terça-feira, 28 de dezembro de 2010
por Altamiro Borges, no seu blog
O jornal O Estado de S. Paulo, que já nasceu demonizando as lutas camponesas (basta lembrar suas matérias hidrófobas contra a revolta de Canudos) e defendendo os interesses da oligarquia paulista do café, não desiste nunca da sua cruzada contra a reforma agrária. Em editorial na semana passada, intitulado “Deixem a agricultura trabalhar”, ele voltou a atacar todos – MST, sindicalismo rural, partidos de esquerda e setores do governo Lula – que defendem uma justa distribuição de terras num dos países de maior concentração fundiária do planeta. Todos seriam entraves ao “desenvolvimento econômico” do Brasil.
Para o Estadão, os heróis do povo brasileiro são os ricos fazendeiros. “Com superávit comercial de US$ 58,2 bilhões neste ano, o agronegócio é mais uma vez a principal fonte de sustentação das contas externas brasileiras, graças ao seu poder de competição”, bajula o editorial, que parece saudoso das velhas teses oligárquicas sobre a “natureza agrícola” do país. Não há qualquer linha de crítica à concentração de terras nas mãos de poucos latifundiários, ao uso do trabalho escravo e infantil, à abjeta contratação de jagunços e pistoleiros ou às práticas devastadoras do meio ambiente tão comuns no campo brasileiro.
“Um recado político” para Dilma
Este editorial, dos vários já publicados, tem um objetivo nítido. Com base numa entrevista do atual ministro da Agricultura, Wagner Rossi, já confirmado para continuar no cargo, ele visa dar um “recado político” para o futuro governo. “O setor precisa de segurança para produzir bem e para ser competitivo. É um lembrete oportuno, a duas semanas da posse da presidente eleita, Dilma Rousseff”. O texto do Estadão expressa o temor dos ruralistas, para quem “o agronegócio continua na mira do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do PT, do MST e de outras organizações comprometidas com as bandeiras do atraso”.
Sempre ancorado na entrevista do ministro, o Estadão centra seus ataques exatamente na revisão dos índices de produtividade usados para a desapropriação de terras. Lembra que uma portaria já passou pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas que está engavetada no Ministério da Agricultura – e assim deve continuar. Em síntese, a família Mesquita se mantém na dianteira da luta contra a reforma agrária. Para ela, esta bandeira é coisa do passado e seus defensores representam o “atraso”. Neste esforço militante, o jornal não vacila em abandonar qualquer tipo de imparcialidade e difunde as maiores mentiras.
Mentiras sem escrúpulos
Sem escrúpulos, o editorial afirma que o agronegócio é responsável pela “produção eficiente de alimentos abundantes, bons e baratos, acessíveis a qualquer trabalhador… Pode ter havido razão econômica para a reforma agrária há algumas décadas. Mas a agropecuária transformou-se amplamente nos últimos 40 anos. O setor produz muito mais que o necessário para abastecer o mercado interno e para atender à crescente demanda internacional… A agropecuária brasileira se modernizou. Os defensores da reforma agrária continuam no passado. A presidente eleita faria bem ao País se escolhesse o compromisso com a modernidade”.
Estas teses, infelizmente encampadas por alguns desenvolvimentistas, não levam em conta que a reforma agrária é uma questão de justiça social e de ampliação da democracia no Brasil – a vitória do direitista José Serra nos redutos do agronegócio deveria servir de alerta! Elas também ignoram o papel econômico de uma distribuição mais justa das terras no Brasil. Neste sentido, o Estadão mente descaradamente. Não é verdade que o agronegócio garante a comida na mesa dos brasileiros. Muito pelo contrário. São os 4,5 milhões de famílias de pequenos proprietários que garantem 80% dos alimentos consumidos no país.
