seu “banho de povo” eleitoral.
Vendo essas fotos eu fiquei com uma pulga atrás da orelha, como essa massa cheirosa deve sofrer na eleição né.
Aqui na Ilha, e no continente também, outubro é geralmente um mês onde começa o calor, deve ser difícil correr atrás de votos humanos e não suar a camisa. Isso por que estamos no sul da terra Brasilis, imaginem lá em SP, no Rio, Salvador, Recife, Manaus.
É, esse pessoal da massa cheirosa deve sofrer pelo Brasil afora, inclusive escutei um humano das ciências políticas falando sobre os candidatos dos partidos dextrogiros: “o tal candidato da direita quase ganhou a eleição, só faltou o povo votar nele”.
Auuuuu, essa foi boa, parece uma que escutei dos meus humanos do futebol, voltando de um jogo e comentando as jogadas: “fulano de tal joga bem, só o que atrapalha é a bola…” Au-au-auuuu.
Bem, não se pode ganhar todas né, bola pra frente.
Depois de refletir algum tempo sobre o assunto, ficou bem claro pra mim que na política dos humanos, direita e esquerda tem sim diferenças, não é a mesma coisa como foi minha experiência sobre o caminhar dextrogiro/levogiro.
O pessoal da direita não é muito popular, eles não são muito dessa coisa de povo, dialogar, construir alternativas e soluções coletivas, eles são mais individualistas.
Já os meus humanos da esquerda tem mais proximidade com o povo, participam de movimentos sociais, tem o ethos de construção coletiva, dialogam com trabalhadores e com segmentos sociais que muitas vezes não tem vez nem voz na sociedade contemporânea pragmática/utilitarista.
Me parece que os humanos da esquerda tem tudo para ganhar a próxima eleição, só falta decidir os candidatos.
Mas aí, quando tudo parecia resolvido, apareceu mais uma dificuldade.
Os humanos da esquerda não estão conseguindo se entender em várias cidade na terra Brasilis.
Coligações Blockchain de partidos de esquerda
Tenho refletido nos últimos tempos dos altos dos cabelos brancos caninos, não é fácil essa vida libertária de canino de rua, inclusive os humanos têm várias expressão sobre isso: “cachorro que caiu da mudança”, “cão chupando manga”, “vida de cão” e por ai vai.
Mas nem tudo é ruim, aprendi muito com os humanos.
É legal observar as coisas de um ponto de vista histórico.
Eu não cheguei a ver “o amor nascer e ser assassinado” nem vi “as bruxas pegando fogo pra pagarem seus pecados” como um certo maluco beleza, mas pude testemunhar quando alguns humanos começaram a levar telefones nos bolsos, depois começaram a levar computadores nas mochilas.
De repente todo mundo tinha o tal do “celular”, tiravam fotos e faziam vídeos de tudo o que é coisa, eu mesmo não aguento mais fazer pose para fotos, nem me falem então de selfie.
Essa sequência histórica é o que chamam de evolução tecnológica.
E, pelo que parece, as coisas não vão mais voltar a ser como eram antes, a história segue sempre para frente.
Após 20 anos de contínuo avanço da internet quase tudo agora é virtual, digital, online.
Eu inclusive escutei meus humanos da computação falando sobre uma nova revolução tecnológica, que segundo eles, vai ser tão revolucionária como a própria internet.
E um esquema chamado Blockchain.
Parece inclusive, dizem eles, que já não é mais a eletrônica o crème de la crème tecnológico, agora são os algoritmos.
Figura 2 – Representação de relações genéricas entre nodos de informações, computadores e pessoas.
O esquema da figura 2 mostra vários nós, pontos brancos ou intersecções entre linhas azuis, e computadores.
Esse esquema representa bem o funcionamento da internet, onde a rede está interconectada e pode continuar funcionando caso ocorra algum problema com o nó central por exemplo.
O interessante desse esquema é que ele pode ser aplicado a outros setores, como economia.
Imagine que ao invés de computadores, cada nó na figura 2 seja uma pessoa ou uma pequena empresa.
As linhas azuis podem representar então transações comerciais: compra, venda, trocas, permutas, etc.
Essas transações podem ser feitas via celular, e os créditos/débitos podem ser realizados instantaneamente.
O problema é, como garantir que os pagamentos sejam únicos?
