Eloy Terena, Maria Gadú e Tiago Botelho: Demarcar as terras indígenas é vital para o equilíbrio da vida humana no planeta; vídeo
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
Termina neste domingo, 16/08, o “Festival Mba’e Porã: arte pela proteção dos povos indígenas”, que começou no dia 7 de agosto. sexta-feira (7) e vai até o dia 16 de agosto.
O evento, realizado virtualmente, tem o objetivo de arrecadar recursos para a construção de poços artesianos e para a compra de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os Guarani e Kaiowá afetados pela pandemia da Covid-19 em Dourados, cidade localizada na região centro-sul de Mato Grosso do Sul (MS).
Na tarde deste sábado, 15/08, o festival recebeu o advogado e líder indígena Eloy Terena e cantora Maria Gadú, que nos últimos anos virou militante da causa indígena.
A apresentação ficou por conta de um dos organizadores do festival: Tiago Botelho, professor e coordenador do curso de Direito da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Luiz Henrique Eloy Amado, ou Eloy Terena, de 32 anos, é da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)
Há 10 dias ele entrou para a história do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sessão de 5 de agosto, a Corte, por unanimidade, decidiu obrigar o governo Jair Bolsonaro a adotar medidas de proteção dos povos indígenas contra a covid-19.
Eloy Terena foi o responsável pela Arguição de Descumprimento de Preceito Constitucional (ADPF), que garantiu a decisão favorável.
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Pela primeira vez, desde a criação do STF, um advogado autodeclarado indígena venceu uma ação de jurisdição constitucional na Corte. Ele nasceu em uma aldeia da etnia terena em Aquidauana (MS)
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