Washington Araújo: E se fosse a Rússia (ou o Irã) que espionasse o Brasil?

Tempo de leitura: 5 min

Os presidentes do Irã, Hassan-Rohani, e da Rússia, Vladimir Putin

por Washington Araújo, do blog Cidadão do Mundo

Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos fundamentais dos cidadãos de outro país. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações (Dilma Roussef, abrindo a 68ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em 24/9/2013).

‘Dois pesos e duas medidas’ – expressão geralmente usada para denunciar injustiça patente, evidente, clamorosa, é máxima recorrente para identificar julgamento parcial, faccioso, eivado de segundas e terceiras intenções, quando o bem maior a ser protegido passa a ser o interesse particular em detrimento ao interesse coletivo.

 Mas, nos dias atuais, a expressão cai como luva para certo tipo de jornalismo.

O jornalismo que manda às favas a busca da verdade, que tem partido, ideologia, interesses econômico-financeiros. O jornalismo que abdica de sua função de bem informar, de ouvir o outro lado, de conferir as fontes e as informações, de distinguir entre fatos e versões, entre evidências e meras suposições.

É o jornalismo que prefere encampar como recurso procedimental a teoria do domínio do fato. Teoria em que as intenções pesam mais que as ações realizadas, verificáveis, constatáveis. Em grande medida, o jornalismo brasileiro nos dias que correm.

Façamos breve exercício mental sobre o enfoque jornalístico de temas muito atuais que vez por outra tomam de assalto as capas da revistas semanais, as capas dos jornais diários, a escalada dos telejornais mais tradicionais e de maior audiência aferível:

A espionagem orquestrada e executada pelo governo dos Estados Unidos em solo brasileiro e tendo como alvos nada menos que a Presidenta da República e a sua mais importante empresa, a Petrobras, isto para circunscrevermos apenas dois dos mais vistosos e importantes alvos, seria razoável supor que muitas outras autoridades, personalidades estão sendo alvos de espionagem de Washington.

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Não estaria sendo espionado o Ministério da Defesa?

Vejamos, é ele que coordena a megalicitação para aquisição de 36 caças para reequipar a Força Aérea brasileira, negócio exuberante que ultrapassa os US$ 15 bilhões e, com um detalhe, concorrendo com a Boeing dos Estados Unidos, encontram-se o Rafale da França e o Gripen NG, da sueca Saab. Outro detalhe, a concorrência se arrasta já há mais de uma década.

Não estaria sendo espionado o Ministério das Minas e Energia?

Vejamos, é ele que coordena, estuda e discute políticas de governo para a extração do petróleo no pré-sal, significando para especialistas em energia novo Eldorado mundial fornecedor de petróleo. Seria deixado de fora da bisbilhotice norteamericana?

Não estaria sendo espionado o Ministério da Agricultura?

Vejamos, o Brasil está há muitos anos à frente da moderna pesquisa agropecuária e sua principal estrela na área é a Embrapa, ganhadora de diversos prêmios do setor, seja no campo da pesquisa pura de sementes e defensores agrícolas, seja no aspecto inovação, todos atuando na otimização de crescentes safras agrícolas.

Não estaria espionando o Ministério das Relações Exteriores?

Vejamos, o Brasil, à custa de muito esforço e perseverança conseguiu por de pé o seu bloco econômico e político de integração continental – o Mercosul, e, ademais, firmou sua liderança em organismos multilaterais como o G-20, o BRICs, tendo atuação de destaque tanto nos Foruns Mundiais Sociais (por sinal, criado no Brasil) quanto no Forum de Davos, na Suiça; iniciou parcerias estratégicas com a China (que já suplantou os EUA como maior parceiro comercial do país) e com os vizinhos Bolívia, Argentina, Venezuela; atuou junto ao governo turco para encontrar solução pacífica para os muitos problemas criados pelo Irã, como aqueles relacionados ao desenvolvimento de energia nuclear, beligerância permanente com Israel, escalada de violação dos direitos humanos.