Como garantir que não ocorram fraudes?
Vocês sabem como é que é né, como dizem meus humanos, “a carne é fraca parça”.
Uma solução para isso foi a tecnologia Blockchain, utilizada nas moedas virtuais como Bitcoin por exemplo.
De forma simplificada, o Blockchain funciona assim: cada vez que dois nós quiserem trocar moeda eles 1) emitem uma nota pública em formato de mensagem criptografada1 , essa mensagem 2) é lida por todos os outros nós da rede, que devem 3) verificar e confirmar a as chaves de criptografia e por último 4) a maioria dos nós (a quantidade aceita como maioria depende da programação de cada algoritmo) confirmam a emissão de um novo bloco contendo todo o histórico de transações daquela moeda.
A tradução de Blockchain é “cadeia de blocos”, porque para cada nova transação um novo bloco de criptografia é adicionada a cadeia, configurando uma cadeia de blocos.
A principal vantagem é que as transações com Blockchain não necessitam de uma autoridade central, como ocorre com a dupla dinheiro convencional/Banco Central.
Isso facilita a criação de pequenas redes locais do tipo economia solidária.
Outro setor promissor é o setor de autogeração de energia elétrica, ou microredes de energia, onde cada residência pode receber painéis fotovoltaicos ou microgeradores eólicos e produzir sua própria energia, podendo inclusive em alguns casos obter excedentes de produção.
Estes excedentes poderiam ser trocados com vizinhos nos bairros por exemplo, diminuindo a necessidade de construção de grandes usinas e linhas de transmissão de energia elétrica.
Essas modalidades de microgeração de energia poderiam também ser autogestionadas utilizando variantes da tecnologia Blockchain, onde as moedas a se trocar são unidades de energia e pode-se armazenar a memória das trocas.
Pensando cá com minhas estimadas pulguinhas, será que essa tecnologia revolucionária de blocos sucessivos, não poderia ajudar meus nobres humanos da esquerda com suas coligações?
Vamos pensar um pouquinho sobre o assunto.
Considere a figura 2 com esquema de nós em rede, que usamos como base para exemplificação da utilização da tecnologia Blockchain em setores de microeconomia, setor de energia e moedas virtuais.
Agora considere que cada rede mostrado na figura 2 seja um partido político: o nó central é a direção do partido e os outros nós representam os filiados, militantes e simpatizantes em geral.
Vamos agora colocar quatro partidos lado a lado, onde os nós centrais são diretamente interligados e conectados com os outros nós.
Isto representa uma forma de organização horizontal, mas não elimina a função das direções partidárias.
Em termos de política, a sequência de operacionalização de uma coligação Blockchain seria 1) organizar reuniões (presenciais ou online) e fazer a memória da reunião com vídeos ou fotos, 2) sincronizar entre todos os nós, utilizando aplicativos de mensagens ou outros, os resultados de cada reunião, 3) formar um consenso utilizando a metodologia de cada partido e 4) emitir um novo bloco com o histórico da evolução política da coligação.
Assim conforme a campanha eleitoral for evoluindo, as propostas vão sendo contruídas coletivamente e o eleitor se sente efetivamente participante da construção do programa de governo.
É claro que como sendo uma proposta inicial, existem muitos detalhes a serem discutidos, como por exemplo, como organizar as trocas de mensagens?
Como evitar infiltrados que tentem prejudicar as coligações?
Como definir o que é maioria dentro do partido?
E como definir a maioria entre os partidos de uma coligação?
Esses e outros tópicos precisam ser discutidos entre os partidos e as vezes, essas discussões podem ser demoradas.
Mas isso também pode ser uma oportunidade, existem muitos técnicos, professores e estudantes extremamente competentes nas universidades e institutos federais criados durante os governos de esquerda.
É a oportunidade de convidar alguns técnicos destas universidades para colaborar a discutir essas tecnologias e ao mesmo tempo divulgar junto a população esta grande expansão universitária.
Essas discussões podem também ser levadas a frente em conjunto com as fundações de pensamento estratégico dos partidos de esquerda.
Figura 3 – Esquema simplificado das relações entre os nós nas coligações Blockchain.
A figura 3 ajuda a visualizar de forma geral como poderiam ser as relações entre os partidos, filiados, militantes e eleitores na construção de propostas conjuntas.