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Atentado à inteligência do leitor
Como observou Lúcio Mello, num excelente artigo publicado no Blog da Reforma Agrária, o editorial do Estadão é um atentado à inteligência dos leitores. Ele abusa da desinformação e das meias-verdades. Omite, inclusive, os dados oficiais recém divulgados pelo censo do IBGE. “O agronegócio não é responsável por alimentos bons, baratos e de qualidade. Por mais que comamos soja, açúcar e café e [bebamos] suco de laranja, é o produtor familiar que abastece em sua maioria as cidades de leite, feijão e mandioca, gerando renda e impedindo o aumento do fluxo migratório para São Paulo, Rio de Janeiro” e outras capitais.
Ponderado, ele observa que “o editorial louva a importância do agronegócio na sociedade, sobretudo na pauta das exportações brasileiras e na promoção do superávit primário. Até aí, nada de errado. É reconhecido o papel da monocultura agroexportadora na chamada modernização conservadora entre 1964 e o fim da década de 70”. De resto, tudo é mentira.
Entre outras distorções, o Estadão omite que o agronegócio “tem parcela de culpa considerável na dívida pública brasileira, seja através das sucessivas dívidas simplesmente não pagas ou de repasses com ônus ao tesouro de projetos agropecuários faraônicos”, explica Lúcio Mello. Estima-se que esta dívida atingiu R$74 bilhões em maio de 2008. Isto sem falar da anistias às dívidas, dos juros subsidiados e de outras benesses do Estado.
Comentários
Marat
O José Nêumane não me parece um idiota completo. Ele ao menos escreve razoavelmente bem. Ainda há tempo para ele adentrar no século XXI; João Mellão Neto: Esse me parece aferrado ao século XIX. Suas idéias são muito retrógradas e antiquadas. Talvez tenha jeito, mas terá de ler muuuito Gramsci, Karl Marx, Chauí etc., e, além de entendê-los, terá de lutar contra sua crônica obtusidade; Dora Kramer… esse talvez seja o caso mais grave. Ela escreve bem, tem estilo, mas suas idéias e seus ideais estão completamente fora da realidade. Talvez tenha que fazer terapia, para ver se enxerga o que há de bom naqueles que pensam diferente dela. Tirando essa trinca, o resto dos radiacais do Estadão parecem ser incuráveis…
Paulo Roberto
Marat, essa corja não fala por si; apenas repete o que o patrão manda. Não é uma questão de ideologia, é só dinheiro mesmo.
Tunico
Bom!!!….Outra mentira é a que diz que o agronegócio é fonte de desenvolvimento e distribuição de riqueza, porque agricultura embora tenha sua importãncia econômica, tem pouco valor agregado, para um país desenvolver-se economicamente tem que produzir produtos manufaturados, automoveis, celulares,máquinas etc., que tem maior valor agregado, os articulistas economicos do estsdão fazem o jogo daqueles que preferem o Brasil apenas como potência agrìcola "celeiro do mundo" . É o velho complexo de vira-lata da nossa elite.
Aracy_
O Estadão defende tão veementemente a grande propriedade privada que deveria mudar o próprio nome para Privadão.
Marat
FANTÁSTICO!!!!!!!!!!!!!!!!! – Privadão, membro do PIG!!!
J_Amaro
Preferiria que se chamasse Latrinão do Tietê.
Marat
Reforma agrária é algo positivo, moderno. O Estadão poderia também reciclar suas idéias. Tal jornal exala naftalina…
Gerson Carneiro
Parte I
Debate entre Gerson Carneiro e Ronaldo Caiado. Primeiro ele quis sair pela tangente quando alguém no twitter disse que crime foi a votação dos deputados aumentando o próprio salário, retrucando a acusação dele de que Lula pratica crime ao mudar o nome de Tupi para Lula.
GersonCarneiro
@deputadocaiado Crime é o que a sua amiga Katia Abreu pratica contra o pequeno agricultor Juarez Vieira Reis. Por que não se indigna contra?
GersonCarneiro
@deputadocaiado @valterdamata Onde estava Caiado na votação do aumento do próprio salário? O DEM em peso votou SIM. PQ Caiado não votou NÃO?
deputadocaiado Ronaldo Caiado
@GersonCarneiro @laraschmitt @valterdamata estava de licença médica, após tratamento no Sírio-Libanês contra uma infecção.
