Especuladores da fome fazem preço dos alimentos aumentar
Não são apenas más colheitas e mudanças no clima; especuladores também estão por trás dos preços recordes nos alimentos. E são os pobres que pagam por isso. Os mesmos bancos, fundos de investimento de risco e investidores cuja especulação nos mercados financeiros globais causaram a crise das hipotecas de alto risco (sub-prime) são responsáveis por causar as alterações e a inflação no preço dos alimentos. A acusação contra eles é que, ao se aproveitar da desregulamentação dos preços dos mercados de commodities globais, eles estão fazendo bilhões em lucro da especulação sobre a comida e causando miséria ao redor do mundo. O artigo é de John Vidal.
John Vidal – The Observer, na Carta Maior
Há pouco menos de três anos, as pessoas da vila de Gumbi, no oestede Malawi, passaram por uma fome inesperada. Não como a de europeus,que pulam uma ou duas refeições, mas aquela profunda e persistente fome que impede o sono e embaralha os sentidos e que acontece quando não se tem comida por semanas. Estranhamente, não houve seca, a causa tradicional da mal nutrição e fome no sul da África, e havia bastante comida nos mercados. Por uma razão não óbvia o preço de alimentos básicos como milho e arroz havia quase dobrado em poucos meses. Não havia também evidências de que os donos de mercados estivessem estocando comida. A mesma história se repetiu em mais de 100 países em desenvolvimento.
Houve revolta por causa de comida em mais de 20 países e governos tiveram que banir a exportação e subsidiar fortemente os alimentos básicos. A explicação apresentada por especialistas da ONU em alimentos era de que uma “perfeita” conjunção de fatores naturais e humanos tinha se combinado para inflar os preços. Produtores dos EUA, diziam as agências da ONU, tinham disponibilizado milhões de acres de terra para a produção de biocombustíveis; preços de petróleo e fertilizantes tinham subido intensamente; os chineses estavam mudando de uma dieta vegetariana para uma baseada em carne; secas criadas por mudanças no clima estavam afetando grandes áreas de produção.
A ONU disse que 75 milhões de pessoas se tornaram mal nutridas em função do aumento de preços. Mas uma nova teoria está surgindo entre economistas e mercadores. Os mesmos bancos, fundos de investimento de risco e investidores cuja especulação nos mercados financeiros globais causaram a crise das hipotecas de alto risco (sub-prime) são responsáveis por causar as alterações e a inflação no preço dos alimentos. A acusação contra eles é que, ao se aproveitar da desregulamentação dos preços dos mercados de commodities globais, eles estão fazendo bilhões em lucro da especulação sobre a comida e causando miséria ao redor do mundo.
Conforme os preços sobem além dos níveis de 2008, fica claro que todos estão agora sendo afetados. Os preços da comida está subindo até 10%por ano no Reino Unido e na Europa. Mais ainda, diz a ONU, os preços deverão subir pelo menos 40% na próxima década. Sempre houve uma modesta, mesmo bem-vinda, especulação nos preços dos alimentos e tradicionalmente funcionava assim. O produtor X se protegia contra o clima e outros riscos vendendo sua produção antes da colheita para o investidor Y. Isso lhe garantia um preço e o permitia planejar o futuro e investir mais, e dava ao investidor Y um lucro também. Num ano ruim, o fazendeiro X tinha um bom retorno. Mas num ano bom, o investidor Y se saía melhor.
Quando esse processo era controlado e regulado, funcionava bem. O preço da comida que chegava ao prato e do mercado de alimentos mundial ainda era definido por reais forças de oferta e demanda. Mas tudo mudou no meio dos anos 1990. Na época, após um pesado lobby de bancos, fundos de investimento de risco e defensores do “mercado livre” nos EUA e no Reino Unido, as regulamentações no mercado de commodities foram abolidas. Contratos para comprar e vender alimentos foram transformados em “derivativos” que poderiam ser comprados e vendidos por negociantes que não tinham relação alguma com a agricultura. Como resultado, nascia um novo e irreal mercado de “especulação de alimentos”.
