Patriota: A política Sul-Sul é prioridade

Tempo de leitura: 7 min

15 de fevereiro de 2011 às 9:52h

por Cynara Menezes, em CartaCapital

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, parece incomodado com as comparações com o ex-chanceler Celso Amorim – para o bem ou para o mal. Acha cedo para lhe exigirem um desempenho equivalente a quem ficou no cargo por oito anos, tampouco aceita a ideia de que fará uma política externa idêntica à do antecessor. Ex-embaixador brasileiro em Washington, Patriota defende que seguir pelo caminho Sul-Sul, de prioridade para a América Latina, não significa desmerecer a relação com os países mais desenvolvidos do planeta, Estados Unidos inclusive.

Excluir, aliás, seria o exato oposto do que pretende a política externa de Dilma Rousseff. Em entrevista a CartaCapital,– Patriota afirma que não só os direitos humanos promoverão a imagem da presidenta brasileira lá fora, mas também a defesa de um mundo onde não existe mais espaço para organizações fechadas. “O profundo sentido de justiça da presidenta se associa muito à agenda do Brasil de assegurar que foros de debate não sejam clubes onde países são excluídos.”

CartaCapital: Dilma Rousseff terá mais dificuldade de se projetar internacionalmente do que Lula?

Antonio Patriota: O estilo é diferente, e ela recebe um país em condições diferentes. Tem outras oportunidades de interlocução e uma demanda pelo Brasil talvez maior. Tenho certeza de que dará muita importância à interlocução internacional e que o fará com grande talento, habilidade e até prazer. Noto que ela gosta desse papel, possui uma curiosidade que diria inesgotável pelo que se passa no mundo. Também vejo nela um sentido de justiça profundo que se associa bem ao que é a agenda do Brasil no plano multilateral, de assegurar que os mecanismos de cooperação e os foros de debate reflitam a geopolítica contemporânea e não sejam clubes que polarizam ou excluem certos países.

CC: Ela será chamada de monoglota como foi Lula?

AP: O presidente Lula comunicava-se com habilidade, porque tinha muito a dizer. Mais importante do que falar várias línguas é ter uma mensagem. A presidenta Dilma também tem essa característica, é uma mulher com uma experiência de vida rica e é muito estudiosa. Mais especificamente, tem -conhecimento de inglês, francês e espanhol, e é capaz de entender um interlocutor sem a necessidade de tradução. Usa mais na hora de se expressar.

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CC: Dilma falou no Congresso que é “natural” que se democratizem as relações entre os países, o que pressupõe mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Por que ainda não ocorreram?

AP: Não é um pleito individual, refere-se à própria estrutura de funcionamento do órgão. Tem de desencadear um processo comparável a uma reforma constitucional e isso não é simples de fazer. Já houve uma reforma em 1964, quando o Conselho passou de 11 para 15 membros e teve de ser ratificada por uma maioria de dois terços de membros da ONU, inclusive os cinco permanentes, que têm poder de veto. O debate sobre a reforma do Conselho vem se arrastando desde 1992, é um processo complicado e demorado.

CC: Qual o empecilho?

AP: Existe um amplo consenso de que a atual estrutura, com esses cinco membros permanentes – Rússia, EUA, China, França e Inglaterra –, retrata mais o pós-Guerra do que o mundo contemporâneo. Há países que defendem uma ampliação, passar de 10 para 15. O Brasil e nossos parceiros nesse debate, Alemanha, Japão, Índia – e a África também tem de estar representada –, defendemos que o desequilíbrio se encontra na categoria de membros permanentes.

CC: O que temem os membros permanentes em relação a uma ampliação?

AP: Cada um tem sua preocupação. Reino Unido e França são os mais favoráveis a uma reforma tal como nós defendemos. Visto de maneira benévola, acordaram para as mudanças geopolíticas e querem uma reforma que reflita isso. Mais apegados à realpolitik, temem que uma demora muito grande na reforma passe a levantar dúvidas sobre seus status como membros permanentes e que ganhe força a ideia de uma cadeira para a União Europeia, em vez de cadeiras individuais. Quanto aos demais, todos se dizem favoráveis de maneira distinta. A China põe ênfase em mais espaço para o mundo em desenvolvimento, mas sem explicitar como se daria. Os Estados Unidos põem ênfase no tamanho do conselho reformado, que se for além de 21 membros se transformaria num órgão inadministrável.

CC: Este mês o Brasil ocupa a presidência rotativa do Conselho. Qual o significado disso? Apenas simbólico?

AP: É mais do que simbólico. Juntamente com o Japão, o Brasil é o país- que mais vezes participou do Conselho como membro não permanente. Você vai acumulando experiência. É a décima primeira vez que participamos como membros não permanentes. O Conselho foi criado em 1945, são 66 anos. Ou seja, em um terço de sua existência o Brasil participou dos trabalhos, é o máximo que um não permanente conseguiu.

CC: Como apontar abusos nos direitos humanos de países aliados do Brasil, como Cuba e Irã?

AP: A palavra aliado não se aplica ao Brasil, que é um país sem inimigos. Além disso, Cuba, por exemplo, tem alguns dos melhore índices das Américas nos direitos econômicos e sociais. Nos civis e políticos aí talvez possa ser questionado. Mas é importante manter a discussão- num padrão que se reconheça que todos os países têm progressos a fazer. Que não se transforme o debate, como dizem os americanos, num exercício de finger pointing, acusatório de alguns em detrimento de outros. Esse é o grande desafio: encontrar o caminho justo, o equilíbrio.