Gerson Carneiro
Parte II
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata O que não é garantia de que tivesse votado NÃO uma vez que o DEM inteiro votou SIM.
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata Tenho certeza de que o deputado Caiado sozinho não desobedeceria orientação do DEM na votação.
deputadocaiado Ronaldo Caiado
@GersonCarneiro não diga besteira nem atue de má fé. Olhe a lista, veja que a base governista, PT, votou em peso.
Gerson Carneiro
Parte III
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata Acaso o sr. pauta suas decisões calcado nas decisões da base governista, PT?
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata Isto não é besteira nem má-fé. Duvido mesmo que o sr. votaria SIM contrariando a decisão do DEM.
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata O eleitor tem o direito sim de duvidar e cobrar, e fiscalizar. Isto não é besteira e nem má-fé.
GersonCarneiro Gerson Carneiro
@deputadocaiado @laraschmitt @valterdamata A mim soa besteira e má-fé a ação que o sr. pretende mover. Com tanta coisa séria pra cuidar.
Evaristo
O lobo perde a pele mas não o vício, assim é o jornal O Estado de São Paulo a serviço do atraso do Brasil. Esse jornal sempre defendeu teses retrógradas que se os países mais avançados a seguissem não seriam desenvolvidos hoje. Os Mesquitas foram contra Revolução de 1930 que industrializou o país, contra as reformas de base do governo João Goulart que poderiam ter colocado o Brasil entre os países desenvolvidos. Em troca apoiaram o golpe de estado de 1964, que prendeu, torturou e assassinou brasileiros. Esses são os interesses que movem o Estado de São Paulo e a família que o controla. Talvez tenham saudades da idade média, da inquisição…
Elias SP SP
Telegraficamente
Jornal fundado há 135, o mais velho jornal do Brasil, sempre ao lado das oligarquias, republicano burguês, neste ano acabou por declarar voto no candidato da direita, enfim, nada podemos esperar de um ancião conservador (retrógrado?), que apoiou o golpe de 1964, tornando-se vítima do próprio golpe e não mudou seu rumo. Continua contra às lutas populares, em pleno século 21, segue ao lado dos setores mais atrasados do Brasil e do mundo
Ronaldo Caetano
Verdade seja dita… É um lixo conservador que, pelo menos, assume sua condição de lixo que é. Diferente da Folha; um lixo que pensa que é luxo.
Gerson Melo
Não mencionaram o exagero de veneno que o agronegócio demanda, na Índia por exemplo não existem grandes espaços com uma só plantação e sim plantações intercaladas, forma fundamental para não proliferação de pragas e consequente diminuição do uso de veneno.
mauro ramos
viva o estadao ,vanguarda do progresso tecnologico!!
com essa mentalidade logo,logo enviaremos uma sonda espacial a marte,kkkkk!!!!!
Edemar Motta
Se pelo menos exportassem torta de soja, já se poderia distribuir óleo de graça para os pobres. Como alguém disse antes, os grandes produtores querem ganhar dinheiro, nada mais. Vendem produtos in natura, envenenam o solo, geram pouquíssimos empregos, exaurem a terra, destroem o meio ambiente com suas monoculturas e ainda se julgam patriotas ou teem um jornal que assim os considera.
Álcool combustível ninguém usa, é tão caro quanto gasolina. As microdestilarias parece que foram esquecidas.
Temos imensas fazendas de gado, mas o quilo de carne aqui em Fortaleza custa de 20 a 70 reais (carne de segunda a cortes especiais).
Todas as frutas, legumes e verduras de preço acessível são provenientes de pequenas plantações. O que vem das grandes, como o melão, p. ex., também custa os olhos da cara.
Talvez devêssemos exportar mais produtos industrializados.