Não estaria sendo espionada toda a região da Amazônia Legal?

Vejamos, não é de hoje que estudantes do ensino médio dos Estados Unidos aprendem a ler mapas geográficos em que a Amazõnia brasileira ao invés de fazer parte do Brasil, é nada menos que um enclave governado pelo Sistema Nações Unidas e, também, considerando sua condição de “pulmão do planeta” e de possuir o mais extenso e volumoso reservatório de água potável do mundo, além de sua exuberante fauna e flora para pesquisas no campo da biotecnologia e dos fármacos, dificilmente estaria distante das preocupações dos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

Tendo o Brasil assumido – e em larga medida – sua condição de líder latino-americano, sua pujante economia, com o êxito de suas políticas públicas de erradicação da fome e da miséria, tais contornos tornam o país alvo preferencial para espionagem, em especial, por quem nutre históricos anseios imperialistas e hegemônicos.

Em meio a essa avalancha de informações vazada de dentro do próprio coração de seus organismos de inteligência (espionagem e contraespionagem), causa espécie observar a tibieza quando não a leniência com que o assunto vem sendo abordado por nossa aguerrido pool de empresas midiáticas.

O assunto da prisão no aeroporto de Heatrow (Londres), por algumas horas, do namorado do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável por ajudar na divulgação das denúncias e documentos de outro norte-americano Edward Snowden (este, antigo funcionário da NSA americana), recebeu formidável espaço na mídia impressa e na mídia televisiva. Contraste flagrante com o pouco caso com que essa mesma mídia abordou a questão que a todos interessa – sob o pretexto de preservar sua soberania nacional às custas da soberania de outras nações que, no caso do Brasil, trata-se nada menos que uma nação historicamente amiga.

Façamos um segundo exercício mental. É o seguinte:

Qual seria a reação da mídia brasileira, de sua maior rede de televisão aberta, de seus principais jornais e revistas impressos, se os emails, telefonemas e documentos da própria presidenta Dilma Roussef fossem espionados pelo governo cubano?

E se o fossem pelo governo russo?

E se o fossem pelo governo venezuelano?

E se o fossem pelo governo iraniano?

O presente tema objeto deste prosaico artigo nos convida a uma vigorosa reflexão sobre a aplicação do “dois pesos duas medidas” no fazer jornalístico do Brasil, ajuda a desvelar a teia de interesses escusos (sejam ideológicos, sejam partidários), que há muito minam a credibilidade dessa importante força motriz de uma sociedade justa e equânima, amante da liberdade e defensora dos direitos das populações vulneráveis – a imprensa.

A humanidade tem sido vítima constante de ambições imperialistas do Norte e do Sul, de sistemas ideológicos que privilegiam o mercado em detrimento do ser humano, de organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas, com legitimidade crescentemente questionável, em que menos que meia dúzia de nações impõe sua vontade e suas agendas política e econômica aos restantes 196 países, que não titubeiam em declarar guerras a seu bel prazer, seja para movimentar sua portentosa indústria bélica, seja para se apoderar de valiosas fontes de recursos energéticos ou, tão-somente, fortalecer a insidiosa dualidade do eu-produtor e todo-o-resto-do-mundo-consumidor.

Estamos testemunhando uma época de absoluta carência de grandes líderes, de grandes estadistas, de grandes pensadores que consigam entender que toda a humanidade tem um só destino, um destino inescapável e comum a todos, um destino que se imanta à percepção de que aquilo que infelicita parte infelicita o todo. Somos, a bem dizer, nada mais que um só planeta e um só povo.

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Fernando Brito: “Obama já sabe que Dilma não é só de fazer caras”

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Comentários

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[…] Thomas Drake: Nos EUA, espionagem sustenta “tirania suave” Washington Araújo: E se fosse a Rússia (ou o Irã) que espionasse o Brasil? […]

marco

Sr.Araújo.Exelente artigo.Quero contudo apor um reducionismo ao aludido artigo.Não é a lógica do mercado entre o consumo e o lucro de meia duzia e sim a lógica das armas,esta também, de maia duzia.

lulipe

E quem disse que a Rússia não faz espionagem????