A grande vantagem é que o eleitor vai se sentir mais participante do processo eleitoral.
Inclusive, as propostas discutidas e acordadas coletivamente pode ser relembradas rapidamente pelo acesso ao histórico dos blocos de propostas.
Além disso, o conceito de redes Blockchain pode ajudar a “furar” as bolhas de opinião e ampliar a capilaridade das propostas dos partidos de esquerda, uma vez que mostram que a esquerda além de estar na vanguarda social pode estar também na vanguarda tecnológica.
As coligações Blockchain podem ajudar na organização de arrecadação de fundos e materiais de campanha, diminuindo a necessidade de grandes financiadores privados, pois já trazem em si a memória das discussões e propostas, relacionando mais facilmente cada eleitor com cada proposta e sua vontade de colaborar.
Assim, as coligações Blockchain podem ajudar os partidos de esquerda a propor uma das formas mais modernas de fazer política, contribuindo para atrair os jovens das cidades brasileiras.
Dificuldades de coligações para as eleições 2020 – Exemplo de SP
Estava assistindo algumas entrevistas de alguns candidatos a prefeito na cidade de SP: Guilherme Boulos, Jilmar Tatto e Orlando Silva. Me pareceu que todos os candidatos são bons, tem propostas e perfis complementares.
O candidato Guilherme Boulos é um político muito combativo, o candidato Jilmar Tatto parece que conhece SP como a palma da mão e o candidato
Orlando Silva tem um bom conhecimento de SP e parece ser um político bem diplomático.
Acho que SP como um todo só tem a ganhar com três candidaturas deste nível, percorrendo a cidade e discutindo seus problemas por três meses.
Seria ótimo se todas as cidades do Brasil tivessem candidatos deste nível para discutir o futuro, estaríamos bem melhor com certeza.
Estão acontecendo muitas discussões sobre cidades inteligentes pelo mundo afora, e está cada vez mais claro que a nova economia será para e nas cidades, através do olhar dos cidadãos para o cuidado com ela.
A esquerda não pode se furtar desta discussão de futuro.
Ao mesmo tempo, vi a entrevista de um dirigente, colocando o problema pragmático das direções partidárias: como resolver as coligações em 2020?
Como “garantir” que a esquerda não perca a eleição municipal para a extrema-direita?
São realmente questões importantes.
Minha sugestão como canino científico, observador dos processos históricos e tecnológicos, é deixar que todos os candidatos da esquerda “vão pra rua”, que lancem suas candidaturas mesmo que as assembleias e atos de campanha tenham que ser virtuais.
Como disse certa feita o ex-presidente Lula a melhor forma de combater a anti-política é com mais política, mais diálogo.
Seria um erro não deixar que bons candidatos fizessem a boa política, discutissem as cidades. E uma segunda armadilha seria nacionalizar demais as eleições, devemos lembrar que esta eleição de 2020 é sobre as cidades.
É a chance de discutirmos e melhorarmos nossas cidades, transformarmos as cidades em locais acolhedores para as pessoas, as cidades devem ser pensadas para as pessoas e as tecnologias devem ser um meio para este fim, e não um fim em si mesmo.
Por isso, a construção de uma coligação do tipo Blockchain, envolvendo partidos de esquerda e centro-esquerda, pode ser uma ferramenta importante na construção do futuro das cidades brasileiras no século XXI, e também colaborar sobre discussões de novas tecnologias.
Vale lembrar que a esquerda levou de lavada da direita nas questões digitais, desde as chamadas “Jornadas de 2013”.
Essa seria uma oportunidade de virada.
Além disso, há toda uma nova sociedade vivendo basicamente com tecnologia: a greve dos motoboys foi um exemplo disso, inclusive há boas noticias de que estão criando cooperativas.
Hoje em dia já existem fábricas de aplicativos para celular, talvez haja ai uma oportunidade de educação e pesquisa em tecnologias sociais.
Quem nunca viu no Whatsapp o termo “criptografia de ponta a ponta”?
São assuntos atuais.
Outra coisa interessante é que tanto o candidato Jilmar Tatto e Orlando Silva falaram sobre economia solidária e sobre moedas locais na cidade de SP.