O tal agronegócio só é negócio para latifundiários e multinacionais que produzem do adubo venenoso aos venenos, passando pelo maquinário e comprando como atravessadoras a produção.
Fátima Lenk
Eu acho que a nova presidenta eleita, deveria mandar formar melhores quadros do MST, com mais verbas, instrução adequada, digo, mostrar a essa classe de trabalhadores com pensava o grande Karl Marx e Lênin, dois baluartes da luta de classes, defesa de democracia e justiça social.
Dilma deve dar uma atenção especial ao MST, no sentido de proporcionar que suas ações sejam mais arrojadas, temos que acabar de uma vez por todas com essa turma de espoliadores de Katia Abreu que nada produzem e não geram empregos.
FORA PIG.
Fernando
O jornalões ter estas posições é normal, o Estadão foi fundado por Barões do Café, isso é normal, o pior é os sitiantes se acharem ruralistas, é muito engraçado, falo do interior de são paulo, o cara tem 5 alqueires de terra e acha que é fazendeiro, que o MST vai invadir sua terra, é muito engraçado, por motivos profissionais convivo com fazendeiros e sitiantes, se soubessem o medo, o terror que eles tem do MST, é quase inacreditável.
Uma coisa temos que respeitar os ruralista, sua propaganda de terror ao MST é eficientíssima, alias em termos políticos o MST esta atrasado no minimo uns 50 anos.
Conceição Lemes
Jairo, esse comentário a que vc se refere não chegou. Agora, o enviado por volta de meia noite, onde vc usa "canalha", não dá para publicar. Vc xinga mas, juridicamente, os responsáveis pela publicação somos nós. Refaça o comentário sem o xingamento e publicaremos. abs
Robson Porto
"O jornal O Estado de S. Paulo, que já nasceu demonizando as lutas camponesas (basta lembrar suas matérias hidrófobas contra a revolta de Canudos) e defendendo os interesses da oligarquia paulista do café, não desiste nunca da sua cruzada contra a reforma agrária"
Vou mais longe… O que de fato motivou a abertura do jornal O ESP, foi o interesse que os cafeicultores do Vale do Paraiba (mais radicais do que seus colegas do Oeste paulista) tinham em criar um canal de pressão sobre a opinião pública da época para o "perigo" de se acabar com a escravatura.
É um jornal indecente que começou de forma indecente; caso típico de "pau que nasce torto, não tem jeito morre torto"…
Gerson Carneiro
Meu "diálogo" com o Ronaldo Caiado:
Ele:
@deputadocaiado Acionei a assessoria jurídica do DEM. Vou entrar com ação popular na justiça federal para retirar com liminar o nome de Lula da área de Tupi.
retruquei:
@deputadocaiado or que então o DEM, ex PFL, trocou o nome do aeroporto de Salvador colocando o nome do filho do ACM?
@deputadocaiado Não há ninguém tão expert em troca de nome como o próprio DEM. Ex-PFL, ex-PDS, ex-arena… O que tanto incomoda o DEM?
@deputadocaiado Aproveita e tira o nome do filho do ACM do aeroporto de Salvador. Foi o DEM que colocou quando era PFL.
@deputadocaiado Mas o DEM é precursor nessa idéia. Foi o DEM quem rebatizou o aeroporto de Salvador com o nome do filho do ACM.
Gerson Carneiro
Ele respondeu:
@gersoncarneiro ele faleceu, não se beneficiou. o que não fere a Constituição nem as leis que proíbem esse crime de Lula.
retruquei novamente:
@deputadocaiado Na Bahia há inclusive avenida com nome do ACM desde que era Vivo. Há até cidade com o nome do filho, bem próximo à Brasília.
@deputadocaiado O falecido de fato não se beneficiou, mas o pai dele se beneficiou e muito. Inclusive há até cidade com o nome do falecido.
@deputadocaiado Era prática comum do ACM denominar avenida, escola, com o próprio nome. O DEM é precursor sim nisto.