Dinis

Qual seria a reação dos USA se o Brasil o espionasse?

bento

Resposta simples.

Usaríamos nosso arsenal de bufas atômicas neles.

simples assim.

Marat

Os nossos jornalistas 50 tons de marrom (e olha que são inúmeros!) ficaram quietinhos porque o caso envolveu um país que lhes dá polpudas mesadas e passagens para Miami e Disney… Se Irã, Rússia e Venezuela derem mesadas maiores, no dia seguinte a ideologia essa turma muda o tom!

Marat

Se fosse Rússia ou Irã, os profissionais do PIG teriam contínuos ataques de chilique e, raivosos, pressionariam Dilma e seus ministros a romper relações com estes países… Imagino até as caras de falsa indignação, de hipocrisia, de falso patriotismo dos nossos valentes jornalistas 50 tons de marrom: Cantanhêde, Casoy, Mitre, Waak, Azevedo, Kramer, Nêumane, Sardenberg, Merval et caterva…

augusto2

Retificando: disse no final “into the future”.

augusto2

traduza-se por ai os nautas:
“If we have to use force, it is because we´re America”
‘We are the indispensable nation. We stand tall and we see further
than other countries in the future”.

Isso ai é textualmente, de autoria de uma tal Madeleine Allbright, no tempo em q chefiava o Depto (ministerio) de Estado. Gostou ou qué ++?

    renato

    Show, se não pudermos lutar, subimos no morro, e diremos
    que os Gringos querem azedar a boca de fumo…pronto acabou.

Pedro

Acho que sua frase que diz que há “carência de grandes líderes” serve apenas para o mundo burguês, que já está em grande parte falido.

Cândido Pacheco

Excelente texto. Há muito tempo o autor deveria ser colunista do viomundo. Análises sérias, bem estruturadas e que nos levam à reflexão. Bola dentro, azenha.

Wilson Garcia

Bom já que antes os gringos recebiam colaboração de espionagem pelos nossos governantes do passado, não precisavam da espionagem eletrônica, mas de uns anos pra cá tiveram que usa-la com força total,não era atoa que o povo brasileiro passava fome, vivia endividado, eram verdadeiros mendigos perante o mundo,o melhor que se tem a fazer agora e tentar minimizar esta espionagem,com equipamentos mais confiáveis próprios, como satélites, softwares,provedores locais, o que for possível, investir pesado.

Urbano

Só que o foco do mal, há eons, se encontra na posição diametralmente oposta…

C.Paoliello

Considerando o paradigmático discurso da presidenta Dilma na ONU contra o uso ilegal da internet, não consigo entender como é que blogs de esquerda, com textos de excelente qualidade e posicionamento, exigem dos seus leitores que tenham uma conta no facebook, por exemplo, para comentar estes textos. Ora o facebook, o google, a microsoft, entre outros, estão justamente sendo acusados de serem cúmplices da NSA-EUA na captação de dados privados e estes blogs estão prestigiando os fornecedores de dados ilegais ao governo estadunidense. Não consigo entender esta gritante contradição.

    Nelson

    Muito bem observado, Paoliello. Exigir do comentarista mais que um e-mail, é tolher a liberdade de expressão e, mais do que isso, como você frisou, é “jogar água no moinho” de instrumentos da espionagem, como o Facebook e outros.

beto_w

Só tenho uma crítica a esse interessante texto. O autor escreve: “não é de hoje que estudantes do ensino médio dos Estados Unidos aprendem a ler mapas geográficos em que a Amazõnia brasileira ao invés de fazer parte do Brasil, é nada menos que um enclave governado pelo Sistema Nações Unidas”, citando um mito que há anos circula pelas caixas de spam dos emails. Isto não é verdade, não existe o tal livro didático de geografia citado nesse mito.