CC: Se fosse hoje o caso dos boxeadores cubanos que desertaram durante os Jogos Pan-Americanos e foram deportados, o Brasil agiria diferente?

AP: Não respondo perguntas hipotéticas. É uma coisa que aprendi nos Estados Unidos, eles dizem muito para a imprensa: não raciocino sobre hipóteses.

CC: Apesar desse empenho pelos direitos humanos, houve críticas de que faltou uma nota mais dura do governo brasileiro em relação aos problemas no Egito.

AP: Também vi manifestações de apreço pela posição adotada. A situação do Egito é interna, uma convulsão nacional. Nossa preocupação é que as aspirações da população egípcia possam ser equacionadas sem violência, dentro de um ambiente de concórdia, de negociação.

CC: Então o princípio da não interferência em assuntos internos prevalece sobre a defesa dos direitos humanos?

AP: O que a crítica vai contribuir, nesse caso? Crítica a quem? A gente precisa entender também que forças estão em jogo. Dentre as forças que estão se manifestando, todas elas são favoráveis a um Egito mais democrático? Nossa aposta é que o Egito evolua em um sentido progressista. E a não interferência não é um princípio sacrossanto. O Brasil já se manifestou sobre questões internas, como quando combatemos o apartheid na África do Sul.

CC: Os rumos da política externa serão mantidos no governo Dilma, o chamado Sul-Sul. O que o Brasil ganha com essa abordagem?

AP: Não é assim que caracterizo. Durante o governo Lula, a linha de atuação Sul-Sul ficou em evidência porque era o aspecto mais inovador da política externa. Mas já naquela época, como embaixador em Washington, eu defendia que isso não se dava em detrimento da atenção a parceiros tradicionais do mundo desenvolvido. Esse é o espírito com que nós continuaremos a trabalhar. Em primeiro lugar, atenção prioritária aos parceiros sul-americanos – basta dizer que ocupo essa cadeira há um mês e meio e já estive com cinco presidentes da América do Sul. Ao mesmo tempo, estive em Davos e irei a Washington para acertar com a secretária de Estado, Hillary Clinton, a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março. Uma coisa não exclui a outra.

CC: Sobre o caso Cesare Battisti: se o Brasil não confia na Justiça italiana, por que mantém acordo de extradição com a Itália?

O  ministro diz ter a respeito uma “resposta-padrão” e, de certa forma, cai em contradição. Fala, obviamente, da amizade que une Brasil e Itália e afirma que o caso Battisti é individual e “está encapsulado dentro de um contexto meramente judicial”. O Estado italiano, que se considera ofendido pela recusa à extradição, vê traído o acordo firmado com o Brasil, ou seja, a própria lei. A ideia de que o caso tem de ser encarado de um ângulo “meramente judicial” confirma que o Brasil não confia na Justiça italiana. Ao menos por enquanto.

CC: Como o senhor acompanhou os ataques que sofreu Celso Amorim de que fazia uma política externa megalonanica?

AP: Jamais corroboraria uma descrição como essa, primeiro porque estive muito engajado na administração anterior. Identifico-me muito com as iniciativas específicas e o espírito em que se desenvolveu a atuação externa do governo Lula. É consenso internacional, não sou eu quem diz, que elevou o Brasil, trouxe respeitabilidade, e nos permite formular políticas e programar iniciativas hoje, no novo governo, a partir de um patamar.

CC: Por outro lado, analistas mais à esquerda dizem já sentir saudade de Amorim, que o senhor seria mais conservador. É verdade?

AP: Admiro muito Celso Amorim, é com quem eu trabalho desde meados dos anos 90. Seria pretensioso da minha parte começar com iniciativas que representassem um exercício inteiramente diferente ao dele. Assim como não seria razoável esperar de qualquer novo chanceler que desempenhasse em um mês e meio como ele em oito anos. Estou aqui num trabalho de consolidação e estou recebendo o bastão a partir de uma base muito boa.

CC: Politicamente, Amorim pode ser considerado mais à esquerda do que o senhor?

AP: Olha, não passei pelas experiências de vida pelas quais ele passou. Nunca paguei preço por opiniões que defendesse, como ele pagou ao ser destituído da Embrafilme. Sou um diplomata cujo mérito, se é que tenho algum, foi ser reconhecido ao longo de minha carreira, onde pude desenvolver um trabalho de acordo com minhas ideias, com aquilo que acreditava, sem ter sido por isso preterido, jogado para escanteio. Ele ficou um bom período depois da Embrafilme aguardando posição. Isso é uma coisa que marca um indivíduo, é uma diferença importante.

CC: Foi noticiado até que o senhor tem se aconselhado com o embaixador aposentado Luiz Felipe Lampreia, que foi chanceler de FHC.

AP: A mídia tem o direito de interpretar como quiser. O fato é que sou ecumênico, converso com quem me procurar. Sou um diplomata de carreira e os diplomatas de carreira se acostumam a ouvir muitos pontos de vista. O Brasil singulariza-se no cenário internacional como um país- que não ouve só aqueles que compartilham as mesmas ideias. Como indivíduo, também me defino um pouco assim. Mas meus conselheiros são os assessores aqui do Itamaraty, o secretário-geral, e os embaixadores da ativa, em primeiro lugar.