Cacau, sucos de fruta, açúcar, alimentos básicos e café agora são commodities globais, assim como petróleo, ouro e metais. Então, em 2006, veio o desastre das hipotecas podres e bancos e especuladores correram para jogar os seus bilhões de dólares em negócios seguros, alimentos em especial. “Nós notamos isso [especulação de alimentos] pela primeira vez em 2006. Não parecia algo importante então. Mas em 2007, 2008 aumentou rapidamente”, disse Mike Masters, gerente de um fundo no Masters Capital Management, que confirmou em testemunho ao Senado dos EUA em 2008 que a especulação estava inflando o preço mundial dos alimentos. “Quando você olha para os fluxos, se tem uma evidência forte. Eu conheço muitos especuladores e eles confirmaram o que está acontecendo. A maior parte do negócio agora é especulação – eu diria 70 a 80%.” Masters diz que o mercado agora está muito distorcido pelos bancos de investimentos. “Digamos que apareçam notícias sobre colheitas ruins e chuvas em algum lugar. Normalmente os preços vão subir algo em torno de 1 dólar (por bushel). Quando se tem 70-80% de mercado especulativo, sobe 2 a 3 dólares para levar em conta os custos extras. Cria volatilidade. Vai acabar mal como todas as bolhas de Wall Street. Vai estourar.”
O mercado especulativo é realmente vasto, concorda Hilda Ochoa-Brillembourg, presidente do Strategic Investment Group de Nova York. Ela estima que a demanda especulativa para o mercado agrícola de futuros tenha aumentado entre 40 e 80% desde 2008. Mas a especulação não está apenas em alimentos básicos. No ano passado, o fundo Armajaro, de Londres, comprou 240 mil toneladas – mais de 7% do mercado mundial de cacau – ajudando a elevar o preço do chocolate ao seu mais alto valor em 33 anos. Enquanto isso, o preço do café pulou 20% em apenas três dias, resultado direto de aposta de especuladores na quebra do preço do café.
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Olivier de Schutter, Relator da ONU para o Direito à Alimentação, não tem dúvidas que especuladores estão por trás do aumento de preços. “Os preços do trigo, do milho e do arroz tem aumentado de modo significante, mas isso não está ligado a estoques ou colheitas ruins, mas sim a negociantes reagindo a informações e especulações do mercado”, ele diz. “As pessoas estão morrendo de fome enquanto os bancos estão se matando para investir em comida”, diz Deborah Doane, diretora do Movimento Global de Desenvolvimento de Londres.
A FAO, órgão da ONU para agricultura, se mantém diplomaticamente evasiva, dizendo, em junho, que: “Fora mudanças reais em oferta e procura em alguns commodities, o aumento dos preços pode também ter sido amplificado pela especulação no mercado de futuros”. A [visão da] ONU tem o apoio de Ann Berg, uma das mais experientes negociantes do mercado de futuros. Ela argumenta que diferenciar commodities dos mercados de futuro e os relacionados com investimento sem agricultura é impossível. “Não existe maneira de saber exatamente [o que está acontecendo]. Tivemos a bolha das casas e o não-pagamento dos créditos. O mercado de commodities é outro campo lucrativo [onde] os mercados investem. É uma questão sensível. [Alguns] países compram direto dos mercados. Como diz um amigo meu. “O que para um homem pobre é um problema, para o rico é um investimento livre de riscos”.
Tradução: Wilson Sobrinho
Comentários
Ramalho
Em comentário anterior, reclamei do PIB como indicador de bem-estar econômico. Sobre ele já foi dito que é “uma calculadora que soma, mas não consegue subtrair”. Por exemplo, se o crime subir, sobem, em consequência, as despesas policiais, carcerárias, judiciais e o PIB aumenta.