Mas aparte esse detalhe, o restante do texto nos traz uma reflexão muito importante.

    von Narr

    Que eu saiba, livro didático com nome errado de país era a apostila vagabunda que o governo do PSDB-SP comprava a peso de ouro em vez de utilizar o material de melhor qualidade do MEC.

Julio Silveira

O Brasil abre, ou melhor, escancara suas portas para a intrusão principalmente dos Yankes, face de sua dominação cultural já consumada através de anos de anos de investimento maciço por diversos meios e modos. Mas poderia ser qualquer país, pela simples falta senso de pátria, de nação, demonstrados por aqueles que designamos como autoridades. A preguiça mental desses, o descompromisso com a nacionalidade, e a indolência nacional, consumou essa cultura. E com a consolidação da falta de massa critica e de bom senso, fez surgir essa facilidade que na verdade e quase um convite a momentos como esse. Aqui os interesses nesse sentido trabalham de forma a marginalizar os que preferem respeitar o País, sentirem-se patriotas. Dinossauros, arcaicos, são quase sempre as pechas criadas para designa-los, para marginalizar o sentimento cívico. Com isso foi criada uma legião de, considerados por eles, macaquitos, mas esses são os amestrados por que gostam de suas mãos, suas recompensas. E vislumbrar um país forte é querer sonhar. Sem leis fortes que punam de forma rigorosa atos que possam ser considerados traição, assim como tratamos outros atos criminosos deste país, como uma condescendência angelical, estamos realmente nos condenando a sermos eterno quintal de alguma nação poderosa do momento, capacitando-nos até a sermos assimilados como um Porto Rico gigante. Brasilidade no Brasil não vira moda.

Luís CPPrudente

Para os mafiosos do PIG os EUA tudo podem fazer…e o PIG sempre estará de quatro e beijando os pés dos imperialistas.

Mas se for os baderneiros bolivarianos da Venezuela, os extremistas xiitas radicalóides do Irã e os comunistas resentidos da ex-União Soviética, ah, isto não pode, isto é um atentado aos direitos soberanos do Brasil de…se entregar de braços abertos e totalmente aos interesses imperialistas do país mais terrorista do mundo: os EUA!

O PIG e as suas famiglias sempre vão criar uma ideia favorável aos EUA e aos corruptos e bandidos do PSDB-PFL-PPS.

augusto2

Isto é apenas uma tese – mas sobre este negocio de sermos mto espionados, na minha otica, haverá dois motivos:
o pais esta se tornando um player muito maior que antes e tem escala pra jogar sozinho e, segundo, porque somos todos historica e culturalmente de uma irremediavel displicencia na defesa de nossas coisas, ativos e riquezas.
Desde o professor universitario até o humilde gari todos temos uma certa crença secular de “o brasil é grande, o brasil é nosso”. ‘o meu pais é ao menos no potencial imensamente rico’.
O corolario psiquico de nosso subconsciente seria q nem se precisa cuidar disto, cuidar bem daquilo, planejar para aquilo outro. E se vc pensar q elite capitalismo sao por definiçao meio imediatistas, entao..

augusto2

A gente viu somente nos ultimos creio, tres meses duas vitorias ocidentais ai pelo OM- a volta triunfal da ditadura egipcia e a de israel com a perspectiva de desmantelamento da bomba quimica da siria.
De resto, no mesmo periodo vimos tres grandes triunfos da Russia de Putin. O asilo a Ted snowden, com tudo o que veio anexo…, b) o centro do palco na soluçao siria ora encaminhada e, c) a historica boia de salvaçao que o russo estendeu ao cowboy obama que ja tinha sacado o revolver da cinta p/atacar e nao podia perder a face diante do publico interno (foi ai q Putin lhe estendeu a boia mas vai cobrar logo adiante, nao tenha duvida). Mas teve mais derrotas pra eles:a reaçao do indio Morales, a reaçao dura de dilma sem chance de resposta publica e a mega repercussao da espionagem com autoelogios do proprio arapongão. Ah e teve mais: derrota no parlamento britanico e nos polls de opinião publica dentro dos Eua.
E no detalhe teve a ‘volta’ publica que o chanceler Lavrov deu no Kerry.Este sim foi um “case” para estudo. E falar nisso, que bom que o mundo dá voltas.