@deputadocaiado Crime é o que a sua amiga Katia Abreu pratica contra o pequeno agricultor Juarez Vieira Reis. Por que não se indigna contra?
@ @deputadocaiado Lula merece. Recuperou a Petrobras que o DEM/PSDB iriam privatizar. Lula recuperou a industria naval. Lula merece.
Elton
Melhor impossível!!!! É disso que esses caras precisam, de pessoas que mostrem que não somos "idiotas latinoamericanos", meus parabéns Gerson!!!!
Jairo_Beraldo
Como foi CENSURADO meu comentario anterior sobre o nobre J.E.Cardozo Dantas ter anunciado como DGPF o canalha que tentou cercar a Satiagraha, nunca mais votarei no PT, mesmo porque nunca fui petista…e mesmo que Dilma faça um bom governo, votarei em Aecio.
Zé Luís
Tá de brincadeira, né? E em GO vai votar em quem? No Perigo?
Zaré
Dados do Censo Agropecuário 2006/2007 desmistificam a eficiência econômica da Agricultura Patronal Brasileira. Os dados demonstram que para cada hectare ocupado pela agricultura patronal foram produzidos R$ 358,00 de valor bruto da produção naquele ano. Enquanto que para cada hectare ocupado pela agricultura familiar foram produzidos naquele mesmo ano R$ 677,00, quase o dobro. Isso significa que um município, região, estado, território ocupado predominantemente pela agricultura familiar gera quase o dobro de riqueza que os ocupados pela agricultura patronal.
Estes e outros dados são extremamente reveladores da heterogênia realidade rural brasileira e que a dita eficiência econômica do agronegócio pode ser que não passe de propaganda enganosa engrossada pelo PIG.
Roberto Locatelli
Olá, Zaré.
Essa diferença a favor da pequena propriedade acontece por uma simples razão: os pequenos proprietários cuidam bem da terra, pois sabem que ela terá que lhes dar retorno por décadas e mais décadas.
As propriedades gigantescas são tratadas pelos seus donos (muitas vezes são multinacionais) sem cuidado. Máquinas gigantescas desperdiçam colheita. Além disso, essas máquinas compactam o substrato, com seu peso enorme, reduzindo drasticamente a produtividade.
Para o grande proprietário, a terra é só um meio de ganhar dinheiro. Para o pequeno proprietário, a terra é sua vida e a de sua família.
Elton
Concordo!!! Vivo no interior de SC onde a burguesia local mantém muitas áreas inexploradas, mas experimente cogitar usá-las para a reforma agrária………evocam NA HORA o "sagrado direito à livre propriedade"!!!!
Mário SF Alves
Roberto,
Se você considerar todo o leque de atividades do agronegócio é possível incluir ainda os custos com derivados de petróleo [que movem e mantêm a maquinaria (tratores, plantadeiras, colheitadeiras, aviões/pulverização aérea, conjunto moto-bomba/sistemas de irrigação); com sementes transgênicas, venenos ou biocidas em geral (fungicidas, acaricidas, inseticidas e/ou outros); com fertilizantes e corretivos e até custos de aquisição ou royalties sobre softwares diversos destinados a administração do negócio.
A questão da diferença em termos de balanço energético e rentabilidade por unidade de área entre uma “modalidade” e outra é que a agricultura familiar, além dos cuidados que você mencionou, e ainda que o quisesse, não poderia adotar o mesmo padrão de “tecnologia” do agronegócio, o que se deve fundamentalmente a restrições de natureza creditícia e em função da baixa diluição de custos.
Adilson
Revisão dos indices de reforma agrária já!
implacavel
Azenha, olha a que nivel chegou a oposição, eles estão fora da realidade!!!
DEM move ação contra rebatismo de Tupi, agora Lula.
Horas depois de a Petrobras ter anunciado a troca de nome da primeira área do pré-sal, o DEM informou que recorrerá ao Ministério Público contra a decisão.
Descoberta em 2007, a área em questão havia sido batizada de Tupi. Agora, sob a alegação de que o nome era provisório, foi rebatizada de Lula.