CC: Após as revelações do WikiLeaks, os diplomatas ficaram mais comedidos nas comunicações internas?

AP: O WikiLeaks não deixa de ter um impacto grande, foi um chamado à reflexão. O que me impressionou foi que um país tão cioso da segurança como os EUA tenha tido suas comunicações tornadas públicas como foram. Isso provavelmente reforçará uma característica do trabalho diplomático, de procurar tratar matéria sigilosa com muito cuidado.

* Cynara Menezes é jornalista. Atuou no extinto Jornal da Bahia, em Salvador, onde morava. Em 1989, de Brasília, atuava para diversos órgãos da imprensa. Morou dois anos na Espanha e outros dez em São Paulo, quando colaborou para a Folha de S. PauloEstadão, Veja e para a revista VIP. Está de volta a Brasília há dois anos e meio, de onde escreve para a CartaCapital.

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Comentários

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monge scéptico

O HUGO CHAVEZ é um herói latino americano. O único que peitou a USA e está
apetrechando sua armada com equipámento, fora da esfera ianque.
Meu receio é que as massas venezuelanas, Não ganhem fôrças para manter
a posição conquistada por CHAVEZ.. O DEMÔNIO(usa) ronda a Venezuela. HUGO
CHAVEZ sabe disso e, sabe também que para manter a fôrça adquirida, é preciso
contar com fôrça do povo; que este compreenda o valor de instituições nacionais s/
"segredos de estado", onde permanentemente, haja possibilidade de referendum.

Maria Lucia

O Celso Amorim jamais excluiu países do Norte e inúmeras vezes foi muito criticado por isso, como no caso da OMC, na rodada de Doha. Aliás, o PIG e a direita passaram todo o tempo em que ele foi Ministro das Relações Exteriores tecendo-lhe críticas e desqualificando-o.
Porém, quando o mundo inteiro se rendeu ao extraordinário talento diplomático de Celso Amorim, passaram a dizer que era o único setor onde o governo Lula se saía bem. PIG e direita é isso aí! Incoerência é com eles mesmos.
Não vejo nenhuma diferença significativa de orientação ou conteúdo da política exterior dos dois ministros, até a presente data.
Que a prioridade é Sul-Sul, a nossa Constituição Federal de 1988, assim já o define. Só um país que perde o rumo, ignora a importância de se relacionar bem com os seus vizinhos.
Acho que os entrevistadores, com essa mania de comparações , impedem que o entrevistado expresse com espontaneidade a sua visão e acabam forçando um pouco a barra para ver se acham chifre na cabeça de camarão.
Já não se fazem mais entrevistas como antigamente, naquele tempo em que se respeitava o entrevistado e a inteligência do leitor ou telespectador.

monge scéptico

O perguntador lá de cima, tem toda razão. As perguntas são todas consistentes e, de fato
há muitas mais que poderiam serem feitas.
Patriota tem que saber, que não estamos comparando-o ao Amorim; porém se o tratamento
dado a política externa pelo Amorim foi consistente, por que não segui-la? E amplia-la?.
Patriota se espelha na USA. Sabemos que a USA não é mais paradigma para ninguém; agem
com selvageria, para obter ou manter seus ganhos , de suas empresas e empreitadas, monopo-
lizando os "lucros". Em todo lugar onde aliados da USA tem uma política interna" estável", por
trás de fachada tem um sátrapa subserviente servindo-os em detrimento de seu povo. No BRASIL.
não é muito diferente; mudou um pouco com LULA, mas sabemos que as garras desses assassi-
-nos em a volta de nossos pescoços. Eles sabem que podem açular os zumbis que os servem,
contra nós a qualquer momento. Sr Patriota(???)se guir o modelo do Amorim não significa imita-
-lo; significa estar fazendo uma política externa meio que independente.

    Maria Lucia

    O Patriota não se espelha nos USA. Ele tem a mesma posição do Celso Amorim, que tem por ele muito apreço. São da mesma linha dentro do Itamaraty.
    O Celso Amorim nunca hostilizou qualquer país. Como não caberia mesmo.
    O que caracteriza ambos os Ministros é que eles não se prestarão a fazer o jogo dos interesses imperialistas. Ambos são competentes, éticos e muito sérios e respeitados pelos seus pares.

ZePovinho

http://tudo-em-cima.blogspot.com/2008/03/aos-dout

Aos doutrinados pela mídia corporativa: Perguntas que não querem calar

………………………………………………………………..

1) Por que vocês vivem indignados com o regime socialista de Cuba e sua suposta "falta de liberdade", mas não dirigem sua raiva a regimes muito mais selvagens e totalitários que o cubano, como os da Arábia Saudita ou do Kuwait, por exemplo? Será que é porque a mídia que vocês consomem nunca contou que esses países são governados por verdadeiros "faraós" que dominam a população com mão de ferro e praticam os piores tipos de perseguição política? Será que é porque esses países são aliados de primeira linha dos EUA, cuja doutrina imperialista dita o que a mídia corporativa mundial deve ou não divulgar, condenar, denunciar ou esconder?