As discussões usando Blockchain vão ajudar a consolidar este tipo de proposta. E em termos de comunicação, quem transformou Whatsapp em “zap-zap” não vai ser difícil achar um nome bom para “coligação blockchain”.
Outra tema interessante sobre a “comunicação de esquerda” foi uma fala do Jessé de Souza, de que a esquerda parou de fazer o debate com as bases, de informar sobre economia, ciência, tecnologia, etc.
Esta proposta traz um pouco disso, aproveitar as eleições para discutir novas tecnologias para melhorar a democracia e a qualidade de vidas nas cidades.
Figura 4 – Representação de produção de blocos de propostas em coligações Blockchain.
Resumindo, Blockchain é uma tecnologia de algoritmo que vai construindo a história de alguma coisa com bases em blocos prévios que vão sendo construídos com o consentimento da maioria dos nós da rede.
Com isso, o processo de coligação vai sendo construído democraticamente ao longo da campanha.
A figura 4 mostra um esquema de como poderia ser o processo de uma coligação Blockchain.
Por fim, mas não menos importante, tem alguns humanos dizendo por ai que “o brasileiro é conservador”.
Pode ser, mas nesse caso, o brasileiro quer “conservar” o que?
Essa pergunta foi retórica, mas as vezes os humanos dizem que são conservadores mas nem sabem porque.
Nas minhas andanças pela ilha de Y-Jurerê Mirim, entre uma conversa aqui e uma latida ali, percebi que os humanos são, isso sim, individualistas, perceberam na luta da vida cotidiana que precisam “correr átras”, que nada cai do céu.
Não conseguem entender que as lutas coletivas também podem trazer melhorias de vida, acham que somente o “cada um por si” traz vantagens.
E nesse caso, identificam os humanos dextrogiros individualistas como exemplo de sucesso, talvez por isso apareçam resultados do tipo o “Brasileiro é conservador”.
Sabes como é que é né meu kirido, farinha pouca meu pirão primeiro. Cabe a esquerda trazer essa discussão, e colocar na pauta das eleições municipais a utilização das redes Blockchain, aplicativos de cooperação (entregadores por exemplo), microredes de energia, colocando no centro do debate nacional interesses práticos da população, mostrando que a esquerda pode ser também moderna, inovadora, tecnológica.
A esquerda tem a oportunidade utilizar sua capilaridade social para mostrar os resultados educacionais de seu governo e promover a discussão sobre as novas tecnologias e mercado de trabalho.
Pois, os empregos podem sumir, mas possibilidades de trabalho sempre vão existir.
Cabe a nós construirmos coletivamente os novos caminhos.
Glossário
Mensagem criptografada – mensagem escrita utilizando linguagens de computação de modo que somente quem emite e quem recebe a mensagem conseguem entendê-la.
*Catatau UFSCão foi um cão abandonado no final dos anos 1990 no Campus Trindade da UFSC. Por sua personalidade revolucionária e de companheirismo Catatau rapidamente ganhou a simpatia de toda comunidade universitária. Figura constante em assembleias, cerimonias, atos, formaturas e festas em geral, Catatau sempre liderava a matilha universitária. Por sua forte personalidade, as vezes parecia que não era ele o animal de estimação mas sim os humanos da UFSC que eram seus mascotes.
Comentários
Zé Maria
Enquanto isso, entre um floco de neve e outro, no RS …
Deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RS)
atua para terceiro colocado da lista tríplice
para novo reitor da UFRGS
Em consulta à comunidade acadêmica realizada em julho deste ano (2020),
a Chapa 1 [Direita], com Bulhões e Patrícia Helena Lucas como vice-reitora,
foi a MENOS VOTADA entre os Professores, Funcionários e Alunos da UFRGS.
A Chapa 3, com Karla Maria Müller (para reitora) e Claudia Wasserman (vice),
ficou em segundo lugar.
A Chapa 2, com os atuais reitor e vice-reitora, Rui Oppermann e Jane Tutikian, respectivamente, ficou em 1º lugar.
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/geral/2020/07/747584-ufrgs-atual-reitor-rui-oppermann-e-reeleito-em-votacao-on-line.html
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2020/08/deputado-bolsonarista-atua-para-que-terceiro-colocado-da-lista-triplice-seja-o-novo-reitor-da-ufrgs/
a.ali
catatau ufscao : será que os levogiros irão acordar à tempo ???
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