Mardones

Certamente, se os espiões fossem cubanos, russos, venezuelanos, chineses ou iranianos a mídia brasileira – financiada em boa medida pela SECOM – iria promover uma guerra santa pelo ‘direito’ dos EUA como único senhor da manada midiática brasileira.

André Dantas

E eu acrescento mais uma pergunta. Se o Brasil estivesse sendo espionado pelo governo russo, iraniano, cubano ou venezuelano a reação do governo brasileiro seria a mesma? Se limitaria a discursos no âmbito da diplomacia ou medidas mais concretas seriam tomadas?
Entendo até que temos no mundo grandes líderes, grandes estadistas, mas, infelizmente, nenhum deles se encontra à frente dos 10, 15 países que tem alguma força, alguma chance de ser a vanguarda dessa transformação que precisamos na humanidade.
Antes um discurso do que um silêncio vergonhoso e subserviente, mas a humanidade precisa muito mais de ações indignadas que de palavras indignadas.
A mídia nativa cumpre um papel nefasto, prega diuturnamente o engano e a alienação. Mas este é o seu papel, é instrumento e parte da classe dominante. É ingenuidade esperar dela um comportamento estranho à sua natureza. Mas se esse Governo quiser interferir positivamente na alteração desa realidade terá que fazer muito mais que discursos na ONU.

Minerim

Como diz o refrão da música “Nois é Jeca mais é Joia”, do compositor goiano, Juraildes da Cruz: ‘Se farinha fosse americana, mandioca importada, banquete de bacana (PIG) era farinhada’.

LEANDRO

Dããã…E o autor acha que só os EUA espionam o Brasil? Só os EUA é que foram descobertos e graças a denuncias de um ex da cia. Porque nosso serviço de inteligência não descobre nada. Mas também, como descobrir algo sem investimentos??

    Luís Carlos

    Quem disse que não descobre? Achas que somente EUA e Israel têm espionagem e contra espionagem?

    LEANDRO

    Bom..até hoje não descobriram quem criou os boatos sobre o bolsa família e não conseguiram prever as manifestações durante a copa das confederações.

Fabio Passos

A espionagem ianque é uma violenta agressão a todos os brasileiros.
O PiG, capacho assumido de interesses imperialistas, está mais uma vez mostrando sua índole.

Ulisses

A Amazônia é espionada todo dia desde que a Raytheon Americana ganhou a concorrência contra a Thonsom Francesa para a compra de radares no mega escândalo do governo FHC chamado projeto SIVAM, com direito a gravações e demissões de ministros, mas para variar com FHC saindo ileso. Ainda não existia a tal tese “Domínio do Fato” que só serve para o PT. Toda a informação captada pelos radares de georreferenciamento são automaticamente retransmitidas para a Raytheon que possui os códigos fontes. As jazidas minerais da Amazônia, o governo Americano sabe tanto quanto o governo Brasileiro. Não é por acaso que está cheia de ONG fajuta americana fazendo biopirataria e investigando o solo da Amazônia justificando que estão catequizando os índios!

Marco A+

Acrescento item cujo sigilo é de gravíssima importância para a soberania territorial e intelectual do país; Projeto Aramar.

FrancoAtirador

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Os Empresários do Setor de Comunicações desceram a um nível tal

de impatriotismo, venalidade e subserviência, que não há mais dúvida:

A Mídia Bandida é financiada diretamente pelos United States of America.
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Panino Manino

A pergunta mais precisa é “e se não fosse o EUA?”.
Fosse QUALQUER OUTRO, o mundo vinha abaixo.

Tânia

Perfeito! Um texto que todo brasileiro deveria ler! Parabéns!

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