Rompimento da barragem de Mariana: 4 anos de violações de direitos dos atingidos pela Vale e BHP; veja como foi a audiência
Tempo de leitura: 2 minCDHM discute violações de direitos dos atingidos pela barragem de Mariana
Há um mês uma comitiva da CDHM esteve em quatro comunidades comunidades capixabas localizadas na bacia do Rio Doce — Vila do Riacho em Aracruz, Regência em Linhares, Barra Nova em São Mateus e Baixo Guandu — para ouvir a população local sobre como vivem após a tragédia e o que o poder público e a empresa responsável têm feito por eles.
No documento gerado após a diligência constam denúncias dos moradores sobre não serem reconhecidos como atingidos e não receberem indenização e tratamentos adequados, principalmente no âmbito da saúde.
Há relatos sobre a existência de elementos tóxicos na água como o arsênio, e aumento nos casos de câncer, doenças de pele e depressão entre os afetados.
A audiência foi requerida pelo presidente da comissão deputado Helder Salomão (PT-ES), e terá a participação da deputada estadual do Espírito Santo Iriny Lopes, do promotor de justiça de Minas Gerais, integrante da força-tarefa atua no caso do rompimento da barragem da Vale em Mariana André Prado, o secretário-geral de Articulação do Institucional da Defensoria Pública da União Renan de Oliveira, a representante da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Tchenna Maso, o pescador de Conceição da Barra (ES) Leandro Albuquerque e o presidente do Sindicato dos Pescadores do Espírito Santo João Carlos da Fonseca.
ROMPIMENTO
Há quatro anos os jornais anunciaram o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, da mineradora Samarco, localizada em Mariana, Minas Gerais, matando 19 pessoas e lançando milhares de toneladas de lama tóxica no Rio Doce causando destruição à fauna e à flora.
A população que sofre influência do rio foi impactada direta e indiretamente.
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Investigações feitas após o desastre apontam que não foi um acontecimento natural, mas sim consequências da adoção de tecnologias e decisões técnico-administrativas.
As responsabilidades criminais já foram apontadas pelo Ministério Público.
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