Os campos que compõem a megajazida Lula receberão nomes de espécimes da fauna marinha brasileira.
Coube ao deputado Ronaldo Caiado (GO), vice-líder do DEM na Câmara, anunciar a reação da legenda, hoje dividida entre oposicionistas convictos e envergonhados.
Em mensagem pendurada em seu microblog, Caiado anotou: “Vamos fazer representação junto ao Ministério Público” contra Lula.
Caiado bateu: “Após defender mensaleiros e desrespeitar leis eleitorais, Lula rasga a Constituição e mais uma lei ao colocar seu nome na área de Tupi”.
Numa trinca de notas (aqui, aqui e aqui), o deputado reproduziu trechos do artigo 37 da Constituição.
Inclui entre os principíos que devem reger a administração pública o da “impessoalidade”.
Em seu parágrafo primeiro, o mesmo artigo prevê que a publicidade dos programas e obras oficiais deve ter “caráter educativo, informativo e de orientação social”.
No mesmo parágrafo, o texto proíbe o governo de lançar mão de “nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores".
Noutra mensagem levada ao twitter, Caiado invoca os artigos 11 e 12 da lei 8.429, de 1992, contra “o senhor Lula-Tupi”.
Essa lei, escreve o deputado, sujeita os gestores públicos que incorrem em promoção pessoal à perda dos direitos políticos por período de três a cinco anos.
Gerson Carneiro
Esse mesmo DEM quando era PFL mudou o nome do aeroporto de Salvador, de 02 de Julho (data da independência da Bahia) para o nome do filho do ACM.
Por sinal, em relação a questão de mudança de nome não há ninguém tão expert quanto o DEM.
Gerson Carneiro
De Gerson Carneiro para Ronaldo Caiado:
@ @deputadocaiado Aproveita e tira o nome do filho do ACM do aeroporto de Salvador. Foi o DEM que colocou quando era PFL.
@ @deputadocaiado Não há ninguém tão expert em troca de nome como o próprio DEM. Ex-PFL, ex-PDS, ex-arena… O que tanto incomoda o DEM?
@ @deputadocaiado Por que então o DEM, ex PFL, trocou o nome do aeroporto de Salvador colocando o nome do filho do ACM?
Gerson Carneiro
Tem resposta no twitter do Caia do para mim (só não publicou meus questionamentos):
Ronaldo Caiado
@gersoncarneiro ele faleceu, não se beneficiou. o que não fere a Constituição nem as leis que proíbem esse crime de Lula.
Retruquei:
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fabianotomy Fabiano Araujo
humm @deputadocaiado Aproveita e tira o nome do filho do ACM do aeroporto de Salvador. Foi o DEM que colocou……
7 hours ago Favorite Retweet Reply »
deputadocaiado Ronaldo Caiado
@ @fabianotomy @gersoncarneiro ele faleceu, não se beneficiou. o que não fere a Constituição nem as leis que proíbem esse crime de Lula.
51 minutes ago Favorite Retweet Reply in reply to ↑
Gerson Carneiro
@deputadocaiado O falecido de fato não se beneficiou, mas o pai dele se beneficiou e muito. Inclusive há até cidade com o nome do falecido.
Gerson Carneiro
TV Globo: inimiga da moradia.
Mais um ataque do PIG ao Presidente Lula.
Hoje, 29/12/2010, o JN abriu com o alerta:
"Os inquilinos que se preparem: o valor do aluguel terá o mais reajuste desde 2004".
Em seguida dona Fátima emendou:
"Os números do projeto Minha Casa Minha Vida: um milhão de contratos. E a entrega de apenas um quarto".
Haja estômago!
Messias Macedo
As primeiras prioridades do governo Dilma Brasileira Rousseff
A reforma tributária, a reforma política… Com relação à erradicação da miséria, o conspícuo escritor uruguaio *Eduardo Galeano cochicha nos ouvidos [sensíveis] da futura presidente do Brasil:
“Não havia monumentos funerários para **ele. Nu tinha [tem] vivido, e na morte a terra seria sua morada. Jazia nos caminhos do deserto, acompanhado pela esteira onde havia dormido e a taça de barro de onde havia bebido.