2) Por que vocês estrebucham em feridas quando lembram das execuções cometidas pelo regime cubano contra criminosos julgados e condenados juridicamente, mas não soltam um pio em relação às execuções cometidas até hoje nos EUA da mesma forma? Bush Jr., por exemplo, foi o rei das execuções quando governou o Texas. Ele pode e o Fidel não pode? Por que essa indignação seletiva?

3) Por que todos vocês chamam Hugo Chávez de "ditador" mesmo sabendo que ele foi ELEITO por voto democrático pela maioria absoluta de seu país por nada menos que três vezes, sendo aprovado inclusive em um plebiscito no meio do primeiro mandato? Será que é porque Chávez é contra o imperialismo dos EUA e luta pra proteger os interesses da nação dele, ao contrário do que faziam os governantes antes dele, que vendiam a preço de banana as reservas do país e deixavam a maioria da população na maior miséria?

4) Por que vocês não chamam de ditador Pervez Musharraf, que chegou ao poder no Paquistão depois de um golpe militar em 1999 e massacra e prende qualquer pessoa que ouse ir contra seu governo? Será que é porque Musharraf é favorável às políticas imperialistas dos EUA e deixa seu país ser usado como base pelo exército estadunidense?

5) Por que vocês têm ódio da FARC, que é uma guerrilha que realmente usa de práticas condenáveis como o sequestro, mas adoram o Álvaro Uribe, que era aliado de narcotraficantes como Pablo Escobar, tem a seu serviço milícias para-militares que assassinam sindicalistas e serve com capacho de Bush Jr. para usar a Colômbia como quintal de seus interesses nada nobres na região?

6) Por que vocês têm orgasmos toda vez que algum petista ou esquerdista é linchado publicamente pela mídia, sem qualquer prova ou direito de resposta, mas ficam revoltados quando o mesmo acontece com algum parente ou amigo de vocês?

7) Vocês protestam o tempo todo contra a suposta "falta de liberdade" em Cuba, mas se amanhã rolar um novo golpe militar no Brasil e Lula for derrubado, não vão vibrar quando derem a ordem de "prender e arrebentar" essa corja de petistas, lulistas e esquerdistas em geral? Em 1964 foi assim. Os mesmos que xingavam a revolução cubana e a dita falta de democracia deles, batiam palmas para os milicos na rua, para as prisões, torturas, perseguições políticas, assassinatos e desaparecimento dos corpos, não é mesmo?

8) Vocês dizem que em Cuba o povo não pode pegar um avião e ir para a Europa. Poder, eles podem, só que lá ninguém tem dinheiro para fazer isso. Já aqui no Brasil, terra da liberdade, qualquer um pode ir para a Europa a hora que quiser, certo? Ah, não pode? Por que será, hein?

9) Ok, confesso que eu não tenho medo de dizer que admiro pessoas como Che Guevara, Ghandi, Olga Benário, Fidel, Lennon, Chomsky, Ramonet, Lenin, Marighella, Lamarca, Mino Carta, Vladmir Herzog e muitas outras figuras que, sim, são controversas, mas ao menos lutaram e lutam por um mundo mais justo e igualitário. E vocês? Têm coragem mesmo de se alinhar a gente como delegado Fleury, coronel Ubiratan, Mussolini, Hitler, Jorge Bornhausen, ACM, Garrastazu Médici, Pinochet, Bush Jr., Geisel, Carlos Lacerda, Uribe e outros figurões da extrema-direita, que faziam e fazem seu serviço covarde e sujo em nome da manutenção dos privilégios de meia-dúzia de podres de rico?

Bom, eu poderia fazer muitas outras perguntas, mas vou parar por aqui.
Vamos ver se alguém se manifesta de forma coerente, sem apelar para os velhos clichés do anti-esquerdismo midiático de sempre…

Humberto Lima

Ué, não entendi a edição da resposta sobre o Batistti. Por que CartaCapital publicou a interpretação que ela fez da resposta ao invés da própria resposta???

bissolijr

1. ainda teremos que lutar muito por conquistas de espaços e que sejam em nome da solidariedade, portanto, teríamos que ter alguém mais combativo "ideologicamente falando"
2. alguém que paga por posições/declarações, ah, são estes os imprescindíveis.

Gerson Carneiro

Fora de pauta: pra quem ficou com dó do Ronaldo e negativou os comentários, o Geraldinho Opus Day Alckmin já garantiu um empregão para o Ronaldo. Presidente do Comitê Paulista do Blábláblá de não sei o quê. É mole ou quer mais? Vão continuar com dó do Ronaldo?

    Henderson Sousa

    Ronaldo escolheu o óbvio: ombrear com pessoas do bem e não mensalheiros amigos e financiadores da família da Erenice Guerra.

    O fenômeno marcou mais um golaço.

    Saudações.

    Gerson Carneiro

    A imagem fala por si: Ronaldo ao centro, Ricardo Teixeira à sua direita, e Geraldo Alckmin à sua esquerda.

    Segundo o capitão-do-mato aí em cima "Ronaldo escolheu o óbvio: ombrear com pessoas do bem…"
    http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mun

    Carmem Leporace

    O problema é que Ronaldo Fenômeno ganha em uma hora, o que nós comentaristas aqui deste blog progressista incluindo você claro…. tudo somado, não ganha em um ano.

