A história do Envenenamento por Mercúrio
dos Povos Indígenas de Ontário no Canadá,
paralelamente à Intoxicação por Mercúrio
da População de Minamata, no Japão.
Ambos por ingestão de peixes contaminados
com Metil Mercúrio decorrente do Despejo
de resíduos sólidos industriais em Rios e Lagos.
No caso japonês, a “Chisso Corporation” despejou
por anos a fio na Baía de Minamata, situada na
Província de Kumamoto, Metil Mercúrio Residual
pelo uso de Sulfato de Mercúrio como catalisador
na Fabricação de Formaldeído – que era utilizado
na produção de material plástico;
No caso canadense, a Dryden Chemical Company,
uma Fabricante de Papel da cidade de Dryden,
lançou toneladas de Metil Mercúrio – rejeito do
processo de branqueamento do Papel-Celulose –
no Sistema Fluvial dos Rios English e Wabigoon,
próximo às Aldeias das Tribos White Dog e
Grassy Narrows que ali se alimentavam dos Peixes
Contaminados por Mercúrio – o único Metal Líquido
à temperatura ambiente, daí ser conhecido lá no
Império Romano como ‘Hidrargirium’ (‘Prata Líquida’,
em latim; pelo grego ‘hydrargyros”: hydro’=’água’
e ‘argyros’=’prata’), e ‘Hg’ ser o Símbolo do Metal
na Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Aliás, os Romanos já sabiam que o vapor de Mercúrio
– que é volátil – era tóxico. Também por isso, usavam
apenas mão-de-obra escrava na mineração.
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Decisão
25/5 UNEP/GC de 2009, convocou os Países-Membros a elaborar
um instrumento, legalmente vinculante, para o controle do uso
de mercúrio visando proteger à saúde humana e ao meio ambiente.
Assim, no mesmo ano, foi iniciado um processo de negociação global. Um Comitê de Negociação Intergovernamental ou Intergovernamental Negotiating Comittee (INC) foi instituído, e
cinco rodadas de negociações foram realizadas entre 2010 e 2013,
no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Cerca de 140 países se envolveram e aprovaram o texto final
em 19 de janeiro de 2013, em Genebra, na Suíça.
O instrumento de ratificação brasileira foi depositado na sede
da ONU, em Nova York, em 8 de agosto de 2017, após a aprovação
do Congresso Nacional do Brasil, através do Decreto Legislativo
nº 99, em 6 de julho de 2017. No ano seguinte, o Decreto Nº 9.470/2018
promulgou a Convenção de Minamata sobre Mercúrio, firmada
pelo Brasil em Kumamoto, em 10 de outubro de 2013, juntamente
com outros 91 Países.
Comentários
Zé Maria
O LUCRO DESMESURADO É O MAIOR VENENO
A história do Envenenamento por Mercúrio
dos Povos Indígenas de Ontário no Canadá,
paralelamente à Intoxicação por Mercúrio
da População de Minamata, no Japão.
Ambos por ingestão de peixes contaminados
com Metil Mercúrio decorrente do Despejo
de resíduos sólidos industriais em Rios e Lagos.
No caso japonês, a “Chisso Corporation” despejou
por anos a fio na Baía de Minamata, situada na
Província de Kumamoto, Metil Mercúrio Residual
pelo uso de Sulfato de Mercúrio como catalisador
na Fabricação de Formaldeído – que era utilizado
na produção de material plástico;
No caso canadense, a Dryden Chemical Company,
uma Fabricante de Papel da cidade de Dryden,
lançou toneladas de Metil Mercúrio – rejeito do
processo de branqueamento do Papel-Celulose –
no Sistema Fluvial dos Rios English e Wabigoon,
próximo às Aldeias das Tribos White Dog e
Grassy Narrows que ali se alimentavam dos Peixes
Contaminados por Mercúrio – o único Metal Líquido
à temperatura ambiente, daí ser conhecido lá no
Império Romano como ‘Hidrargirium’ (‘Prata Líquida’,
em latim; pelo grego ‘hydrargyros”: hydro’=’água’
e ‘argyros’=’prata’), e ‘Hg’ ser o Símbolo do Metal
na Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Aliás, os Romanos já sabiam que o vapor de Mercúrio
– que é volátil – era tóxico. Também por isso, usavam
apenas mão-de-obra escrava na mineração.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5289874/
https://www.engquimicasantossp.com.br/2014/04/desastre-da-baia-de-minamata.html
http://www.hospitaissaudaveis.org/arquivos/SHS%202015_Mercurio_Gilson%20Quinaglia_Cetesb.pdf
http://cienciahoje.org.br/coluna/um-elemento-polemico/
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Decisão
25/5 UNEP/GC de 2009, convocou os Países-Membros a elaborar
um instrumento, legalmente vinculante, para o controle do uso
de mercúrio visando proteger à saúde humana e ao meio ambiente.
Assim, no mesmo ano, foi iniciado um processo de negociação global. Um Comitê de Negociação Intergovernamental ou Intergovernamental Negotiating Comittee (INC) foi instituído, e
cinco rodadas de negociações foram realizadas entre 2010 e 2013,
no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Cerca de 140 países se envolveram e aprovaram o texto final
em 19 de janeiro de 2013, em Genebra, na Suíça.
O instrumento de ratificação brasileira foi depositado na sede
da ONU, em Nova York, em 8 de agosto de 2017, após a aprovação
do Congresso Nacional do Brasil, através do Decreto Legislativo
nº 99, em 6 de julho de 2017. No ano seguinte, o Decreto Nº 9.470/2018
promulgou a Convenção de Minamata sobre Mercúrio, firmada
pelo Brasil em Kumamoto, em 10 de outubro de 2013, juntamente
com outros 91 Países.
http://legis.senado.leg.br/norma/17718012
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Decreto/D9470.htm
https://jus.com.br/artigos/69295/doenca-de-minamata-1954-japao
https://legnetbrasil.com.br/site/2018/08/21/decreto-9-470-de-2018-promulga-a-convencao-de-minamata-sobre-mercurio/
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