Deputado ex-PM que quebrou a placa de Marielle promete “guerra” depois de ser alvo de ação da PF
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
“O inquérito que o Alexandre Torquemada de Moraes diz que é para apurar atos antidemocráticos, na verdade significa inquérito sobre aquilo que ele não gosta”, escreveu hoje o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) depois de ser alvo de operação da Polícia Federal.
O deputado ficou famoso por quebrar uma placa de rua com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco (Psol-RJ) ao lado do candidato Wilson Witzel, que corre o risco de ser cassado por corrupação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Silveira disse no twitter que permaneceu calado na sede da PF, chamou Alexandre de Moraes de Torquemada e concluiu, sobre o inquérito que o ministro do STF comanda: “Uma batalha que travarei da mesma forma que as outras: armado com a verdade, e com ela, a vitória é certa. Portanto amigos, fiquem tranquilos. Aos inimigos: minha zona de conforto é a guerra!”
Sobre as manifestações contra o governo Jair Bolsonaro, o deputado havia dito recentemente que está torcendo para ver um antifascista baleado e que gostaria de ser o “sortudo” a descarregar sua arma num deles.
A PF fez busca e apreensão em 21 endereços em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal.
Não se trata do inquérito das fake news aberto de ofício pelo STF, mas de investigação iniciada pela Procuradoria Geral da República para investigar a organização e o financiamento de atos antidemocráticos contra a Corte e o Congresso.
Dois integrantes da Aliança pelo Brasil, o marqueteiro Sergio Lima e o advogado Luís Felipe Belmonte, estão entre os alvos. O blogueiro Allan dos Santos e o empresário Otávio Fakhoury foram revisitados.
Fakhoury escreveu recentemente em uma rede social que não concorda com a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que vem sendo alvo de especulações.
Weintraub já se referiu duas vezes aos ministros do STF como “vagabundos”, que mandaria prender — uma delas na presença de integrantes do acampamento 300 do Brasil, a milícia bolsonarista que se instalou em Brasília para atacar o Congresso e o STF.
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Weintraub visitou integrantes da milícia depois que o acampamento foi desbaratado pela Polícia Militar do Distrito Federal.
A líder do grupo, Sara Winter, teve a prisão provisória decretada sob a alegação de que poderia atrapalhar investigações.
Em São Paulo as buscas da PF foram na Novo Brasil Empreendimentos Digitais e na Inclutech Tecnologia da Informação.
A primeira empresa pertence a Ernani Fernandes e Thais Raposo Chaves e recebeu R$ 24 mil em dinheiro público da cota parlamentar do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), supostamente para promovê-lo.
Ela publica o site Folha Política, acusado de disseminar fake news.
O Facebook já eliminou 68 páginas indiretamente ligadas à empresa.
A Inclutech, por sua vez, pertence ao marqueteiro Sérgio Lima, da Aliança pelo Brasil, e a seu sócio Walter Scigliano.
Ela tem como clientes apoiadores do presidente Bolsonaro e também foi financiada com dinheiro público de cotas parlamentares.
Dentre os clientes da empresa, aparecem a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e os colegas General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR).
Comentários
Zé Maria
Zambellinha chóla, chóla, chóla,
e ameaça “derrubar cada um”
dos ministros do Supremo.
https://t.co/MHXsiJhyWC
https://twitter.com/revistaforum/status/1273038119546355713
Zé Maria
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/24483358-6d5-c90/FT450A/xinquerito_antidemocraticos_1.jpg.pagespeed.ic.z0fYnwdxRz.jpg
Estes são alguns dos Principais Líderes Políticos bolsonaristas,
muitos até ligados a procuradores da Operação Lava-Jato, que
fomentam a Disseminação de Fake News e Violência no País:
Moraes determinou a quebra dos sigilos bancários
de alguns dos principais deputados federais da
base de apoio bolsonarista:
Bia Kicis (PSL-DF),
Carla Zambelli (PSL-SP),
Cabo Junio Amaral (PSL-MG) e
Otoni de Paula (PSC-RJ).
Daniel Silveira (PSL-RJ),
Carolina de Toni (PSL-SC),
Alê Silva (PSL-MG),
General Girão (PSL-RN),
Guiga Peixoto (PSL-SP) e
Aline Sleutjes (PSL-PR).
Também foi alvo de quebra de sigilo
o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
Obviamente, faltaram os nomes dos
filhos do Presidente da República.
https://t.co/8BUSYeIrja
https://twitter.com/valoreconomico/status/1273004160821211142
Henrique Martins
Finalizando minhas incursões nas letras das músicas de Raul Seixas trago a seguinte passagem da música ‘Super Heróis’:
“Não é que eu vi o Silvio Santos sorrindo aquele riso franco e puro para um filme de terror”.
Agora, sabe aquele sujeito que se elegeu presidente e que no passado disse que sonegava imposto sim? Essa vai prá ele:
Al Capone
‘Hei, Al Capone, vê se te emenda – Já sabem do teu furo, nego no imposto de renda
(…)
Hei, Júlio César, vê se não vai ao Senado
Já sabem do teu plano para controlar o Estado
(…)
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
Vocês precisam acreditar em mim
Eu sou astrólogo e conheço a história do princípio ao fim.
Bem. Com certeza Raul era muito mais astrólogo do que o guru maldito de Bolsonaro né.
Henrique Martins
Encontrei uma música do Raul Seixas em que ele crítica os pastores das igrejas evangélicas.
A música chama ‘Pastor João e a Igreja Invisível’ e está no site Vagalume.
Zé Maria
Os Bolsonaro estão criando um Partido na base
de Fake News e Dinheiro por baixo dos panos,
tal como a Campanha Eleitoral de Jair/Mourão.
Zé Maria
Fundação Indigo, organização mantida com recursos do Fundo Partidário
ligada ao PSL, bancou despesas de blogueiros bolsonaristas que são alvo
do inquérito STF sobre Fake News, em evento organizado pelo deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em outubro do ano passado.
O fundo patrocinou hospedagem e transporte aéreo para os blogueiros
e influenciadores bolsonaristas Allan dos Santos e Bernardo Küster
participarem da Conferência de Ação Política Conservadora, o CPAC.
https://t.co/8rQgqOomts
https://twitter.com/ConstancaRezend/status/1272855277860261888
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