    É mole ou quer mais???

mariazinha

Achei-o meio fraquinho. Precisamos de gente forte e corajosa para enfrentar demônios. Pode até ser que venha a gostar de seu desempenho mas temo que Patriota seja só uma forma de D. DILMA não ter enfrentamentos com os steites logo nos primeiros momentos de seu governo; morninho, morninho….

ZePovinho

Pra o Chanceler Patriota não se esquecer do quê evitar:

[youtube MeAOen8vyiQ http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ youtube]

    ZePovinho

    Olha a banca de FHC(enquanto falava),olhando para Clinton como se ele fosse ancorar o discurso que proferia.Fernando Henrique,baseado na crença de que tinha relações carnais com os EUA,achou que Clinton o apoiaria por causa dos interesses americanos que FHC sempre protegeu.SIFÚ!!!!!!!!!!!!!!!!

    Gustavo Pamplona

    Milton Hayek… conheço este vídeo… pensei em ter postado ele aqui outro dia…

    É interessante a parte em que fala dos juros de 45%. Seria uma referência ao PSDB?

    Mas o mais interessante é que hoje depois das crises nos EUA e na Europa quem é que são os "confiáveis" agora?

    ZePovinho

    É,Pamplona.FHC foi mais um da esquerda que se tornou um morto-vivo.Tem muita gente ,hoje,na esquerda sem ser esquerdista.
    Eu estou no PT desde 13 de dezembro de 2002,mas admiro cada vez mais o PCdoB.

    ZePovinho

    No final de 2002 os juros estavam em 25,5% no Brasil.Se dependesse do Tony Palocci,voltaríamos aos 45% de 1999.

Remindo Sauim

Continuam as perguntas sobre o Battisti. A pergunta atual é se o Berlusconi vai pedir asilo ao Brasil. Se pedir, nega ministro!

Davi Sensu

Essa resposta que não está na íntegra parece o melhor estilo Veja. O Mino escreve a opinião dele sobre isso semana sim e outra também na CC, agora colocar interpretações no meio de uma entrevista, suprimindo o que de fato foi falado pelo Ministro foi de matar… Bom, pelo menos não colocou entre aspas frases que não foram ditas… A Veja não poderá alegar plágio.
E outra coisa, se não dá pra criticar ainda o governo da Dilma porque é cedo, também não dá pra ficar falando que é sofisticado, inteligente, etc. Todos torcemos para um bom desempenho mas não esqueçamos que ela tem que merecer os elogios, ainda há muito o que fazer. E principalmente, se a cambada do PSDB/DEM voltar na próxima eleição ela será a principal responsável, é bom que se aproveite essa chance, parte da elite do país e principalmente os donos da mídia viram mais uma derrota, mas eles continuarão tentando…

Julio Silveira

Amigos, não é de hoje que proliferam na politica enganadores disfarçados de progressistas.
Eles se infiltram em todos os partidos para angariarem poder e oportunidades, mas seu amago é imutavel, na hora da verdade se apresentam como realmente são. Eu sempre adotei no critério de me manter um pouco a distancia de partidos, mas sempre tive palavras de apoio para o partido que vinha realizando, através do governo Lula, e durante algum tempo aqui em Porto Alegre( aqui, ainda que sob forte oposição, principalmente, midiatica), um governo revolucionário no sentido de democratizar beneficios a cidadania.
Então, como sempre, apoiei a vinda deste governo, mas suas ações iniciais não tem se traduzido em continuidade com progressão de beneficios, este cada vez mais se assemelha aos governos previsiveis do passado, será que estamos as voltas com um governo "Denorex" parece esquerda mas contenta a direita?

vanraz

Um recado para Dilma: Cuidado com esse Patriota. De patriota ele tem muito amor e consideração pelos EUA. O Brasil não é o EUA, senhor Patriota. Comporte-se como um brasileiro! http://www.vanraz.wordpress.com

vanraz

Não gostei desse cara. ele é muito americanalhado. Cuidado, Patriota, cuidado! http://www.vanraz.wordpress.com

Valdecir

O trabalho de Celso Amorim foi tão inovador que sua saída deixa um impressionante vazio.
Tenho a impressão de que, a julgar pelo chove e não molha de Patriota, não podemos esperar grandes coisas do novo Ministro. Vamos ver… Ninguém chega a lugar nenhum sem marcar posição.

Leonardo Câmara

Este trecho eu não entendi:

"CC: Sobre o caso Cesare Battisti: se o Brasil não confia na Justiça italiana, por que mantém acordo de extradição com a Itália?

O ministro diz ter a respeito uma “resposta-padrão” e, de certa forma, cai em contradição. Fala, obviamente, da amizade que une Brasil e Itália e afirma que o caso Battisti é individual e “está encapsulado dentro de um contexto meramente judicial”. O Estado italiano, que se considera ofendido pela recusa à extradição, vê traído o acordo firmado com o Brasil, ou seja, a própria lei. A ideia de que o caso tem de ser encarado de um ângulo “meramente judicial” confirma que o Brasil não confia na Justiça italiana. Ao menos por enquanto."

