Um alerta de Inocêncio para os estudantes de hoje: não se pode perder a esperança

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Da Redação

Em 1968, os trotskistas propuseram a criação, no Brasil, do Pobes, o Partido Operário com Base nos Sindicatos.

Isso, doze anos antes do surgimento do Partido dos Trabalhadores e no auge da repressão da ditadura militar.

Inocêncio Uchôa era uma importante liderança do movimento estudantil do Nordeste, que naquele ano conseguiu promover uma passeata de 30 mil pessoas em Fortaleza contra o regime militar.

Estudante de Direito, ele foi expulso da universidade pela reitoria por sua militância. Preso, viveu na clandestinidade e na semi-clandestinidade e teve dificuldades para ser aceito em uma faculdada para completar o curso, o que fez no Rio de Janeiro.

Anistiado, voltou a Fortaleza mas sentiu o peso da militância: tinha, então, 11 anos de atraso em relação a colegas, que já estavam atuando na área.

Na entrevista acima, Inocêncio destaca a importância que os militantes do Nordeste tiveram no movimento estudantil mas também fala sobre o espectro do fascismo que nos ronda hoje.

Vale a pena ver a aula que ele nos dá sobre resistência!

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