Sobre o PIB, disse Robert Kennedy:
“O Produto Nacional Bruto inclui a poluição do ar, os anúncios de cigarro e as ambulâncias que tiram cadáveres das rodovias. Ele inclui travas especias para nossas portas e celas para as pessoas que as arrombam. O PNB inclui a destruição das florestas coníferas e a morte do Lago Superior. E cresce com a produção de napalm e mísseis e ogivas nucleares (…). Ele não leva em conta a saúde de nossas famílias, a qualidade de sua educação, ou a alegria de seus recreios. Ele é indiferente à decência de nossas fábricas e à segurança de nossas ruas. Não inclui a beleza de nossa poesia ou a força de nossos matrimônios, nem a inteligência de nosso debate público, ou a integridade de nossos funcionários públicos (…). Ele mede tudo, em suma, exceto aquilo que faz a vida valer a pena.”
(em “O Sonho Europeu”, Rifkin, Jeremy)
É preciso levar em conta as restrições do PIB como indicador de bem-estar econômico.
Ramalho
A serem verdadeiras as notícias do texto, o combate à inflação por meio da contenção da demanda mostra-se mais absurdo do que poder-se-ia a princípio presumir, e isto na melhor das hipóteses. Na pior, conter a demanda por alimentos é obrigar o Povo Brasileiro, já subalimentado, a comer menos, uma abjeção. Em ambas as hipóteses, o efeito na redução da inflação é mínimo, mas os custos sociais e econômicos absurdamente altos.
Se o aumento dos preços mundiais de alimento se dever, diferentemente do que o artigo defende, ao aumento mundial de consumo, aumentar juro para reduzir o preço dos alimentos produzidos aqui não terá qualquer efeito no dispêndio: o que não for consumido aqui, em razão da contenção da demanda interna, será exportado a preços internacionais, e os preços internos continuarão sendo regidos pela demanda internacional – inalcançável pela política de juro tupiniquim. Neste caso, portanto, conter a demanda interna por alimentos, aumentando juro, é ação absurda, pois não diminuirá preço de alimento algum.
Se o aumento, contudo, se dever realmente à especulação internacional, como argumenta o artigo, a contenção da demanda pela via de aumento de juro é igualmente despropositada e as razões são análogas às anteriormente expostas: o aumento da Selic não reduz a especulação internacional com alimentos, óbvio. Não reduzindo-a, os preços manterão sua trajetória sem dar a menor atenção à Selic. Portanto, aumentar juro interno para conter aumento de preço decorrente de especulação internacional é estupidez.
A justificativa de que o juro teria de aumentar por causa da pressão dos alimentos era a preferida por nove entre dez membros da nomenclatura econômica há um mês atrás. Hoje, contudo, o bode expiatório são os serviços. Se amanhã não forem os serviços, serão os industrializados, como alguns elementos da nomenclatura já alegam. O negócio é aumentar o juro a qualquer preço – com trocadilho, por favor – é o que parece. Embora haja as opções de indução de aumento marginal da oferta no curto prazo e estrutural no médio, regulação e até medidas de contenção de demanda menos deletérias, a nomenclatura econômica prefere o que é mais fácil para ela: aumentar o juro – que já é o mais alto do mundo, não se deve esquecer – transferindo em larga escala recursos da produção para capitalistas, banqueiros etc., e endividando ainda mais o Brasil. Bem, além de mais fácil, como se vê, é, também, muito rentável para alguns.
Não obstante este mundo paradisíaco para a nomenclatura e associados, há perguntas que não querem ser caladas: por que o Brasil não atua com vigor nos fóruns próprios em prol da regulação do mercado internacional de commodities, alimentos em especial, visando a contenção da especulação? Isto é possível e útil: o mercado financeiro, por exemplo, mostrou que nos países que respeitaram a regulação internacional (Basiléia e outros tratados e convenções) a população foi menos prejudicada pela orgia desbragada do sistema financeiro do que a daqueles que adotaram a libertinagem financeira como prática. Portanto, alguma regulação do mercado internacional de commodities é não só possível, como útil. O Brasil tem de lutar por ela, pois é do interesse de sua população.