Isso não é uma entrevista, então aonde está o que disse o ministro? Não me interessa saber o que pensa a reporter sobre o que disse o ministro, quero saber o que ele disse, e só isso. Esta é uma prática abominável já consagrada por gente da imprensa militante de direita. Isso para mim foi uma falta gravíssima na atuação da jornalista.

Isso parece um péssimo sinal de puxa-saquismo do patrão. Péssimo sinal, pois os aduladores de Roberto Marinho devem ter começado assim. Carta, que é italiano, se apegou como a maioria deles, a essa patriotada piegas de considerar que o Brasil não pode conceder asilo político ao acusado.

Basta passar a vista no processo para ver que aquilo não tem pé, nem cabeça, nem orelha nem nada… É absolutamente ridículo. Em nosso princípio legal o processo está eivado de vícios de origem e é claramente persecutório. Não têm uma prova material de nada, tudo circunstancial e testemunhal. Estes últimos então, absolutamente eivados de contradições.

Chega a causar vergonha alheia, ver tantas idas e vindas (contraditórias, se não paradoxais) em um mesmo processo. Nota-se que um lugar como esse não a menor segurança jurídica, pois trata-se de um verdadeiro linchamento político.

Lusíadas

A manchete de capa da Folha hoje é a expressão da felicidade do Frias, da Cantanhede, da Leitão e do Gaspari…
"Acordos de cooperação" podem ser tudo: inclusive nada! É a Folha tentando "presidir" a presidenta!
Vai conseguir?

dinis

Não entendi a censura imposta à resposta do ministro sobre o Césare Batistti na forma de comentários da jornalista. Será que sua opinião é contrária a da Carta Capital?

José Cláudio Barbedo

Esse Patriota não parece ser muito patriota, não. O mau cheiro sente-se logo de início, não é preciso esperar. Salve o grande Celso Amorim.

JotaCe

Caro Azenha,

Não vejo como as críticas à atuação de alguns ministros, como o Sr. Patriota, devam ser interpretadas como uma tentativa de impedir a onda de aprovação ao Governo Dilma. Pois críticas são o fundamento dos governos democráticos e os que executam (ou o deviam fazer) a política da Presidenta, poderiam até melhorar o seu desempenho se as considerassem. Não ficariam assim no chove não molha de belas palavras, que nada resolve. Leniência é quase conivência, e a falta de críticas não ajuda o País nem a Presidenta que será, de fato, a única responsável pelos resultados. Por isso, além de expressar minhas saudades do Chanceler Amorim, lembro aqui que nenhuma satisfação seu sucessor deu até hoje ao povo quanto ao tratamento indigno e deportação vergonhosa dispensados pelas autoridades espanholas no aeroporto de Madrid a milhares de brasileiros fartamente documentados.
Abraços,
JotaCe

SILOÉ

Se conseguir fortalecer no Mercosul, a relação inter-cambial, e estabelecer negociações em bloco com as grandes potências, já será um ganho extraordinário.

Francisco

a Dilma não deveria ter substituido o ministro Amorim.

    Maria Lucia

    Ele não quís continuar. Estava há mais de dez anos no cargo, já beira aos 70 anos e quer dedicar-se a escrever , dar aulas e curtir um pouco a família. Cada um sabe quando deve deixar um cargo.
    Não deve ser nada fácil passar a vida viajando pelo mundo,sem descanso para viver a própria vida.
    Costuma-se fantasiar que a vida de diplomata é uma festa. Mas não é nada disso.

    JotaCe

    Prezada Maria Lúcia,

    Tuas justificativas pra colocar de fora o Celso Amorim, dariam até razões para supor que fazes parte da equipe que tenta esconder a grandeza e o alcance de seu desempenho. Abraços,

    JotaCe

Lucia

Simples gente. O Amorim a gente aprendeu a conhecer e teve prazer em conhecê-lo. Vamos ficar de olho no Patriota. Ele não responde só a Presidenta Dilma, ele responde a 190 milhoes de brasileiros. Não acredito que ele esquecerá deste pequeno detalhe.

Paulo Silva

O Celso Amorim nasceu em 1942, teve uma experiência política bem diferente daquela do atual Ministro. É um brasileiro que fez história e foi reconhecido internacionalmente como o melhor diplomata do mundo em 2009.
Já com quase 70 anos, depois de quase dez anos como brilhante Ministro das Relações Exteriores, considerou ser o momento de se retirar desse cargo para dedicar-se a escrever, dar aulas e conviver um pouco mais com a família.
Antonio Patriota nasceu em 1954 e tem brilhante carreira diplomática. Trabalhou diretamente com Celso e é considerado como "cria"do ex-Ministro. Ou seja, têm um pensamento diplomático na mesma linha.
Naturalmente que cada um tem suas particularidades mas é simplesmente absurdo supor que Patriota terá uma linha de ação diversa daquela de Celso. Mesmo porque, quem está no comando é a Presidenta Dilma Rousseff. Só tenho visto acertos, tanto de Dilma quanto de Patriota.
A quem interessa esse constante criticar por criticar? Mera atividade troleira.

    sandro

    engraçado, qualquer crítica que se faça é troleira

    pera lá companheiro, não somos vaca de presépio

    Aline

    Sandro
    Ser vaca de presépio nem pensar.
    Porém entrar nesse novo tipo de transtorno obsessivo-compulsivo que consiste em ficar fazendo comparações entre Lula e Dilma e entre os ministros de um e os da outra( quando não são os mesmos), vc há de convir que parece coisa de PIG ou total falta de senso de realidade e de maturidade.
    Ou coisa de troll mesmo. Afinal eles continuam precisando ganhar o troco deles.