Em sua mão punham alguns grãos de trigo, para o caso de ter fome.”
*o mesmo autor de ‘As Veias Abertas da América Latina’
**no texto original, o camponês egípcio sem terra; no nosso comentário, os de sempre deserdados das virtudes, segundo as “nossas” [precárias, MENTEcaptas e funestas] “ellites”!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Transição República de ‘Nois’ Bananas/Brasil Nação [RISOS]
francisco p.neto
Eu sugiro ao pessoal do Estadão que fale com o governo estadual para fechar a Faculdade de Ciência e Tecnologia do campus da Unesp de Presidente Prudente, principalmente o departamento de Geografia.
Lá, todos encontrarão por exemplo o NERA ( Núcleo de Estudos e Pesquisas e Projeto de Reforma Agrária) e outros Grupos de Estudos, todo envolvidos com a questão agrária, inclusive com apoio do CNPQ.
Para quem tem interesse na área, é um prato cheio. Consultei alguns projetos e teses de doutorados e fiquei "bestificados" com os niveis dos trabalhos.
Profissionais da mais alta competência.
Está tudo pronto. É só ter vontade política para fazer a reforma agrária.
E por ironia do destino a Unesp leva o nome de Júlio de Mesquita Filho.
Vamos lá pessoal do Estadão!
Vamos voltar a oligarquia da política do café com leite?
Elton
O Departamento de Geografia da UNESP é famoso há muitos anos por conter e produzir algumas das melhores "cabeças" da Geografia no Brasil, conheço-os pois sou Geógrafo e eles produzem trabalhos excelentes justamente sobre a questão agrária em nosso país….Vida longa à Geografia da Unesp!!!!
Mário SF Alves
Informação oportuna. Obrigado.
Marat
O arcaico Estadão e seus antiquados articulistas não conseguem perceber que TODOS podemos viver num mundo melhor. Se eles fossem só um poquinho menos tendenciosos, um pouquinho menos obtusos, perceberiam como são maravilhosos os médicos cubanos prestando apoio e solidariedade ao povo haitiano; veriam como alguns gestos simples podem mudar a humanidade… mas, não, eles preferem apoiar cegamente o modelo de um país que adora jogar bombas de fragmentação em populações civis, que adora desestabilizar governos, que adora um conflito e manipula tudo e todos, conforme seus objetivos… Definitivamente o Estadão parou no século XIX…
sadaki yama
Onde estao os professores , estudantes e profissionais de geografia, de sociologia, de economia, de jornalismo et coetera ? Os dados estao todos ai: no IBGE, nos Ministerios, e outros. Deixem de pressionarem assentos de cadeiras assistindo ouvindo ou lendo PIG e levantem dados, classifiquem, analisem e divulguem para desmascarar essas mentiras dos embusteiros da imprensa , e que a populaçao sem outros dados sao obrigados a acreditar. Pelo silencio ate parece que pessoas por obrigacao profissional deveriam contestar tamanhas mentiras, tem algum interesse mantendo a populacao ignorante.
Marat
O vetusto Estadão é um jornal antiquado e fora de moda. Totalmente de direita e conservador, como se vivêssemos no século XIX. Acorda, turma do Estadão…
Marcos C. Campos
O Estadão defende mais os ruralistas ou os rentistas ? É, porque para baratear custos no campo, como quer o estadão, será preciso "arrochar" os rentistas, diminuindo os juros, já baixos (entre aspas) para financiar a agricultura, e então, quem o estadão defende mais ?
José
Lembrete: O candidato "mais preparado"(não sei prá quê?) desse jornaleco decadente perdeu de novo e Nunca vai ser presidente(com o meu voto). Vade retro corja de reacionários….
Marco Túlio
Pois é!