Onde está a política de estoques reguladores para amortecer picos de preços? De certa forma, o BNDES, BB e CEF atuam no mercado financeiro estocando dinheiro e vendendo-o, ou podendo vendê-lo, a preços que ajudam a conter a especulação com dinheiro. Claro que isto hoje só beneficia segmentos privilegiados da economia – agricultores, grandes corporações, amigos do rei –, pois, para os meros mortais, o preço do dinheiro está “pela hora da morte” – tornando os mortais mais mortais ainda. Mesmo assim, o fato de funcionar para poucos indica que pode funcionar para muitos, e o fato de funcionar para dinheiro indica que pode funcionar para alimentos. Esta é outra maneira de combater a inflação sem deprimir demanda (isto foi usado no passado, mas, hoje, não se ouve falar mais dessa política).
(continua)
Ramalho
(2)
Fugindo um pouco do tema dessa reflexão e a propósito do preço do dinheiro praticado pelos bancos, e embora a nomenclatura econômica não o diga, bancos e capitalistas compõem uma das maiores partes do chamado custo Brasil, uma parte desproporcional, aliás. Se forem considerados o que se paga de serviço da dívida pública mais os “spreads” bancários absurdos, sem considerar-se outros custos, ver-se-á que sua relação com o PIB (um indicador ruim) é absurda. Está mais do que na hora de um governo de base popular, como presumivelmente este é, por intermédio do Banco Central e Ministério da Fazenda, cumprindo política de governo, corrigir as distorções absurdas atravancam o crescimento do país.
O cúmulo do absurdo, frente ao qual não se pode deixar de ficar estarrecido, é esta justificava do aumento do juro (o mais alto do mundo): conter a demanda por alimento para segurar a inflação! Quem será atingido por esta política, se não os mais pobres? Somente estes ganham tão pouco a ponto de serem obrigados a economizar na comida. Tal tipo de argumento é escabrosidade inaceitável sob qualquer governo, mormente sob um governo tido por popular. O governo Dilma parece ter enlouquecido.
Desenvolvimento sem inflação, já!
fernandoeudonatelo
Fala aí cara, te dei um ponto positivo, mas faço ressalvas.
No caso dos estoques, são reguladores a princípio de entressafra agro-exportadora, foram desenvolvidos desde a polítca de apreciação do café na década de 30, com o objetivo de favorecer a essa estrutura produtiva agrária.
Os estoques comunitários, são os melhores modelos reguladores de abastecimento entre as cooperativas agrárias de pequenos produtores, permitindo que os custos fixos iniciais da sua implantação e suporte logístico, nas primeiras etapas sejam subsidiadas pelo Estado, e posteriormente passando ao rateio de investimentos pelos agricultores familiares, e evitando a queda de oferta nos alimentos que compõem a cesta básica de consumo.
Outro fator, encarecedor é o custo do frete, excessivamente rodoviário, a ser repassado para os preços finais, especilamente se os derivados do petróleo estiverem em ascenção. Somado aos gargalos infra-estruturais que repassam custos com segurança no deslocamento.
Abraços
fernandoeudonatelo
Só adicionando, concordo que o Custo Brasil pode ser incluído também a prática de spreads bancários, porém como desestimulador de investimentos privados, uma vez que o financiamento indireto de longo-prazo se torna muito custoso, repassando todo o protagonismo para os Bancos de Fomento, que oferecem linhas de crédito a juros subsidiados e elevados prazos de carência.
Acredito ainda, que as práticas que deveriam ser estimuladas seriam as de financiamento direto de longo-prazo, em que as empresas capitalizassem suas atividades operacionais por lançamento de ações e debêntures, com bom volume de circulação.
Mais o capital retido para reinvestimento.
Ramalho
Obrigado pelo ponto.
Um abraço.
Klaus
Para aqueles que não estão acostumados ao mundo da especulação, a imagem do especulador seja aquela de um homem gordo, de terno e gravata, charuto na boca, uma mão cheia de dinheior e um sorriso assustador no rosto. Contudo, com a popularização dos home brokers, cada vez mais o homem comum que trabalha e é assalariado participa deste mundo.