    Vera Pereira

    Patriota me parece ser um brilhante quadro diplomático. Celso Amorim, além de também sê-lo, é um político brilhante no âmbito das relações internacionais. Essa a diferença, na minha opinião.

    Ramiro

    Quando o Celso assumiu há mais de dez anos, quem poderia dizer que ele seria um político brilhante no âmbito das relações internacionais, como o foi?
    Sabia-se apenas que ele era um brilhante quadro diplomático.
    Pelo que sei do Celso, ele torce pelo sucesso de Patriota como se fosse o seu próprio, tal e qual Lula faz em relação à Dilma.
    E isso é que é a beleza do momento! Estamos diante de uma pleiâde de brasileiros que possuem talento, ética e grandeza. Viva o povo brasileiro!

Henderson Sousa

Felizmente alguém desse governo e do passado que se interesse por direitos humanos.

Como é mau esse Patriota. Ele liga para direitos humanos.

A esquerda brasileira deve estar se sentindo traída agora.

Saudações democráticas.

    Jorge Nunes

    Direitos humanos seletivos?
    Egito? – Torturava tudo que a CIA entrgava.
    EUA? – Prende pessoas e mantém em prisões sem contatos com Advogados ou Famílias (que nem sabe o que aconteu com o parente sumido).
    Arábias Saudita ? – Aliado e unha e carne dos EUA no Oriente Médio. Onde se mantém um Estado medieval apoioado pelos EUA.
    Honduras – Depois que mídia apacou as luzes o novo governo apoiado pelos EUA aprovou a reeleição ( ou deposto queria consultar a população sobre o tema). E sem falar que colocaram guagues e exercíto para desmobilizar a população.

    sandro

    pois é Jorge….direitos humanos seletivos…lamentável

    os EUA torturam no Iraque, em Guantanamo e em outros tantos lugares e ninguém acusa os EUA de serem um país que viola os direitos humanos

    concordo com vc

Lucio Dias

Tirando o Jobim e o Lobão que teem passados nebulosos e que já vem de outras eras, creio ser bastante prematuro fazer avaliações da Presidenta e seu ministério. Dilma não é burra, não é medrosa e muito menos babona. Paciencia, amigos, esperemos até junho/2010.

Regina Braga

Tenho falado muito do Jobim…Mas adorei a entrevista dele no Uruguai.Realmente,precisamos reforçar as defesas,pois o Brasil desperta a cobiça.O sul precisa do sul.Talvez,tenha feito um julgamento precipitado de ambos…Acredito que o Patriota siga uma posiçaõ mais tranquila,pois o Amorim já tinha feito o trabalho mais pesado.Marcar posiçaõ naõ é a mesma coisa que manter posiçaõ.O governo Dilma está se mostrando mais sofisticado do que se pode ver.

sandro

NOSSO NORTE É O SUL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Patriota demonstra ser tão diplomata que não tem concepções sólidas.

Não é preciso mto pra perceber o abismo que o separa de seu antecessor, cuja capacidade de interpretar a realidade objetiva e contextualizá-la no jogo geopolítico da diplomacia era BRILHANTE!

Amorim foi o homem que não errava. Grande!

Patriota critica Cuba sem considerar a guerra não declarada que os EUA travam com a ilha há mais de 50 anos!!!!

Cuba se defende como pode. Defende seus ideais, protege sua revolução do assédio que vem do norte.

Para demonstrar que esta avaliação é equivocada basta levantar o bloqueio e fazer cessar os ataques e financiamentos de mercenários desde Miami. Simples assim. Todavia, enquanto forem vítimas de ataques, a guarda deve estar LEVANTADA.

Dilma Dilma…não se encante com o PIG, pois o que eles querem é endeusá-la e afastá-la do Lula para decapitarem-na nas próximas eleições…

Não se iluda, não se encante…

Em tempo: Dilma e Patriota estão sim, mirando o norte com maior carinho…espero estar errado

    daniel

    Fidel defende o Fidel isso sim. Ele poderia ter democratizado Cuba há muito tempo, sem necessariamente se curvar aos EUA. Pobre do povo cubano que sofre por causa de uma múmia dos tempos da guerra fria.