Isso me faz lembrar que houve uma curiosa acomodação do MST durante os mandatos do PT, mesmo não tendo avançado meio palmo a reforma agrária (pelo menos é o que está no relatório da Pastoral da Terra).
Será que foi usada estratégia similar à usada para enquadrar a UNE?
Dinha
Rebelo e falha tem o mesmo pensamento.
Alex
A luta latifúndio X sem terra/pequenos agricultores é pano de fundo de um dos mais encruados e violentos aspectos da luta de classes no Brasil. Nossa burguesia – em boa parte arcaica, dependente do estrangeiro – não facilitará a vida de Dilma ou de quem quer que seja quando o assunto é o sagrado direito da propriedade, inviolável mesmo que ao custo de vidas humanas, desemprego, fome e miséria…sem dúvida, a Reforma Agrária permanece como uma das reformas estrututais mais necessárias ao Brasil, seja na parte econômica, seja no aspecto social! À luta!
Luis
Não tem jeito. Essa gente escreve com as mãos usando cabeça da era pré-escrita, então não adianta. Ô jornalão miserável.
wagner
Muitos donos de jornais também são fazendeiros. Lógicamente, mais um motivo para temer a reforma agrária.
Solução ? Acabar com os oligopólios midiáticos neste País.
Marat
Concordo!
Rafael Patto
O Estadinho não é inimigo apenas da reforma agrária, não. É inimigo do Brasil e da justiça social. Pateticamente, sob o signo de "modernidade", esse jornalzinho defende o que há de mais medieval: o separatismo que tanto faz brilhar os olhinhos dos defensores do feudalismo paulistano. Como se não bastasse subverter a verdade dos fatos, ao dizer que "os defensores da reforma agrária continuam no passado", esse jornalzinho estropiado de idéias consguiu subverter até mesmo a linha do tempo. Faz-me rir.
Marat
Feudalismo Paulistano. Boa imagem… Eles (PIG) são uma espécie de exército de Brancaleone, mas sem o mínimo de graça!!!
Gerson Carneiro
Aguardem quando o carnaval chegar.
“A parábola do divino semeador”, enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel , em 2011, é uma das armas da CNA – Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil. Penso que virá com um carro abre alas com a senadora Katia Abreu, presidente da entidade CNA, como destaque.
Fala-se que o enredo custou R$ 3,4 milhões – R$ 1 milhão de indústrias ligadas ao campo; R$1,4 via Lei Rouanet, a que as escolas têm acesso; e o último milhão, diz ser proveniente de venda de camisetas.
É um forte indício de qual escola será campeã do carnaval, a mais comemorada pela velha mídia.
Elton
Bem lembrado!!!
Roberto
Costumo gostar de seus comentários, porém acompanho mais de perto o mundo do samba e sei que a Mocidade não tem grandes chances para o carnaval do ano que vem…
Aliás, apesar do rabo-preso com o patrocínio, a escola apoiava publicamente a candidatura de Dilma…
Gerson Carneiro
Primeiro, fico feliz e agradecido pelo seu bom gosto :)
Realmente não acompanho de perto o mundo do samba… porém não subestimo o PIG e nem a CNA. Mas vindo de alguém que conhece o mundo do samba mais que eu só tenho que acreditar.
Plínio Morais
São as barbaridades dos que se dizem "políticos democráticos"!!!!!!!
Elton
Olá companheiros de luta…….
Sempre que aparece aqui algum post sobre o tema distribuição d eterras, reforma agrária, agronegócio ou semelhante aparece por aqui algum defensor dos "injustiçados" produtores rurais do Brasil, vítimas da "esquerdopatia" reinante no governo e na mídia progressista, a concordar com editoriais como o exposto acima.
São minoria, mas são barulhentos, e realmente sempre vêm com essa de que "se perturba a paz daqueles que dão de comer do bom e barato" ao povo brasileiro.
Cansei inclusive de rebatê-los aqui, mas continuarei fazendo-o, o absurdo precisa ser banido deste país!!!
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