Heber
O Brasil pode securitizar essa inflação artificial porque é auto suficiente , basta utilizar os recursos provenientes da extraordinária e pouco desejável exportação de commodities supervalorizadas e subvencionar os alimentos via Cobal ou utilizando a rede de farmácias populares. O reflexo positivo seria imediato, tanto na melhoria de condições dos mais pobres, como na eliminação imediata deste fator na composição dos índices de inflação e consequentemente nas absurdas taxas Selic.
Werner_Piana
Esses bandidos de gravata especuladores irresponsaveis… ou o mundo os enquadra e acaba com eles ou só deus sabe aonde isso nos levará. Pode até vir coisa boa, mas depois de muito sofrimento. E nenhum Governo faz NADA!
Frederico Francine
Para uns paises produtores como o Brasil parece que isto é bom! Mas, não é, pois a maioria sabe que quem ganha na especulação de alimentos é o atravessador, mas o produtor quase nunca ganha nada.
Então só tem uma solução que é a ONU sair da sua letargia e tomar conta não só do mercado de alimentos, mas do mercadoo financeiro. A ONU se "deixassem" poderia instituir uma pequena taxa nestes capitais que vivem de especulação na bolsa dos paises e criar um fundo gigantesco e com estes recursos controlar o mercado de alimento. Jeito tem, mas, os donos do dinheiro não querem regulação nenhuma!
Carmem Leporace
Jênio.
Klaus
O Brasil teve recorde de exportações para um mês de fevereiro este ano. O que exportamos, principalmente? O Brasil se beneficia sim destes aumentos de preço sim. Como diria James Hetfield, SAD BUT TRUE.
laura
É uma festa. Especulam com comida pois é uma área sem risco em época de vacas magras. Todo mundo tem que comer. Isso "causa inflação". Eles "causam inflação" e os juros para os rentistas sobem. Que maravilha!
Essa gente é quem verdadeiramente manda no mundo hoje. E a gente paga a conta. Morrem nas mãos deles.Tudo como se fosse "normal". Vade retro!
Pedro Luiz Paredes
Esse negócio de mercado financeiro tirando grana até da comida é dose.
É muito mais seguro o investimento direto com o estado administrando e financiando a taxa de risco por catástrofes naturais e excesso de demanda para controlar preço, do que essa especulação toda que permite oportunistas tirarem uma grana extra.
Carmem Leporace
Que estado mais seguro é esse rapaz??? e quem vai administrar esse tal de estado mano?? algum mensaleiro??? o estado é só roubalheira e corrupção rapaz.
Com aquela panacéia de bio diesel de Lula (mais um fracasso monumental do grande Messias), mas pois bem, em mais essa bizarrice do ex presidente, resultou em que??? resultou em muita roubalheira e muita corrupção e desvio de dinheiro público, teve até Sem Terra, com mansão e carro importado na garagem em Brasília.
Sai dessa de que o estado tem que ser responsável por tudo amigo.
Estado no Brasil só serve pra salvar banqueiro falido, banqueiro que inventou a bolinha de papel.
leo
Por uma análise textual, creio que a Carmen Leporace é um cara.
Perdo Luiz
Tenha certeza disso. Entre todos os "nomes" que tem usado (gosta muito de saracotear vestido de mulher), o verdadeiro ele abandonou. Esse é o Richard Smith, aquele que a anos fazia o "qua qua qua" nos blogs de direita.
Otávio
Perigoso é esse jogo dos especuladores neo-liberais. A fome é uma motivação inesquecível, pois aflige a cada momento, para as pessoas saírem da inércia e iniciarem uma revolução. Em suma, é a ultra-direita alimentando a ultra-esquerda…
SILOÉ
Mas esse foi e sempre será o objetivo do capitalismo," investimentos livres de riscos".
Como depois da "bolha"o dinheiro no banco não está mais tão seguro assim,mais que depressa estão se desviando para o mercado de commodities o que é muito bom para nós pois nessa área o Brasil lidera.
Só temos que ter o maior cuidado com um dos nossos maiores tesouros: O nosso chão.
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