    sandro

    é pois é….vc deve realmente saber do que fala……

Ramiro

Há algo que não cansa de me surpreender: a competência política da nossa Presidenta.
Só mesmo o Lula poderia ter identificado essa qualidade dela e, com tanta segurança, avalizado a sua candidatura à Presidência.
Acho coisa de troll isso de ficar desqualificando o Ministro Patriota que tem apenas um mês e meio no cargo e que até o momento, tem exercido o seu papel com eficiência e correção.
Achei muito interessante as declarações claras e abertas que fez. É um grande quadro da Diplomacia Brasileira, extremamente preparado para as funções que exerce.
Não entendo essa mania agora de fazer comparações entre Lula e Dilma, entre os ministros de cada um deles – quando não são os mesmos. Que se louve o Celso, sem precisar jogar pedra no Patriota, que não fez por merecer.Muito pelo contrário, tem se saído muito bem.
Nós estamos com tudo e não estamos prosas! Tivemos um grande presidente, que nos deixou de legado uma grande presidenta.
Vamos apoiá-la e aos seus ministros. Naturamente que realizando críticas e sugestões, mas não partindo para essa trolice de ficar pedindo cabeça de ministro só para desgastar a Presidenta. Trolice boba!
Aviso aos trolls: vai ser impossível indispor Lula com Dilma e igualmente impossível impedir que se avolume a imensa onda de aprovação do Governo Dilma.
E outra coisa: dá para sacar que quem manda, orienta e determina a política governamental, em última instância, é ela. Patriota trará sua competência para executar uma política externa que tem griffe: D.R. – Dilma Rousseff ! Por isso, aposto que não haverá erro.

Wagner Souza

Vamos dar uma chance ao Patriota, nome ele ja tem e quanto aos EUA pregando sobre direitos humanos…os pobre coitados que estao em Guantanamo Bay experimentando os direitos humanos americanos na pela e que nos podem dizer, e ate mesmo cidadaos do paiz, brancos, olhos azuiz e loiros sao tratados como cachorro nos aeroportos da vida e tudo em nome da seguranca nacional etc e tal, pura hipocrisia, os EUA podem ate ter mais dinheiro que a gente, eles tem carro, eles tem grana e a grama da casa e bacana e quando chega fevereiro vem passar o carnaval em copacabana ( musica de caetano Veloso quando ainda era um de nos) Este paiz se tornou uma mistura de facismo com ditadura, e els ainda olham os outros e pregam democracia e direitos humanos…abre o lho Egito, abra o olho Brasil e o resto do Planeta.

Luiz Pepper

Nenhum comentário sobre o atrelamento do Egito às políticas de Israel e EUA, nem sobre as violações de direitos pelas ditaduras apoiadas pelos EUA. Notem que as posições colocadas na entrevista são pessoais, em grande parte, e mostram nítida formação conservadora, que vai tirar o sapato para entrar falar com os americanos. Deste jeito a Dilma não vai longe, no máximo vai administrar o dia a dia.

Fernando

O Sul, norte de nossos povos.

Com Dilma e Patriota, pelo Brasil e pelo Sul.

typhis

Pq a resposta do ministro sobre Cesare Battisti não está na íntrega? o assunto está sendo censurado na Carta Capital pelo Mino Carta? quem tem que chegar a conclusão se o ministro entrou em contradição é o leitor e não a Cynara.

ZePovinho

Vamos dar tempo ao chanceler Patriota.Com esse tempo de cargo fica difícil avaliar suas posições pelo que ele fala.

    Jairo_Beraldo

    Não estou gostando dele…parece subserviente aos estadunidenses…deve estar louco para tirar os sapatos para os tiras de merda da alfandega de Washington, como fez Celso Laffer.

    ZePovinho

    Vamos esperar pelo primeiro teste,Jairo.Eu também sou fã do Celso Amorim,mas como o próprio disse:se Dilma escolheu o chanceler Patriota(esse nome pode surpreender muita gente) foi porque confia nele.
    A presidenta faz a política externa,executada pelo Itamaraty.
    É muito ruim uma pessoa assumir um cargo e ser bombardeado desse jeito.Tudo bem que a formação do Itamaraty seja conservadora e o Patriota,aparentemente,seja dessa linha.Só que o chanceler é um profissional.Pode até não gostar muito dessa formulação mas vai,com certeza,cumprir aquilo que a presidenta determinar.
    Vamos ver.Vamos dar nosso voto de confiança para ele.Eu,sinceramente,desejo que ele faça o trabalho que lhe foi confiado pela presidenta que teve o apoio de milhões e milhões de brasileiros.

diogojfaraujo

Ma já tem gente pedindo a saida do cara… Tem gente que não pode ler um elogio ao império que se ouriça todo, já vê como submissão… êêê laiá….

O_Brasileiro

Engraçado, os jornalistas só lembram de violação dos direitos humanos quando se trata de Irã e Cuba.
Mas recentemente um poderoso país amigo do Brasil violou várias regras da Convenção de Genebra, principalmente em três prisões em dois continentes, e não se fala mais nisso…
Quanto ao ministro, é mais jovem, menos politizado e aparentemente menos experiente do que seu antecessor. Mas a política externa não é do Ministério das Relações Exteriores, é uma política de TODO o governo, e que sem dúvida nenhuma leva muito, mas muito em consideração as relações comerciais entre os países, e não somente a segurança!!!

alexandre silva

e o que eu vou dizer lá em casa? A política externa do governo Dilma esta fadada ao fracasso, mero coadjuvante e olha lá. Esse patriota é daqueles tiram o sapato para conversar com os americanos. Eram tudo que eles queriam, enquanto o oriente médio se rebela contra os EUA, lá vamos nós de volta ao retrocesso de uma agenda que foi derrotada nas eleições 2010. Essa agenda aí é do PSDB e não do PT de lula, não aquela que votei e ganhou.. No dia que os EUA peitaram a venezuela, a argentina, o que será que o patriota irá fazer? Duvido que Dilma e sua pol´tiica externa consiga segurar a esquerda sul americana como lula segurou.. Patriota sai dai

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